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L PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO EM SAÚDE 1 Sumário NOSSA HISTÓRIA ......................................................................................... 2 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 5 HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA .............................................................. 8 POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO– HUMANIZASUS ................... 16 DIRETRIZES DO HUMANIZASUS/PNH ...................................................... 19 GESTÃO PARTICIPATIVA E COGESTÃO .................................................. 20 AMBIÊNCIA .................................................................................................. 21 CLÍNICA AMPLIADA E COMPARTILHADA ................................................. 21 VALORIZAÇÃO DO TRABALHADOR .......................................................... 22 DEFESA DOS DIREITOS DOS USUÁRIOS ................................................ 22 PRINCÍPIOS DO HUMANIZASUS ............................................................... 22 OBJETIVOS DO HUMANIZA SUS ............................................................... 24 CONCLUSÃO ............................................................................................... 26 REFERÊNCIAS ............................................................................................ 28 2 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criada a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. Vídeos de Apoio 3 Visando promover mais um pouco de conhecimento sobre o assunto de HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA, foram selecionados alguns vídeos que deverão ser assistidos antes de iniciar a leitura do conteúdo da apostila. ➢ Vídeo 1: O SUS e a humanização da saúde Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=GE2v0GmESdg > Sinopse: o Canal TedX Talks, traz uma palestra repleta de humanidade, na qual Júlia Rocha, médica de família e comunidade nos fala sobre o direito universal à saúde e sobre a importância da humanização do atendimento médico através da escuta e do olhar atento, trazendo à tona histórias de vida e de cura. Descubra como, mesmo na escassez de recursos da saúde pública, é possível exercer uma medicina mais humana. ➢ Vídeo 2: HumanizaSUS Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=CygobCIwKIU > Sinopse: o Canal do Ministério da Saúde, traz por meio de um pequeno documentário realizado por cineastas nove experiências bem sucedidas e inovadoras de humanização no SUS foram reconhecidas pelo Ministério da Saúde por meio do Prêmio #HumanizaSUS. ➢ Vídeo 3: Política Nacional de Humanização Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=Oms5l_iduQE > https://www.youtube.com/watch?v=GE2v0GmESdg https://www.youtube.com/watch?v=CygobCIwKIU https://www.youtube.com/watch?v=Oms5l_iduQE 4 Sinopse: o Canal do Conexão SUS traz em um vídeo mais informações sobre a Humanização em Saúde. A Política Nacional de Humanização foi criada em 2003 para efetivar os princípios do SUS no cotidiano das práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde pública no Brasil e incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários. ➢ Vídeo 4: Humanização Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=anWZAlODufs > Sinopse: o Canal Enfermagem Florence traz em um vídeo acerca da humanização, que é um assunto muito comentado na área da saúde. No entanto nota-se que a discussão se encontra mais em teoria do que em ações, tornando difícil entender o seu enorme grau de importância. https://www.youtube.com/watch?v=anWZAlODufs 5 INTRODUÇÃO A humanização da assistência à saúde é um assunto de extrema importância, e que na atualidade está em foco, devido a boa parcela da população brasileira como usuária dos serviços de saúde se queixar de maus tratos. Observa-se essas queixas principalmente na mídia, veículo que denuncia aspectos negativos dos atendimentos prestados à população. No que diz respeito à assistência de saúde, em nosso país, a humanização do paciente está incluída na Constituição Federal Brasileira de 1988, por meio da garantia a toda população do acesso à assistência à saúde de forma resolutiva, igualitária e integral. O assunto, também, é tema da Carta dos Direitos do Paciente e da Comissão Conjunta para Acreditação de Hospitais para a América Latina e o Caribe. Visando a melhoria na prestação da assistência à saúde, há alguns anos o Ministério da Saúde do Brasil lançou o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH), cujo objetivo principal é aprimorar as relações dos profissionais da saúde, tanto entre si quanto do hospital com a comunidade. Se faz necessário valorizar o ser humano, capacitando os hospitais públicos e privados, tornando-os em organizações