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PCC 4S Ed Física

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Introdução
Como o Limiar Anaeróbio pode ser utilizado de maneira prática?
	A grosso modo o Limiar Anaeróbio é um ponto (limite), de divisão entre metabolismo essencialmente aeróbio e metabolismo essencialmente anaeróbio.
	O limiar Anaeróbio indica até que ponto o sistema oxidativo está sendo suficiente para gerar energia para a atividade física e em que ponto as fontes energéticas anaeróbias começam a entrar em ação de maneira mais expressiva.
	Sempre que as Fonte Anaeróbias entram em ação por mais de 10 segundos temos formação de ácido láctico de maneira acentuada.
Desenvolvimento
	Quando falamos em treinamento físico a primeira coisa que devemos saber é qual a fonte energética que deve ser desenvolvida.
Fonte Energética - Tempo Provas:
ATP- 2 segundos: Movimentos de explosão Anaeróbia Aláctica
ATP-CP- 10 segundos: Corrida de 100 m Anaeróbia Aláctica
Glicólise Anaeróbia- acima de 10s até 3 min: Corridas de 200 a 1500 m Anaeróbia Láctica
Glicólise Aeróbia- acima de 3 min: Corridas 5000 m p/ mais Aeróbia Aláctica
	Esses valores de tempo e distância referem-se à intensidades de exercícios máximas ou muito próximas às máximas.
	Um corredor de 100 m faz essa distância numa velocidade de 10 m/s ou 36 km/h, no entanto ele não consegue mantê-la por um período de tempo muito maior, pois 10 segundos é o tempo que leva para essa fonte energética (ATP-CP - Anaeróbia Aláctica) se esgotar e outra fonte entrar em ação e essa outra fonte é incapaz de manter esse ritmo de corrida.
	Um corredor de 800 metros faz essa distância numa velocidade de 8,0 m/s ou 28,8 km/h, no entanto não consegue mantê-la por um período maior que 1 minuto e quarenta segundos a dois minutos, pois a velocidade de produção do ácido láctico nesse ritmo de corrida é muito alta e a capacidade do organismo removê-lo é bem mais baixa, como consequência temos o acúmulo de ácido láctico. Esse acúmulo é a principal causa de fadiga nessa prova.
	Para a prova de 800 metros o atleta se utilizará basicamente de fontes energéticas Anaeróbias Lácticas (Glicólise Anaeróbia).
	Um corredor de maratona faz à distância de 42 km numa velocidade média de 5,2 m/s ou 19 km/h, nessa prova o atleta se utiliza da fonte energética aeróbia e não acumula grandes quantidades de ácido láctico.
Qual a utilidade prática do Limiar Anaeróbio?
	Saber até qual carga, Frequência Cardíaca ou VO2, o metabolismo energético de uma pessoa está utilizando energia de fontes aeróbias, e a partir de qual carga, Frequência Cardíaca ou VO2 o metabolismo passa a utilizar predominantemente energia de fontes anaeróbias e como consequência está acumulando ácido láctico (poderoso inibidor da contração muscular e o principal causador da fadiga muscular).
	O conhecimento do Limiar Anaeróbio nos permite saber se a intensidade de exercício está exigindo mais do metabolismo aeróbio ou mais do Anaeróbio.
	Aplicar o meu treinamento sabendo se o meu aluno está abaixo, sobre ou 	acima do limiar Anaeróbio
	Perfeito controle sobre as intensidades de atividade física que exigem o 	metabolismo aeróbio.
	Exigência do Metabolismo
	E qual o ritmo de corrida que deve ser empregado.
	Se está ou não acumulando ácido láctico
	Se aquela intensidade de exercício está acumulando ácido láctico ou 	não.
	Se aquele ritmo ou FC vai causar problemas de acúmulo de ácido 	láctico durante aquela atividade ou prova.
	Intensidades acima do Limiar Anaeróbio causam acúmulo de ácido láctico e podem causar problemas no decorrer da prova.
	Interrupção por fadiga precoce 	
	Diminuição de ritmo por fadiga precoce 	
	Diminuição do controle neuromotor (diminuição da coordenação motora)
	Diminuição da Eficiência mecânica (comprometimento da técnica)
	Conhecimento de intensidades adequadas para desenvolvimento da técnica
	Intensidades sobre ou acima do Limiar Anaeróbio não são eficazes para a realização de atividades que visem o desenvolvimento de técnicas de execução de movimentos.
	Fundamentos não devem ser realizados após uma sessão de treinamento onde as intensidades foram acima do Limiar Anaeróbio.
