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Estudo de caso Poder, Política Inter na e uma Carreira em Crise

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Es tu do de c aso 
C omunicação nas Organiz aç ões 
Th omas Gre en: Pod er, Po litica Interna e u ma C arrei ra em C r ise. 
 
R EF ER ÊN C IA: SASSER, W. E .; B E C K MAHN, H. T. Thomas Green: Poder, Política Inter na e uma Carreira em Crise. Harvard Bus ine ss Sc hoo l, mai . 2008. 
 
O est udo de caso re lata a históri a do pe rso nagem Thoma s G re en q ue nasceu em 1979 
em B r unswick na Geó rgi a, fil ho de um car tei ro e de uma secre tari a de esco la , trabal ho u 
em um a rma zém e la va va carros , e nq uanto es tuda va para obte r o tit ulo de bac harel em 
Eco nomi a. Se u primei ro trab alho , em tempo i ntegra l, fo i co mo ve ndedor na Nati o nal 
Busi ness S o luti on em A tla nta onde obte ve mui tas co nqui stas na di vi são de b ancos , 
com enfoq ue na ve nda de ATM para ba ncos re gio nai s d o S udeste. 
Em março de 2 007 , Thomas Gree n fo i recr utado pela D ynami c D ispla ys p ara uma 
posi ção de ge rente de C on tas na re giã o S ude ste a te ndendo o segme nto de V ia gens e 
Hosp itali dade. E le s urpree ndeu a to dos na empresa , em se us p ri mei ro s q ua tro meses 
como gere nte de Contas , fecho u um co ntrato para umas das mai ore s e mp resa s de 
tra nspo rte aére o, Jo ur ne y Ai rli nes , para acelerar a i nsta lação de no vos q ui osques em 
vi nte aeropor tos e sup ri r dos locai s co m ve rsões a tua li za das do s soft wares , co nsegui u 
o que que ri a ser notado i medi atamente, p oi s a lme java m ui to a lém do q ue um cargo de 
Ge rente d e contas. 
Em j ulho d e 20 07, Gree n p a rti ci pou de uma sema na i nteira de t rei name nto na ma tri z 
nessa o casiã o passo u a ter co ntato co m o V ice Presi dente Mcdo nald e se de ram m ui to 
bem desco bri ram q ue era co nter râneos e q ue freq ue ntaram a mesma Uni versid ade. 
Em u m fi m de sema na Gree n descobriu q ue ha vi a uma va ga p ara especi ali sta sêni or 
de mercado e posi ci ono u-se , agressi vame nte , como ca nd ida to á posi ção. Foi apó s um 
jan tar o nde Gree n ap resento u e xpli cações deta l hadas sobre as op ortu ni dade s de 
negoci o q ue e le obse r va va e sobre estra tégi cas para co nqui sta -las que McDo nald o 
promo ve u a especi ali sta sê ni or de mercado dei xa ndo bem c laro q ue es ta posi ção 
exig iria que nã o só p e nsasse estra tegi camente, mas também taticame nte , tendo que 
coordenar suas a ções em di fere ntes á reas e n íve is da comp a n hi a
Thomas Gree n em uma re uni ão de p rojeções de metas se mos tro u ne gati vo ao 
percentua l de c rescimento para s ua regi ão em 2 008. T ho mas es ta com uma 
perspecti va m ui to co nser vadora e le pe nsa como um ge rente de Co ntas p reo c upado 
apenas com a me ta de ve nda s pore m e m uma po sição de especi ali sta sê ni or de 
Mercado, e le te ria que pe nsa r “fora da ca ixa” e dese nvol ve r e stratégi cas q ue 
permi ti ssem alca nçar metas ag ressi vas de cresci me nto . 
Ap os o pri meiro mês de s ua promoção Gree n rece beu um co nvi te de Fra nk D a vi s para 
uma re uni ão sobre se u de sempe nho. Davi s ha vi a pre para do uma li sta com di verso s 
problemas e nco nt rados no se u traba lho como: S e most ra va m ui to nega tivo co m 
rela ção à s meta s, não poss uí visã o estratégi ca de negó cios, não possuía uma 
comuni cação efi ca z co m s ua eq uip e, to ma va deci sões sem co ns ul tar seus li deres, não 
mantinha i nfor mado sobre se us compromissos, pre fe ri a fala r tudo pesso alme nte e nã o 
colo ca s ua s i dei as e pap eis para pod er sere m a va lia das, não da va a te nçã o as p oli ti cas 
i nter na s da co mpa nhi a se mo stra ndo desp repa rad o para o cargo ao qua l foi p romo vi do. 
Ap ós alguns meses Gree n não mudo u s ua post ura e os p roble mas p ersi sti ram. Fra nk 
mando u u m e- mai l para McDo na ld re lata ndo q ue os prob le mas as mesmas fa lhas e 
que e le te ria que aprese ntar m uda nças em 30 di as caso co nt rari o seria s ub sti t uído . 
McD ona ld ma ndou um e -mai l para G ree n e xig indo m ud a nças no seu desempe nho 
percebeu q ue não era, mas o “protegi do” e q ue t e ri a que se i mpo r ou pro c urar o utro 
emprego. 
C omentário : Green deve ri a focar a ate nção da orga nização na essê nci a d a vi tó ria, 
dei xa r espaço para contri b ui ções i ndi vid uai s e da e q ui pe, s uste ntar o e nt usia smo 
fo r nece ndo no va s defini ções o pera cio nai s, de ve ri a te r fei to pla ne ja men tos es tratégi cos . 
E pri nci palme nte ter ma nti do um níve l sa tisfatório d e com uni cação de nt ro da emp re sa, 
poi s é um processo relaci onado a ide nti dade, a imagem, a c ult ura e c li ma da e mpresa . 
A comuni cação i nter na é i gual ao a lcance dos ob je tivos é um fato r i mpresci nd ível para 
qualq uer o rga ni zação . O si stema o rgani za ciona l se vi abi li za graças ao sistema de 
comuni cação nele e xi ste nte q ue p er mi ti ra s ua rea lime ntação e s ua so bre vivê nci a.

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