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CURSO: Educação Física CÓD/ DISCIPLINA: ”Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem” PROF.º: Fco. de Assis C. PARENTE TURNO: Manhã TURMA: 1001 SALA: F - 02 MAT.: 201401120288 NOTA GRADUAÇÃO ALUNO(A): Artur Barreto Damasceno DATA: 15.05.2020 AV1 ( x ) – AV2 ( ) – AV3 ( ) 01. Leia o texto abaixo. Luiza uma menina de 5 anos e Fábio de 8 anos, chegam a cozinha e pedem suco. A mãe sob o olhar observador das crianças pega duas caixinhas idênticas de suco na geladeira e derrama em dois copos diferentes. Um copo é mais estreito do que o outro, de modo que o suco fica mais alto nesse copo. Luiza de 5 anos tendo recebido o copo mais largo, reclama: O Fábio ganhou mais do que eu. Fábio com grande delicadeza, inerente às crianças da idade, replica: Não ganhei não sua burra, nós ganhamos a mesma quantidade, as caixas eram exatamente iguais. Com base no texto, responda: A. Explique a que se deve a reclamação de Luiza de 5 anos. B. Em que estágios se encontram respectivamente Luiza e Fábio? Resposta: Luiza está no estágio pré-operatório e Fabio está no estágio operatório concerto. Nesse estágio da Luiza, há um desenvolvimento marcante da linguagem, há o desenvolvimento da função semiótica, onde as crianças utilizam símbolos para representar a realidade. O egocentrismo está bastante presente nas crianças, elas possuem uma incapacidade de pensar através das consequências de uma ação e de entender noções de lógica; desenvolvem o conceito de conservação, e ainda não desenvolveram a capacidade de manipular informações mentalmente. 02. “Peixe fora d’água”. A exemplo de muitos outros, Lindolfo mudou do campo para a cidade. Ao fazer onze anos, “toda uma vida”, segundo seu pai, Lindolfo emigrou com sua família porque as dívidas não lhe permitiam que seu pai prosseguisse trabalhando na terra herdada dos seus avós. Para trás ficaram os dias de sol pleno, de contato com a natureza, de compartilhar com os pais as tarefas de plantação e criação. Na cidade, Lindolfo foi matriculado na escola do bairro onde sua mãe conseguira trabalho de doméstica e juntos percorriam o mesmo caminho todos os dias.... Para Lindolfo foi muito difícil a adaptação ao novo meio e à escola: seu jeito de falar com um sotaque diferente e termos próprios provocaram deboches e brincadeiras maliciosas. Embora Lindolfo tivesse uma relação cordial com o professor, ele se sentia como um “Peixe fora d’água” em sua turma. Muitas das coisas tratadas na aula não lhe interessavam ou ele não as compreendia bem. Assim, seu dia era longo e ele não entendia como seus colegas conseguiam passar tanto tempo sentados escutando o professor e realizando as tarefas solicitadas. Um dia o professor indicou o estudo de um animal nativo como trabalho de pesquisa. Lindolfo sentiu que toda a sua infância estava presente em sua memória, mas não dispunha de material para ilustrar o que desejava comunicar, mas, com entusiasmo, pôs-se a desenhar um tatu, animal que ele conhecia muito bem. Lindolfo conhecia o habitat natural do tatu e costumava vigiar suas saídas para procurar alimento; muitas vezes observou com emoção os passeios da mãe tatu com suas crias. Nesta aula, Lindolfo foi o primeiro voluntário para contar e explicar tudo o que sabia sobre o tatu. Todos ficaram impressionados com seu conhecimento e, a partir deste dia Lindolfo passou a ser visto e tratado como membro da turma. Como um professor vygotskyano explicaria a opção pela escolha desta atividade? Resposta: Lindolfo estava com satisfação com uma satisfação de ensinar sobre aquilo em que ele já tinha conhecimento sobre aquele animal e com isso ele conquistou a amizade de seus colegas e sua autoestima. Na visão vygotskyana, cabe ao educador o papel de interventor, desafiador e provocador de situações que levem os alunos aprenderem a aprender. 