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TC-2019_SEMAI_vs_29nov19_10h48_Comentada

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
Trabalho de Curso - Engenharia de Produção Mecânica
TC-2019
SEMAI
SEMEADORA INTELIGENTE
Campinas / SP 
2019
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia (ICET)
Engenharia de Produção Mecânica
Bianca Cristiane da Silva
C51111-0
Gabriel Fernandes Q Leopoldino
C72FDF-2
Igor Felisberto da Silva
C502IA-5
João Paulo Folli
 C615DA-8
Pedro Henrique D. Novaes
 C51112-9
Valdones Ribeiro Soares
C5404B-0
Vinicius Feliciano de Andrade
T374DD-0
TC-2019
SEMAI
SEMEADORA INTELIGENTE
Trabalho de Curso de Engenharia de Produção Mecânica apresentado ao Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Paulista – UNIP, como requisito parcial para a obtenção do título de Engenheiro de Produção Mecânica.
Orientadores:
Prof. Atilio Eduardo Reggiani
Prof. Mário Silva
Profa. Irenilza de Alencar Nääs
Campinas / SP
2019
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da UNIP
Campus - Campinas / SP
	TC-2019 - SEMAI –Semeadora Adubadora Inteligente / Bianca Cristiane da Silva, Gabriel Fernandes Q. Leopoldino, Igor Felisberto da Silva, João Paulo Folli, Pedro Henrique D. Novaes, Valdones Ribeiro Soares e Vinicius Feliciano de Andrade – Campinas, São Paulo, Universidade Paulista - UNIP, Campus Swift, 2019.
97 p. ALTERAR APÓS OS AJUSTES 
Trabalho de Curso em Engenharia de Produção Mecânica, apresentado ao Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Paulista - UNIP – Campus Campinas / SP.
Orientadores: Prof. Atílio Eduardo Reggiani.
 Prof. Mário Silva.
 Profa. Irenilza de Alencar Nääs
1. Engenharia de Produção Mecânica. 2. Semeadora. 3. Inovação 4. Título Semeadora Inteligente
FOLHA DE APROVAÇÃO
Bianca Cristiane da Silva
C51111-0
Gabriel Fernandes Q Leopoldino
C72FDF-2
Igor Felisberto da Silva
C502IA-5
João Paulo Folli
C615DA-8
Pedro Henrique D. Novaes
 C51112-9
Valdones Ribeiro Soares
C5404B-0
Vinicius Feliciano de Andrade
T374DD-0 
TC-2019
SEMAI
Máquina Semeadora Inteligente 
Trabalho de Curso em Engenharia de Produção Mecânica, apresentado ao Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Paulista como exigência parcial para a obtenção do título de Engenheiro de Produção Mecânica. 
Data da Aprovação: 
BANCA EXAMINADORA
Prof. Dr. Mário César da Silva: _________________________________
 UNIP- Campinas 
Prof. MSc. Atilio Eduardo Reggiani: ______________________________
 UNIP- Campinas 
Prof. Me. Fausto Ferreira dos Santos Neto:_________________________
 UNIP- Campinas 
Profa. Dra. Nilsa Duarte da Silva Lima : ___________________________
 UNIP- Pós-Doutoranda em Engenharia de Produção – SP_
Nota Final: 
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradecemos a Deus por nos proporcionar e realizar este sonho, onde ao longo de toda essa jornada, passamos por aprendizados que levaremos para toda nossa vida pessoal e profissional. 
Agradecemos também aos professores orientadores, que nos auxiliaram no decorrer desta caminhada e nos ajudaram a chegar até aqui.
A todos os envolvidos, diretamente e indiretamente, que de alguma forma nos deram motivos para seguir em frente e conquistar tamanho sonho.
RESUMO
Nas últimas cinco décadas o Brasil se tornou um dos mais importantes produtores e exportadores mundiais, alimentando 1,5 bilhão de pessoas. A disponibilidade de recursos, associadas a políticas públicas e ao empreendedorismo dos agricultores do país foram fundamentais para o desenvolvimento agrícola. Este trabalho tem como objetivo desenvolver uma máquina para auxiliar nos processos de semeação e dosagem de sementes integrada com a tecnologia de produtividade e controle dinâmico de vazão para agricultura de precisão. Esta termologia melhora a eficiência no mapeamento e controle da produção garantindo melhor planejamento nas operações.
Palavras-chave: Inovação, controle dinâmico, semente, agricultura, agricultura de precisão, tecnologia 4.0, conectividade.
ABSTRACT
In the last five decades, Brazil has become one of the most important producer and exporter of products of agricultural origin in the world feeding around 1.5 billion people. The availability of resources, associated with public policies and the entrepreneurship of the country's farmers were fundamental to agricultural development. The objective of this study is developing a machine to support the processes of sowing, dosing with integrated technology and dynamic control of seed for the precision agriculture. This thermology improves efficiency in production mapping and control ensuring better planning in operations.
Key words: Innovation, dynamic control, agriculture, precision agriculture, 4.0, industry 4.0, connective.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
23Figura 1 Semeadora Rota Flow - Nogueira Máquinas
30Figura 2 Número de produtores rurais no Brasil.
31Figura 3 Ranking de produtores rurais por estado no Brasil
32Figura 4 Faixa etária dos produtores rurais
33Figura 5 Renda dos produtores rurais
34Figura 6 Número de empreendedores
49Figura 7 Visão explodida da máquina
50Figura 8 Desenho da máquina
51Figura 9 Desenho da vista superior
52Figura 10 Zoom-in Componentes
56Figura 11 Layout da fábrica
57Figura 12 Hierarquia operacional
63Figura 13 Fluxo de ordem de pedidos
64Figura 14 Fluxograma de produção
65Figura 15 Recebimento
66Figura 16 Embalagem
67Figura 17 Armazenagem
68Figura 18 Coleta
69Figura 19 Conferência
70Figura 20 Expedição
71Figura 21 Relação de equipamentos
72Figura 22 Base
72Figura 23 Base do tanque
73Figura 24 Coluna
73Figura 25 Disco lançador
74Figura 26 Peça central
74Figura 27 Suporte de motor
76Figura 28 Processo de montagem
85Figura 29 Fluxo macro do processo
88Figura 30 Mapa de risco 1º andar
88Figura 31 Mapa de risco 2º andar
93Figura 32 Lucro em 5 anos
94Figura 33 Gráfico de ponto de equilíbrio
94Figura 34 Lucro
96Figura 35 Gráfico de lucro líquido
LISTA DE TABELAS
24Tabela 1 SWOT
27Tabela 2 GUT
29Tabela 3 - 2H
39Tabela 4 Demanda dos concorrentes
40Tabela 5 Produtores rurais por estado
42Tabela 6 Canvas
44Tabela 7 Componentes
45Tabela 8 Preço de concorrência
47Tabela 9 Plano de ação de marketing
79Tabela 10 FMEA
80Tabela 11 Severidade
80Tabela 12 Taxas de falhas
81Tabela 13 Detecção
81Tabela 14 FMEA
89Tabela 15 Investimento em capital
90Tabela 16 Investimento em custeio
91Tabela 17 Nomenclatura Comum do Mercosul
92Tabela 18 NCM/IPI
92Tabela 19 Investimento inicial
95Tabela 20 Custos e despesas variáveis
97Tabela 21 Taxa interna de retorno
98Tabela 22 Informações financeiras dos 5 primeiros anos
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ANEP
Associação Nacional de Empresas de Pesquisa de Mercado
ANFAVEA
Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotoras
AP
Agricultura de Precisão
CAC
Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte
CBAP
Comissão Brasileira de Agricultura Precisão
CIF
Cost Insurance and Freigth
CMN
Conselho Monetário nacional 
CONAB
Companhia Nacional de Abastecimento
CONAMA
Conselho Nacional do Meio Ambiente 
EMBRAPA
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
EUA
Estados Unidos da América 
IBGE
Instituto Brasileiro Geográfico e Estatístico
MAPA
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 
PIB
Produto Interno Bruto
PNAD
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 
PRONAF
Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. 
PRONAS
Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência 
PRONON
Programa Nacional de Apoio à Atenção Odontológica 
SEMAI
Semeadora Adubadora Inteligente 
SP
São Paulo
LISTA DE SÍMBOLOS
D
Dosagem (kg/ha) 
L
Largura do leque de trabalho (m) 
Q
Vazão (g/min)
V
Velocidade (Km/h)
