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HISTORIA DO DIRETO

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Disc.: HISTÓRIA DO DIREITO  
	2020.1 (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		O Brasil, a partir de 1500, passou a ser colônia de um Estado moderno absolutista ¿ Portugal ¿ que desenvolveu uma estrutura jurídica baseada em grandes compilações de leis da época. Tal estrutura denominava-se:
	
	
	
	Direito canônico português.
	
	
	Direito das gentes.
	
	
	Ordenações do Reino.
	
	
	Direito moderno brasileiro.
	
	
	Jurisdições do Reino.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Marca ou característica histórica fundamental do Estado nacional português em seu processo de formação e que influenciaria a Colonização do Brasil:
	
	
	
	Patrimonialismo.
	
	
	Anarquismo.
	
	
	Feudalismo.
	
	
	Comunismo.
	
	
	Iluminismo.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		"Gostaria muito de ver no testamento de Adão a passagem em que ele divide o Novo Mundo entre meus irmãos, o Imperador Carlos V e o rei de Portugal." Esta frase, proferida pelo rei francês Francisco I em 1540, reflete:
	
	
	
	O descontentamento da França com relação aos acordos firmados entre Portugal e Inglaterra acerca do tráfico de escravos africanos.
	
	
	A ironia do governo francês com respeito às investidas das potências europeias, por ocasião da chamada partilha da África.
	
	
	O desejo da monarquia francesa em participar como parceira das potências ibéricas do processo de colonização dos territórios localizados na costa leste da América do Sul.
	
	
	O inconformismo com o monopólio comercial estabelecido pelos portugueses com relação ao comércio de especiarias orientais.
	
	
	O questionamento do apoio dado pelo poder pontifício aos acordos celebrados entre as Coroas ibéricas, consubstanciado pelo Tratado de Tordesilhas.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Com relação às Ordenações do Reino de Portugal é CORRETO afirmar que:
	
	
	
	Mesmo depois da independência, o Estado Brasileiro valeu-se dos dispositivos cíveis e penais das Ordenações Afonsinas até a proclamação da República em 1889.
	
	
	No processo histórico de individualização do direito português, as Ordenações se configuraram como compilações de um imenso conjunto de tipos normativos que se encontravam em vigência em Portugal desde sua constituição como monarquia independente em meados do século XII.
	
	
	As Ordenações Manuelinas, diferentemente das Afonsinas, apresentaram uma organização completamente diferente daquela divisão em cinco livros que havia marcado as primeiras Ordenações portuguesas.
	
	
	Em função da União Ibérica, as Ordenações Filipinas foram organizadas de acordo com a lógica das compilações espanholas, o que provocou fortes reações por parte dos juristas portugueses.
	
	
	As Ordenações Afonsinas e as Manuelinas podem ser equiparadas aos códigos modernos, apresentando as mesmas divisões e sistematização.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Sobre sistema jurídico da common law e da civil law, pode-se dizer:
	
	
	
	Graças a hegemonia norte-americana, hoje o Brasil adota o sistema jurídico da common law.
	
	
	Dada a influência da Inglaterra na história do Brasil, o sistema jurídico aqui adotado foi o da common law.
	
	
	O sistema da civil law, adotado no Brasil, é o sistema jurídico que se forma a partir dos precedentes dos tribunais.
	
	
	O Brasil adota o sistema jurídico da common law.
	
	
	O sistema jurídico da civil law é uma herança romano-germânica.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O Brasil, considerando a herança ibérica, tem o seu sistema jurídico fundamentado na "Civil Law" ou Direito Romano-Germânico. A "Civil Law" é caracterizada, entre outros aspectos, pelo (a):
	
	
	
	enfraquecimento da fronteira de competência dos Poderes Legislativo e Judiciário.
	
	
	generalidade da aplicação das normas jurídicas pelos juízes aos casos concretos.
	
	
	abandono da codificação produzida pelos reis absolutistas.
	
	
	tradição oral e costumeira da elaboração de leis e regras.
	