modernas, solidárias, com foco a alcançar as expectativas dos gestores, assim como a comunidade. A humanização da assistência à saúde demanda atenção a inúmeros aspectos. Estes devem ser orientados e alinhados a uma filosofia organizacional, na qual os princípios devem estar claramente estabelecidos e possíveis de serem concretizados na prática. Diversas questões sobre a humanização no atendimento às pessoas que procuram os serviços de saúde têm sido abordadas pela imprensa e pelos usuários, com enfoques negativos como, por exemplo, a demora ou até 6 mesmo atendimento inadequado por parte dos profissionais de saúde, área física inadequada, falta de material, equipamentos e recursos humanos. Frente a esse cenário se faz necessário entender o significado de atendimento humanizado, como ambiente no qual em sua estrutura física, tecnológica, humana e administrativa valoriza e respeita a pessoa, colocando-se a serviço desta, garantindo-lhe um atendimento de extrema qualidade. As especificidades do ambiente hospitalar tendem a induzir os trabalhadores desse local a terem uma posição impessoal no atendimento, gerando dificuldade na atuação humanizada. Além disso, pode-se destacar à alta demanda de atendimento as deficiências estruturais do sistema de saúde como um todo; a fragmentação do cuidado; a falta de filosofias de trabalho e de ensino voltada para a humanização de maneira efetiva. No Brasil, assim como em outros países, os serviços de emergência são cada vez mais buscados, como resultado, a demanda torna-se cada vez maior. Diante desse cenário, destaca-se a precariedade desses serviços – com frequência nota-se corredores aglomerados de pacientes em macas sem colchões, à espera de atendimento e, ainda, vulneráveis a infecções cruzadas. A visão dos acompanhantes em relação à assistência prestada às pessoas atendidas em situação de urgência e emergência, revela o seguinte: falta de comunicação, entendidacomo fator de cuidado humanizado; carência de infraestrutura versus atendimento humanizado; alta demanda. Por meio disto, nota-se que a humanização é possível e pode ser alcançada por meio de ações conjuntas, tais como: um simples olhar atentivo; boa vontade dos profissionais; ambiente higienizado; material suficiente e equipamentos 7 adequados e funcionantes; cordialidade; conforto; profissionais capacitados nas ações desempenhadas. 8 HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA Nas últimas décadas, as ciências da saúde têm sofrido influência de diversos fatores: exacerbado crescimento demográfico da população mundial, modificações geopolíticas em diversos países, revolução dos costumes advinda da globalização, explosão de conhecimentos alavancada pelo desenvolvimento dos meios de comunicação, em particular da internet, e o imenso avanço da tecnologia na prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças. BENEVIDES; PASSOS (2005), lecionam: Não podemos retomar o conceito de humanização sem considerar o cenário no qual ele vem ganhando destaque crescente em Programas no campo da saúde pública. Tal concentração temática indica o que poderíamos chamar de um modismo que, enquanto tal, padroniza as ações e repete modos de funcionar de forma sintomática. Neste sentido, é possível afirmar que a humanização ganha, no início dos anos 2000, um aspecto de conceito-sintoma. Parece que, de certa forma, nos encontramos no melhor dos momentos para o serviço de saúde. Atingimos níveis extremamente elevados de grande sofisticação nos procedimentos médicos, na farmacologia e na tecnologia. Estamos apressadamente alcançando uma melhor organização do serviço de saúde com relação a pacientes, ao cuidado em casa, nos serviços de prevenção e promoção da saúde. Estamos, nestes termos, nos aproximando da situação de alcançar sucesso com centenas de problemas dos quais éramos inaptos há alguns anos. No entanto, se faz necessário lutar pela preservação da figura do profissional de saúde em seu sentido mais humano, aquele realiza visitas em casa e acalenta seu paciente, o qual sua imagem digna de respeito, amigável e confiável vem se rompendo nos últimos anos. Isso devido a frieza e o distanciamento entre o profissional e paciente, esta que provêm, em grande parte, do nosso sistema de saúde vigente, no qual não há nem ao menos 9 tempo para ouvir o paciente, além das péssimas condições oferecidas ao profissional para a prática humanitária do seu dever. Regularmente, um notável espaço da mídia é preenchido por reportagens e críticas acerca da precariedade dos atendimentos de saúde: óbitos de neonatos em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal , falta de atendimento médico devido escassez de vagas, familiares e pacientes peregrinando por diversos hospitais em busca de vaga para internação, equipes sobrecarregadas, desmotivadas e estressadas dando mais do