Recuperação após o exercício				
	Após um exercício existe um período de recuperação que é o tempo que o organismo leva para retornar o seu trabalho metabólico aos níveis de repouso. 
Nesse período de recuperação temos:
	retorno do VO2 	
	retorno da frequência cardíaca
	O retorno das concentrações de ácido láctico
	Entre outros
 	
Essa 	recuperação pode se processar de duas maneiras:					
Recuperação passiva- onde o indivíduo termina o exercício e não faz mais nenhum tipo de atividade física (Ex. toma banho, se troca e vai embora)
Recuperação ativa- onde o indivíduo termina o exercício e realiza uma atividade física aeróbia leve. 				 			 		 	
Melhor intensidade para perda de gordura:
	Próximo ao limiar anaeróbio sabemos que a fonte energética utilizada com predominância é a fonte aeróbia e o substrato energético utilizado é o carboidrato, portanto baseadas no limiar anaeróbio são mais adequadas para a perda de gordura.
	Vale lembrar que a perda de gordura e promovida de maneira mais eficiente pelo gasto energético total, ou seja, gastou mais energia "perdeu" mais gordura. Portanto o limiar anaeróbio permite que seja programada uma sessão de treinamento bastante intensa e por um tempo relativamente longo, promovendo assim um gasto energético total maior.
Futebol
	O futebol é uma das modalidades esportivas que apresenta a maior dificuldade para a sua caracterização com relação ao esforço físico requerido.
	O futebol é uma modalidade esportiva intermitente, com constantes mudanças de intensidade e atividades. A imprevisibilidade dos acontecimentos e ações durante uma partida exige que o atleta esteja preparado para reagir aos mais diferentes estímulos, da maneira mais eficiente possível (BARBANTI, 1996).
	Em provas como 100 metros rasos do atletismo ou a maratona é fácil definir, são esportes com predominância anaeróbica e aeróbica, respectivamente. Mas o futebol apresenta características particulares em cada movimento. O respeito pela multiplicidade expressiva do homem no futebol permitirá a “criação” de um modelo de jogador desenvolvido e sem carências gritantes. Por via das exigências analíticas se é forçado por vezes a separar o sujeito-atuante (motor), do sujeito-sentimento (afetivo) e do sujeito-pensante (cognitivo), mas não se poderá perder de vista a indissociabilidade de todas as vertentes que caracterizam o homem em situação, o homem como unidade, uno na sua diversidade (SANTOS, 1992).
	Segundo MARTIN (2002, p. 2) “o futebol é um jogo no qual as demandas fisiológicas são multifatoriais e variam durante a partida e encontra-se alta concentração de lactato sanguíneo e elevada concentração de amônia durante o período de jogo, fato que indica que ocorre maior metabolismo muscular e alterações iônicas e estas alterações levam à fadiga”.
	Ainda de acordo com MARTIN (2002, p. 3) “o futebol é caracterizado como exercício de alta intensidade intermitente e a relação entre o repouso e períodos de baixa e grande intensidade variam de acordo com o estilo individual de jogar, mas o mais importante é a posição de jogador em campo, já que o jogador corre aproximadamente 10 km por partida, sendo que entre 8 – 18% é na maior velocidade individual”.
	Existem características fisiológicas específicas para essa modalidade esportiva. As posições específicas também apresentam características fisiológicas diferenciadas (BARBANTI, 1996). É evidente que as demandas fisiológicas do futebol variam com a taxa de trabalho em diferentes posições (REILLY; BANGSBO; FRANKS, 2000).
	Goleiro: força explosiva, flexibilidade, equilíbrio, resistência muscular 	localizada e velocidade de reação.
	Laterais: força explosiva, resistência e coordenação.
	Zagueiros: força, impulsão, equilíbrio, velocidade de reação e agilidade.
	Meio-campo: resistência, coordenação, recuperação e velocidade.
	Atacantes: velocidade, agilidade, 	equilíbrio e força explosiva.
Prepare-se para treinar
Fonte: Arquivo pessoal
Melhore o alcance com alongamentosdinâmicos
	Esses alongamentos, como as estocadas para frente e os agachamentos, são um bom jeito de aquecer os músculos antes de um treino ou trabalho de condicionamento que aumentará a flexibilidade e a extensão de movimento das articulações.
	Como 	aquecimento, faça os alongamentos cinco minutos antes de treinar ou disputar uma partida.
	Os alongamentos estáticos podem aumentar o risco de lesão, principalmente se os fizer no início de um treino sem que os músculos estejam bem aquecidos.