	
	inferência de normas gerais a partir de decisões judiciais sobre casos concretos.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O período que se iniciou por volta de meados do século XV e que se estendeu até o início do século XVII foi, para o processo histórico de formação e de individualização do direito português, marcado pela elaboração de compilações de um imenso conjunto de tipos normativos que se encontravam em vigência em Portugal desde sua formação como uma monarquia independente em meados do século XII. Tais compilações ficaram conhecidas como ORDENAÇÕES DO REINO e, em relação a elas, é CORRETO afirmar que:
	
	
	
	Além de se constituir como uma síntese significativa da trajetória do direito português desde a formação desta monarquia ibérica até meados do século XV, as Ordenações Afonsinas contribuíram para a afirmação e consolidação da autonomia do sistema jurídico português perante o conjunto das formações políticas da Península Ibérica daquele período.
	
	
	A elaboração das Ordenações Filipinas baseou-se nos preceitos fundamentais que caracterizavam o processo legislativo da monarquia espanhola do final do século XVI e início do século XVII, processo este marcado por intensos debates nas duas câmaras do parlamento espanhol.
	
	
	O livro V de todas as Ordenações portuguesas era invariavelmente dedicado a matérias de direito civil material e dos regimentos dos diversos cargos públicos (tanto os cargos régios, como os cargos municipais).
	
	
	As Ordenações Manuelinas, promoveram mudanças substancias em relação à estrutura das Ordenações Afonsinas, aproximando-se, seu formato e a organização dos temas contidos em seus capítulos, da configuração dos atuais códigos penal e civil vigentes em Portugal e no Brasil.
	
	
	Ainda que com as Ordenações Afonsinas tenha se buscado promover a sistematização e atualização do direito vigente à época em Portugal, em sua elaboração foram utilizadas como fontes apenas os preceitos do direito romano e do direito canônico da Igreja Católica.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		De acordo com o historiador Ilmar Rohloff de Mattos, duas ordens de fatores atuaram na configuração do território brasileiro: os geográficos e os históricos.  Desde o Tratado de Tordesilhas até os tratados firmados ao longo do século XVIII (Tratados de Madri e de Santo Ildefonso) e no início do século XIX (Tratado de Badajoz), Portugal buscou não apenas firmar sua posição no continente sul-americano, mas ampliar a extensão de seus domínios.  Assim, com relação a este processo de ampliação/consolidação dos domínios portugueses na América do Sul, podemos afirmar que:
I - A busca pela ampliação da área de influência de Portugal no continente sul-americano se mostrou obstaculizada desde a assinatura do Tratado de Tordesilhas, já que a delimitação precisa do meridiano deste tratado e a ocupação efetiva, por parte dos espanhóis, dos territórios que hoje correspondem às regiões centro-oeste e norte brasileiras impediam qualquer movimento de expansão dos interesses portugueses a oeste desta linha demarcatória.
II - A tímida expansão portuguesa em terras sul-americanas, situadas a oeste do meridiano de Tordesilhas, ocorrida somente a partir da segunda metade do século XVIII, coincidiu com o fortalecimento e a ampliação dos domínios da metrópole portuguesa, tanto na Ásia, como na África Ocidental.
III - A mudança do eixo do poder imperial português para o Atlântico Sul, ocorrida ao longo do século XVIII, refletiu a expansão da presença portuguesa em terras sul-americanas (para muito além dos limites definidos pela linha do Tratado de Tordesilhas), ao mesmo tempo em que marcou a ascensão do Rio de Janeiro à condição de centro político-administrativoda América Portuguesa.
Após analisar cada uma das afirmativas acima (verificando se elas estão CORRETAS ou ERRADAS), assinale, dentre as alternativas apresentadas abaixo, a que melhor reflete o resultado de sua análise:
	
	
	
	Somente a afirmativa III está correta.
	
	
	As afirmativas II e III estão erradas.
	
	
	Somente a afirmativa II está errada.
	
	
	As afirmativas I e II estão corretas.
	