03. Baseado nos capítulos 2 e 3 do livro (Material didático) de Carraro (2015) – “Os Dois Primeiros Anos de Vida” e “A Criança de Dois a Seis Anos de Vida”, resuma esse capítulo fazendo uma apreciação crítica sobre o mesmo. Resposta: O desenvolvimento físico: Se um bebê for deixado sozinho, ele não terá nenhuma condição de sobrevivência. Vemos esta colocação como algo óbvio, mas se realizada uma comparação com o reino animal, nota-se que a dependência do bebê humano é extrema. Fatores que interferem no crescimento físico: Segundo Cória-Sabini (2011), são vários os fatores que interferem no crescimento físico do bebê. Entre eles estão: hereditariedade, nutrição e saúde, equilíbrios hormonais, estados emocionais. O desenvolvimento cognitivo: Segundo Papalia, Olds e Feldman (2008), fazem parte do desenvolvimento cognitivo dos indivíduos as questões relativas ao desenvolvimento dos comportamentos inteligentes: a memória, a linguagem e a comunicação; ao aprendizado de leis e lógica; aos números, padrões e formas; aos potenciais e habilidades, o processamento das habilidades sensoriais. Para ser considerado inteligente, o comportamento deve ser orientado para a meta, isto é, consciente e não acidental, e adaptativo em relação às circunstâncias. O desenvolvimento social e da personalidade: Para Papalia, Olds e Feldman (2008), embora os bebês compartilhem muitos padrões comuns de desenvolvimento, desde o início eles demonstram também personalidades distintas, as quais refletem influências inatas e ambientais. A partir do nascimento, os autores afirmam que o desenvolvimento da personalidade estaria interligado com os relacionamentos sociais significativos vivenciados pelas crianças. Um dos primeiros estudiosos a perceber a grande importância para o desenvolvimento do bebê, da presença e dos cuidados constantes da mãe (ou substituta) foi René Spitz. Ele observou que os bebês criados em instituições, mesmo tendo boa alimentação e cuidados higiênicos adequados, têm menor resistências as enfermidades e desenvolvimento mais lento que bebês criados com a família, apresentando ainda outros prejuízos irreversíveis em seu desenvolvimento sócio-emocional (BARROS, 2008). O desenvolvimento físico: Segundo Bee (1997), o desenvolvimento físico é mais lento dos 2 aos 6 anos, embora seja ainda permanente. Crianças em idade pré-escolar têm, em média, de quatro a seis doenças graves a cada ano. As doenças crônicas são menos comuns. As habilidades motoras continuam a aperfeiçoar-se, gradativamente. A seguir será apresentado os marcos do desenvolvimento motor dos 2 aos 6 anos. O desenvolvimento cognitivo: Para Bee (1997), o desenvolvimento da linguagem dá-se a um ritmo rápido, entre 2 e 3 anos. As crianças começam por formar frases com duas palavras, vindo a mudar para frases mais complexas, acrescentando várias inflexões gramaticais. Uma variedade de significados é transmitida, até mesmo através da frase mais simples. Desde as primeiras frases, a linguagem da criança é criativa, o que inclui formas e combinações que a criança não ouviu, mas que seguem regras aparentes. Papalia, Olds e Feldman (2008) afirmam que existem evidências de melhoras de atributos como o reconhecimento e a memória durante a segunda infância, embora durante o ciclo vital se perceba que o reconhecimento é sempre mais qualificado que a memória. A memória autobiográfica se iniciaria em torno dos quatro anos de idade e estaria relacionada ao surgimento da linguagem, sendo construída através das trocas e interações comunicadas entre crianças e adultos. O modo como os adultos conversam com as crianças sobre os fatos influenciaria a memória delas, de forma semelhante à relatada para a formação da teoria da mente. O desenvolvimento emocional: Segundo Bee (2011), com o passar dos anos, agregam-se elementos cada vez mais abstratos ao autoconceito, como gostos, aversões, crenças e características de personalidade mais gerais. Esses fundamentos são importantes para a compreensão de noções como as de autoconceito, autoestimae identidade. O desenvolvimento social: A família, a escola e a sociedade são consideradas as primeiras instituições (ambientes) nos quais geralmente ocorre a socialização das crianças, pois exercem papéis fundamentais para o entendimento do processo de desenvolvimento humano. Estes ambientes reúnem relações interpessoais e práticas de rotina diária significantes aos outros indivíduos que se relacionam com a criança, sejam pais, professores, irmãos ou colegas, e que pouco a pouco vão se incorporando também à rotina das novas crianças que também estão em desenvolvimento. 