SUMÁRIO
141. INTRODUÇAO
141.1 Limitações e Vantagens
151.2 Desenvolvimentodo referencial teórico
162. ESTRUTURAÇÃO DA EMPRESA E DO NEGÓCIO
162.1 Análise de mercado.
162.1.1 Macroambiente de marketing
212.1.2 Microambiente de marketing
242.1.3 Análise de Fortalezas, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças – SWOT
272.1.4 Análise de Gravidade, Urgência e Tendência – GUT
282.1.5 Plano de ação – 5W2H
292.2 Modelo de plano de Marketing
292.2.1 Caracterização do cliente
352.2.2 Segmentos de mercado
362.2.3 Perfil da concorrência
362.2.4 Perfil de fornecedores-chaves
362.2.5 Perfil de stakeholders
382.2.6 Tendências do mercado – curto, médio e longo prazos
382.3 Metas e Objetivos de Mercado
382.3.1 Metas
392.3.2 Objetivos
422.4 Business Model Canvas
422.4.1 Figura
432.4.2 Detalhamento
432.5 Estratégia de Marketing
432.5.1 Produto
442.5.2 Plano de Comercialização
462.5.3 Plano de Distribuição
472.5.4 Plano de Promoção
483. PROJETO DO PRODUTO
483.1 Componentes
523.2 Características
533.3 Memorial de Cálculos
533.4 Determinação da velocidade de trabalho
544. PROJETO DE FÁBRICA
554.1 Layout de fábrica
574.2 Estrutura organizacional
584.3 Estudos de Tempos e Custo do Processo Produtivo
604.3.1 Fluxo do Processo
614.3.2 Política de Estoques
634.4 Produção
634.4.1 Ordem de Produção e Sistema de Produção
644.4.2 Sistema de Produção
654.4.3 Fluxo do Processo
704.4.4 Folhas de processo
774.4.5
Qualidade e Melhoria Contínua
824.5
Capacidade Produtiva
824.6 Referências a Comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA)
824.6.1 Comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA)
854.7 Layout Produção
864.8 Mão de Obra
874.9 Mapa de Risco
895. PLANO DE INVESTIMENTO NA EMPRESA
895.1 Plano de investimento da empresa
895.1.2 Investimento em capital
905.1.3 Investimento em custeio
915.1.4 Investimento total
935.2 Nível de Produção e Rentabilidade
935.2.1 Considerações sobre o ponto de equilíbrio
945.2.2 Custos e Despesas Fixas
945.2.3 Custos e Despesas Variáveis
955.3 Retorno do investimento
965.3.1 Fluxo de caixa
965.3.2 Taxa mínima de atratividade do negócio
975.3.3 Taxa interna de retorno
975.3.4 Demonstrativo de resultado no exercício (DRE)
99CONCLUSÃO
100REFERÊNCIAS
103APÊNDICE A - Pôster
104APÊNDICE B - Apresentação para Banca Examinadora
105APÊNDICE C - Demonstração do Protótipo para Banca Examinadora
106APÊNDICE D - Feira de Protótipos
107APÊNDICE E - Confecção do Protótipo
Rodapé somente após a próxima página (ver modelo do News 03, de 08mar19 16h47)
1. INTRODUÇAO
O projeto consiste em uma máquina semeadora a lanço de sementes forrageiras, acionada por um motor elétrico e um sistema de controle dinâmico de vazão das sementes, com intuito de melhora no desempenho, proporcionando maiores lucros para indústria agrícola e redução de custos.
Com o avanço da ciência e tecnologia de inovação, e com grande apoio das políticas públicas, a competência dos produtores rurais tornaram o Brasil um grande protagonista na produção e exportação de produtos agrícolas. 
Esse desempenho do meio rural contribuiu significativamente para o desenvolvimento econômico, social e ambiental do país. Na safra de 2016/2017, o País alcançou recorde de produção de grãos e forneceu alimentos para o mercado nacional e mais de 150 países em todos os continentes. A produção estimada pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB, 2019) para o primeiro levantamento da safra de 2018/2019 indica volume entre 233,6 e 238,5 milhões de toneladas, com um aumento da produção nacional de 5,6 a 10,6 milhões de toneladas (PENA JÚNIOR, 2018; CONAB, 2019). Todas as referências citadas devem estar listadas em REFERÊNCIAS ( INCLUIR esta e verificar todas as outras 
A agricultura de precisão está diretamente relacionada a tecnologia e o futuro que ela representa, despertando maior interesse. Os mais conservadores tendem a gerar uma posição oposta de cautela e desconforto do novo (ou demasiadamente novo). Após uma década e meia no País, ainda há interessados e opositores. Entretanto, o avanço é inegável e houve o amadurecimento do mercado que se estabeleceu e a academia trouxe os resultados que são sustentados cientificamente (INAMASU, 2016).
1.1 Limitações e Vantagens
No mercado existem inúmeras soluções para semeação e a grande maioria delas não tem um controle adequado de vazão, o fato das mesmas manterem uma vazão constante ao existir uma alteração de velocidade no veículo, isto gera um grande desperdício de sementes, pois a vazão não acompanha essa mudança de velocidade.
Considerando nestas oscilações de velocidade, não é possível aumentar a produtividade sem controle adequado de vazão.
No entanto, com um controle dinâmico de vazão, consegue-se compensar essas perdas com as oscilações de velocidade e melhorar a semeadora reduzindo perdas de produtividade no campo. 
A vantagem do nosso equipamento é que pode ser instalado ou acoplado a qualquer veículo agrícola, o design da nossa máquina garante a integridade dos grãos e tem um excelente custo benefício.
1.2 Desenvolvimento do referencial teórico
Os avanços tecnológicos do agronegócio são a expressão da modernização do campo. Até a década de 70, o trabalho no campo era realizado manualmente, sem o uso de máquinas, somente trabalho braçal, já que a demanda não exigia um alto índice de produtividade no campo (CANUTO, 2004).
De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a produção de grãos na década de 70 era de 40,6 milhões de toneladas, enquanto a safra de 2016/17 registrou recorde, foi de 238 milhões (MAPA, 2018).
Após 1970, com o aumento do plantio, o agronegócio tomou força por meio de inovações no processo produtivo, adaptando as habilidades, para atender o mercado e a indústria alimentícia, que cada vez mais cresce (CORREA; FIGUEIREDO, 2006).
Nesta concepção, com a intervenção da tecnologia na agricultura, “o automatismo das indústrias chega ao campo com a missão de racionalizar custos e obter bons índices de produtividade até nas situações naturais mais desfavoráveis”. Segundo Delgado (1985, p.93), o setor de agricultura recebeu investimentos principalmente de empreendimentos multinacionais, tanto na produção de máquinas, tratores, colhedeiras, quanto equipamentos para irrigação. Desta maneira, o cenário aumentou intensamente a produção, de maneira maquinal (SILVA; BOTELHO, 2014).
Como relata Nurkse (CARDOSO, apud 2012ª), o aumento da produção aponta a relevância de uma relação de produtividade do trabalho com o volume de produção, com novos níveis de formação de estoque de capital, e o emprego de alta tecnologia, serviços complexos e mão de obra qualificada poder-se-á colher externalidades positivas a partir do learnign by doing (PARRONCHI, 2017).
Ao longo dos tempos, com o uso das máquinas foi possível uma ampliação da produtividade e também uma melhoria dos processos. Vale salientar que os resultados das características do negócio no setor de máquinas e implementos agrícolas representam um avanço em posicionamento logístico, resultando em maior eficiência para o atendimento da demanda (PASQUAL; PEDROZO, 2007).
Pensar em um equipamento no qual atenda as necessidades de um plantio no qual busca atender a alta demanda que temos em nosso país e que os produtores tenham efetividade buscando o maior potencial para um alcance de maior produtividade e eficiência, com sistema inteligente de produção, uma dinâmica de vasão e maior alcance na área produtiva (PASQUAL; PEDROZO, 2007).
Uma semeadora controlada em seu percurso conforme sua velocidade, agindo de maneira que aproveite uma área uniforme, pode melhorar a produtividade no campo. O controle dinâmico de vasão auxilia para que os mesmos tenham os requisitos desejados de uma maquina utilizada em alta ou baixa demanda, otimizando tempo e reduzindo perdas. Controlada por um atuador linear capaz de ajustar o movimento rotacional do disco de lanço, com ações precisas e otimizado para ajustes.
2. ESTRUTURAÇÃO DA EMPRESA E DO NEGÓCIO
2.1 Análise de mercado.
2.1.1 Macroambientede marketing
a) Forças políticas
Alguns incentivos aos clientes vindos de forças políticas como crédito rural, programa de sustentação do investimento rural, custeio do PRONAF, investimento do PRONAMP, crédito de comercialização para cooperativas, crédito de investimento, modernização de frota, inovação da agropecuária, plano fazendeiro ajudam os produtores na aquisição de novas tecnologias (PRONAF, 2019). 
b) Forças econômicas
O Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – fechou 2018 com crescimento acumulado de 1,1%, em relação a 2017, na série com ajuste sazonal. É o segundo crescimento consecutivo do PIB, que soma R$ 6,8 trilhões. Os dados fazem parte das Contas Trimestrais (PIB) para o 4º trimestre de 2018 já com o fechamento do ano e estão sendo divulgados neste momento pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (OLIVEIRA, 2019).
Economistas de instituições financeiras reduziram a estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano de 2019, pela primeira vez, para um patamar abaixo da marca de 2%.
Para 2019, os economistas do mercado financeiro mantiveram a expectativa de inflação estável em 3,89%. A meta central deste ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic) (MARTELLO, 2019).
c) Forças culturais
Historicamente o Brasil sempre é um dos líderes de produção agrícola e participante ativo no mercado internacional, exportando seus produtos para quase todos os países do mundo.
Em 2017, o Brasil chegou à marca de R$96 bilhões de reais de produtos agrícolas exportados, uma marca muito favorável para o setor. O País tem como principais produtos para exportação grãos e carnes.
A soja é atualmente o principal produto de exportação, principalmente pelo aumento do consumo de carne, pois é utilizada na alimentação de animais de produção bovino leiteiro (vacas, bezerros, touros e outros animais de corte) e aves (frango, peru e galinhas).
A produção de cana-de-açúcar também é um produto muito consumido como açúcar e etanol. O café devido a uma variedade de aplicações e consumo humano vem em constante crescimento. Outro produto é o algodão, que é uma das culturas de grãos mais estáveis e com maior liquidez e rentabilidade aos seus produtores.
A laranja brasileira, hoje corresponde a 30% do mercado global, sendo o Brasil o principal produtor mundial da fruta. Além dos produtos acima, temos a produção substancial do arroz, cacau e tabaco, este último apesar de polêmico, é muito rentável e tem um impacto social gerando empregos na região Sul do Brasil que tem praticamente toda a produção nacional e o posto de 2° lugar no ranking de produtores do mundo (SCHELL, 2018).
A agricultura, ao lado da indústria automobilística sempre teve um papel muito importante no PIB e geração de empregos. 
d) Forças ambientais
Uma análise contemporânea do cenário ambiental envolvido, remete a políticas ambientais cada vez mais restritivas em relação a aspectos gerados de poluição ambiental, bem como seus respectivos impactos. Órgãos internacionais regulamentam as políticas ambientais e estipulam metas para serem alcançadas.
Atualmente há um esforço global no intuito de reduzir os impactos ambientais como poluição sonora, atmosférica, e visual devido a atividades industriais através de métodos de planejamentos sustentáveis utilizando matérias primas não escassas, reutilizando todo material possível, reserva de áreas para plantio de árvores, sistema hidráulico de tratamento da água, adoção de novas tecnologias para a sustentabilidade de toda cadeia produtiva, realizar campanhas e monitorar o combate ao desmatamento, desenvolver projetos sociais e educacionais.
e) Forças legais
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) é responsável pela regulamentação de empresas e produtos do ramo agropecuário, alimentos e bebidas e também cuida do mercado Pet. O Ministério nos garante toda a qualidade dos produtos, como também a da vida animal (MAPA ou por extenso? = padronizar MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, 2018).