	
	Somente a afirmativa I está correta.
		1.
		Com relação aos tribunais que compunham a instância mais elevada da organização judicial do Império Português (Metrópole e suas colônias), podemos afirmar que:
I - O Desembargo do Paço tinha como função primordial realizar o controle de constitucionalidade, especialmente no que se referia à legislação votada e aplicada pelos parlamentos coloniais (do Brasil, das colônias africanas e das colônias asiáticas).
II -  A Mesa de Consciência e Ordens, criada durante a administração do Marquês de Pombal (que se estendeu de 1750 a 1777), era responsável pela administração da justiça nas colônias, sendo que, no que se referia à estrutura judicial-administrativa que havia sido implantada no Brasil desde meados do século XVI, a Mesa se constituía na instância recursal em relação às decisões tomadas pelo Tribunal da Relação da Bahia.
III - Com a transferência da Família Real para o Brasil, o Tribunal da Relação do Rio de Janeiro foi transformado em Casa de Suplicação, cujas decisões tinham validade para todo o Império Português.
Após analisar cada uma das afirmativas acima (verificando se elas estão CORRETAS ou ERRADAS), assinale, dentre as alternativas apresentadas abaixo, a que melhor reflete o resultado de sua análise:
	
	
	
	As afirmativas I e II estão erradas.
	
	
	Somente a afirmativa III está correta.
	
	
	Somente a afirmativa II está errada.
	
	
	As afirmativas II e III estão corretas.
	
	
	Somenta a afirmativa I está correta.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Analise as afirmativas e a seguir marque a alternativa correta: I - Na tentativa de melhor ocupação e proteção do território brasileiro, os portugueses dividiram as terras da colônia em capitanias hereditárias PORQUE II - o sistema do governo geral, implantado logo que os portugueses chegaram no Brasil, não havia sido eficiente na defesa do território contra as invasões estrangeiras.
	
	
	
	As duas alterativas estão corretas, mas a segunda não justifica a primeira.
	
	
	As duas afirmativas estão corretas e a segunda justifica a primeira.
	
	
	As duas alternativas estão erradas.
	
	
	A primeira alternativa está errada, mas a segunda está correta.
	
	
	A primeira afirmativa está correta, mas a segunda está errada.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Segundo o historiador Stuart B. Schwartz (Burocracia e Sociedade no Brasil Colonial - Ed. Perspectiva), "a expedição de Martim Afonso de Sousa, que partiu de Lisboa em 1530, marcou uma transição importante entre a frouxa administração da justiça imposta pela necessidade militar e uma forma mais concreta baseada no estabelecimento da colonização permanente e no reconhecimento da necessidade de regularização da sociedade". Assim, com relação ao modelo de colonização adotado por Portugal, em suas terras sul-americanas, a partir de 1534, podemos afirmar que:
 
I - Ele se concretizou a partir da transferência das principais instâncias judiciais da metrópole portuguesa para a nova colônia sul-americana, dentre as quais podemos destacar o Desembargo do Paço e a Casa de Suplicação.
 
II - Ele se baseou na intervenção direta do poder metropolitano português, que promoveu a divisão do território em unidades administrativas dirigidas por funcionários nomeados pela Coroa.
 
III - Ele se configurou a partir da doação de extensões do novo território conquistado a um grupo de fidalgos que deveriam arcar com os ônus da colonização e da montagem do "aparelho" judicial-administrativo, reduzindo assim os encargos da Metrópole.
 
Após analisar cada uma das afirmativas acima (verificando se elas estão CORRETAS ou ERRADAS), assinale, dentre as alternativas apresentadas abaixo, a que melhor reflete o resultado de sua análise:
 
	
	
	
	Somente a afirmativa III está CORRETA.
	
	
	As afirmativas II e III estão ERRADAS.
	
	
	Somente a afirmativa II está ERRADA.
	
	
	Somente a afirmativa I está CORRETA.
	