que podem para tentar salvar vidas, profissionais com mal remunerados submetendo-se a jornadas de trabalho exaustivas, o que acaba interferindo na qualidade da assistência. Desse modo, algumas questões são tidas como fundamentais na atenção à saúde, das quais podem ser destacadas: limitado acesso aos cuidados; manutenção de processos e tecnologias de trabalho homogeneizantes, abstraindo a diversidade de condições, identidades, experiências e contextos de intersubjetividade; permanência da tradição autoritária, distanciada e hierarquizada nas interligações entre profissionais e indivíduos, finalidades dos cuidados em saúde, centrada em referências profissionais e em um modo científico de identificar, controlar e tratar problemas que exclui os saberes e as experiências diversos do outro polo da relação. Humanização é uma expressão de difícil definição, considerando seu caráter subjetivo, complexo e multidimensional. No cenário da área da saúde, a humanização, além de qualidade clínica dos profissionais, exige a qualidade do seu comportamento. FORTES; MARTINS (2000), destacam: Humanizar significa reconhecer as pessoas, que buscam nos serviços de saúde a resolução de suas necessidades de saúde, como sujeitos de direitos. Humanizar 10 é observar cada pessoa em sua individualidade, em suas necessidades específicas, ampliando as possibilidades para que possa exercem sua autonomia. É incontestável a relevância do profissional de saúde empenhar-se em "transcender" a doença e buscar, por trás das suas evidências, o indivíduo que sofre e que necessita ser amparado com a mesma dedicação que o empenhado no combate à doença. A arte de curar excede o conhecimento científico e, dessa forma, prescinde do equilíbrio simétrico entre o talento profissional, sua formação e uma visão humanista do seu ofício, permeado por noções básicas de psicologia, que o ajudariam a separar a doença do doente. De forma evidente, a proximidade do risco à vida é o principal ponto de atenção da equipe de saúde. No entanto, compreender a situação de instabilidade do paciente como algo que se estende pelo físico, psicológico e social gera, certamente, recursos complementares à equipe, o que garante o aperfeiçoamento do seu trabalho e permite que o cliente se veja como parte integrante de um processo saúde-doença humanizado. A doença, por sua própria característica, é uma situação extremamente desfavorável para o paciente e sua família. Por cuidarmos de pessoas nas quais, predominantemente, o corpo foi o objeto do desencadeamento de uma vivência negativa, pode-se considerar que a perda do suposto controle sobre o tempo acarretará tanto ao paciente quanto à sua família inúmeras sensações instáveis e, em geral, desnorteadas, tendo como destaque o medo da morte e do sofrimento. Isso, numa instância completamente concreta, que é denunciada pela dor e demais sofrimentos físicos e psicológicos, pela situação de dependência de terceiros (equipe de saúde), pelo sentimento de impotência. A boa correlação entre equipe e o equilíbrio emocional, tanto individual quanto do grupo, são instrumentos indispensáveis na atenção às situações do 11 processo saúde-doença, uma vez que os profissionais de saúde acabam “emprestando”, mesmo que por um tempo momentâneo, esse equilíbrio ao paciente e à sua família, até que estes possam se recompor para se enfrentar e, se possível, superar a doença e sua fase aguda, que é de desesperança, desorganização, despersonificação, e até mesmo, morte. Deve-se considerar que, embora supostamente, o paciente e a família sejam, os pontos mais suscetíveis às ameaças que a situação de crise impõem, também a equipe está exposta a ela, seja com relação à intervenção técnica, na qual destaca-se o binômio onipotência/impotência como forte fator causador de ansiedade, seja quanto à dimensão do ser humano que está “por trás” do profissional de saúde, que sente, identifica e sofre. Apesar das dificuldades descobertas no ambiente de trabalho, é possível realizar procedimentos de forma humana, evidenciando que o profissional de saúde não está ali somente para cumprir e executar tarefas, pois este se encontra com a vida de pessoas em suas mãos, e dependendo da maneira como é tratada têm-se, também, a responsabilidade de preservar- lhes a dignidade. Analisando as diversas faces da falta de humanização, nota-se que esta se torna vigorosamente existente na ocasião em que o paciente é despersonalizado, sendo identificado por um número, uma doença, um procedimento, colocando de lado sua vivência, suas emoções e suas expectativas. Se faz extremamente necessário dirigir-se ao paciente chamando-o pelo nome, explicando-lhe os passos do procedimento que será realizado e demonstrar interesse em sua história, instituindo dessa forma, no relacionamento profissional-paciente o diálogo. O diálogo é um pontoimportante