Atletismo
	Os esportes influem positivamente na saúde do indivíduo praticante, além de ter um papel formativo e sociabilizador. Atualmente, além de estarem em destaque várias modalidades antigas, como o arremesso de peso, vemos popularizarem-se também esportes novos como o hóquei, por exemplo. O arremesso de peso parece ter surgido na Irlanda, pois nos Jogos Tailteanos, no início da Era de Cristo, os celtas disputavam uma prova de arremesso de pedra que, pelas descrições, se assemelhavam à prova atual. Aliás, é interessante notar que, na Península Ibérica, nas províncias onde se encontram concentrações humanas etnicamente celtas, Galiza na Espanha e Trás-os-Montes em Portugal, ainda se disputa uma competição chamada de “arremesso do calhau”, que se assemelha ao nosso moderno arremesso do peso. De qualquer forma, a codificação da prova, tal como ela é hoje, é totalmente britânica, inclusive o peso do implemento, 7,256kg, correspondente a 16 libras inglesas, que era precisamente o que pesavam os projéteis dos famosos canhões britânicos do início do século XIX. As primeiras marcas registradas pertencem ao inglês H. Williams que, em Londres, em 28 de maio de 1860, lançou o peso a 10,91m, e o da Era IAAF ao americano Ralph Rose, que, em 21 de agosto de 1909 arremessou 15,54m em São Francisco. William Parry O’Brien revolucionou esta prova, criando um novo estilo, no qual o atleta começa o movimento de costas para o local do arremesso. Parry O’Brien venceu os Jogos Olímpicos de Helsinque e Melbourne, ganhou a prata em Roma e ainda se classificou em 4o lugar em Tóquio, 12 anos depois de iniciar a sua carreira olímpica. Foi também o primeiro atleta a vencer mais de 100 competições consecutivas. No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi do atleta 32 Multitemas, Campo Grande-MS, n. 36, p. 29-46, jun. 2008. E. Engelke, vencedor do I Campeonato Brasileiro em 1925, com a marca de 11,81 m.
Nesta modalidade, a competição é individual, sem contato físico entre os atletas e a roupa é de tecido especial. O peso deve ser maciço, de ferro, latão, bronze ou qualquer outro material, desde que não seja mais maciço que o latão. O peso do implemento deve seguir as especificidades conforme o gênero. Para o masculino, o peso mínimo é de 7,260 kg. Há uma tolerância de 7,265 a 7,285kg, já o diâmetro mínimo é de 110 mm e o máximo é de 130 mm. No caso do feminino, o peso mínimo é de 4000 kg. A tolerância é de 4,005 a 4,025 kg, já o diâmetro mínimo é de 95 mm e o máximo é de 110mm. Dentro dos fatores biomecânicos, encontramos três variáveis influenciam para se conseguir uma excelente distância arremessada: ângulo, altura e velocidade de saída do implemento, sendo o mais 34 Multitemas, Campo Grande-MS, n. 36, p. 29-46, jun. 2008. importante a velocidade de saída. Podemos observar que, para se obter uma boa altura, é necessária uma grande envergadura e também, ter uma estatura alta. O arremesso de peso utiliza duas técnicas, a de deslocamento linear (costas) e a de deslocamento em rotação. Fernandes (1999), divide a técnica de deslocamento linear de O’Brien em fases para ser melhor compreendida. Primeiro deverá ser observada a maneira correta de se empunhar o peso; segundo, a posição inicial; terceiro, o deslocamento; quarto, posição final; quinto, o arremesso propriamente dito e, por último, a troca de pés ou reversão. Na técnica de O’Brien, o atleta deverá partir da posição inicial, executar um chute para trás e para baixo com a perna contrária à de apoio e partir para o deslocamento quando o calcanhar da perna de apoio for o último contato, alguns treinadores recomendam usar o partir com o pé todo. Ao final do deslizamento, após a projeção dos quadris para frente e para cima, o atleta precisa girar o tronco e, ao ficar de frente para a área de arremesso, realizar o bloqueio do lado contrário ao portador do implemento, a fim de transmitir uma maior quantidade de movimento para o implemento. Já a técnica de deslocamento em rotação surgiu com o russo Alexander Baryshnikov, em 1972. Para executar esta técnica, o atleta deverá partir da posição inicial e executar um pequeno giro. No final do movimento (arremesso e recuperação), o atleta encontra-se em posição semelhante à técnica de deslocamento de costas. Ao final do deslizamento, o atleta precisa virar o tronco e o quadril para efetuar o arremesso. O treinador de Baryshnikov percebeu que técnica de arremesso de costas era mais efetiva em atletas com estatura até 1,90cm, e que a técnica de arremesso com rotação era melhor desempenhada por atletas com estatura acima de 1,90cm.
