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cancer de colo uterino

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1
CÂNCER DE COLO 
UTERINO
Profa. Ms Priscilla Sete de C. Onofre
2
EPIDEMIOLOGIA NO BRASIL:
É o segundo tumor mais frequente na população feminina,
atrás apenas do câncer de mama, e a quarta causa de morte
de mulheres por câncer no Brasil.
No Brasil, por ano, faz 4.800 vítimas fatais e apresenta
18.430 novos casos.
INCA, 2013
3
EPIDEMIOLOGIA NO BRASIL:
Prova de que o país avançou na sua capacidade de
realizar diagnóstico precoce é que na década de 1990, 70%
dos casos diagnosticados eram da doença invasiva. Ou seja:
o estágio mais agressivo da doença.
Atualmente 44% dos casos são de lesão precursora do
câncer, chamada in situ. Esse tipo de lesão é localizada.
Mulheres diagnosticadas precocemente, se tratadas
adequadamente, têm praticamente 100% de chance de cura.
INCA, 2013
4
EPIDEMIOLOGIA NO BRASIL:
Estimativas de novos casos: 17.540 (ano de 2012)
Número de mortes: 4.986 (ano de 2010) - INCA
Sua incidência é cerca de duas vezes maior em países menos
desenvolvidos comparado com os mais desenvolvidos.
5
é o tipo de câncer que apresenta mais alto potencial de
prevenção e cura (100%), se diagnosticado precocemente;
A incidência por câncer do colo do útero inicia-se na faixa etária
de 20 a 29 anos e o risco aumenta rapidamente até atingir seu
pico geralmente na faixa etária de 45 a 49 anos
INCA
6
FATORES DE RISCO:
 idade;
 atividade sexual antes dos 18 anos/e nº de
parceiros;
 tabagismo (nicotina – efeito carcinogênico e
imunossupressor);
 uso prolongado de ACO;
 papiloma vírus humano (HPV) – 90% casos de Ca
colo;
 Herpes vírus tipo II (HSV);
 baixa condição sócio-econômica;
Pesquisa Mundial de Saúde, promovida pela OMS em
71 países.
Essa pesquisa mostrou que a cobertura do exame de Papanicolau
entre mulheres de 18 a 69 anos residentes nos 188 municípios
analisados foi de 66%. - NO MUNDO
O segundo inquérito, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), em 851 municípios brasileiros, mostrou que a
cobertura do exame Papanicolau foi de 68,7% nas mulheres com mais
de 24 anos de idade. - NO BRASIL
Essas coberturas são inferiores à cobertura mínima necessária,
conforme recomendado pela OMS, para que seja causado impacto nos
indicadores de morbimortalidade, que é de 80% nas mulheres de 35 a
59 anos de idade.
Pesquisa Mundial de Saúde, promovida pela
OMS em 71 países.
Esse é certamente um dos principais fatores que contribui
para a manutenção das elevadas taxas de mortalidade por
câncer do colo do útero no país.
Vacina preventiva para HPV no Brasil
• A vacina é do tipo quadrivalente (tipos 6,11,16 e 18), abrangendo os
isotipos HPV alto risco para câncer cervical.
• Passa a ser ofertada no Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de 10
de março, para meninas de 11 a 13 anos.
• Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para as adolescentes de 9 a
11 anos e em 2016 às meninas de 9 anos.
• Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção,
sendo que a segunda, seis meses depois, e a terceira, cinco anos após a
primeira dose.
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=24627
10
O EXAME CITOLÓGICO:
Baseia-se no estudo das células normais ou
patológicas do colo, através de coleta de
células do colo uterino.
Ao examinar a genitália interna antes da coleta de
papanicolaou temos que avaliar a parede vaginal,
procurando sinais como traumatismos, lesões e
leucorréia.
11
CLASSIFICAÇÃO:
Alterações em célula epiteliais no exame de
papanicolau
Classe I - Ausência de células atípicas ou 
anormais
Classe II - Citologia atípica sem evidência de 
malignidade (possíveis células inflamatórias)
Classe III - Citologia sugestiva de malignidade
Classe IV - Citologia muito suspeita de 
malignidade
Classe V - Citologia conclusiva de malignidade
12
COLETA DO EXAME
Para garantir uma boa qualidade do esfregaço a mulher:
- não deve submeter-se a exames intravaginais (ultra-
sonografias), fazer duchas ou ter usado medicamento
vaginal previamente (48 a 72 horas);
- não estar menstruada preferencialmente aguardar o 5°
dia após o término da menstruação ;
- A presença de pequeno sangramento de origem não
menstrual, não é impeditivo para a coleta, principalmente
nas mulheres na pós-menopausa.
-Abstinência sexual de 48 horas.
TÉCNICA: COLETA DO EXAME DE 
PAPANICOLAOU (Prevenção do câncer cérvico-
uterino)
• Se a mulher estiver apresentando hemorragia –
a coleta pode ser feita adicionando à solução
fixadora 3 gotas de solução aquosa de ácido
acético a 2%;
14
PREPARO PARA A COLETA:
 identificar a lâmina na extremidade fosca, com lápis preto n°
2, colocando-a perto do local de coleta;
 deixar o fixador e a espátula de Ayres próximos a lâmina já
identificada;
 colocar o espéculo (observar tamanho);
se a paciente for virgem, não colher (encaminhar para
o médico).