Toda empresa que vende, produz ou distribui os produtos deve ser regulamentada e cada seguimento tem uma legislação específica para que o MAPA conceda a licença de funcionamento para as empresas, distribuidores e fabricantes.
Devido à quantidade de legislações que o Ministério tem para regularização, é comum novas empresas, produtos e fabricantes encontrarem dificuldades para entrar no mercado nacional (MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, 2018).
Devido à importância dos fabricantes de Máquinas e Equipamentos e o setor Agrícola para o mercado nacional, incluindo a geração de empregos, distribuição de renda, pesquisa e inovação e recolhimento de tributos, há diversas legislações exclusivas para estes seguimentos e também incentivos fiscais para os produtores, distribuidores e fabricantes.
f) Forças sociais
Campanhas contra trabalho infantil e apoio para associações que ajudam o desenvolvimento educacional, fazendo doações a instituições sociais com objetivo de promover vida melhor a comunidades carentes, utilizando esse dinheiro para promover alimento, saúde e educação e outros itens básicos de sobrevivência.
Programa de Ação Cultural:
Em âmbito Estadual, a Lei 12.268 de 2006 permite às Pessoas Jurídicas do Estado de São Paulo destinarem até 3% do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) a ações culturais. Além da isenção fiscal, por meio dessa Lei, é possível, por exemplo, expor sua marca como apoiadora e incentivadora de importantes projetos da área cultural (FERREIRA, 2019).
Programa Nacional de Oncologia (Pronon):
A legislação de incentivo também pode ser utilizada em benefício da saúde. Esse é o caso do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon), que visa aplicar recursos oriundos da iniciativa privada nas pesquisas e nos tratamentos de pacientes com câncer.
Programa Nacional de Acessibilidade (Pronas):
Da mesma forma que o Pronon, o Pronas foi instituído pela Lei 12.715 de 2012, com a finalidade de captar recursos para uma área sensível da saúde brasileira: o apoio à pessoa com deficiência. A legislação permite que as empresas dediquem até 1% do seu Imposto de Renda a projetos de oncologia e ao apoio às pessoas com deficiência.
g) Forças tecnológicas
A agricultura sempre é muito suscetível as alterações climáticas e o avanço na tecnologia ajudam os produtores a prevenir e superar estas barreiras proporcionando um grande salto na produtividade e no gerenciamento de seu negócio. As plantações e operações modernas são muito diferentes em relação a décadas atrás. Atualmente as máquinas, sistemas integrados e variados sensores auxiliam o produtor a mapear o seu campo permitindo obter um maior foco de sua operação, incluindo o controle de pragas aumentando a sua eficiência e produtividade (FORESTAL & AGRÍCOLA, 2016).
Todos estes avanços estão relacionados a Agricultura de Precisão que traz muitos benefícios, tais como maior produções, aumento considerado dos lucros e da eficiência da sua operação, e também a segurança do trabalho. Alguns avanços na tecnologia Agrícola são destaque no setor e contribuíram substancialmente no grande salto da produção nacional nos últimos anos (FORESTAL & AGRÍCOLA, 2016).
O mercado agrícola brasileiro é um ponto de referência mundial neste assunto e as grandes empresas estão de olho em nosso mercado e investindo milhões de reais no desenvolvimento e avanço da produção local e tecnologia.
A maior fabricante de máquinas agrícolas no Brasil, a John Deere anunciou em 2016 o investimento de R$80 milhões de reais na localização de máquinas agrícolas em sua fábrica em Indaiatuba- SP. Na Feira Internacional de Tecnologia Agrícola e Ação (AGRISHOW, 2019), o gerente de vendas da América Latina, Sr. Glauber Guerra comenta que está muito otimista com as vendas no ano e aposta em um crescimento orgânico da empresaagregando valor a marca no mercado, buscando sempre inovações tecnológicas que facilitem a vida do produtor rural, minimizando o impacto ambiental visando o crescimento sustentável dos negócios atingindo níveis de performance inimagináveis a uma décadas atrás. A expectativa da empresa é que em 2019 as vendas superem US$ 300 milhões de dólares.
O mercado agrícola depende muito do avanço da tecnologia para poder continuar crescendo, e este avanço traz benefícios para a indústria brasileira de todos os seguimentos. Grande parte dos fornecedores dos grandes fabricantes das máquinas ostentosas e cheias de inovações são os mesmos fabricantes das peças de seu veículo. Provavelmente você tem ou terá pelo menos uma peça em seu carro que é uma derivação de um projeto de uma máquina agrícola.
2.1.2 Microambiente de marketing
a) Fornecedores
Os fornecedores de matéria-prima para produção são empresas de grande porte e que apresentam credibilidade no mercado atual. Os contratos de entregas devem ser bem elaborados com os fornecedores para eles se responsabilizem por qualquer custo extra causado por entregas com produtos danificados ou entregas incoerentes com as demandas estabelecidas.
Qualidade: para definição da qualidade devemos observar se o fornecedor tem certificações como ISO 9001 ou segue as recomendações, se o fornecedor faz assistência técnica no município aonde a empresa está estabelecida, se oferece garantia dos produtos, sua atuação no mercado e imagem, além de atender comprimentos de segurança, estabilidade financeira do fornecedor além de atender as especificações desejadas.
Identificação de riscos dos fornecedores: A Quitzau Agroindústria escolheu como principais fornecedores, empresas com credibilidade e estabilidade no mercado, porém, existem alguns possíveis riscos a se enfrentar:
· Peças de má qualidade.
· Material incorreto segundo demandas.
· Mudanças de valores devidos à instabilidade econômica do País.
· Falta de envio de material.
Algumas ações podem ser tomadas para diminuir os riscos, através dos contratos podemos estabelecer multas rescisórias por parada da linha de produção ou busca de novos fornecedores.
Localização: A localização dos fornecedores é importante para ter uma rápida entrega se houver falta de estoque, assim o fornecedor faz a entrega mais rápida para dar continuidade no processo de produção.
b) Concorrência
Para definirmos os nossos concorrentes, partimos do princípio de quem seria os nossos concorrentes diretos e os indiretos, por definição os nossos concorrentes diretos são aqueles que possuem máquinas similares a nossa, e os indiretos são todos aqueles que estão no mesmo segmento de mercado.
Principais concorrentes:
DIRETO: Ikeda Agrícola.
Sobre a IKEDA, a especialização de seu fundador e o potencial da terra fizeram a empresa desenvolver projetos bem-sucedidos na área de Implementos Agrícolas, um deles foi a moto semeadora MS-40 que faz a distribuição a lanço de sementes, fertilizantes e corretivos de solo, este produto concorre diretamente com o nosso projeto o que torna a IKEDA um dos principais concorrentes direto do mercado em que estamos inseridos.
Nogueira Máquinas Agrícolas.
Sobre a Nogueira, a mesma informa em seu site que seus produtos são divididos por 5 pontos chaves sendo eles:
· Divisão Pecuária estacionária com desintegradores, picadores, moedores, ensiladeiras e trituradores para as mais variadas culturas.
· Divisão Pecuária tracionada com as tradicionais colhedoras de forragens, plataformas recolhedoras, vagões misturadores e vagões forrageiros.
· Divisão Armazenamento com extratoras e embutidoras para grãos e forragens.
· Divisão Fenação constituídos por segadeiras, enleiradores, espalhadores e enfardadeiras para feno.
· E a Divisão Agrícola formada por uma linha de Distribuidores e semeadores de calcário e fertilizantes dentro destas 5 o que a torna um concorrente direto é a 5ª divisão, que enfatiza a importância das semeadoras como um dos seus principais produtos, um de seus produtos que é similar ao que está sendo produzido neste trabalho é a semeadora modelo “ROTA FLOW 1500”.
Descrições dos ComponentesValores
Interruptores básicos de pressãoR$ 2,51
Controladores e drivers 
Motor/Movimento/IgniçãoR$ 2,84
Fio elétrico trava elétrica/ painel de 
controle R$ 48,81
Motor elétrico da BOSCHR$ 531,09
Disco espalhador R$ 79,32
Tanque R$ 427,20
AtuadorR$ 350,00
Chapas OxicortadasR$ 310,00
Varetas de Solda TigR$ 0,78
Disco de AcabamentoR$ 3,00
Disco de desbateR$ 5,60
TOTAL POR MÊS=R$ 1.761,15
FORMULA
Valor/Dias mês/Quantidade
Insumo de barracão para 20 unidadesR$ 10,70
Despesas admR$ 9,38
SaláriosR$ 130,61
Insumos valor unitarioR$ 1.761,15
Custo de fabricaçãoR$ 1.911,84
INDIRETOS:
KF, JUMIL, BALDAN, VALTRAN.
Os concorrentes indiretos, no geral eles estão no mesmo segmento em que nós estamos inseridos, também possuem produtos semelhantes ao nosso, ou que satisfaz a mesma necessidade ou a necessidade do nosso público alvo.
Todas as indústrias descritas são do segmento agrícola e possuem semeadoras de grande porte, que é um produto diferente do nosso, pois, a SEMAI é de pequeno porte e pode ser adaptada em veículos de pequeno porte, tais como motos e quadrículos.
De acordo com a análise realizada pode se identificar alguns pontos fracos no mercado:
· Atualizações necessárias 
· Rotores lentos
· Máquinas de baixa qualidade
· Erros de especificação de projetos
· Assistência técnica ineficaz
c) Clientes
Nosso produto atende uma gama muito grande de clientes, pois ele é bem versátil, mesmo que ele seja um grande ou pequeno produtor rural, auxiliando no aumento da produtividade com o nosso diferencial que é o controle dinâmico de vazão.
Satisfaz pequenos agricultores pois é um produto que quando comparado com outros no mercado, que na sua grande maioria são equipamentos de grande porte e caros, o nosso é um equipamento compacto, de menor custo e que tem grande flexibilidade quanto ao tipo de veículo ao qual pode ser instalado. Quando colocamos mais de uma semeadora (SEMAI), em uma colheitadeira de grande porte, conseguimos abranger uma grande de área de semeação, assim atendendo a necessidade do grande produtor e otimizando o seu custo, pois se o mesmo fosse comprar um único equipamento semeador de grande porte teria um custo mais elevado do que se instalasse 2 ou mais semeadoras (SEMAI), que faz o mesmo trabalho.
