trabalho sniffy AEC

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
SAMUEL NASCIMENTO BARBOSA- RA:D963CF3
GABRIEL SOARES SANTOS - RA:D9485I7
Análise Experimental do Comportamento
RELATÓRIO: PRÁTICAS EM LABORATÓRIO VIRTUAL
São José dos Campos – SP
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	03
2 DESENVOLVIMENTO TEÓRICO ALINHADO AS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO VIRTUAL	04
3 CONCLUSÃO	09
REFERÊNCIAS	10
1 INTRODUÇÃ0
A psicologia experimental constitui-se por um caráter behaviorista radical. O behaviorismo radical, é uma ciência filosófica criada por Burrhus Frederic Skinner como uma nova proposta de estudo para o comportamento. Ao contrário da psicanálise e outras correntes existentes dentro da ciência, foi implementada uma ideia de estímulo(S) e resposta(R), e qualquer relação entre estímulo e resposta é denominada reflexo. Os estímulos que o indivíduo não tem conhecimento são estímulos incondicionados, e todo estímulo incondicionado gera um comportamento condicionado. A partir desta perspectiva behaviorista, durante as aulas de psicologia experimental foram desenvolvidas técnicas para a produção deste experimento. O experimento consiste em abordar definições de conceitos e relatos registrados em teorias e gráficos dos procedimentos realizados nos 5 passos propostos: nível operante, treino para o uso do alimentador, modelagem, reforçamento contínuo e extinção respondente.
2 DESENVOLVIMENTO TEÓRICO ALINHADO AS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO VIRTUAL
A seguir, serão apresentados os passos experimentais de práticas de laboratório virtual realizados com o Sniffy. O experimento consiste em mostrar um caráter behaviorista radical em seu desenvolvimento teórico.
2.1 Nível Operante
2.1.1 Definição
Uma medida de comportamento antecedente a qualquer mudança experimental. Ou seja, não apresenta repertório de reforçamento. Por exemplo: a medida das respostas de pressionar a barra de um rato que ainda não passou pela fase de condicionamento, esta fase é denominada ‘’nível operante’’, pelo fato do rato não apresentar antes este comportamento em seu histórico comportamental.
2.1.2 Objetivos do experimento
Á priori, observar o comportamento geral do Sniffy nos primeiros 15 minutos. Dentre eles: pressionar, farejar, levantar e limpar-se e anotar em uma folha de registros de experimento. Posteriormente, utilizar os registros do ato de pressionar a barra e inseri-lo no Excel para a obtenção de um gráfico.
2.1.3 Descrição do experimento
Em um contexto geral, o Sniffy ficou muito curioso com o lugar em que estava. Portanto, ele buscou explorá-lo, e seu maior número de comportamento foi no ato de farejar e limpar-se. Como dito na definição de nível operante acima, o Sniffy não tinha o comportamento de pressionar a barra reforçado, e durante o experimento ele pressionou a barra apenas 8 vezes.
2.1.3.1 Folha de Registro: Nível Operante (NO)
Data_10____/____05__/__2020_____ Início___20h00_________ Término_____20h15_______
	Folha de Registro: Nível Operante (NO)
	Tempo
	Pressionar
	Farejar
	Levantar
	Limpar-se
	Min.
	