04. Vários estudos discutem que uma série de fatores relacionados à pobreza, exclusão social, ausência da função paterna e ausência da mãe acabou constituindo um contexto de vulnerabilidade, que levou os adolescentes à delinquência. Vivemos uma sociedade marcada pelo crime de abandono, onde a ausência de exemplo, principalmente da ausência do pai na estrutura familiar, pode ser uma das causas da criminalidade juvenil. Como base nesse quadro, responda: a) Quais as consequências da ausência da figura paterna, principalmente no que se refere ao período que ocorre o complexo de Édipo? Resposta: A ausência paterna durante o desenvolvimento da criança e do adolescente é um tema complexo, com grandes possibilidades para estudo. A participação da mãe nessas situações, do ambiente familiar como um todo e dos fatores sociais e econômicos como mediadores das consequências da ausência do pai na vida da criança são levados em consideração. Os autores apresentam o resumo de um caso clínico em que a ausência do pai é um ponto importante da vida do paciente. Ao longo do atendimento psicoterápico, foram surgindo as percepções e emoções do paciente associadas à ausência do pai. b) Quais as implicações da desestruturação da família no desenvolvimento e na aprendizagem do sujeito? Resposta: Discute-se a influência da ausência paterna no desenvolvimento emocional, cognitivo e comportamental da criança e do adolescente. 05. Como os pais são as pessoas mais importantes da vida da criança, é natural que na fase de descoberta dos órgãos sexuais e de observação das diferenças entre os dois sexos, existam novas formas de relacionamento com eles. A teoria psicanalítica estudou o desenvolvimento psicossexual do indivíduo, atribuindo grande importância na nossa estrutura psíquica: o “complexo de Édipo!” Responda às seguintes questões: a) Que características aparecem na fase edipiana? b) Quando podemos considerar como fase resolvida? c) O que pode ocorrer se o Complexo de Édipo for mal resolvido? Resposta: a) É um período onde existe uma atração da criança pelo progenitor do sexo oposto com sentimentos de rivalidade e ciúme. Processa-se um a relação triangular entre os dois pais e o(a) filho(a) que, vai ser caracterizada pela atração do pai ou da mãe numa rivalidade com o progenitor do m esmo sexo, visto com o entrave. Este período é nodal no desenvolvimento. b) É este conflito potencial, a ser resolvido pela aproximação progressiva do pai em relação ao filho e da mãe em relação à filha (processo de identificação), que vai estruturar a criança em relação ao próprio sexo, de uma forma diferenciada para o menino e para a menina. c) Segundo Freud, a dependência, pouco envolvimento nas relações amorosas e medo da entrega e homossexualidade explicam um a saída "negativa" do com plexo de Édipo. Quando o pai da criança não consegue impor limites ao filho, que está literalmente grudado na mãe, o filho não passa a se voltar para as características do pai, e interioriza as características femininas da mãe, inclusive seu objeto de desejo, o homem. Freud cita a relação "pai passivo/mãe dominadora" para este novo triângulo. Isto se explica, pois uma relação de pai passivo e uma mãe superprotetora, faz com que o pai não consiga "vencer " a disputa com o filho, pela "posse" da exclusividade da mãe. 06. Elabore uma proposição que você considerou relevante nessa disciplina “Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem”. Fale sobre ela de forma teórica, dando um exemplo de sua prática de vida. Resposta: Essa disciplina vem sendo importante, pois adquiri conhecimentos sobre os estágios das crianças e estou utilizando isso como pratica de vida com meu filho que hoje se encontra no primeiro estágio que é o sensório- motor e vou poder compreende-lo melhor em cada estágio, por ter conhecimento sobre eles.
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