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PROVA DIREITO INDIVIDUAL E COLETIVO DO TRABALHO

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TIPO DE AVALIAÇÃO 
 
Data: _________________ 
 
Valor: 10,0 pontos 
 
Pontos obtidos: ___________ 
 
Rubrica do Professor:: 
 
 
 
 
 
Curso: Direito 
 
Turma: 5° DIN 
 
Disciplina: Direito Individual e Coletivo do Trabalho 
 
Professor: Thaiana Araújo Pereira 
 
Aluno(a): 
INSTRUÇÕES 
 
 Desligue o seu celular. 
 Sua prova é composta de DUAS PARTES: Primeira parte: 6 (seis) questões de múltipla escolha. Segunda 
parte: 4 (quatro) questões discursivas. Confira seu exemplar; (CONFORME ORIENTAÇÕES PARA 
ELABORAÇÃO DA PROVA) 
 Leia com atenção as questões propostas e resolva-as com caneta de tinta azul ou preta; 
 Esta avaliação é individual; 
 Não é permitido consulta a qualquer tipo de instrumento, tais como livro, caderno, lembrete, telefone móvel, 
colega de turma, dentre outros; 
 Não se esqueça de colocar seu nome. Provas não identificadas não serão consideradas; 
 A partir do momento em que pegar a prova, não converse ou troque objetos com os colegas; 
 O professor não responderá se a resposta ou parte dela está correta; 
 Não serão aceitas respostas objetivas rasuradas; 
 Escreva seu texto de forma concisa, técnica e nos padrões da língua culta. Evite gírias, neologismos e 
palavras chulas. 
 Você terá 100 (cem) minutos para responder às questões. 
 
 
Boa Prova! 
 
1- O Juiz do Trabalho pode privilegiar a situação de fato, aquela que ocorre na prática, 
devidamente comprovada, em detrimento dos documentos ou do rótulo conferido à relação de 
direito material. Tal assertiva, no Direito do Trabalho, refere-se ao princípio da: 
(a) Irrenunciabilidade. 
(b) Intangibilidade salarial. 
(c) Continuidade. 
(d) Primazia da realidade. 
(e) Proteção. 
 
COMENTÁRIO: O Princípio da Primazia da Realidade é um do Princípios basilares, fundamentais 
e mais importantes que norteiam o Direito Individual do Trabalho que, por se tratar de um ramo do 
Direito em que um dos sujeitos da relação jurídica é um hipossuficiente (empregado), muitas vezes 
este não tem condições de dispor de determinadas provas e/ou documentos no âmbito de um 
processo, sendo, em alguns casos, inclusive, invertido o ônus da prova, passando ao juiz a dar o 
encargo de provar àquela parte que tem mais condições de produzir a prova e apresentar 
documentos. Desse modo, por todo o exposto, é um ramo do Direito que prima muito pela realidade 
dos fatos em face até mesmo de documentos, visto que os documentos nem sempre irão 
corresponder a verdade real. Vários dispositivos legais emanam esse Princípio, dentre eles podemos 
citar os seguintes: art. 461, caput da CLT; Súmula 301 do TST; etc. 
 
 
 
 
 
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ 
Missão: 
“Promover educação de qualidade, visando a formação de cidadãos 
críticos, solidários, éticos e inovadores, comprometidos com a 
sustentabilidade, a cultura amazônica e a melhoria da qualidade de 
vida” 
2- Com relação aos elementos identificadores da Relação de Emprego, é correta afirmar que: 
(a) São elementos que identificam a Relação de Emprego, a Alteridade, a Onerosidade, a 
Subordinação Jurídica do Empregado, a Não Eventualidade (ou Habitualidade) e a Pessoalidade do 
Empregado. 
(b) São elementos que identificam a Relação de Emprego, o Empregado ter que ser sempre 
Pessoa Física, a Onerosidade, a Subordinação Jurídica do Empregador, a Não Eventualidade (ou 
Habitualidade) e a Pessoalidade do Empregado. 
(c) São elementos que identificam a Relação de Emprego, a Pessoa Física do Empregado, a 
Onerosidade, a Subordinação Jurídica do Empregado, a Não Eventualidade (ou 
Habitualidade) e a Pessoalidade do Empregado. 
(d) São elementos que identificam a Relação de Emprego, a Pessoa Física ou Jurídica do 
Empregador, a Onerosidade, a Subordinação Jurídica do Empregado, a Não Eventualidade (ou 
Habitualidade) e a Pessoalidade do Empregado. 
(e) São elementos que identificam a Relação de Emprego, o Contrato de Trabalho, a Carteira de 
Trabalho do Empregado Assinada, a Subordinação Jurídica do Empregado, a Não Eventualidade (ou 
Habitualidade) e a Pessoalidade. 
 