2.1.3 Análise de Fortalezas, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças – SWOT
A análise constitui-se em duas partes, sendo o ambiente interno da empresa pelos pontos fracos e fortes e o externo da empresa ameaças e oportunidades:
Tabela 1 SWOT
	Pontos Fortes:
Preço acessível a pequenos agricultores.
Garantia do produto.
Atendimento rápido e efetivo.
Regulagem automática da vazão.
Fácil instalação da máquina.
Flexibilidade de adaptação de veículos.
	Pontos Fracos:
Marca desconhecida.
Tamanho de reservatório limitado.
Máquina não pode operar na chuva.
	Ameaças
Concorrência do mercado.
Pouca aquisição de clientes.
Cenário econômico inconsistente.
	Oportunidades:
País é um grande protagonista na produção e exportação de produtos agrícolas.
Investimentos externos de clientes.
Iniciativas governamentais.
Iniciativas voltada a tecnologia 4.0 para sustentabilidade do ramo.
Busca de maior eficiência operacional.
Ambiente favorável e grande disponibilidade de áreas de cultivo.
Pontos Fortes: 
A principal vantagem do projeto é um equipamento que garante o armazenamento das sementes promovendo uma liberação controlada, através de um controle de vazão dinâmico lançando as mesmas na área desejada.
 O preço da semeadora será acessível no mercado, a garantida do produto e o auxílio da utilização serão fornecidas facilitando a compreensão do consumidor. O atendimento e a distribuição serão realizados de forma rápida, o produto traz inovações tecnológicas ao mercado, agregando-o valores da indústria 4.0. 
O produto tem uma alta resistência e durabilidade prolongando sua vida útil através de manutenções de prevenção,que podem ser feitas pela empresa, obtendo um retorno financeiro crescente ao longo do tempo, visando estratégias contra instabilidade financeira, caso haja algum tipo de crise no setor ou aumento de preços. 
Pontos fracos:
Devido à concorrência no mercado tendo grandes empresas de influência no setor como: John Deere, Indústria KF, Nogueira Máquinas Agrícolas, Ikeda, etc.., será difícil uma posição forte da marca no mercado em seu início.
O reservatório será pequeno para grandes áreas de plantio, sendo necessário o preenchimento de acordo com as utilizações. 
Devido a mudanças na economia, tais como aumento da inflação, impostos e o baixo crescimento do PIB, a força industrial do País combinada com a fraca demanda e falta de investimento gera um país com nível de desemprego alto.
Ameaças:
De acordo com as projeções de aumento da temperatura do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) a configuração da produção agrícola brasileira pode mudar significativamente nos próximos anos.
Produtos clássicos como algodão, arroz, café, feijão, girassol e milho sofrerão uma diminuição da área favorável ao plantio, exceto a cana-de-açúcar e a mandioca. As áreas que hoje são as maiores produtoras de grãos podem não estar mais aptas ao plantio antes do final do século, ou seja, ocorrerá migração dessas culturas para regiões nas quais hoje não são cultivadas.
O CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte), se dá por investimentos na aquisição de clientes/ número de clientes conquistados.
Variações climáticas: apesar do ambiente favorável, o agronegócio brasileiro enfrenta desafios com chuvas, estiagem, pragas e doenças nas lavouras.
Complexidade: longas distâncias de distribuição da produção são um entrave logístico.
Oportunidades: 
O Brasil produziu 65.674 máquinas agrícolas e rodoviárias em 2018, aumento de 23,8% em comparação com o ano anterior, quando foram fabricadas 53.043 unidades, informou nesta terça-feira (8) a associação das montadoras (ANFAVEA, 2019).
Em todo o ano passado, foram vendidas 47.777 máquinas, alta de 12,7% sobre as 42.391 comercializadas em 2017. O número foi puxado principalmente pelo agronegócio, que deve continuar com uma boa performance em 2019, segundo Alfredo Miguel Neto, vice-presidente da Entidade.
Esse desempenho do meio rural significativamente para o desenvolvimento econômico, social e ambiental do país. Na safra de 2016/2017, o país alcançou recorde de produção de grãos forneceu alimentos para o Brasil e mais de 150 países em todos os continentes. A produção estimada pela companhia nacional de abastecimento (CONAB) para o primeiro levantamento da safra de 2018/2019 indica volume entre 233,6 e 238,5 milhões de toneladas, com um aumento de produção nacional de 5,6 a 10,6 milhões de toneladas (EMBRAPA, 2018).
Os dados apresentam que o Brasil passa por um cenário econômico muito forte na agricultura tendo grande destaque na produção mundial e aumento de produção nacional nos últimos anos segundo a Anfavea e a Embrapa.
Disponibilidade: menos de 10%¨do território brasileiro é utilizado como área de cultivo.
Ambiente favorável: o que inclui abundância de água, solo propício ao plantio e boa luminosidade natural.
2.1.4 Análise de Gravidade, Urgência e Tendência – GUT
Tabela 2 GUT
	GUT
	GRAVIDADE
	TENDENCIA
	URGÊNCIA
	SOBREVIVÊNCIA
	Desenvolvimento de parcerias com clientes e fornecedores.
	Proporcionar vantagens e atender necessidades dos nossos clientes.
	Reduzir custos e desenvolver um projeto funcional.
	MANUTENÇÃO
	Atuação em um grande mercado.
	Tentar se programar nesse grande mercado para concretizar um produto forte.
	Estabelecer contratos duradouros e de confiabilidade e com flexibilidade de planejamentos alternativos.
	CRESCIMENTO
	Atuação em regiões de grande importância no ramo, investimento em inovação e novos produtos.
	Buscar diversos clientes em diferentes segmentos.
	Fixação no mercado dos estabelecidos.
	DESENVOLVIMENTO
	Mercado em constante desenvolvimento no pais.
	Associação com grandes empresas agroindustriais e distribuidoras.
	Logística de distribuição e de produção segura com utilização de tecnologias e softwares.
	NOTAS
	Grave: Danos regulares.
	Irá piorar em médio prazo: provavelmente o problema vai permanecer se nada for feito.
	Urgente: precisam ser solucionados assim que possível
2.1.5 Plano de ação – 5W2H
Utilização de desenvolvimento de um plano tático e operacional com a ferramenta 5W2H com fins de informação, execução e a implantação do projeto aproveitando-se de oportunidades e minimizando riscos de ameaças:
Tabela 3 - 5W
	
	O que? (What?)
	Por quê? (Why?)
	Quem? (Who?)
	Onde? (Where?)
	Quando? (When?)
	1
	Introdução do produto com novas tecnologias no mercado.
	Equipamentos de concorrentes não possuem tais tecnologias com preços repetitivos.
	Projeto de produção e marketing.
	Área de engenharia e fabrica.
	Primeiros meses.
	2
	Máquina com baixo custo
	Atendimento de necessidades de pequenos agricultores e nichos de mercado.
	Responsáveis pelo setor de engenharia e planejamento de compras.
	Área de engenharia e compras.
	Avaliações e reuniões mensais.
	3
	Atendimento rápido e de auxílio a clientes.
	Ganhar credibilidade e visar um relacionamento duradouro com os clientes.
	Setor de vendas.
	Área de Vendas e pós-vendas.
	Semanalmente
	4
	Ganhar lugar no mercado e credibilidade de marca.
	Tornar se um competidor no mercado.
	Marketing.
	Área de marketing e qualidade.
	Médio prazo.
	5
	Obter mão de obra qualificada.
	Atender a necessidades especifica dos produtos, tendo excelência em execução.
	Recursos Humanos (RH).
	Departamento de RH.
	Mensalmente.
Tabela 3 - 2H
	
	Como? (How?)
	Quanto? (How much?)
	1
	Tecnologias e equipamentos adequados buscando melhor aproveitamento dos processos.
	7% Faturamento.
	2
	Redução de custos para oferecer um custo/benefício satisfatório ao cliente.
	5% Faturamento.
	3
	Utilização de Sistemas online de rápido atendimento e para auxilio, como: sites, fóruns ou SAC.
	5% Faturamento.
	4
	Divulgação em mídias digitais, políticas de qualidade.
	4% Faturamento.
	5
	Treinamento profissional, e programas de qualificação.
	4% Faturamento.
2.2 Modelo de plano de Marketing
2.2.1 Caracterização do cliente
“A coleta sistemática e o registro, classificação, análise e apresentação objetiva de dados sobre hábitos, comportamentos, atitudes, valores, necessidades, opiniões e motivações de indivíduos e organizações dentro do contexto de suas atividades econômicas, sociais, políticas e cotidianas” (ANEP, 2018).
Atualmente a agricultura familiar é uma das expressões mais importantes em produção de alimentos no Brasil, conta com um dos setores que mais empregam trabalhadores rurais tanto na produção de grãos como na pecuária.
Na agricultura comercial têm-se características de alta mecanização, uso de tratores, semeadoras, adubadoras, debulhadoras, sistemas computadorizados que tornam a plantação e a distribuição mais rápida e econômica, monocultura especializada, incentivos para aumento de produção com objetivo de alto rendimento agrícola.
Quantidade:
O número de produtores rurais existentes no Brasil chegou a 4,06 milhão no primeiro trimestre de 2018. É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), realizada pelo IBGE. Isso significa que os produtores rurais representam aproximadamente 15% do número total de empreendedores existentes no país (27,31 milhões) (IBGE, 2019).
Figura 2 Número de produtores rurais no Brasil Trimestre/Ano 1/2017, 2/2017, 3/2017, 4/2017, 1/2018.
Fonte: IBGE/PNAD (2018).
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Localização: 
Os produtores rurais estão localizados em maior quantidade nos estados da Bahia, Minas Gerais, Rio grande do Sul. Apresenta-se maior concentração na região nordeste e sul e fragmentados municípios no interior.
Figura 3 Ranking de produtores rurais por estado no Brasil
FONTE: IBGE (2018).