quando se observa o conceito de bom profissional, concedido por leigos, pelo fato de terem suas necessidades 12 ouvidas, bem como seus medos e dores valorizados e, mais ainda, pelo toque afetivo e um cumprimento no final de uma consulta. Determinados textos demostram a importância da humanização, confrontando-a com o desenvolvimento tecnológico na sociedade atual, alegando que este gera um distanciamento e modificação da relação profissional-paciente. Porém é necessário levar em conta, que a falta de recursos tecnológicos, quando necessários, tendem a gerar um fator de estresse e de conflito entre profissionais e usuários, o que tende a resultar na desumanização do cuidado. A humanização se faz por meio do próprio indivíduo, da sua cultura e valores, sendo modificável de pessoa para pessoa. É demonstrada por meio da linguagem verbal e não verbal e extremamente observada pelos pacientes. Para isso, basta analisar que ao se dirigir a eles para a realização de dado procedimento, primeiramente fixam o olhar no rosto do profissional, independentemente da técnica a ser executada, buscando entender o que os profissionais da saúde, sentem ao lhes prestar cuidados. Boa parte dos profissionais não ofertam uma assistência humanizada por não se reconhecerem de fato envolvidos com o paciente que, em consequência da doença, se encontra fragilizado e sensibilizado. Para prestar um cuidado humanizado é necessária uma formação qualificada, no entanto, esta ainda apresenta carências em disciplinas voltadas para esse tema. Porém, não é bastante uma eficiente formação universitária, é necessário formar personalidades que valorizem a ética humanitária. O conjunto de ações que tem sido chamado humanização só será compreendido em sua totalidade quando os profissionais de saúde perceberem o valor do seu papel nesse contexto, auxiliando as pessoas a vivenciar o processo de doença/recuperação em todas as suas fases, incluindo, se inevitável, a ocorrência de uma morte digna. 13 Com a origem do Sistema Único de Saúde (SUS) a saúde passou a ser direito de todo cidadão brasileiro, sendo dever do Estado prover políticas econômicas e sociais que visem a redução dos riscos de adoecimento. Especialmente, associado às ações e serviços, estas devem ser asseguradas através de políticas de promoção, proteção e recuperação, com participação da população, estruturada nas decisões e na implementação das ações. No percurso de edificação do SUS, vale salientar os diversos progressos alcançados, principalmente aqueles referentes à universalidade e à descentralização. Apesar disso, ainda permanecem alguns impasses, direcionando para a demanda de melhoria na implementação do sistema em suas diretrizes essenciais, tais como a regionalização e a hierarquização, a equidade, a integralidade, uma efetiva participação social e o investimento na formação e capacitação de recursos humanos em saúde. HUMANIZAÇÃO NA SAÚDE: ENFOQUE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA Dicionários da língua portuguesa definem a palavra humanizar como: tornar humano, civilizar, dar condição humana. Dessa forma, é justificável expressar que humanização é um processo que se encontra em contínua transformação e que sofre interferências do contexto em que advém, só sendo produzida e subordinada pelo próprio homem. O Sistema Único de Saúde (SUS) traz em suas entranhas os princípios e diretrizes daquilo que conseguiria ser a grande política de humanização da assistência à saúde no país, garantindo acesso universal, gratuito e integral, retirando o caráter de pobreza e convertendo a saúde em direito. No entanto, as filas gigantescas rotineiramente encontradas nas portas dos serviços de saúde, bem como falta de atendimento, falta de medicamentos, mostram o 14 afastamento da proposta humanizadora do SUS e a realidade de saúde no país. Encontram-se diversas lacunas no planejamento da assistência, a serem consideradas. Tal como, as longas esperas e adiamentos de consultas e exames, a precária condição de instalações e equipamentos, a falta de privacidade, a falta de preparo psicológico e de informação para os pacientes, e a falta de ética pela parte de alguns profissionais. A humanização do atendimento demanda transformações políticas, administrativas e subjetivas, carecendo da mudança da própria forma de ver o usuário – de objeto passivo a sujeito; do necessitado de caridade àquele que executa o direito de ser usuário de um serviço que garanta qualidade e segurança, prestado por trabalhadores responsáveis. Entretanto, falar de humanização da assistência em saúde para os profissionais da área, quando metodicamente tem sido vedada a humanidade desses trabalhadores, devido uma exorbitância de atividades e funções, jornada de trabalho dupla ou tripla, dificuldade em conciliar a vida familiar e profissional, péssimos salários e precárias