COMENTÁRIO: Os Elementos ou Requisitos caracterizadores da Relação de Emprego encontram-
se estabelecidos no artigo 3º da CLT que também nos traz o conceito de Empregado. Dele, 
extraímos todos os 5 (cinco) requisitos caracterizadores da Relação de Emprego que são os 
seguintes: Subordinação Jurídica do Empregado ao Empregador; Pessoa Física do Empregado; 
Pessoalidade do Empregado; Não-eventualidade ou Habitualidade (Repetição da atividade) e 
Onerosidade. 
 
3- No que tange o Contrato de Experiência, é correto afirmar que: 
(a) Trata-se do nome dado ao período inicial do Contrato de Trabalho à Tempo Indeterminado, 
havendo, contudo, regras especiais aplicáveis a essa fase do contrato de trabalho. 
(b) Não se permite prorrogação nesse tipo de contrato, pois, tal prorrogação descaracterizaria o 
contrato de experiência. 
(c) Tem prazo máximo de 60 dias, admitindo-se uma única prorrogação, já dentro do prazo de 60 
dias. 
(d) Somente pode ser celebrado excepcionalmente, na hipótese de o empregado ocupar cargo de 
confiança. 
(e) Pode ser prorrogado uma única vez, desde que respeitado o limite máximo de duração que 
é de 90 dias. 
 
COMENTÁRIO: O Contrato de Trabalho de Experiência é uma modalidade de Contrato de 
Trabalho por Tempo Determinado, regido pelos artigos 443, §§ 1º e 2º, alínea “c”; 445, § único e 
451, todos da CLT, que estabelecem que o Contrato de Experiência deverá ter a duração máxima de 
90 (noventa) dias, admitindo-se uma única prorrogação já dentro desse prazo. 
 
4- No que se refere as Características do Contrato de Trabalho, é INCORRETO afirmar que: 
(a) É um contrato, em regra, de trato sucessivo, que deve perdurar 
pelo tempo, não se esgotando em uma única prestação. 
(b) Deve ser firmado sempre de forma escrita (contrato solene), 
sendo necessária para a sua formação que sejam preenchidos os requisitos legais de 
formalidade que a Lei impõe, de modo a respaldar o empregado em caso de desvirtuação dos 
direitos trabalhistas. 
(c) É um contrato oneroso para ambas as partes, para o empregado 
que emprega sua força física ou intelectual e para o empregador que paga o salário. 
(d) É um contrato em que vigora o Princípio da Alteridade, sendo que 
sempre quem correrá os riscos da atividade econômica é a pessoa do empregador. 
(e) É um contrato informal (ou não solene), podendo, inclusive, ser 
firmado de forma verbal e até presumida, não impondo a Lei, em regra, nenhuma forma para a sua 
formação. 
 
COMENTÁRIO: Conforme o que estabelece o artigo 443, caput da CLT “O contrato individual 
de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo 
determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente”, logo, pela leitura do 
referido dispositivo legal pode se constatar que o Contrato de Trabalho é, em regra, não solene, ou 
seja, a Lei não estabelece qualquer formalidade para a sua formação, bastando que, na prática, 
estejam presentes os requisitos caracterizadores da Relação de Emprego, podendo, inclusive, o 
Contrato de Trabalho ser firmado de forma verbal e até mesmo presumida. 
 
 
 
5- No que se refere à relação de trabalho e à relação de emprego, 
assinale a opção correta: 
(a) A relação de emprego é espécie da relação de trabalho, gênero que engloba a prestação de 
serviços do funcionário público, do empregado, do avulso, do autônomo, do eventual, do 
empresário. 
(b) Nos termos da CLT, considera-se empregado toda pessoa física ou jurídica que prestar 
serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante pagamento de 
valor mensal. 
(c) Dado o poder diretivo do empregador, de onde decorre também o poder de controle e 
fiscalização, pode ele realizar práticas, como por exemplo a revista íntima em suas empregadas, 
indiscriminadamente. 
(d) O contrato de trabalho somente será válidose realizado de forma expressa e por escrito. 
(e) A alteridade, a pessoalidade, a subordinação e a exclusividade são requisitos do contrato de 
trabalho. 
 