Faixa etária dos produtores rurais: 
A maior proporção de produtores ruraisé entre 45 a 55 anos, e representam 26% do total, logo após vem os que possuem 55 a 65 anos (20%), os jovens que possuem até 25 anos resultam em 7% apenas.
Figura 4 Faixa etária dos produtores rurais Trimestre/Ano 1/2017, 2/2017, 3/2017, 4/2017, 1/2018
Fonte: IBGE/PNAD (2018)
Rendimento mensal: 
Os produtores rurais constituem o segmento de público do Sebrae com o menor rendimento mensal. De acordo com dados da PNAD Contínua do primeiro trimestre de 2018, 82,6% deles recebem no máximo 2 salários mínimos (SM) por mês, 12% recebem entre 2 e 5 SM e apenas 5% recebem mais de 5 SM. Em contrapartida, 40% dos empresários recebem entre 2 e 5 SM e 27% recebem mais de 5 SM.
Os potenciais empresários, por sua vez, possuem um rendimento mensal parecido com o dos produtores rurais, mas ainda assim estão em uma situação um pouco mais vantajosa, 78% deles recebem até 2 SM, 19% entre 2 e 5 SM e 3% recebem mais de 5 SM.
Figura 5 Renda dos produtores rurais Trimestre/Ano 4/2015, 1/2016, 2/2016, 3/2016, 4/2016, 1/2017, 2/2017, 3/2017, 4/2017, 1/2018
Fonte: IBGE/PNAD (2018)
Número de empreendedores:
eixo yNúmero de empreendedores
600.000,0003/2017489
500.000,0004/2017486
400.000,0001/2018479
300.000,0002/2018472
200.000,0003/2018503
100.000,00
45546046547047548048549049550050503/201704/201701/201802/201803/2018Número de empreendedores
Figura 6 Número de empreendedores Trimestre/Ano 3/2017, 4/2017, 1/2018, 2/2018, 3/2018
Fonte: IBGE/PNAD (2018)
Hábitos do segmento de mercado:
Os produtores rurais estão mais conectados a tecnologia, 84% possuem residência própria, 95% assistem televisão, 87% tem antena parabólica, 40% tem acesso à internet, 47% vivem em propriedade rural, 23% na cidade e 30% nos dois, 85% usam plantio direto e 76% das grandes propriedades tem equipamentos mecânicos e nas pequenas subiu para 59%, 89% realiza de forma correta o descarte de embalagem e 33% usam o financiamento do credito rural ou Finame (ABMR&A, 2014).
Escolaridade:
Aproximadamente 37% dos produtores rurais tem nível superior completo. Este é o grupo com maior representatividade entre pecuaristas e agricultores brasileiros, seguido daqueles com colegial (24,7%). Entre colegial completo e nível superior estão mais de 60% dos produtores rurais do país.
Sucessão:
Esse assunto é uma questão importante e preocupa os empresários do campo, já que os números mostram que apenas pouco mais de 28% dos filhos(as) participam do negócio da família. A maioria, em torno de 72%, não participa das atividades no campo.
Público-alvo:
Homens e mulheres responsáveis pela decisão de compra e uso de insumos agropecuários, máquinas e implementos agrícolas para a propriedade, estando entre eles, o proprietário (diretamente envolvido com estas práticas), administrador, gerente, veterinário ou engenheiro agrônomo.
2.2.2 Segmentos de mercado
Na cadeia do agronegócio temos os seguintes segmentos: Pecuária, empresas agrícolas, desenvolvedores de sementes novas para plantio, fabricantes de máquinas e equipamentos rurais, distribuidores e exportadores. 
Existem tipos de produtores pequenos e médios, que possuem pequenas áreas para produção, como a agricultura familiar. Os grandes são os latifundiários que possuem grandes terras, utilizada para a monocultura no mercado interno e externo. 
Necessidade dos segmentos: 
A degradação do solo é um fator preocupante para a produtividade agrícola, para ter uma sustentabilidade será necessário investimento em recuperação de áreas prejudicadas pelo uso excessivo de produtos químicos, em meio desse mercado o intuito é atender a necessidade de uma agricultura de precisão. 
De acordo com esse cenário os desafios serão de uma cultura de maior produção utilizando menos recursos, assim aplicando novas técnicas, tecnologias e soluções para a cadeia de produção.
Setores que atuam para auxílio do desenvolvimento na agricultura: 
Os bancos fornecem taxas de créditos mais baixas, industriais de consumo como fertilizantes, agrotóxicos, indústria automotiva, farmacêutica e a agroindústria.
2.2.3 Perfil da concorrência
O perfil dos concorrentes da empresa está distinguido entre fabricantes de máquinas e equipamentos agrícolas e produtores e distribuidores de sementes de pastagem. Estes que a partir do momento que identificaram que o seu produto necessitava de uma semeadora para ser prático e eficiente, pesquisou no mercado soluções já existentes e tomou a decisão de fabricar a sua própria semeadora oferecendo um diferencial que o seu produto foi desenvolvido especialmente para sua semente.
São empresas localizadas fora das grandes concentrações urbanas, com intuito de estar mais próximas do produtor rural, o que nesse mercado é um diferencial enorme. E para ficarem mais próximas das faculdades de Agronomia, polo das pesquisas de inovação e desenvolvimento de novas tecnologias para o pasto e também uma ótima fonte de mão de obra qualificada para o negócio.
2.2.4 Perfil de fornecedores-chaves
O fornecedor chave do negócio além de atender todos os requisitos básicos
para a sustentabilidade do negócio, é uma peça importante que necessita de um relacionamento estreito com a empresa, pois são os fornecedores de produtos, componentes e/ou serviços que não são fáceis de substituir.
Normalmente se define o fornecedor chave também pela importância do componente ou item que ele fábrica. Um exemplo é uma joalheria que necessita de um produtor de pedras preciosas que são difíceis de encontrar e de substituir para as suas joias.
2.2.5 Perfil de stakeholders
A definição de stakeholders vem de duas palavras em inglês, a primeira é stake, que significa interesse e a segunda é holders, que significa aquele que possui, por tanto stakeholders é todo aquele que possui ou tem interesse no negócio, seja indiretamente ou diretamente, podendo ser também um investidor.
Temos dois pontos de partida, definir quem são os stakeholders de primeiro e segundo grau, os de primeiro grau, são aqueles que influenciam diretamente na economia da empresa, e os de 2 grau são aqueles que não influenciam, abaixo pontuamos quem são eles.
Stakeholders de 1º grau
· Acionistas 
· Governo
· Bancos
· Fornecedores
· Clientes 
· Comunidade
· Empregados
Todos eles influenciam diretamente, pois movimentam o dinheiro do negócio e em especial os acionistas dependendo do tipo de ações que possuem, podem influenciar nas tomadas de decisões
Stakeholders de 2º grau
· Sindicato
· Consultoria 
· Midia 
Todos eles influenciam, mas não de forma monetária, a diferença é que os stakeholders de 2º grau auxiliam nos interesses da empresa de alguma forma, como por exemplo, a mídia que pode ser contratada para fazer anúncios e propagandas da empresa. 
Deste modo, há diversos outros setores econômicos que atuam diretamente no alavanquem do agronegócio, tais como:
· Bancos, fornecendo créditos com juros abaixo do mercado;
· Indústrias de consumo (fertilizantes inseticidas e agrotóxicos);
· Indústria automotiva (tratores);
· Indústria farmacêutica (vacinas);
2.2.6 Tendências do mercado – curto, médio e longo prazos
O ramo em que estamos inseridos anda junto com o agronegócio que é um forte impulsionador da economia brasileira, logo quanto mais aquecido está o agronegócio melhor nossas vendas irão.
Em 2019 o mercado começou um pouco devagar por causa de vários fatores e incertezas políticas, porem nossa agroindústria segue aquecida e com boas perspectivas para o futuro, por exemplo, a guerra comercial que acontece entre Estados Unidos e China coloca o país em uma condição vantajosa no cenário da agricultura.
Visando o longo prazo as notícias também são animadoras, pois a cada ano o
número de pessoas no mundo vem crescendo, e com isso a demanda por novas tecnologias para alimentar todo esse pessoal. Temos muitas tecnologias novas que já foram anunciadas como a tecnologia Clustered Regularly Interspaced Short Palindromic Repeat, uma técnica de edição genética que permite modificar precisamente uma característica da planta sem interferir nas demais e com genes da própriaespécie receptora. “Os desafios da agricultura tropical são imensos: excesso de calor, chuva, seca, pragas, moléstias, entre outros. A sustentabilidade da agricultura brasileira depende do desenvolvimento de soluções tecnológicas que maximizem a produtividade dos cultivos através de genética e manejo superiores” (Sandra, 2018).
Com tudo isso, no futuro terá um vasto mercado para ser trabalhado, basta ter imaginação e vontade de trabalhar para criar máquinas e equipamentos que também possam ajudar nosso cenário agropecuário a crescer e melhorar.
2.3 Metas e Objetivos de Mercado
2.3.1 Metas
O mercado cada vez mais inflado e competitivo tem forçado as indústrias do ramo agrícola buscarem cada vez mais melhorias de seus produtos. Empresas que se mostram mais competentes e inovadoras neste quesito têm se destacado pela obtenção do reconhecimento de seus clientes.
 Ao buscar a melhoria de seus produtos, a empresa busca atingir várias metas que somadas podem garantir o sucesso. Entre estas metas estão:
· Entregar produtos funcionais e confiáveis; 
· Reduzir custos ao longo do ciclo de vida do produto; 
· Minimizar o uso de recursos no desenvolvimento; 
· Minimizar o tempo de desenvolvimento de produto. 
Estas metas sintetizam um conjunto de fatores que determinarão, por final, a satisfação do cliente, traduzindo-se no fato de o produto atingir a finalidade para o qual ele foi projetado. Isto pode de diversas maneiras e pontos de vista ser interpretado como qualidade.
2.3.2 Objetivos
a) Demanda de mercado
Considerando os valores dos principais fabricantes de semeadoras nacionais, a Ikeda Agrícola, a A3 Equipamentos e a Germipasto. Este tipo de informação não é de fácil acesso e conseguimos estipular com a presença na última Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (AGRISHOW, 2019).