Segundo Powers, o sistema ATP-CP provê a energia muscular para contração muscular no início do exercício e em exercícios de curta duração e de alta intensidade. Portanto, o consumo energético identificado no arremesso de peso é o ATP-CP e o glicolítico. Durante a execução da prova, o sistema utilizado é o ATP-CP que pode variar de 80 a 90% e o restante de glicolítico anaeróbio que consome por volta de 10 a 20%, pois o tempo de realização da prova é de mais ou menos 5 segundos. Durante o treinamento, o sistema mais utilizado é o ATP-CP e glicolítico anaeróbico. O que define o sistema energético utilizado é o método de treinamento escolhido para o atleta que deseja participar da prova de arremesso de peso.
Prepare-se para treinar:
Fonte: Arquivo pessoal
As provas de velocidade, como os 100 metros rasos, são algumas das competições que mais atraem público e mídia no atletismo. Em poucos segundos, todos os flashes esportivos estão voltados para os homens mais rápidos do planeta. Mas não pense que correr naquele piso liso e colorido é um privilégio de superatletas.
	Quanto mais longa é a prova maior será o Limiar Anaeróbio. Concluímos que quanto maior é a distância ou o tempo da prova maior será a importância de um Limiar Anaeróbio mais alto.
	Para performances de curta duração e alta potência são exigidas as fibras musculares de contração rápida, que tem baixo poder oxidativo e alto poder de gerar energia a partir de fontes anaeróbias tanto aláctica como láctica. Para performances de longa duração são exigidas fibras musculares de contração lenta que tem um alto poder oxidativo, alto poder para gerar energia a partir de fontes aeróbias.
	Quanto mais fibras musculares de contração rápida uma pessoa possui maior será sua produção de ácido láctico - portanto pessoas com essa característica podem não se dar muito bem em provas de longa duração pois como tem poucas fibras de contração lenta necessitará de uma grande ajuda das fibras de contração rápida durante a prova. Como essa prova é longa terá um acúmulo muito grande de ácido láctico, caso queira imprimir um ritmo forte, exigindo que ele diminua sua velocidade ou mesmo pare no meio do caminho.
	Podemos afirmar o contrário para quem tem mais fibras de contração lenta. Em atividades que envolvam eventos de explosão ou grande velocidade por um período de tempo curto podem não se dar muito bem, pois para ajudar as fibras de contração rápida as fibras de contração lenta entrarão em ação, no entanto essas fibras não possuem grande poder de explosão ou potência. Mas em eventos de longa duração as fibras de contração lenta são mais eficientes pois se utilizam da energia gerada aerobiamente e não produzem grandes quantidades de ácido láctico, portanto podem permanecer se contraindo por mais tempo.
	Comparando um sedentário, um atleta amador e um atleta profissional. Verificamos que o sedentário atinge seu limiar anaeróbio em uma carga de trabalho (intensidade de exercício) menor,seguido pelo atleta amador que atinge o seu limiar numa carga maior que o sedentário porém menor que o atleta profissional.
Prepare-se para treinar:
	
 			 						Fonte: Arquivo pessoal
Gestão e Tendências em Academias
Com o potencial de crescimento do mercado fitness no Brasil, muitas academias estão surgindo e com isso aumenta também a concorrência, levando os gestores a pensarem em estratégias para se sobressair no setor e garantir seu espaço.
Adotar estrutura e equipamentos como diferencial para sua academia está ultrapassado porque isso é o mínimo que você tem que ter. Então, como se diferenciar? Este é o segredo por trás do sucesso das grandes academias: atendimento.
Sabemos que ter um bom atendimento é requisito básico para qualquer empresa, além de ser também o fator principal na fidelização do cliente. Sendo assim, o que fazer para manter o nível da qualidade no atendimento da academia e conquistar cada vez mais clientes?
Quando falamos em atendimento quer dizer que estamos lidando com pessoas; uma relação entre vendedor e cliente e vice-versa. Até esse contato, há um grande trabalho a ser feito por parte da academia que é, obviamente, o treinamento da equipe. O caminho para a excelência no atendimento está aí. A equipe é responsável por transmitir os valores da empresa.