condições de trabalho, que geram desgaste físico e emocional, pode parecer irônico. As instituições de saúde não fornecem um ambiente adequado, possuindo déficit de recursos humanos e materiais, o que desencoraja o profissional para uma mudança de desempenho. Vale salientar que humanização demanda também investimento no trabalhador para que este possua condições de prestar um atendimento humanizado. Além de que, a arquitetura, o acabamento, as dimensões, as salas de estar, das unidades de serviço são alguns pontos significativos no que diz respeito à parte física, muito importante na organização de um ambiente humano. E o que se nota na maioria das Unidades de Saúde são espaços físicos improvisados, impróprios e com péssimo estado de conservação, 15 afetando desfavoravelmente a acolhida dos usuários, assim como influenciando na qualidade dos atendimentos, impedindo ou até mesmo impossibilitando, a privacidade na realização de procedimentos. No que lhe diz respeito, a padronização é um fato verificado no cotidiano das práticas de saúde, o que pode levar à rigidez e impessoalidade da relação. Além de que, o modelo utilizado prevalentemente no atendimento à saúde ainda determina que o profissional possui autoridade, pois é detentor de conhecimento e habilidades. Nesse cenário, o profissional assume o compromisso pela tomada das decisões, as pessoas deixam de ser o foco das atenções com facilidade, sendo remodeladas em “objeto” do cuidado e fonte de lucro, ficando dependentes e passivas, à espera do “poder científico” que os profissionais de saúde acreditam ter. O “comércio” da doença acaba se antepondo à dignidade das pessoas. Discutir sobre humanização da assistência em saúde coletiva resulta refletir em transformar os serviços em resolutivos e de qualidade, estabelecendo as necessidades de saúde dos usuários como compromisso de todos os profissionais envolvidos no processo de trabalho. Os profissionais de saúde, devem refletir e debater como tem sido a sua prática em todos os momentos de vínculo com o usuário, desde a portaria do estabelecimento até a visita domiciliar. No entanto, de modo a alcançar esses objetivos são fundamentais recursos humanos e materiais suficientes. Considera-se que na análise do público, há maior reconhecimento da forma do atendimento, da habilidade demonstrada pelos profissionais de saúde para compreender suas demandas e suas expectativas, o que chega a ser mais valorizado que a falta de profissionais e insumos para assistência. 16 Percebe-se, desse modo, o descontentamento dos usuários no que diz respeito, especialmente, as questões de relacionamento com os profissionais de saúde. Diante da demanda de mudanças no atendimento do SUS, o Ministério da Saúde criou a Política Nacional de Humanização (PNH) ou Política de Humanização da Atenção da Gestão em Saúde no SUS (HumanizaSUS). Por meio dessa proposta, a Humanização passa a ser definida comouma política, e não mais como programa, norteando princípios e modos de operar no conjunto das relações dos diferentes atores da rede SUS. Com a implementação da PNH, o Ministério da Saúde busca consolidar quatro marcas específicas: redução das filas e tempo de espera; conhecimento por parte dos usuários dos profissionais que cuidam de sua saúde; garantia de informações ao usuário por parte das unidades de saúde e garantia de gestão participativa das unidades de saúde aos seus trabalhadores e usuários, assim como educação permanente aos trabalhadores. POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO– HUMANIZASUS A Política Nacional de Humanização (PNH) surgiu no 2003 para cumprir os princípios do SUS na rotina das práticas de atenção e gestão, garantindo qualidade na saúde pública no Brasil e estimulando trocas benéficas entre gestores, trabalhadores e usuários. A PNH deve se tornar presente e estar introduzida em todas as políticas e programas do SUS. Garantir a comunicação entre estes três grupos pode gerar um encadeamento de discussões em rumo a mudanças que possibilitem uma melhor forma de cuidar e novas formas de estruturar o trabalho. A humanização é o reconhecimento dos usuários, trabalhadores e gestores no processo de produção de saúde. Valorizar os sujeitos é favorecer uma 17 maior liberdade, a ampliação da sua habilidade de transformar a realidade em que vivem, através do dever compartilhado, da criação de vínculos humanitários, da participação coletiva nos processos de gestão e de produção de saúde. DE ABREU BRANDOLFI; MEDEIROS; PACHECO (2021) destacam: A reflexão que envolve o contexto histórico de criação do SUS, juntamente às políticas públicas de saúde, ganha importância quando se passa a compreender o processo histórico como algo vivo, e que integra e é indissociável do Brasil contemporâneo. Analisar esses aspectos mostra-se significativo ao passo que, a saúde coletiva