Tabela 4 Demanda dos concorrentes
	CONCORRENTES
	PEÇAS VENDIDAS/ ANO
	IKEDA
	12.000
	A3 EQUIPAMENTOS
	5.000
	GERMIPASTOS
	2.000
	TOTAL:
	19.000
O motivo da escolha de apenas três competidores para base de cálculo da demanda do mercado é a simplificação do estudo e montagem da nossa base de Demanda.
Considerando a somatória dos volumes das empresas citadas, podemos arredondar que a atual demanda é de 20 mil peças/ano e este seria um cenário muito próximo do qual a nossa empresa atuaria.
b) Potencial de mercado
Baseado no estudo de caracterização dos clientes do nicho que esta empresa irá atuar, traçamos o potencial do mercado considerando as principais sementes que a semeadora pode ser utilizada: a soja e sementes forrageiras para criação de gado. A partir deste perfil, analisamos as principais regiões de produção destes produtos no País e após isto consideramos a distribuição de renda dos produtores rurais possibilitando uma estimativa do potencial do mercado.
Tabela 5 Produtores rurais por estado
	PRINCIPAIS ESTADOS QUE PRODUZEM A SOJA E CARNE DE GADO
	QUANTIDADE DE PRODUTORES RURAIS
	Minas Gerais
	456.254
	Bahia
	464.915
	Paraná
	314.594
	Pará
	312.992
	Santa Catarina
	231.970
	Goias
	108.216
	Piauí
	104.826
	Mato Grosso Do Sul
	42.305
	Total de produtores:
	2.036.072
O próximo fator a se considerar foi o financeiro considerando a porcentagem de produtores rurais que ganham no mínimo 2 salários mínimos. Segundo o IBGE, em 2019, 17% de todos os produtores rurais têm esta faixa de renda.
Com este número obtemos a seguinte equação para definir o potencial de mercado:
PM = TP x PE
PM = 2.036.072 x17%
PM = 346.132 peças/ano
PM = Potencial de Mercado
TP = Total de Produtores
PE = Porcentagem Econômica
c) Previsão de vendas
A partir da demanda das empresas competidoras no mercado, prevemos uma meta de venda de 3% do mercado, tendo um total de 570 semeadoras vendidas no ano.
2.4 Business Model Canvas
2.4.1 Figura
Tabela 6 Canvas
Atividades Chave: 
Sanar as necessidades do cliente 
Proposta de valor: 
Com a Semeadora Inteligente, 
nossos clientes terão mais 
praticidade e um melhor 
aproveitamento de seus espaços 
plantados, além de toda monitoração 
em tempo real da sua produtividade. 
Um produto com alto desempenho e 
maior praticidade na hora do plantio 
eleva a satisfação de quem procura 
uma maquina tecnológica e que 
ajude na hora do plantio
Relacionamento com os 
clientes: 
Apresentamos uma 
conectividade com cliente, 
como o atendimento 24h para 
qualquer duvida ou assistência 
e garantias, conforme 
solicitadas. E descrições de 
nossos produtos no site oficial 
da empresa.
 
Segmentos de clientes: 
Produtores rurais que procuram 
aumento na produtividade de 
seu plantio, que querem 
praticidade e alinhamento com 
a tecnologia que o mercado 
tras. 
Estrutura de Custos: 
Custos fixos, marketing, aluguel, folha de pagamento 
Fluxo de caixa: 
A média de preço para o produto final, ate chegar o consumidor está entre R$3.500,00 
Parceiros chave: 
Os contratos de entregas 
devem
ser bem elaborados com os 
fornecedores para eles se 
responsabilizem por qualquer
custo extra causado por 
entregas com produtos 
danificados ou entregas 
incoerentes
com as demandas 
estabelecidas. Qualidade: para 
definição da qualidade devemos 
observar se o fornecedor tem
certificações como ISSO 9001 
ou segue as recomendações, 
se o fornecedor faz
assistência técnica no 
município aonde a empresa 
esta estabelecida, se oferece
garantia dos produtos
Recursos Chave: 
Assistência periódica, garantia 
de fabrica, pronto atendimento 
ao consumidor
 Canais: 
Web site e Redes sociais, 
facilitarão a comunicação de 
vendas. Com uma equipe 
especializada e treinada para 
melhor atender.
2.4.2 Detalhamento
Para estruturar nosso modelo de negócio, devemos ter um bom relacionamento desde os nossos fornecedores, nossos colaboradores e clientes, sendo assim conseguir atingir um produto satisfatório ao público alvo. Os custos também foram analisados para estarmos dentro do preço médio da concorrência, mesmo usando componentes e tecnologia superior ao mercado concorrente, conseguindo alcançar o resultado esperado em nossas pesquisas afim de obter um produto de peso no mercado
2.5 Estratégia de Marketing
2.5.1 Produto
O Marketing do produto é focado em seu nicho para atrair mais clientes potenciais e investirá em diferentes ferramentas para a propagação da marca e deu seu produto, tais como parcerias em blogs, SEO (Search Engine Optimization), e-mail marketing, redes sociais, canal de vídeo, links patrocinados na web, outdoors, revistas e jornais, eventos e promoções.
a) Diferenciação
O produto se diferencia como a única opção no mercado a ter em seu conjunto um sensor de mapeamento GPS e controle dinâmico da vazão das sementes. Atualmente não há opções com o controle dinâmico e o mapeamento por GPS é oferecido como opcional a máquina, sendo necessário o contrato de aluguel do serviço.
b) Posicionamento
A marca se posiciona no mercado e na cabeça de seus clientes como uma marca inovadora que traz soluções com o melhor custo benefício entre seus competidores.
O foco é ser a primeira marca na cabeça dos clientes quando o assunto é inovação, qualidade e preço acessível. Uma empresa moderna para produtoresque procuram modernizar a sua produção com ganho de performance e lucratividade.
2.5.2 Plano de Comercialização
a) Preço base custo
Após estudo financeiro concluímos que nosso custo total de fabricação será de R$ 1911,84.
 
Na tabela abaixo, temos as descrições dos componentes e valores.
Tabela 7 Componentes
 
Quitzal Agroindustria
Processo.Montagem.Essainstrução de trabalho tem como objetivo demonstrar o fluxo de montagem da semeadora inteligente.É aplicávela todos os colaboradores que irào fazer a montagem da semeadora.ResponsabilidadeEscopoFluxogramaResponsabilidadeDescriçãoAbastecer a linha de montagemSolicitar o desenho de montagem Anotar a rastreabilidade das peçasSeparar as ferramentaspara montagemIniciar a montagemPeça está conforme ?Enviar peça para pinturaChamarQualidade e Projetos para avaliarEnviar para o retrabalho ?Pintura está conforme ?AANãoSimNãoSimEnviarproduto para expediçãoNãoSimEnviarpara o refugoBB[1][1] Almoxarifado[1] Abastecer as linhas de montagem de acordo as ordensde produção.[2][2] Projetos[2] Separaros desenhos de montagem.[3][3] Montagem[3] Separae anotar todas as rastreabilidades das peças.[4][4] Montagem[4] Separatodas ferramentas necessárias para a montagem do equipamento.[5][5] Montagem[5] Depois de realizartodas as etapas acima, iniciar a montagem do [6][6] Montagem[6] Avaliar peçapara dar andamento no processo.[7][7] Acabamento[7] Realizarpintura do equipamento.[8][8] Qualidade[8] Avaliara qualidade da pintura.[9][9] Expedição[9] Realizarembalagem e despacho do equipamento.[10][10] Qualidade[10] Avaliar condição do equipamento.[11][11] Qualidade[11] Definir seo equipamento terá condições de retrabalho.[12][12] Almoxarifado[12] Enviar peça para o refugo.
b) Preço base concorrência
Para se ter uma análise do preço base da concorrência, foi feita uma pesquisa de preços de vendas de alguns concorrentes, para assim chegarmos a um valor médio de venda da semeadora adubadora.
Tabela 8 Preço de concorrência
c) Preço base consumidor
O preço base de revenda de nossa máquina semeadora adubadora considerando todos os valores é de R$ 3.992,74 sendo assim estamos dentro do preço médio do valor de revenda da máquina, pois nossa máquina terá o diferencial do controle dinâmico de vazão.
	Preço de Venda da Máquina 
	 R$ 3.992,74 
d) Financiamento
Para facilitar as vendas dos nossos produtos, iremos realizar convênios de financiamentos com os bancos e Governo, abrindo assim oportunidades e facilidades de compra de nossos equipamentos para os clientes. 
Segue abaixo alguns dos programas de financiamento do Governo:
· Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF)
· Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf)
2.5.3 Plano de Distribuição
a) Estrutura da distribuição
Os canais de distribuição existem basicamente para área desempenhar as tarefas para os negócios, com o objetivo principal e garantir a disponibilidade do produto para os clientes finais.
Formas de distribuição: existem basicamente ao todo três formas de distribuição. A escolha do mesmo é muito importante, pois é através dele que a empresa atingirá seu público alvo.
· Distribuição exclusiva – O fabricante do produto escolhe seus revendedores autorizados a distribuir seus produtos controlando as vendas. Exemplo: concessionárias de veículos 
· Distribuição seletiva – é quando o fabricante vende seus produtos por meio de intermediários são considerados melhores nas vendas devido a sua melhor localização 
· Distribuição intensiva - Aplica a frase “quanto mais vender, melhor.” O fabricante acaba vendendo seus produtos o máximo possível em grandes quantidades e em diversos pontos de vendas.
b) Custos da distribuição
Como resultante de que nossas vendas serão feitas tanto para o cliente final quanto para as distribuidoras o atendimento será diferente em cada caso, será realizado um contrato com a empresa de transportes onde o produto será entregue ao destino final em até sete dias úteis, independente da região.
Como proposta final, o frete sempre será CIF (Cost Insuranceand Freigth). Todos os custos relacionados ao frete serão por conta da empresa. 
O custo do contrato de entrega será repassado indiretamente ao cliente final através do valor cobrado pela empresa de transportes limitado a 3,5% do valor final da nota fiscal, variando a região em que vai ser entregue.
