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P R O F ª . L U C I A N A S N I S H I M U R A D E F A R I A E S P E C I A L I S TA E M F I S I O L O G I A D O E X E R C Í C I O M E S T R E E M N U T R I Ç Ã O H U M A N A A P L I C A D A D O U T O R A E M C I Ê N C I A S D O S A L I M E N T O S C O O R D E N A D O R A P E D A G Ó G I C A D A N U T R I R E D U C A C I O N A L PROTEÍNAS NO EXERCÍCIO FÍSICO • Síntese de enzimas e mitocôndrias • Síntese de neurotransmissores • balanço nitrogenado • Reparação tecidual (ex. músculo, sangue, unha, pele) • Sistema imune • Produção de energia (5-10% - Lemon, 1991) FUNÇÕES NO EXERCÍCIO TURNOVER PROTÉICO ▪Tx média diária de PTN renovada no adulto: 3% do total proteico do organismo • 5g na pele • 25g no sangue • 70g trato intestinal • 75g no tecido muscular TURNOVER PROTÉICO DURANTE: Diminui a síntese Aumenta a degradação -APÓS: Aumenta a síntese Diminui a degradação MODIFICAÇÕES NO METABOLISMO DE PROTEÍNAS COM O EXERCÍCIO BALANÇO NITROGENADO ✓ Indica se houve perda ou retenção de nitrogênio no organismo ✓ Medindo-se a perda total de nitrogênio (urina, fezes e pele) e a ingestão total de nitrogênio (dieta) Excreção = Ingestão BN neutro Excreção > Ingestão BN negativo Excreção < Ingestão BN Positivo 1,2 a 2,0 g/kg de peso/dia RECOMENDAÇÃO DE PROTEÍNA (ACSM 2016) EXERCÍCIO DE ENDURANCE ✓Estimula a síntese das mitocôndrias e das enzimas oxidativas ✓Pode aumentar uso da proteína como fonte de energia Ciclo alanina-glicose Gliconeogênese 4h de exercício de baixa intensidade e longa duração ➢Ciclo alanina-glicose gera 10-15% da demanda energética total do exercício HIPÓTESE DA FADIGA CENTRAL EFEITO DO EXERCÍCIO de força SOBRE O METABOLISMO DA PROTEÍNA MUSCULAR QUANTO MAIS TREINADO, MAIS PROTEÍNA? QUANDO CONSUMIR Tipton et al., 2007 QUAL CONSUMIR Tang et al . , 2009 QUAL CONSUMIR SÃO EXTRAÍDAS DA PORÇÃO AQUOSA DO LEITE, GERADA DURANTE O PROCESSO DE FABRICAÇÃO DO QUEIJO WHEY PROTEIN WHEY PROTEIN = PROTEÍNA DO SORO DO LEITE COMPONENTES E FRAÇÕES Proteína do leite bovino – 80% de caseína e 20% de proteínas do soro Leite humano – no colostro 80% de proteína do soro e no leite seqüencial, 60% WHEY PROTEIN ALTA DIGESTIBILIDADE BAIXA DIGESTIBILIDADE “RÁPIDA” Absorção “LENTA” absorção SACIEDADE SACIEDADE Ingestão de 0,45g/kg de WP aumenta aa plasma com pico de 40 min a 2 horas e retorna baseline 3 a 4 hs após Ingestão de caseína mantém platô por aproximadamente 7 horas JACN, v 26, n 6, 704S-712S (2007) WHEY PROTEIN X CASEÍNA -414 kcal -80 g de proteína -7 g de gordura -8 g de carboidratos Por grama de proteína: -4,9 mg de alanina -2,4 mg de arginina -3,8 mg de asparagina -10,7 mg de ácido aspártico -1,7 mg de cisteína -3,4 mg de glutamina -15,4 mg de ácido glutâmico -1,7 mg de glicina -1,7 mg de histidina -4,7 mg de isoleucina -11,8 mg de leucina -9,5 mg de lisina -3,1 me de metionina -3,0 mg de fenilalanina -4,2 mg de prolina -3,9 mg de serina -4,6 mg de treonina -1,3 mg de triptofano -3,4 mg de tirosina -4,7 mg de valina BCAA = 21,2% AA essenciais = 42,7% 1,2 mg de ferro 170 mg de sódio 600 mg de cálcio VALORES ACIMA DA MÉDIA COMPARADOS A OUTRAS FONTES PROTÉICAS WHEY PROTEIN COMPOSIÇÃO EM 100G GANHO DE MASSA MUSCULAR PERFIL DE AMINOÁCIDOS, PRINCIPALMENTE LEUCINA RÁPIDA ABSORÇÃO INTESTINAL LIBERAÇÃO DOS HORMÔNIOS ANABÓLICOS WHEY PROTEIN ANABOLISMO MUSCULAR WP rico em cálcio (aproximadamente 600mg/100g) Aumento no cálcio dietético reduz as concentrações dos hormônios calcitrópicos (1,25 hidroxicolecalciferol), que estimula transferência de cálcio para adipócitos, que levam a lipogênese e inibem a lipólise. WHEY PROTEIN REDUÇÃO DE GORDURA CORPORAL AMINOÁCIDOS PROTEÍNAS Não essenciais Essenciais ISOLEUCINA VALINA LEUCINA AMINOÁCIDOS CADEIA RAMIFICADA (ACR) LEU X EXERCÍCIO Correspondem cerca de 35% dos aminoácidos essenciais em proteínas musculares • Metabolizados no músculo esquelético Fonte de nitrogênio para a síntese de alanina e glutamina • Regulação dos processos anabólicos envolvendo a síntese e degradação protéica muscular ACR LEUCINA SÍNTESE PROTEÍCA LEU hVps 34 PIP PI3P PI3K mTORC1 raptorPGC-1α