	
	As afirmativas I e II estão CORRETAS.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		De acordo com o historiador Ronaldo Vainfas (Dicionário do Brasil Colonial - de 1500 a 1808), "as capitanias hereditárias constituíram a forma de administração inicial dos domínios atlânticos portugueses, primeiro nas ilhas atlânticas e depois no Brasil e em Angola [constituindo-se tal sistema] a partir do modelo do antigo senhorio português de fins da Idade Média, então ajustado ao contexto ultramarino". No que se refere à regulamentação do funcionamento deste modelo de colonização adotado na América Portuguesa, a partir de 1534, podemos afirmar que:
 
I - Ela se deu a partir de alvarás, editados pelos principais tribunais portugueses e que concediam ampla autonomia política e financeira aos capitães-donatários.
 
II - Ela se deu através da Carta de Doação e do Foral que, dentre outros temas, tratava da definição da jurisdição, dos privilégios e das obrigações dos capitães-donatários e dos colonos.
 
III - Ela se fixou através de decretos reais que continham a nomeação dos capitães-donatários como administradores das capitanias, os quais eram sempre funcionários reais, com formação em Direito.
 
Após analisar cada uma das afirmativas acima (verificando se elas estão CORRETAS ou ERRADAS), assinale, dentre as alternativas apresentadas abaixo, a que melhor reflete o resultado de sua análise:
	
	
	
	Somente a afirmativa I está ERRADA.
	
	
	As afirmativas I e II estão ERRADAS.
	
	
	Somente a afirmativa II está CORRETA.
	
	
	Somente a afirmativa III está ERRADA.
	
	
	As afirmativas II e III estão CORRETAS.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		 O esquema abaixo reproduz de maneira simplificada a estrutura da organização judiciária que se constituiu no Brasil no século XVI, após a implantação do Governo-Geral.  No que se refere aos JUÍZES ORDINÁRIOS, é CORRETO afirmar que:
 
 
	
	
	
	Eram nomeados pelo Rei e tinham como função primordial garantir a aplicação das leis reais no âmbito do município.
	
	
	  Suas decisões não estavam sujeitas a qualquer tipo de recurso no âmbito da justiça colonial, cabendo tão somente à Casa de Suplicação a revisão de suas sentenças.
	
	
	  Eram eleitos pelos chamados homens bons das comunidades, sendo eles mesmos "homens bons", ao mesmo tempo que presidiam as Câmaras de Vereadores.
	
	
	  Deveriam ter ocupado funções na burocracia judicial do Reino, sendo, necessariamente, bacharéis em Direito.
	
	
	Eram nomeados pelos Governadores-Gerais e, por suas decisões, respodiam exclusivamente às diretrizes emanadas da presidência do Desembargo do Paço.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Com relação à implantação, na América Portuguesa, da divisão territorial em capitanias hereditárias a partir de 1534, é CORRETO afirmar que:
	
	
	
	Ao longo do período colonial, as capitanias, de um modo geral, mantinham ligações muito mais diretas com a Metrópole portuguesa do que entre si.
	
	
	A partir da implantação do Governo-Geral (1548), com sede no Rio de Janeiro, as capitanias foram progressivamente se organizando como uma federação, cujos princípios básicos encontravam-se fixados em texto constitucional.
	
	
	Em termos gerais, o modelo de organização administrativa adotado no período colonial e baseado no sistema de capitanias hereditárias manteve-se praticamente intocado até os dias atuais.
	
	
	Teve pouco de duração, já que, a partir do final do século XVI, com a União Ibérica, o Brasil passou a se constituir como um Vice-Reino, associado à monarquia espanhola.
	
	
	A configuração unitária atual do Estado Brasileiro encontra suas origens no antigo sistema de capitanias hereditárias.7.
		A localização do pelourinho no centro da maior parte das cidades portuguesas do século XVI representava, segundo Stuart Schwartz (Burocracia e sociedade no Brasil Colônia, Editora Perspectiva, 1979), ¿a crença ibérica de que a administração da justiça era o atributo mais importante do governo [ao mesmo tempo em que] portugueses e espanhóis dos séculos XVI XVII achavam que a administração imparcial da lei e o desempenho honesto do dever público asseguravam o bem-estar e o progresso do reino.¿ Assim, no que se refere à organização judicial portuguesa que, progressivamente, foi se estruturando de forma mais consistente a partir da ascensão da dinastia de Avis em 1385, é CORRETO afirmar que:
	
	
	
	Na estrutura judicial portuguesa, a Casa do Cível tinha jurisdição somente sobre as causas cíveis que envolvessem grandes somas, ficando as pequenas causas sob jurisdição da Casa de Suplicação.
	