lança mão do planejamento estratégico, observando características peculiares regionais. Construindo alterações nos modos de administrar e cuidar, a PNH incentiva o diálogo entre gestores, trabalhadores e usuários para produzir processos coletivos de enfrentamento de relações de poder, trabalho e afeto que muitas vezes produzem atitudes e práticas desumanizadoras que inibem a autonomia e a coparticipação dos profissionais de saúde em seu trabalho e dos usuários no cuidado de si. Em geral os resultados da prática da PNH são: Diminuição de filas e do tempo de espera; ampliação do acesso aos serviços de saúde; Atendimento acolhedor e resolutivo baseado em critérios de risco; Garantia dos direitos dos usuários; Valorização do trabalho e Gestão participativa nos serviços. Ligada à Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, a PNH conta com um conjunto técnico com sede em Brasília – DF e equipes regionais de apoiadores que se associam às secretarias estaduais e municipais de saúde. Por meio desta estruturação se elaboram, de forma repartida, planos de ação para favorecer e difundir atualidades em saúde. Com a avaliação dos problemas e obstáculos em cada serviço de saúde e tendo por orientação experimentos exitosos de humanização, a PNH tem sido 18 implantada em todo o Brasil. Existe um SUS que dá certo, e dele partem as diretrizes da PNH, demonstradas em sua técnica, métodos, orientações e ferramentas. Com intuito de valorizar participação de usuário, profissionais e gestores pode-se destacar algumas ações: realização de rodas de conversa, incentivar redes e movimentos sociais e a gestão dos conflitos gerados pela inclusão das diferenças. Assim como incluir os trabalhadores na gerência, para que eles, no cotidiano, reformulem seus métodos de trabalho e sejam autores ativos das mudanças no serviço de saúde. Inserir usuários e seus familiares nos meios de cuidado é um excelente instrumento para a desenvolvimento da corresponsabilização no cuidado de si. De acordo com o Ministério da Saúde O HumanizaSUS aposta em inovações em saúde: ➢ Defesa de um SUS que reconhece a diversidade do povo brasileiro e a todos oferece a mesma atenção à saúde, sem distinção de idade, etnia, origem, gênero e orientação sexual; ➢ Estabelecimento de vínculos solidários e de participação coletiva no processo de gestão; ➢ Mapeamento e interação com as demandas sociais, coletivas e subjetivas de saúde; ➢ Valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores; ➢ Fomento da autonomia e do protagonismo desses sujeitos e dos coletivos; ➢ Aumento do grau de corresponsabilidade na produção de saúde e de sujeitos; ➢ Mudança nos modelos de atenção e gestão em sua indissociabilidade, tendo como foco as necessidades dos cidadãos, a produção de saúde 19 e o próprio processo de trabalho em saúde, valorizando os trabalhadores e as relações sociais no trabalho; ➢ Proposta de um trabalho coletivo para que o SUS seja mais acolhedor, mais ágil e mais resolutivo; ➢ Qualificação do ambiente, melhorando as condições de trabalho e de atendimento; ➢ Articulação dos processos de formação com os serviços e práticas de saúde; ➢ Luta por um SUS mais humano, porque construído com a participação de todos e comprometido com a qualidade dos seus serviços e com a saúde integral para todos e qualquer um. DIRETRIZES DO HUMANIZASUS/PNH Figura 1: Diretrizes Do PNH Como exposto na figura acima, o PNH possui seis diretrizes que norteiam sua prática, e que estão detalhadas a seguir: 20 Acolhimento Acolher é identificar o que o outro traz como autêntica e singular demanda de saúde. O acolhimento deve comparecer e amparar a relação entre equipes/serviços e usuários/populações. Como valor das práticas de saúde, o acolhimento é edificado de forma comunitária, por meio da avaliação dos métodos de trabalho e tem como intuito a produção de relações de confiabilidade, empenho e ligação entre as equipes/serviços, trabalhador/equipes e usuário com sua rede social. Com uma percepção qualificada oferecida pelos trabalhadores às necessidades do paciente, é provável a garantia do acesso apropriado desses usuários a tecnologias adequadas às suas demandas, expandindo a eficiência das práticas de saúde. Isso garante, tal como, que todos sejam atendidos com prioridades a partir da avaliação de vulnerabilidade, gravidade e risco. Gestão participativa e Cogestão Cogestão demonstra tanto à incorporação de novos sujeitos nos processos de observação e definição quanto ao desenvolvimento das tarefas da gestão, que se modifica também em espaço de realização de análise dos contextos, da política em geral e da saúde em particular, em lugar de formulação e de pactuação de tarefas e de aprendizado coletivo. A PNH destaca dois grupos de dispositivos de cogestão: aqueles que possuem relação com a estruturação de um espaço coletivo de gestão que