S6K1 4E-BP1 eIF4e complexoS6 eIF4B AUMENTO DA SÍNTESE PROTEICA Citoplasma MCLVER et al., 2012 -Sobrecarga renal -Proteínas + gorduras -Custo da dieta RISCOS ASSOCIADOS A INGESTÃO EXCESSIVA DE PROTEÍNAS LÍPÍDIOS E EXERCÍCIO Funções de especial relação com esportes de endurance: • Fornecimento de energia • Proteção contra o frio • Constituintes de membrana celulares • Formação de eicosanóides • Vitaminas lipossolúveis LIPÍDIOS ESTOQUE LIPÍDIO 4% estão envolvidos na proteção de órgãos Gordura subcutânea ✓ Isolamento térmico ✓ Exposição à T° fria extrema mergulho/ travessias oceânicas... ✓ Jogador de futebol americano Exercício de endurance excesso de gordura pode prejudicar o processo de regulação da temperatura METABOLISMO LIPÍDIO Os LIP podem ser mobilizados a partir das seguintes fontes: LIP intramuscular, tecido adiposo, lipoproteínas séricas, ou dos LIP consumidos antes e durante a própria atividade física. ▪ Nível de treinamento ▪ Tipo de exercício ▪ Intensidade ▪ Duração da atividade Determinação da quantidade e fonte de LIP a serem utilizados UTILIZAÇÃO DE GORDURA NO EXERCÍCIO ▪ Redução dos TG e ácidos graxos e glicerol ▪ Mobilização e transporte dos ácidos graxos livres no interior da célula adiposa ▪ Transporte no interior da célula adiposa para a corrente sanguínea ▪ Transporte para o interior da célula muscular ▪ Oxidação Ciclo de Krebs LIPÍDIOS G as to e n e rg é ti co Intensidade/Duração • ± 25% VO2máx contribuição tecido adiposo • 25 – 65% VO2máx contribuição TG intramuscular • 65 % VO2máx preferencialmente CHO intensidade e duração contribuição de LIPÍDIOS NO EXERCÍCIO -A atividade física moderada (25 a 65 do VO2máx.) aumenta de 5 a 20 x a oxidação dos AG acima do repouso. - A razão de AG/albumina no sangue passa de 2:1 no repouso para 6:1 durante a atividade física. - Estudos comprovam que os TG intramusculares + AG plasma = 50% da gordura total oxidada durante o exercício. LIPÍDIOS • densidade e número de mitocôndrias • de enzimas mitocondriais para oxidação de AG • capacidade de ligação dos AG com a albumina • > carnitina transferase • atividade da LPL no músculo em 70% • Aumento das [enzimas ligadas a b-oxidação, Ciclo de krebs] • Aumento TG intramuscular Capacidade do indivíduo de utilizar mais gordura como fonte de energia e, assim, poupar CHO pelas adaptações fisiológicas e metabólicas proporcionadas pelo treinamento, como: Atletas em geral (ADA, DIETITIANS OF CANADA, ACSM, 2016): 20 – 35% VET (0.6 – 1.0g/Kg/dia) mínimo 20 % RECOMENDAÇÕES DE LIPÍDEOS: Assim como os alimentos proteicos, os alimentos ricos em gordura não devem ser consumidos próximos ao início das prova ou treinos. Sabendo-se que a maioria dos alimentos proteicos são também ricos em gordura torna-se fácil distinguir os alimentos a serem evitados – carnes, leite, queijos, entre outros.QUANDO??? ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS PARA O SISTEMA LIPÍDICO RESERVAS DE GLICOGÊNIO LIMITADAS COMO POTENCIALIZAR USO DE ÁCIDOS GRAXOS ?? CAFEÍNA L-CARNITINA DIETAS HIPERLIPÍDICAS -Elevar a concentração de AGL no plasma - Adaptações que otimizem a utilização de lipídios - tempo até a exaustão : utilização de glicogênio - atividade e/ou expressão de enzimas oxidativas Porém: - resistência a insulina - aterosclerose - DCV - massa corporal ? DIETA HIPERLIPÍDICA [ ] PLASMÁTICA DE ADRENALINA E NORADRENALINA ESTIMULAÇÃO DOS RECEPTORES -ADRENÉRGICO [ ] INTRACELULAR DE AMP CÍCLICO MAXIMIZA A ATIVIDADE DA LIPASE LIPÓLISE Cafeína CAFEÍNA EFEITOS COLATERAIS: RUBOR FACIAL DEPENDÊNCIA ANSIEDADE NERVOSISMO TREMORES NAS MÃOS INSÔNIA ARRITMIA CARDÍACA PERDA DE MEMÓRIA Aumenta risco de aterosclerose em sedentários DOSES ESTUDADAS: 3 A 15 mg/kg/dia Cafeína Carnitina Na prática os resultados obtidos com a suplementação de L-carnitina não são consistentes em relação à causa e ao efeito. Decombaz e cols (1993) estudaram o efeito da suplementação de L-carnitina (3g/dia) durante 7 dias e não observaram diferenças nos parâmetros sanguíneos, quocientes respiratórios, FC e detecção de fadiga. CARNITINA
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