2.5.4 Plano de Promoção
a) Estruturas de promoção
As promoções têm intuito de fidelizar quem já é cliente e atrair novos consumidores. 
As ações de propaganda serão em Website, páginas do Redes Sociais, jornais e panfletos com intuito de associação o nome da empresa com os produtos, conceitos e ideias.
Ações do marketing direto serão realizadas pelo contato com clientes via e-mail, SMS ou whatsapp para divulgação de novos produtos, acompanhamento e auxílio dos clientes da empresa.
A promoção de vendas será feita para incentivo e motivação na preferência da compra em curto prazo, por exemplo, leve 4 pague 3 dependendo do produto que será vendido, situação atual do mercado e situação atual de estoques e produção da empresa.
Aproveitar datas especifica para realização das promoções como períodos de baixa produtividade em determinada área de mercado envolvido. Direcionar promoções para ganhar dinheiro com produtos estocados, pois o mesmo representa capital parado na empresa.
Tabela 9 Plano de ação de marketing
	Ferramenta
Tipo de ação
	Ação
	Mídia de divulgação
	Início
	Custo
	Propaganda:
Ações de divulgação do negócio de médio e longo prazo.
	Divulgação em panfletos, sites e pagina do Facebook.
	Websites e mídias sociais.
	Início no momento de implantação da empresa do mercado.
	Custos com produção de panfletos, pessoal e equipamentos para divulgação do produto.
	Marketing Direto
Ações direcionadas aos clientes.
	Envio de SMS, ligações, e-mails e participação em feiras de negócios.
	Gmail, telefones e feiras de negócios.
	Início após a aquisição de clientes da empresa.
	Custo com pessoal e equipamentos para entrar em contato direto com os clientes.
	Promoção de vendas
Incentivos para motivar as compras.
	Compre 3 leve 4.
	Divulgação no site próprio ou por ligações para os consumidores.
	Início em momentos de altas quedas de vendas e com grandes estoques alocados.
	Custo de acordo com o equipamento em promoção.
b) Custos de promoções
Os custos de promoção na parte de propaganda e marketing direto implicam no pessoal responsável pelo trabalho, equipamentos e locais para a realização do mesmo.
Os custos de promoção de vendas são obtidos de acordo com o incentivo oferecido ao cliente.
c) Preço base consumidor
O preço base para o consumidor será equivalente e se possível menor da já existente no mercado levando em consideração às novas tecnologias que serão integradas em alguns equipamentos, a faixa de preço de uma semeadora no mercado atual é entre R$ 3.000,00 podendo atingir até R$ 4.000,00. 
3. PROJETO DO PRODUTO
3.1 Componentes
 ITEMFUNÇÃO REQUISITOS
Baixa resistência 
do material
Ensaios 
destrutiveis .
3
Certficados de 
materias / 
Relatório dos 
ensaios
575
Não realizado 
cálculo de 
elementos finitos.
Sistemas / 
Progamas que 
realizam o cálculo.
2
 Anexação do 
resultados dos 
cálculos no 
desenho.
440
Base do Tanque
Realizar o encaixe 
entre o tanque e a 
base.
Travar o tanque com a 
base.
Folga / balanço do 
tanque.
1
Diâmetro maior 
do que 
especificado no 
desenho.
Inspeção do 
diâmetro da peça
1
Instrumentação 
( Paquimetros, 
etc..) / 
Desenhos 
dimensionais
55
Coluna
Suportar o peso da 
base e do tanque 
Alinhar / Sustentar base e 
tanque
Funcionamento do 
disco lançador 
seriamente 
comprometido
3
Espessura da 
Coluna abaixo do 
que especificado 
no projeto.
Inspeção 
dimensional da 
chapa no 
recebimento.
3
Especificar no 
pedido de 
compras / 
desenhos as 
dimensões.
436
Disco LançadorLançar as sementes.
Realizar o lançe de 
sementes em 180 graus
Diminuição na 
capacidade de 
lançamento desementes em 180 
graus.
2
Medidas das peças 
não conformes 
com os desenhos.
Inspeção das 
peças.
1
Instrumentação 
( Paquimetros, 
etc..) / 
Desenhos 
dimensionais
510
Peça CentralGuia para as colunas
Guiar o alinhamento entre 
as duas colunas.
Base do tanque irá 
ficar torta.
5
Chapa da 
empenada
Inspeçionar 
empenamento 
das chapas
2
Indicar nos 
desenhos 
dimensional 
planicidade 
aceitaval.
440
Suporte do MotorPrender o motorFixação do motor na base 
Spanamento da 
rosca do fixador
9
Medidas das peças 
não conformes 
com os desenhos.
Inspeção do 
Ângulo e 
comprimento
1
Instrumentação 
( Paquimetros, 
etc..) / 
Desenhos 
dimensionais
545
Motor
Movimentar o disco 
lançador
Fazer o movimento de 
rotação do disco lançador
Disco lançador 
girará com 
capacidade abaixo 
do que projetado.
7
Modelo do motor 
divergente do que 
especificado no 
projeto.
Inspeção visual / 
modelo do motor 
no recebimento.
1
Amarração do 
modelo do 
motor no 
pedido de 
compras.
321
Atuador Linear
Controlador do 
controle dinâmico
Realizar o controle 
dinâmico de vazão.
Controle dinâmico 
altamente afetado.
7
Modelo / 
comprimento do 
atuardo 
divergente
Inspeção visual / 
modelo do motor 
no recebimento.
2
Especificar no 
pedido de 
compras 
modelo / 
comprimento 
do atuador
456
Fonte
Energia da 
semeadora
Gerar energia para todos 
os componentes elétricos 
da semeadora.
Semeadora com 
capacidade 
produtiva 
altamente afetada 
levando até mesmo 
o seu não 
ligamento.
8
Especificações 
elétricas não 
conformes com as 
do projeto.
Inspeção no 
recebimento do 
atuador conforme 
projeto.
2
Especificar no 
pedido de 
compras 
especificações 
elétricas.
348
Não travar o tanque com 
a base
Entortamento da coluna
Formulário FMEA
Chapa / Disco Lançador 
menores 
Entortamento quando 
houver peso acima do 
especificado.
Resistir ao peso de 50kg 
do tanque.
Lançamento de 
sementes fora da 
área definida
5
MEIOS E 
MÉTODOS DE 
PREVENÇÃO DA 
FALHA
O
C
O
R
R
Ê
N
C
I
A
MEIOS E 
MÉTODOS DE 
CONTROLE
Sustentação do 
tanque de 
armazenamento.
Base
D
E
T
E
C
Ç
Ã
O
N
P
R
Produto: Semeadora Inteligente.
Código / Nº: 03201006
Página 1 de 1
FMEA Nº 001/19
Data: 25/08/19
D
E
T
E
C
Ç
Ã
O
N
P
R
AÇÕES 
RECOMENDADES
RESPONSÁVEL PRAZO 
(Data Prevista)
AÇÕES 
TOMADAS E 
(Data Efetiva)
S
E
V
E
R
I
D
A
D
E
O
C
O
R
R
Ê
N
C
I
A
MODOS DE FALHAEFEITOS DE FALHA
S
E
V
E
R
I
D
A
D
E
CAUSAS DA FALHA
Ângulo / comprimento 
do fixador menor
Chapa empenada
insuficiência do giro do 
disco lançador 
Comprimento do braço 
menor.
Não gerar energia 
suficiente. 
Figura 7 Visão explodida da máquina
FONTE: Criação própria (2019)
Figura 8 Desenho da máquina
FONTE: Criação própria (2019)
Figura 9 Desenho da vista superior
FONTE: Criação própria (2019)
Figura 10 Zoom-in Componentes
FONTE: Criação própria (2019)
3.2 Características
· Flexibilidade de trabalho com sementes que podem ser plantadas a lanço (Ex.: Forrageiras).
· Trabalha com todo e qualquer tipo de material granulado.
· Podem ser instaladas tanto entre os contrapesos frontais de tratores agrícolas ou em implementos de maiores portes como barras de pulverizadores e grades e acompanha um suporte T que permite com grande flexibilidade sua fixação nesses implementos que pode ser instalada no contrapeso do trator. 
· Acionada por um interruptor que liga o motor elétrico de 12 volts e corrente contínua.
· Permite a regulagem da largura de 3 até 10 metros.
Registro de dosagem para abrir e fechar a saída dos insumos e regular a vazão inicialmente controlada manualmente pela alavanca do registro que possui uma trava de fechamento para manter na posição fechada. Registro de dosagem montado embaixo de uma chapa de suporte. Esses componentes são presos por brocas borboletas. 
Registro auxiliar acionado por trava elétrica para abertura e fechamento a distância para instalação em locais de difícil manuseio manual do registro como tratores. 
Em operação a alavanca do registro deve ficar na trava batente móvel na regulagem feita a abertura e fechamento será executada pelo registro auxiliar. 
Pela necessidade de ajustar a largura do leque de operação nesse tipo de aplicação o motor elétrico deste modelo é dotado com regulador PWM e inserido em seu painel de controle que permite regular a rotação do motor para atingir o leque desejado.
3.3 Memorial de Cálculos
Fórmula da vazão:
Q=1.67. D.V. L (gramas/min)
Cálculo da vazão Q de aplicação:
Q=Vazão de Aplicação (g/min)
D= Dose de aplicação (kg/ha) 
V= Velocidade (Km/h)
L= Largura do Leque de Trabalho (m)
3.4 Determinação da velocidade de trabalho
Quanto mais constante ela for, será mais precisa será a distribuição dos insumos. No caso de utilização de tratores deve-se escolher a marcha do trator adequada com alguma folga para que a velocidade se mantenha constante ao longo do trajeto tanto em aclives tanto em declives.
No caso de motocicletas deve-se escolher uma velocidade segura e compatível com a operação (na falta de um equipamento mais seguro para medir a velocidade que vai se trabalhar em primeiro lugar).
Para modelos básicos (Ex.: Moto), só depende do tipo da semente ou do insumo que está sendo lançado. Para modelos CR: para saber a vazão Q de aplicação saber a largura útil máxima que o insumo pode ser lançado (3 a 10 m).