possibilite o acordo entre necessidades e interesses de usuários, trabalhadores e gestores; e aqueles que dizem respeito aos mecanismos que garantem a contribuição ativa de pacientes e familiares no cotidiano das unidades de saúde. Colegiados gestores, Mesas de negociação, Contratos Internos de Gestão, Câmara Técnica de Humanização (CTH), Grupo de 21 Trabalho de Humanização (GTH), Gerência de Porta Aberta, entre outros, são estruturas de trabalho que possibilitam o teste da cogestão na rotina da saúde. Criar espaços saudáveis, acolhedores e confortáveis, que respeitem a privacidade, propicie mudanças no processo de trabalho e sejam lugares de encontro entre as pessoas. Ambiência Ambiência diz respeito a criação de espaços saudáveis, acolhedores e confortáveis, que garantam a privacidade, proporcione mudanças no método de trabalho e que sejam lugares de encontro entre as pessoas. A discussãorepartida do projeto arquitetônico, das reformas e do uso dos espaços conforme as necessidades de usuários e trabalhadores de cada serviço de saúde é uma instrução que pode melhorar o trabalho em saúde. Clínica ampliada e compartilhada A clínica ampliada é um instrumento teórico e prático que possui como propósito a contribuição para uma conduta clínica do adoecimento e do sofrimento, que considere a particularidade do indivíduo e a complexidade do processo saúde/doença. Permitindo o enfrentamento da fragmentação do conhecimento e das ações de saúde e seus respectivos danos e ineficácia. Esta deve ser realizada utilizando recursos que permitam melhoria dos diagnósticos (outras variáveis além do enfoque orgânico, inclusive a percepção dos afetos produzidos nas relações clínicas) e a qualificação do diálogo (tanto entre os profissionais de saúde envolvidos no tratamento quanto destes com o usuário), de modo a possibilitar decisões compartilhadas e compromissadas com a autonomia e a saúde dos usuários do SUS. 22 Valorização do trabalhador É relevante dar destaque à experiência dos trabalhadores e incluí-los na tomada de decisão, confiando na sua habilidade de examinar, estabelecer e qualificar os processos de trabalho. O Programa de Formação em Saúde e Trabalho e a Comunidade Ampliada de Pesquisa são perspectivas que tornam viável o diálogo, intervenção e análise do que gera sofrimento e adoecimento, do que fortalece o grupo de trabalhadores e do que propicia os acordos de como agir no serviço de saúde. É importante também assegurar a participação dos trabalhadores nos espaços coletivos de gestão. Defesa dos Direitos dos Usuários Os usuários dos serviços de saúde dispõem de direitos assegurados por lei e os serviços de saúde devem estimular o conhecimento destes, e garantir que eles sejam atingidos em todas as fases do cuidado, desde a recepção até a alta. Todo cidadão tem direito a uma equipe que cuide dele, de ser informado sobre sua saúde, assim como procedimentos a serem realizados e também de decidir sobre compartilhar ou não sua dor e alegria com sua rede social. PRINCÍPIOS DO HUMANIZASUS A Política Nacional de Humanização (PNH) deve ser efetiva e estar incorporada em todas as políticas e programas do SUS. A PNH procura modificar os convívios de trabalho por meio do desenvolvimento do grau de contato e da comunicação entre as pessoas e grupos, retirando-os do 23 afastamento e das relações de poder categorizados. Transversalizar é admitir que as diversas especialidades e práticas de saúde podem dialogar com a vivência daquele que é assistido. Juntos, esses saberes podem produzir saúde de forma mais responsável. Indissociabilidade entre atenção e gestão As decisões da gestão influenciam de modo direto na atenção à saúde. Dessa forma, funcionários e usuários devem procurar entender como funciona a gestão dos serviços e da rede de saúde, bem como participar efetivamente da ordem de tomada de decisão nas organizações de saúde e nas ações de saúde coletiva. Ao mesmo tempo, o cuidado e a assistência em saúde não se limitam aos compromissos da equipe de saúde. O usuário e seus familiares necessitam também se corresponsabilizar pelo cuidado de si nos tratamentos, admitindo posição protagonista com relação a sua saúde e dos seus. Protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e coletivos Qualquer modificação na gestão e atenção é mais sólida se erguida com a ampliação da liberdade e interesse das pessoas incluídas, que compartem compromissos. Os usuários não são só pacientes, os profissionais não só cumprem regras: as mudanças ocorrem com o reconhecimento do papel de cada um. Um SUS humanizado admite cada pessoa como real cidadã de direitos, respeita e estimula seu desempenho na promoção de saúde. Resumidamente, os princípios do Humaniza SUS podem ser descritos, conforme a figura abaixo. Figura 2: Princípios do PNH 24 Objetivos do Humaniza SUS O Ministério da Saúde por meio