	
	O Desembargo do Paço se configurava como um tribunal de recursos para as questões judiciais e administrativas das colônias.
	
	
	A lei canônica e as questões religiosas encontravam-se sob a égide de um sistema de cortes e de funcionários eclesiásticos submetidos à organização civil-judiciária.
	
	
	A presença do JUIZ DE FORA e do CORREGEDOR nas vilas e cidades portuguesas representava as investidas da monarquia no sentido de limitar o controle judicial-administrativo exercido pelos poderes locais.
	
	
	Os juízes ordinários eleitos para os ¿conselhos¿ municipais eram, normalmente, ¿letrados¿ e dificilmente se deixavam pressionar pelos poderes locais em suas decisões.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Com relação a algumas das principais características da organização judicial e administrativa nos primeiros tempos da colonização da América Portuguesa, podemos afirmar que:
I - Em função da expansão colonial, o governo português desenvolveu uma organização judicial e administrativa própria e original para seus domínios americanos. 
II - A prestação jurisdicional nos primeiros tempos das capitanias hereditárias ficava a cargo de funcionários reais que eram encarregados também da realização das correições na administração desenvolvida pelos donatários.
III - A implantação de uma administração mais centralizada da colônia brasileira através do Governo-Geral não implicou a extinção do sistema de capitanias hereditárias.
Após analisar cada uma das afirmativas acima (verificando se elas estão CORRETAS ou ERRADAS), assinale, dentre as alternativas apresentadas abaixo, a que melhor reflete o resultado de sua análise:
	
	
	
	As afirmativas I e III estão erradas.
	
	
	As afirmativas II e III estão corretas.
	
	
	Somente a afirmativa III está correta.
	
	
	Somente a afirmativa I está correta.
	
	
	Somente a afirmativa II está errada.
		
		Com da decretação do Bloqueio Continental europeu por Napoleão Bonaparte, a pressão francesa sobre Portugal, tradicional aliado da Inglaterra, para que aderisse ao Bloqueio, acabou por levar o Regente D. João a se transferir para o Brasil com a Família Real, o que representou, na verdade, a transferência do comando do Império Português de Lisboa para o Rio de Janeiro. A partir da decretação da abertura das alfândegas brasileiras ao comércio das nações amigas, na prática, o chamado Pacto Colonial (conceito desenvolvido pelo historiador Fernando Novais), que marcava as relações entre Portugal e o Brasil, deixou de existir. Assinale a opção que melhor caracterizaria as relações entre Portugal e Brasil na lógica do Pacto Colonial:
	
	
	
	A Colônia poderia comercializar com todos os países da Europa, desde que destinasse parte do lucro desse comércio à Portugal.
	
	
	A Colônia deveria comercializar exclusivamente com Portugal, o qual detinha o controle sobre a produção e a política da Colônia.
	
	
	A Colônia poderia comercializar com qualquer país, desde que destinasse parte do lucro desse comércio à Portugal.
	
	
	A Colônia poderia comercializar apenas com Portugal, o qual detinha o controle sobre a produção, mas não detinha controle sobre a política da Colônia.
	
