Radiologia Etapas para se proteger contra o

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PREVENÇÃO CONTRA O CORONAVÍRUS DURANTE A REALIZAÇÃO DE EXAMES RADIOLÓGICOS
Lic. Ismael André comba
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS DAS RADIAÇÕES DE ANGOLA (ANCTRA).
DELEGAÇÃO PROVINCIAL DE CABINDA
Cabinda, Junho, 2020
INTRODUÇÃO
☢ O Coronavírus foi identificada pela primeira vez em Dezembro de 2019, na China. Em janeiro de 2020 foi declarada pela OMS como uma pandemia, por estar a afectar rapidamente muitos povos e países. Em Angola, os primeiros 2 casos foram anunciados a 00 de Março de 20. Na nossa província, embora ainda não tenham sido notificados casos da enfermidade, a ANCTRA assume a responsabilidade de ilustrar os profissionais de radiodiagnóstico as medidas de prevenção contra a Covid-19 durante a realização de exames radiológicos.
Cont…
☢ Devido à nova onda de infecção do coronavírus, proteger a clínica de imagem passa a ser uma ação dentro da gestão radiológica, visto que a imagiologia tem sido uma das principais medidas para a avaliação dos pacientes com a infecção.
☢ Até hoje, ANGOLA tem registado 69 casos confirmado, 4 mortes, 47 activos e 18 recuperados. 
MODO DE TRANSMISSÃO
☢ O coronavírus é transmitido, principalmente, através de gotículas respiratórias, assim como uma gripe comum. Sendo assim, os funcionários da linha de frente que estão a até um metro e meio dos hospedeiros do vírus correm maior risco, pois perdigotos podem viajar até um metro e meio.
☢ O vírus também pode se espalhar tocando na superfície de um equipamento radiológico ou outros acessórios contaminados.
Acções de Prevenção Contra o Coronavírus nos serviços de radiologia
 
☢ Use equipamento de raio-x portátil para limitar o movimento dos pacientes.
☢ Se o transporte for essencial, os pacientes deverão usar uma máscara cirúrgica enquanto estiverem entrando e saindo do departamento de radiologia. 
☢ O pessoal da assistência também deve tomar precauções, vestindo aventais descartáveis ​​de isolamento com características resistentes a fluidos, um par de luvas descartáveis ​​com punhos, óculos de proteção e uma máscara facial sobre esses óculos
 Após cada contato com pacientes em potencial com coronavírus, a equipe deve desinfetar todos os equipamento e acessórios radiológicos, bem como os ratos e teclados dos computudores nas estações de imagem. Tais superfícies devem ser lavadas com sabão ou descontaminadas usando desinfetantes de nível baixo ou intermediário. 
No atendimento de casos suspeitos e confirmados
☢ Realizar higiene adequada das mãos, respeitando os cinco momentos de higienização:
1 – antes de contato com o paciente;
2 – antes da realização de procedimento;
3 – após risco de exposição a fluidos biológicos;
4 – após contato com o paciente;
5 – após contato com áreas próximas à pessoa, mesmo que não tenha tocado, cuidado direta ou indiretamente da pessoa.
☢ Além dos Equipamentos de Proteção individual (EPIs) relacionados à exposição à radiação, o profissional da Radiologia, em contato com casos suspeitos ou confirmados, deve usar: protetor ocular ou protetor de face; luvas; capote/avental/ máscara N95 ou equivalente – não havendo disponibilidade, é obrigatório o uso da máscara cirúrgica
☢ Realize a limpeza e desinfecção de objetos e superfícies que possam ser tocados pelo público interno e pacientes. (Higinenização básica de mesas, canetas e  equipamentos, ressalvadas as ocasiões em que haja fluidos corporais ou outros materiais biológicos, ocasião em que a equipe competente deverá ser acionada);
☢ Cuidados com os EPIs.
Enquanto estiver em uso, evite tocar em máscaras; remova a máscara usando a técnica apropriada (ou seja, não toque na frente, mas remova sempre por trás); após a remoção ou sempre que tocar inadvertidamente em uma máscara ou luvas usadas, deve-se realizar a higiene das mãos; substitua as máscaras usadas por uma nova máscara limpa e seca assim que esta tornar-se úmida; não reutilize máscaras ou luvas descartáveis.
☢ Nota: não se deve circular pelo serviço de saúde utilizando os EPIs. 
☢  Equipamento de Proteção Individual (EPI):
☢  os profissionais envolvidos no atendimento e em contato com pacientes devem ter acesso a EPIs, receber treinamento e demonstrar um entendimento de: quando usar o EPI, qual EPI é necessário, como vestir, usar e retirar adequadamente o EPI de maneira a evitar contaminação, como descartar ou desinfetar e manter adequadamente os EPI e as limitações do EPI.
 Os EPIs recomendados ao cuidar de um paciente com COVID-19 conhecido ou suspeito SINTOMÁTICO incluem:
a. Respirador ou Máscara Facial
☢ O paciente deve estar com máscara cirúrgica simples ao entrar na área de exame. O objetivo é reduzir a transmissão por gotículas. Utilizar a máscara facial antes de entrar em contato de pacientes com sintomas respiratórios 
☢ Máscaras faciais devem ser removidas e descartadas após sair do quarto ou da área de cuidados do paciente e fechar a porta. Execute a higiene das mãos após descartar a máscara facial
b. Proteção ocular.
Óculos de proteção ou um protetor facial descartável que cubra a frente e os lados do rosto ao entrar no quarto do paciente ou na área de atendimento. Óculos e lentes de contato pessoais não são considerados proteção ocular adequada. Remova a proteção ocular antes de sair da área de atendimento.
Estes EPIs só são recomendados para a realização de procedimentos como punções ou em intervenções.
c. Luvas.
Coloque luvas limpas e não estéreis ao entrar na área de atendimento. Remova e descarte as luvas ao sair da área de cuidados e realize imediatamente a higiene das mãos.
d. Aventais.
Coloque uma roupa de isolamento limpa ao entrar na área do paciente. Remova e descarte o avental em um recipiente apropriado antes de sair da área de atendimento. Os aventais não descartáveis devem ser lavados após cada uso. Dar preferência ao avental descartável
RECOMENDAÇÕES PARA UTILIZAR MÉTODOS DE IMAGEM PARA PACIENTES COM SUSPEITA DE INFECÇÃO PELO COVID-19
☢ Departamento de Radiologia recomenda:
1.A tomografia computadorizada NÃO deve ser usada como rastreio ou para o diagnóstico inicial por imagem do COVID-19;
2.Seu uso deve ser reservado para pacientes hospitalizados, sintomáticos, em situações clínicas específicas. Os achados de TC não influenciam nos resultados;
3.Quando indicada, o protocolo é de uma TC de alta resolução (TCAR), se possível com protocolo de baixa dose. O uso de meio de contraste endovenoso, em geral, não está indicado, sendo reservado para situações específicas a serem determinadas pelo radiologista.
4.Após o uso por pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado de infecção pelo COVID-19, a sala e o equipamento utilizado devem passar por um processo de desinfecção, já descrito em outro documento
Muito Obrigado