	Total
	
	Total
	
	Total
	
	Total
	1
	1
	1
	9
	9
	11
	11
	5
	5
	2
	1
	1
	6
	6
	3
	3
	8
	8
	3
	0
	0
	5
	5
	3
	3
	6
	6
	4
	1
	1
	5
	5
	3
	3
	7
	7
	5
	0
	0
	4
	4
	2
	2
	4
	4
	6
	0
	0
	7
	7
	4
	4
	5
	5
	7
	5
	5
	4
	4
	4
	4
	5
	5
	8
	0
	0
	6
	6
	3
	3
	4
	4
	9
	0
	0
	8
	8
	2
	2
	5
	5
	10
	0
	0
	4
	4
	4
	4
	7
	7
	11
	0
	0
	5
	5
	2
	2
	6
	6
	12
	0
	0
	5
	5
	5
	5
	2
	2
	13
	0
	0
	4
	4
	4
	4
	6
	6
	14
	0
	0
	4
	4
	6
	6
	7
	7
	15
	0
	0
	4
	4
	4
	4
	6
	6
	Total (frequ.)
	8
	5
	80
	80
	60
	60
	83
	83
Tabela 1: Nível Operante
2.1.4 Gráfico: Nível Operante
Gráfico com base nos 15 minutos de observação comportamental do Sniffy. Pode-se observar um aumento de respostas (relacionado a pressionar a barra) no sétimo minuto de observação (5 vezes).
Gráfico 1: Nível Operante
2.2 Treino para uso do alimentador (Comedouro – Sound-Food)
2.2.1 Definição
Este experimento consiste em condicionar o estímulo de escutar o som da barra e gerar um comportamento de ir comer. Ou seja, o som da barra(estímulo), ato de ir comer a pelota de ração(resposta).
2.2.2 Objetivos do experimento
O objetivo principal deste experimento é fazer com que o Sniffy associe o som da barra com uma pelota de ração. Desta forma, a ração deve ser liberada por unidade, e quando o Sniffy se aproxima e come esta ração, deve-se pressionar a barra de 10 a 15 vezes antes dele sair do comedouro. Sucessivamente, deve -se pressionar a barra novamente quando ele se afasta em pequena escala. Este procedimento deve ser feito até que a barra do Sound-food atingir ¾.
2.2.3 Descrição do experimento
O experimento durou em média uma hora até que a barra do sound- food atingisse os respectivos ¾ . Foi adotado um padrão de 15 vezes no ato de pressionar a barra após o Sniff comer a unidade presente.
2.3 Modelagem
2.3.1 Definição 
A modelagem é obtida através de reforçadores seguidos de respostas que se aproximam da resposta que se deseja obter.
2.3.2 Objetivos do experimento
Trabalhar com o Sniffy uma modelagem de comportamento. Planejar aproximações sucessivas por meio do seu ato de ‘’levantar-se’’ cada vez mais próximo à barra. 
Observar também quais são as atitudes sucessivas após o Sniffy comer as pelotas de ração.
O procedimento deve dar continuidade até ser observado altos níveis de ‘’bar-sound’’ (som da barra) e action strengh’ (força de ação)
2.3.3 Descrição do experimento
O procedimento durou em média duas horas devido as falhas do programa e algumas tentativas incorretas. Entretanto, após a reanálise do material passado para auxílio o procedimento ocorreu conforme o esperado.
2.4 Reforçamento Contínuo
2.4.1 Definição
O reforçamento contínuo consiste-se em uma continuação da mesma resposta ao comportamento cada vez que ele ocorre.
2.4.2 Objetivos do experimento
Aplicar o reforço contínuo com o Sniffy e analisar seu comportamento após a modelagem e compara-lo com o nível operante para perceber as mudanças nos padrões de comportamento. 
2.4.3 Descrição do experimento
O experimento teve a duração de duas horas e meia. Desta forma, pode-se concluir que foi complexo e cansativo, levando em consideração o tempo que se leva para condicionar o comportamento de Sniffy e analisá-lo em sua totalidade de estímulos e reforços, mas por fim conseguimos o resultado desejado. 
2.4.3.1 Folha de Registro: Reforçamento Contínuo (CRF)
Data___26__/___05___/_20______ Início______21:30______ Término_____00:10_______
	Folha de Registro: Reforçamento Contínuo (CRF)
	Tempo
	Pressionar
	Farejar
	Levantar
	Limpar-se
	Min.
	
	Total
	
	Total
	
	Total
	
	Total
	1
	15
	15
	3
	3
	8
	8
	4
	4
	2
	13
	13
	2
	2
	7
	7
	3
	3
	3
	14
	14
	3
	3
	7
	7
	3
	3
	4
	16
	16
	0
	0
	5
	5
	2
	2
	5
	10
	10
	4
	4
	6
	6
	0
	0
	6
	9
	9
	2
	2
	5
	5
	2
	2
	7
	6
	6
	1
	1
	12
	12
	1
	1
	8
	18
	18
	0
	0
	3
	3
	0
	0
	9
	11
	11
	6
	6
	0
	0
	5
	5
	10
	8
	8
	5
	5
	4
	4
	1
	1
	11
	15
	15
	1
	1
	4
	4
	3
	3
	12
	10
	10
	1
	1
	6
	6
	3
	3
	13
	14
	14
	2
	2
	8
	8
	0
	0
	14
	14
	14
	2
	2
	4
	4
	1
	1
	15
	12
	12
	0
	0
	3
	3
	0
	0
	Total (frequ.)
	185
	185
	32
	32
	82
	82
	30
	30
Tabela 2: CRF
2.4.4 Gráfico: Nível Operante X Reforçamento Contínuo
A partir do gráfico apresentado podemos observar que Sniffy alterou seus padrões de comportamento como já era esperado pressionando a barra muito mais vezes do que no nível operante e também erguendo-se mais vezes. 
Gráfico 5: NO X CRF
2.5. Definição de extinção do esquema de CRF
Nesta etapa vamos suspender o reforço dado para uma determinada resposta condicionada no caso pressionar a barra.
2.5.1 Objetivos do experimento
Este experimento tem como objetivo observar a diminuição do comportamento condicionado a chamada extinção respondente.
2.5.2 Descrição do experimento
 O experimento teve a duração de três horas e ao decorrer do experimento é possível notar que Sniffy diminui seu comportamento respondente (pressionar a barra) gradualmente. 
2.5.3 Folha de Registro de Extinção de Reforçamento Contínuo (CRF)
Data___27__/____05__/__20_____Início_____00:10_______ Término_____2:50_______
	Folha de Registro: Extinção de Reforçamento Contínuo (CRF)
	Tempo
	Pressionar
	Farejar
	Levantar
	Limpar-se
	Min.
	