	
	A Colônia deveria comercializar, preferencialmente com Portugal, o qual não detinha o controle sobre a produção e a política da Colônia.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		(Uespi) Sobre o Padroado, durante o Império, é correto afirmar que:
	
	
	
	representou o papel exercido pela Igreja Católica na proteção, aos indígenas e aos africanos, contra a exploração dos colonos.
	
	
	os monarcas portugueses, na qualidade de grão-mestres da Ordem de Cristo, é que indicavam o nome do santo padroeiro de uma localidade.
	
	
	foi representativo da forte interferência dos monarcas portugueses na administração da Igreja Católica no Brasil.
	
	
	as relações de compadrio foram estimuladas por Portugal e significaram a faculdade da elite rural nomear seus afilhados.
	
	
	a Coroa portuguesa foi indiferente às definições da Igreja Católica Romana, notadamente as do Concílio de Trento.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A divisão e o exercício dos poderes são temas de grande relevo de que deve tratar a constituição de um país, que é a Lei Maior de um sistema jurídico nacional. É também comum ouvirmos que um regime será tão mais democrático quanto maior for a participação da sociedade civil nas decisões da comunidade política. A Constituição de 1824, nossa primeira Carta Magna, como não poderia deixar de ser, tratou da divisão, do exercício (competência) e da correlação dos poderes do Estado em seu texto. Este é um tema que está sempre em destaque.. Em reportagem extraída em 04/10/2008, do endereço http://noticias.busca.uol.com.br/buscar.html, ,Garibaldi Alves (PMDB-RN), na oportunidade em que presidia o Congresso, criticou o excesso de poderes que a Constituição oferece ao Poder Executivo - principalmente no que diz respeito ao excesso de medidas provisórias editadas pelo Presidente da República. Segundo o texto da reportagem, afirmou o Senador: "Eu diria que ela, a despeito de ser uma Constituição que nasceu com vocação para o Parlamentarismo, terminou permitindo o Presidencialismo imperial. Com o enfraquecimento do Poder Legislativo, ela deu a oportunidade do Executivo legislar, gerando uma certa hipertrofia entre os Poderes".
Assim, no que se refere aos poderes do Estado brasileiro e à sua organização previstos na Constituição de 1824, é CORRETO afirmar que:
 
	
	
	
	O Poder Judicial se organizava em dois níveis, o central e o das províncias, revelando o caráter federativo do Estado monárquico brasileiro.
	
	
	O Poder Moderador, previsto nesta constituição, se constituía como a chave de toda a organização política do Império e cabia privativamente ao Imperador.
	
	
	O Poder Legislativo se organizava em uma única Câmara, cujos membros eram vitalícios.
	
	
	Neste texto constitucional, foi mantida a indiferenciação dos poderes do Estado, tal como ocorria no período colonial.
	
	
	Havia a previsão, no texto constitucional, de que o Poder Executivo era exercido por um Presidente de Gabinete, com ministros eleitos por voto direto da população e referendados pelo Imperador.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A Constituição de 1824 trazia em seu texto a proteção aos interesses da Monarquia representada por Dom Pedro I, descrevendo o Governo Brasileiro como:
	
	
	
	Monárquico, Eleitoral, Representativo e não Constitucional.
	
	
	Monárquico, Presidencial, Constitucional e Representativo.
	
	
	Presidencial, Hereditário, Representativo e não Constitucional.
	
	
	Monárquico, Hereditário, Representativo e Constitucional.
	