Medir a distância de 50 ou 100 metros e o tempo percorrido por ela assim: 
Fórmula da velocidade de trabalho:
V=3,6. C/T 
Cálculo da vazão Velocidade de trabalho:
V=velocidade de trabalho (KM/h)
C=distância em metros (m)
T=Tempo para percorrer a distância (segundos)
Exemplo: V= 3,6.50/30= 6Km/h
4. PROJETO DE FÁBRICA
O projeto da fábrica foi estruturado, pensando nas acomodações das matérias primas, produtos acabados, área produtiva e departamentos administrativos, sempre respeitando as normas vigentes de segurança do trabalho.
Grande parte de nossa matéria prima será de materiais pré-acabados (Ex: chapas oxicortadas, tanques e alguns componentes eletrônicos). Estes materiais serão destinados ao estoque de matéria prima, pois ainda não estão em processo produtivo, os produtos já trabalhados, ou seja, finalizados e prontos para venda, irão para o estoque de produtos acabados (PAC).
As instalações das máquinas no setor produtivo serão feitas através do layout celular, a movimentação das matérias primas que entram em operação, são pré-selecionados a partir de atividades relativas ao processo de montagem onde haverá os recursos disponíveis para realizações das tarefas planejadas.
4.1 Layout de fábrica
Primeiro as documentações são conferidas em relação às (notas ficais recebidas x sistema SAP) e será comunicado o setor de recebimento físico. Após a liberação o veículo é descarregado, avaliado de acordo com os (físicos x NF), caso haja algum tipo de irregularidade informaremos no relatório de recebimento e abriremos uma chamada para o fornecedor explicando o erro da entrega. 
Após a liberação do sistema físico é separado o destino de deposito em peças de reposição ou porta pallet, os materiais eletrônicos e outros são alocados na área de armazenagem. Os produtos serão armazenados de forma respectiva ao seu tipo na área de estoque de matéria prima da fábrica, onde serão introduzidos ao processo de produção de acordo com sua demanda de utilização, após a obtenção do resultado será conduzido para área de expedição e dividido por categorias similares de envio.
A empresa será implantada em uma área de 15m x 50m, sendo, 15 metros de altura e 50 metros de comprimento, resultando em uma área de 1100 m². As Instalações da fábrica contam com 2° andares, o primeiro se concentra a área de produção e seus abastecimentos: estacionamento de funcionários e visitantes, estacionamento de recebimento da matéria prima, docas, área de inspeção, embalagem, almoxarifado,produção, expedição, portaria, banheiros em cada local ou zona de trabalho, cozinha, refeitório, área de lazer, além de áreas verdes.
 Na parte exterior existe uma escada para o segundo andar onde se concentra a parte administrativa do negócio: Processos, administração, PCP, qualidade, logística, diretoria, compras, vendas, SAC e marketing.
O layout tem objetivo de resultar eficiência dos processos fabris, com fluxos contínuos desde recebimento até a área de expedição, para reduzir tempos e custos desnecessários, eliminarem gargalos e filas na produção, trabalhando de acordo com o ritmo de demanda. 
Absolutamente indetectável : seguramente a falha não será 
detectada.
10
Alta: boa probabilidade de detectar a falha
3
4
Moderada : 50% de probabilidade de detectar a falha
5
6
Baixa : Não é provável que a falha seja detectada
7
8
Muito baixa : muito provável que a falha não seja detectada9
Probabilidade de detecçãoPontuação
1Muito alta: a falha certamente vai ser detectado no processo 
de projeto / fabricação / montagem / operação
2
Prioridade 2
Item pouco vulnerável
Podem ser tomadas ações corretivas e/ ou preventivas a 
longo prazo.
Baixo
(1 a 50)
FMEA - Número de Prioridade de Risco (NPR)
Critério de priorização para tomada de açãoNPR
Prioridade 0 
Item vulnerável e importante 
Requer ações imediatas e/ ou preventivas.
Prioridade 1
Item importante e vulnerável
Requer ações corretivas e/ ou preventivas a curto prazo.
Atlo
(acima de 100)
Médio
(50 a 100)
FONTE: Criação própria (2019)
4.2 Estrutura organizacional
A estrutura organizacional é dividida em três níveis, estratégico, tático/ gerencial e operacional. 
O nível estratégico executa o planejamento da empresa e tomam decisões 
em relação aos seus produtos, clientes, mercados, tecnologias, localização, analisa o cenário, define objetivos da empresa, constroem um plano de ação com foco ao longo prazo e é ocupado por diretores e vice-diretores. 
O nível tático realiza planos especializados por departamentos como marketing, finanças, produção e está voltado as áreas funcionais do negócio com foco no médio prazo e são ocupados por gerentes de departamento e seção.
 
 O nível operacional realiza planos de atividades, recursos, orçamentos e cronogramas é realmente quem faz acontecer algo e conferem lucros ou prejuízos a empresa realizado sempre ações de curto prazo e são ocupados por supervisores, mestres e líderes de turma.
Figura 12 Hierarquia operacional
FONTE: Criação própria (2019)
Os dados e informações passam dos níveis operacionais para o tático até o estratégico onde os diretores e vice-diretores tomam as decisões e passam para o tático realizar o planejamento que será realizado pelo nível operacional. 
4.3 Estudos de Tempos e Custo do Processo Produtivo
Conforme modelo de Martins e Laugeni (2006), o estudo do tempo de execução de cada tarefa pode estabelecer padrões para os sistemas produtivos e desta forma facilitar o mapeamento e planejamento do processo. Para o melhor detalhamento do estudo da produção é necessário o registro de cada etapa da operação. Uma vez que o estudo é finalizado é possível a identificação de erros e torna-se mais claro o seu funcionamento. Um detalhe importante para a coleta de dados é a escolha correta do layout que facilita o planejamento da operação de produção do produto.
O cálculo do tempo de execução de tarefa é baseado na equação de Peinado e Graeml (2007) que é possível determinar o número de ciclos a serem medidos:
Onde:
 = Número de ciclos.
 = Coeficiente de distribuição normal.
 = Amplitude da amostra.
 = Erro relativo da medida.
 = Coeficiente de número de cronometragens feitas.
 = Média da amostra.
O tempo normal que o operador gasta para executar a operação normalmente é entendido como tempo normal de trabalho (TN) já considerando todas as limitações e habilidades do empregado. Este cálculo, segundo Barnes (1977), é o tempo demandado pelo trabalhador para execução da tarefa sem considerar nenhuma tolerância.
Para o cálculo do tempo normal de trabalho (TN) é realizada a equação:
Onde:
 = Tempo normal de trabalho.
 = Tempo cronometrado.
 = Velocidade do operador.
Para o estudo de cálculo de tempo é necessário considerar tolerâncias no processo. Segundo Martins e Laugeni (2006), a fadiga é relacionada a condição de trabalho e para um turno de oito horas é aceitável uma folga ou tolerância de 15 a 20 minutos por turno.
A tolerância é calculada através da equação:
Onde:
 = Fator de tolerância.
 = Tempo acrescido ao tempo normal.
 = Tempo de jornada de trabalho.
A capacidade produtiva da empresa poderá ser calculada após a ciência do tempo padrão dos processos de produção. Oliveira (2012) afirma que há duas opções para cálculo da capacidade produtiva, uma das opções é realizar um estudo dos movimentos e tempos sintéticos e a outra opção é cronometrar os tempos dos processos. A segunda opção é mais utilizada pois considera também os aspectos particulares do trabalhador.
O conhecimento da capacidade produtiva leva a gestão a tomar melhores decisões quanto ao planejamento atual e futuro da fábrica a medida que surgem necessidades extras ou baixa de demanda do mercado. Este cálculo pode ser realizado a partir do tempo padrão da produção e o total de horas trabalhadas no turno.
A metodologia consistiu na coleta dos dados onde é feita toda a abordagem técnica científica do trabalho. Foram feitas cronometragens da produção de cinco semeadoras por dia, durante 10 dias. Neste estudo não houve interferência de nossa equipe na performance dos trabalhadores nem mesmo a segurança de todos no ambiente de trabalho. Com o estudo foi possível definir os limites máximos e mínimos do controle da média e da amplitude para analisar se os dados estavam dentro dos parâmetros. Foi possível o cálculo do tempo normal e do fator de tolerância para assim obter o valor do tempo padrão do processo. Após esta etapa se obteve a capacidade produtiva considerando a jornada de trabalho de oito horas.
4.3.1 Fluxo do Processo 
O processo da empresa inicia-se a partir do pedido do cliente, que é recebido pelo departamento comercial, enviado para o departamento de logística para inserir no sistema onde é gerada a remessa para faturamento imediato ou programação dos próximos meses conforme a demanda do cliente. Se o produto está disponível em estoque, é feito o faturamento imediato e enviado para área de conferência e despacho. Se caso o produto desejado pelo cliente não tiver disponibilidade, através do pedido no sistema, o departamento de PCP realiza a programação do item faltante conforme Lead Time (LT) e automaticamente o departamento de compras envia a Ordem de Compra (OC) de matéria prima ou componente faltante para a produção do produto.
Após o recebimento de todos os componentes e/ou matéria prima para a sequência de produção, os itens são enviados para o estoque de matéria prima, onde são identificados por número de tipo (Part Number) e é dado entrada no estoque via sistema MRP. O PCP programa a produção do dia, e os componentes são levados através milk run até a área fabril, onde são alocadas devidamente na ordem do processo industrial passando por todos os processo de fabricação necessário da Semeadora como montagem e pintura.
Após a produção, a semeadora é testada e enviada para o estoque de produtos acabados, onde aguarda a coleta para envio para área de conferência e posterior despacho.
4.3.2 Política de Estoques
Abaixo temos a forma teórica das ferramentas de gestão de estoque que vamos nos basear para a formação da nossa política de estoques.
a) Levantamento de informações
Como primeiro passo devemos nos focar no mais importante que deve ser o levantamento de informações que revelem nossa situação atual e de como vamos iniciar uma boa política de estoques, por isso iniciaremos com a curva ABC ou regra 80/20 para definirmos qual é o pequeno grupo de produtos que nos traz o maior retorno em vendas, para definição de quais itens estratégicos devemos acompanhar

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