COMENTÁRIO: Questão ANULADA, visto que TODAS as alternativas são FALSAS. 
 
6- Em regra, o Contrato Individual de Trabalho por prazo determinado: 
(a) Pode ser prorrogado quantas vezes for necessário, desde que respeite o limite máximo de um 
ano. 
(b) Não pode ser fixado por mais de dois anos, vedada qualquer prorrogação. 
(c) Não pode ser fixado por mais de três anos, permitida uma única prorrogação dentro deste 
período. 
(d) Podem ser prorrogados quantas vezes for necessário, desde que respeite o limite máximo de 
dois anos. 
(e) Não pode ser fixado por mais de dois anos, permitida uma única prorrogação dentro 
deste período. 
 
COMENTÁRIO: Conforme estabelece o artigo 445 da CLT “O contrato de trabalho por prazo 
determinado não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos”, sob pena de se converter em 
Contrato de Trabalho por Prazo Indeterminado, observada a regra do art. 451 da CLT. 
 
7- Com a vigência da Lei n° 13.467/17 a CLT passou-se a reconhecer a existência do Grupo 
Econômico por Coordenação que, Doutrinariamente já existia, porém, faltava ser 
devidamente regulamentado, o que ocorreu com a Reforma Trabalhista. Dessa forma, disserte 
acerca do Grupo Econômico por Coordenação e como se dá a responsabilização das Empresas 
que fazem parte de um Grupo Econômico: 
 
RESPOSTA: Conforme o novo artigo 2º, §2º, 2ª parte, da CLT, introduzido pela Lei nº. 
13.467/2017 – Reforma Trabalhista, “Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada 
uma delas, personalidade jurídica própria, mesmo guardando cada uma sua autonomia, 
integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da 
relação de emprego”. Assim, pela leitura do referido dispositivo legal, percebe-se que o Grupo 
Econômico por Coordenação será caracterizado quando mais de uma empresa, ainda que cada uma 
tenha sua personalidade jurídica própria, estiverem coordenadas entre si em prol de um resultado 
comum, não necessitando para a caracterização dessa espécie de Grupo Econômico que haja 
subordinação entre as empresas que compõem o grupo ou ainda que exista uma que administra as 
demais. Caracterizado o Grupo Econômico, as empresas que pertencem ao grupo responderão 
SOLIDARIAMENTE pelos débitos trabalhista dos empegados. 
 
 
8- Elenque em que hipóteses a CLT autoriza, excepcionalmente, que sejam celebrados contratos 
de trabalho a tempo determinado: 
 
RESPOSTA: Conforme o artigo 443, §2º da CLT: “O contrato por prazo determinado só será 
válido em se tratando: 
 
a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo; 
 
b) de atividades empresariais de caráter transitório; 
 
c) de contrato de experiência”. 
 
 
9- Explique do que se trata a Sucessão Trabalhista, descrevendo de que forma se dá a 
responsabilidade trabalhista das empresas em caso de Sucessão Trabalhista? 
 
RESPOSTA: Conforme o artigo 448-A da CLT “A Sucessão Trabalhista corresponde a mudança 
na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não devendo afetar os contratos de trabalho 
dos respectivos empregados”. 
 
Ainda, o artigo 448-A da CLT estabelece que “Caracterizada a sucessão empresarial ou de 
empregadores prevista nos arts. 10 e 448 da CLT, as obrigações trabalhistas, inclusive as 
contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de 
responsabilidade do sucessor (empresa sucessora) ”. 
 
O Parágrafo Único do artigo 448-A estabelece que “A empresa sucedida só responderá 
solidariamente com a sucessora quando ficar comprovada fraude na transferência”. 
 
 
10- O que acontece caso um contrato de trabalho a tempo determinado seja rompido antes do 
prazo? 
 
RESPOSTA: Conforme o artigo 479 da CLT “Nos contratos que tenham termo estipulado, o 
empregador que, sem justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a título de 
indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até o termo do contrato”. O artigo 
480 da CLT determina ainda que “Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá 
desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos 
prejuízos que desse fato lhe resultarem”.

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