	
	Presidencial, Constitucional, Representativo e Hereditário.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		"Seguindo a mesma função dos cursos europeus, a criação das Faculdades de Direito no Brasil obedeceu à lógica das classes dirigentes, que necessitava de quadros aperfeiçoados para administrar o Estado. O ensino superior atual nasceu junto com o Estado nacional gerado por ele e para cumprir, predominantemente, as funções próprias deste. O papel da independênciade 1822 foi o de acrescentar dois cursos, de Direito, ao rol dos já existentes, seguindo a mesma lógica de promover a formação dos burocratas, na medida em que eles se faziam necessários. São essas escolas superiores, principalmente as de Direito, nas quais estavam matriculados, ao fim do império, mais da metade dos jovens alunos oriundos das grandes famílias proprietárias de terras e de escravos, que desempenharam um papel central no recrutamento e na formação dos mandarins, isto é, da nova burocracia emergente, formada por juízes, administradores, parlamentares e funcionários públicos. Caso fosse beneficiado com o privilégio de algum apadrinhamento político, poderia concorrer a algum cargo eletivo."(OLIVIO, Luís Carlos Cancellier de. "Origens históricas do ensino jurídico brasileiro". In: RODRIGUES, Horácio Wanderlei. Ensino jurídico para que(m) - Florianópolis: Fundação Boiteux, 2000, p. 47-64).
Analise as assertivas abaixo e marque a alternativa correta:
I. O Código Criminal de 1830 revogou as Ordenações Filipinas e tinha por objetivo manter a ordem social, tratando dos crimes e dos delitos e suas respectivas penas.
II. No que se refere aos operadores do direito, grande parte era da classe média, e sua presença no funcionalismo real demonstrava o uso que faziam da carreira de juristas como canal de ascensão social.
III. O Código de processo Criminal de 1832 dava fim à investigação criminal filipina, baseada na devassa, de tom inquisitorial, distinguia crime público de particular, dispunha sobre processo em geral, entre outras características.
IV. Para ingressar na carreira jurídica, a única condição indispensável era ser graduado na Universidade de Coimbra.
	
	
	
	apenas as assertivas II, III, IV são corretas.
	
	
	apenas as assertivas I, II, III, IV são corretas.
	
	
	apenas as assertivas I, III, IV são corretas.
	
	
	apenas as assertivas I, II, IV são corretas.
	
	
	apenas as assertivas I, II, III são corretas.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		As Ordenações Filipinas foram implementadas no começo do Século XVII passando a vigorar tanto no Brasil, como em Portugal. Sobre esta legislação é correto afirmar que:
	
	
	
	Embora previsse pena de morte em seu Livro V, esta deveria ser executada de forma rápida e sem sacrifício para o sentenciado.
	
	
	Possuía leis penais brandas, proibindo a tortura ou qualquer maltrato aos réus.
	
	
	Embora sua parte penal (Livro V) tenha sido revogada pelo Código Penal de 1830, a parte referente ao Direito Civil continuou sendo aplicada até o Século XX, quando foi promulgado o Código Civil de 1916.
	
	
	Não chegou a vigorar no Brasil independente, pois foi revogada ainda no Século XVIII.
	
	
	Não foi aplicada no processo que condenou Tiradentes por prever penas muito violentas, razão pela qual Tiradentes obteve uma condenação considerada leve.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Dentre alguns dos principais aspectos relacionados ao perfil da organização dos poderes do Estado brasileiro, previstos na Constituição de 1824, podemos destacar:
 I - A divisão quadripartite dos poderes do Estado.
 II - A bicameralidade do Poder Legislativo.
 III - O exercício do Poder Executivo e do Poder Moderador pelo presidente do Conselho de Ministros.
Após analisar cada uma das afirmativas acima (verificando se elas estão CORRETAS ou ERRADAS), assinale, dentre as alternativas apresentadas abaixo, a que melhor reflete o resultado de sua análise:
	
	
	
	Somente a afirmativa II está correta.
	
	
	Somente a afirmativa III está errada.
	
	
	As afirmativas I e II estão erradas.
	
	
	As afirmativas I e III estão corretas.
	
	
	As afirmativas II e III estão corretas.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Juridicamente, a Carta Régia editada em 1808 ¿ Abertura dos Portos às Nações Amigas - pelo Príncipe Regente D. João de Bragança, entendia-se como:
	
	
	
	A transmigração da submissão política de Portugal pela da Inglaterra.
	
	
	O rompimento do pacto colonial através da emancipação econômica da colônia pelo livre comércio, iniciando um processo de transformação na Colônia Brasil que culminará com o rompimento político com Portugal em 1822.
	
	
	Manutenção da política econômica mercantilista, centralizando o total controle da Metrópole Lusa.
	
	
	O estabelecimento de maiores laços comerciais com Lisboa.
	
	
	A legalidade para concessão de aumento da taxa de exportações dos produtos portugueses sobre as importações dos produtos agrícolas coloniais, com a restauração da balança de pagamentos.

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