De acordo com dados de 2016 divulgados pela ACAD (Associação Brasileira de Academias), são 34 mil unidades em todo o país (três mil a mais em relação a 2015). Só fica atrás dos Estados Unidos (36 mil). O número de clientes saltou de 7,9 milhões no ano retrasado para 9,6 milhões em 2016.
Por outro lado, ao contrário das expectativas, o faturamento caiu: de 2,4 bilhões de dólares (7,6 bilhões de reais) em 2015 foi para 2,1 bilhões de dólares (6,6 bilhões de reais) no ano passado.
Medalhista olímpico em Barcelona-1992, Atlanta-1996 e Sydney-2000, o ex-nadador Gustavo Borges, hoje presidente da ACAD, admite que os últimos anos não foram bons para o setor e cita os problemas econômicos do país como um dos fatores principais para a queda.Fonte: Arquivo pessoal
Apesar de estar na segunda colocação na lista de número de academias, o Brasil foi apenas o décimo que mais faturou em 2016. Ganhou 25,5 bilhões de dólares a menos do que os Estados Unidos, primeiro do ranking.
Presidente do Sindicato das Academias de São Paulo, Gilberto Bertevello critica as academias que ele chama de “self-service”, aquelas que não dão um acompanhamento para o aluno.
Para Bertevello, o “self-service”, muito praticado nas academias ‘low cost’, desloca a consciência do que é atividade física. Segundo ele, as pessoas estão mal informadas hoje em dia.
“Pessoas machucadas em academias são as que mais aparecem nas clínicas de fisioterapia. Se pegar o equipamento de forma errada, fará o exercício errado. Cada equipamento tem desenhado um bonequinho [mostrando] qual região do corpo [o exercício] vai atingir, ou a forma de empunhadura. Aí o sujeito faz a matrícula, mas ninguém o acompanha. Fazer um exercício errado é como tomar um remédio errado”, afirma.
Marcus Quintella, professor da FGV (Fundação Getulio Vargas), diz que o segredo das academias low cost para cobrar menos é justamente cortar funcionários e serviços que as tradicionais ainda oferecem. “Elas têm menos instrutores e professores, não possuem aulas coletivas, guarda-volume nem uma pessoa para limpeza o tempo todo. A manutenção também é baixa”, diz.
Como o assunto é lidar com pessoas, aqui cabe também ressaltar a valorização dos colaboradores. Para que queiram fazer parte eles precisam sentir que são valorizados, que você se importa com eles. Se seu lema é mudar a vida dos clientes, aplique também na estrutura do seu negócio. Equipe valorizada = empresa próspera.
O resultado de tudo isso será percebido pelo cliente. Aqui estamos falando de superar as expectativas. E para que isso aconteça, como já discutimos até aqui, é preciso do propósito bem difundido em todos os setores da academia e principalmente na equipe de vendas.
O inverso dessa história você já deve ter uma ideia: decepção. Só existe decepção quando se quebra a expectativa do cliente, então se você não sabe o que ele procura, não sabe a sua razão de existir enquanto empresa, e sua equipe não sabe como recebê-lo, você está fadado ao fracasso. Joga dinheiro fora e ainda perde cliente.
O atendimento é o poder de qualquer negócio, portanto, não meça esforços para investir nessa área, principalmente no treinamento da equipe. Assim, gradualmente você colherá resultados consistentes e duradouros.
 	 	
REFERÊNCIAS 	BIBLIOGRÁFICAS
 
Saúde 	em Movimento – Fisiologia do Exercício: Utilização prática do limiar anaeróbio. Data de publicação: 07/05/2002. Disponível em: www.saudeemmovimento.com.br 	 
CUNHA, Fabio - FCFutebol: CARACTERISTICAS FISICAS NO FUTEBOL. Data de publicação: 01/12/2016. Disponível em: fcfutebol.com
FANTONI, Éder - O paradoxo das academias: clientes aumentam, e faturamento cai. Data de publicação: 10/09/2017. Disponível em: <veja.abril.com.br>
GARANHA, Nelson & PESSOA, Leandro - O2Corre - Planilha: treine na pista. Data de publicação: 14/02/2014. Disponível em: <www.ativo.com> (Publicado na Revista O2, edição 130, fevereiro de 2014)
OLIVEIRA, Janaína & BENVENUTI, Laura - Arremesso de peso x hóquei - Multitemas. 
Disponível em: <www.multitemas.ucdb.br>
SCARTEZZINNI, Ingridy - Este detalhe é o segredo do sucesso das grandes academias - Disponível em: <blog.sistemapacto.com.br>

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