TÉCNICA: COLETA DO MATERIAL
• Ectocérvice (junção escamocolunar – JEC): com a 
extremidade com reentrância da espátula de Ayres, fazer 
um raspado da ectocérvice (junção escamocolunar), 
realizando um movimento rotativo de 360 graus em torno 
do orifício cervical
Ectocérvice
16
Técnica de coleta:
Ectocérvice (JEC) – encaixe a ponta mais longa da
espátula no orifício externo do colo, apoiando-a
firmemente, fazendo uma raspagem na mucosa
ectocervical em movimento firme, rotativo de 360° para
destacar as células da mucosa. Em seguida colocar o
material sobre a lâmina horizontalmente, em
movimentos de ida e volta, esfregando a espátula com
suave pressão.
TÉCNICA: COLETA DO MATERIAL
• Endocérvice (canal cervical): introduzir no canal 
cervical a escovinha (cito-brush) sem forçar dilatação e 
fazer um movimento giratório de 360 graus. Distender 
todo o material sobre a lâmina de maneira delicada, para 
a obtenção de esfregaço uniforme, fino e sem 
macerações;
18
OBS: para que se tenha qualidade na amostra o material
do esfregaço deve estar fino e uniformemente
distribuído na lâmina.
- usar o fixador na lâmina imediatamente (polietilenoglicol,
álcool etílico a 95% ou propinilglicol (spray) - (não deve ficar por
tempo superior a 7 dias).
19
Disposição do material na lâmina:
20
ATENÇÃO:
Em mulheres grávidas, a coleta deverá ser somente na
ECTOCÉRVICE (JEC), independente do período
gestacional.
Com alto risco de abortamento se coletado da 
ENDOCÉRVICE.
Em mulheres histerectomizadas que comparecem para 
coleta citológica, deve ser obtido um esfregaço do fundo 
do saco vaginal. 
21
Orientações frente aos possíveis resultados:
1 – Amostra rejeitada ou material insatisfatório: será
necessária nova coleta, se possível no mesmo dia. Explicar
o que aconteceu à cliente, com a 1ª lâmina.
2 – Dentro dos limites da normalidade ou alterações
celulares benignas reativas ou reparativas:
 considerado normal.
 orientar a cliente a repetí-lo após 1 ano.
 após 2 resultados normais consecutivos, o controle
deverá ser a cada 3 anos.
 resultados negativos, com identificação de agentes
potencialmente patogênicos, encaminhar ou tratar
(corrimentos).
22
3 – Células atípicas de significado indeterminado:
 Escamosas: possivelmente não neoplásicas.
Para paciente no período fértil: repetir nova citologia em 6
meses.
• se o novo resultado for “dentro dos limites da normalidade”
ou “alterações benignas reativas ou reparativas”, colher nova
citologia em 6 meses e mediante resultado normal, inserir a
paciente em controles de rotina.
• caso alguma das citologias de repetição apresentar
diagnóstico de “atipia celular” seja em células escamosas,
glandulares ou de origem indefinida, seja lesão de baixo ou
alto grau, encaminhar a paciente para colposcopia.
23
4 – Lesão intra-epitelial de baixo risco : repetir nova 
citologia em 6 meses.
 se o resultado se confirmar, ou apresentar diagnóstico de 
“atipia celular” seja em células escamosas, glandulares ou 
de origem indefinida ou lesão de alto grau encaminhar a 
paciente para a colposcopia. se o novo resultado for “dentro dos limites da normalidade” 
ou “alterações benignas reativas ou reparativas” colher nova 
citologia em 6 meses e, mediante mais um resultado normal 
inserir a paciente em controles de rotina, caso contrário 
encaminhar para a colposcopia.
24
5 - Lesão intra-epitelial de alto grau
Encaminhar a paciente para a 
colposcopia.
25
OBS: 2 exames Papanicolaou com intervalo
de um ano consecutivos dentro dos limites
normais a periodicidade recomendável é de
3 anos.
26
COLO UTERINO 
NORMAL
COLO UTERINO LESÂO
27
Evolução de câncer uterino
28
COLPOSCOPIA:
•Colposcopia é um exame que permite visualizar a vagina e
o colo do útero por meio de um aparelho chamado
colposcópio.
•Esse aparelho permite o aumento de 10 a 40 vezes do
tamanho normal.
•O exame é realizado no próprio consultório médico com a
paciente na mesa de exame. Após colocar o espéculo
vaginal, o médico examina o colo do útero com o
colposcópio.
•Também é com o colposcópio que é examinada a vulva, e o
nome desse exame é vulvoscopia.
http://www.gineco.com.br/exames-rotina/exames-consultorio/vulvoscopia
29
COLPOSCOPIA:
•Esse exame é geralmente recomendado para mulheres que 
têm resultado anormal do exame de papanicolaou ou para 
aquelas que durante o exame ginecológico foi notada 
alguma alteração.
•A colposcopia também é indicada quando é necessária 
uma biópsia do colo do útero ou quando há uma suspeita de 
papilomavírus (HPV).
30
COLPOSCOPIA:
31
COLPOSCOPIA:
32
COLPOSCOPIA:
Obrigada pela 
atenção!

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