	Total
	
	Total
	
	Total
	
	Total
	1
	16
	16
	1
	1
	2
	2
	0
	0
	2
	13
	13
	1
	1
	4
	4
	2
	2
	3
	11
	11
	5
	5
	1
	1
	2
	2
	4
	8
	8
	3
	3
	0
	0
	4
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	9
	9
	2
	2
	3
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	6
	10
	10
	6
	6
	0
	0
	1
	1
	7
	10
	10
	4
	4
	1
	1
	0
	0
	8
	7
	7
	3
	3
	1
	1
	2
	2
	9
	5
	5
	1
	1
	2
	2
	5
	5
	10
	6
	6
	0
	0
	4
	4
	3
	3
	11
	3
	3
	8
	8
	1
	1
	3
	3
	12
	1
	1
	4
	4
	3
	3
	5
	5
	13
	0
	0
	7
	7
	2
	2
	8
	8
	14
	2
	2
	4
	4
	1
	1
	9
	9
	15
	0
	0
	6
	6
	0
	0
	11
	11
	Total (frequ.)
	101
	101
	55
	55
	25
	25
	57
	57
Tabela 3: Extinção de CRF
2.5.4 Gráfico: Reforçamento Contínuo X Extinção de Reforçamento Contínuo
Com base na análise gráfica e no experimento no início do experimento Sniffy ainda se mostra totalmente condicionado as aproximações sucessivas e ao pressionar a barra mas ao longo do tempo devido a falta de estimulo o comportamento respondente se mostra cada vez mais baixo voltando aos padrões de comportamento semelhantes aos do nível operante.
Gráfico 6: CRF X Extinção
3 CONCLUSÃO
A partir dos experimentos realizados e utilizando o material de estudo da disciplina de análise experimental do comportamento, pode-se concluir que os processos cognitivos dentro do Behaviorismo Radical propostos por Skinner são processos que buscam fazer com que o Sniffy(neste caso) aprenda novos reflexos por meio do método de estimulo e resposta. Desta forma, este trabalho aborda todos os níveis que foram feitos pela busca por um comportamento respondente desejado. Entretanto, no último passo, a observação deve ser direcionada para um comportamento de extinção respondente, tirando o estímulo do Sniffy para que ele possa ter aquele comportamento antecessor extinto.
REFERENCIAS 
 Grande parte das referências deve-se ao esquema de elaboração experimental feito pela professora Camila com o passo a passo montado para auxílio. Entretanto, ainda sim algumas das referências utilizadas foram retiradas do material disponibilizado pela professora (disponíveis no drive).
TEXTO 5:ALLOWAW, T; WILSON, G.; GRAHAM, J.; KRAMES, L. SNIFFY, o rato virtual: versão pro 2.0. São Paulo:
Thomson Learning,2006, Capítulo 10
ALENCAR, E., Esquemas de Reforçamento. REDED PSI, 2008, 19 de fevereiro.
Millenson, J. R. (1967/1975). Princípios de análise do comportamento. Brasília: Coordenada.
Chiesa, M. (2006). Behaviorismo Radical: a filosofia e a ciência. Tradução C. E. Cameschi. Brasília: Celeiro. (Trabalho original publicado em
1994).
Frequência de respostas 
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16
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1min1
2min1
3min0
4min1
5min0
6min0
Primeira fase - A7min5
Nível Operante8min0
9min0
10min0
11min0
12min0
13min0
14min0
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4min16
5min10
6min9
Segunda fase - B7min6
Reforçamento8min18
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