da Política Nacional de Humanização (PNH), destacou como objetivos do Humaniza Sus: ➢ Acometer trabalhadores, gestores e usuários do SUS com os princípios e as diretrizes da humanização; ➢ Fortalecer iniciativas de humanização já existentes; ➢ Aperfeiçoar tecnologias relacionais e de compartilhamento das práticas de gestão e de atenção; ➢ Desenvolver, ofertar e divulgar estratégias e metodologias de apoio a mudanças sustentáveis dos modelos de atenção e de gestão; 25 ➢ Executar processos de acompanhamento e avaliação, ressaltando saberes gerados no SUS e experiências coletivas bem-sucedidas. ➢ Ampliar as ofertas da Política Nacional de Humanização aos gestores e aos conselhos de saúde, priorizando a atenção básica/fundamental e hospitalar, com ênfase nos hospitais de urgência e universitários; ➢ Incentivar a inserção da valorização dos trabalhadores do SUS na agenda dos gestores, dos conselhos de saúde e das organizações da sociedade civil; ➢ Divulgar a Política Nacional de Humanização e ampliar os processos de formação e produção de conhecimento em articulação com movimentos sociais e instituições. 26 CONCLUSÃO Apesar de nas últimas décadas, ter ocorrido um imenso avanço da tecnologia na prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças. Nota-se que a humanização da assistência ainda não é foco da grande parte dos profissionais da saúde. Diversos são os casos de denúncias de casos em que o paciente é tratado como uma espécie de “objeto”. A Política Nacional de Humanização (PNH) surgiu no ano 2003 para cumprir os princípios do SUS na rotina das práticas de atenção e gestão, no entanto sua prática não é deveras realizada. A PNH deve se tornar presente e estar introduzida em todas as políticas e programas do SUS. Visando dessa forma um encadeamento de discussões em rumo a mudanças que possibilitem uma melhor forma de cuidar e novas formas de estruturar o trabalho. Se faz necessário valorizar os indivíduos, favorecendo uma maior liberdade, bem como a ampliação da sua habilidade de transformar a realidade em que estes habitam, através do dever compartilhado, da criação de vínculos humanitários, da participação coletiva nos processos de gestão e de produção de saúde. É consentido notar que a PNH está, ainda, muito focalizada no ambiente hospitalar. Esse fato leva à reflexão sobre a extrema necessidade de expandir a humanização do atendimento para todos os níveis de atenção à saúde da população. De modo a garantir a participação de usuário, profissionais e gestores pode-se destacar algumas ações: realizar de rodas de conversa, incentivar redes e movimentos sociais e a gestão dos conflitos gerados pela inclusão das diferenças. Bem como incluir os trabalhadores na gerência, para que estes, no cotidiano, reformulem seus métodos de trabalho e sejam autores 27 ativos das mudanças no serviço de saúde. Inserir usuários e seus familiares nos meios de cuidado é um excelente instrumento para a desenvolvimento da corresponsabilização no cuidado de si Sem dúvida, assegurar melhores condições de trabalho, assim como adotar estratégias de reconhecimento e de valorização dos servidores na saúde: enfoque na atenção primária e nos profissionais, denota respeito e, consequentemente, um ambiente de trabalho mais humanizado. Dada a proposta do PSF, cujo cerne apoia-se na construção de vínculos entre os profissionais de saúde e usuários, bem como na corresponsabilização com a resolução dos problemas de saúde da comunidade, faz-se necessária a reordenação efetiva e a implementação da PNH nas unidades de saúde em todos os níveis de atenção à saúde. No atributo do SUS, a humanização não pode ser compreendida como somente um Programa a ser aplicado nos serviços de saúde, porém como uma organizaçãoque atue através de toda a rede SUS. A humanização da assistência só se tornará sólida caso seja inclusa como parte de práticas cotidianas e por elas sustentada; se alimentada por mecanismo de reprodução dentre os praticantes do cuidado e se vista como exercício que envolve uma prática coletiva e individual, no entanto de forma alguma inerente. 28 REFERÊNCIAS BEDIN, Eliana; RIBEIRO, Luciana Barcelos Miranda; BARRETO, Regiane Ap Santos Soares. Humanização da assistência de enfermagem em centro cirúrgico. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 7, n. 1, 2005. BENEVIDES, Regina; PASSOS, Eduardo. Humanização na saúde: um novo modismo?. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, v. 9, p. 389-394, 2005. BETTINELLI, Luiz Antonio; WASKIEVICZ, Josemara; ERDMANN, Alacoque Lorenzini. Humanização do cuidado no ambiente hospitalar. Pessini L, Bertachini L, organizadores. Humanização e cuidados paliativos. São Paulo (SP): Edições Loyola, p. 87-99, 2004.. BRASIL, Ministério da Saúde. Programa Nacional da Assistência Hospitalar. 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