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Fichamento de Estudo de Caso Algumas descobertas preliminares das praticas de compras no Japão e nos Estados Unidos

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Fichamento d e Estudo d e Caso 
 Nico l y de M el lo Bran co 
 
T rab a lho da disc iplina Ge s tão Es tr até gic a de C ompras e Forneced or es , 
 T utor: Prof. Audemir Leuzinger de Queiroz 
Natal / RN 2018 
Es tu do de Caso d e Harvard: Algumas descobertas preliminares das praticas de compras no Japão e nos Estados Unidos. 
 
 
R eferên cia: Darden Busi ness P ubli shi ng, Uni versit y o f V i rgini a, UV0653 . 
 
 
Tex to do F ich amento : 
 O e st udo d e caso aborda os res ultados d e uma pesq ui sa reali za da no verão d e 1986 , 
no q ual o s ge rentes de compras de de z fab ri cantes di fere ntes , ci nco no Ja pão e ci nco nos 
Estados Uni do s, fo ram e nt revistados em re lação a s ua s práti cas de compra e o 
re laci ona me nto ve ndedo r/ fabri can te com re lação a pri nc íp io s de JIT e suas ope raçõ es 
parti culares. D e for ma geral , o est udo é vol ta do para mostra r as di fere nças (fo rnece dores 
úni cos o u m últi plos) e seme lha nça s (p roce sso de esco l ha do fo rneced or e o acordo de 
compra) no métod o de compras des tas empre sas . 
“S e a lgué m i magi nasse uma fá bri ca que f unci o na em J IT perfei to , po deria p re ver uma 
fáb ri ca que recebe peças comprad as em muitos ta ma nhos de um uni da de, ent re gues 
precisa mente no ponto de ap li cação d o processo do fabri cante com frequê nci a de entrega 
i gual a taxa de processo de consumo para a p eça entregue. Nesse m undo teó ri co de JIT, o 
for nece dor essenci alme nte se tor na o ut ra estação d e traba l ho que ali me nta um po nto 
parti cular no processo de fabri cação. O for neced or seria uma e xte nsão i nteg rad a da s 
operações do fabri can te, e a meta de zero i n ventá ri o seri a a ti ng id a.” (p.1) . 
A primei ra conclusão tirada no e st udo foi q ue empresas usa ndo co mpra J IT não 
apli cam o J IT pa ra 100 por ce nto de s uas peças. 
“Ti pi camente, ge rentes de co mpra, ta nto ameri cano s q uanto japoneses , pri ori zaram 
peças p ara ent rega em J IT, primei ro de acordo com o ta manho rela ti vo, e segundo, de 
acordo com o c us to re la ti vo. ” (p .5). 
A segunda co nc l usã o é que o si stema d e cartão K anb an rarame nte é escolhid o em 
compra J IT. A lém di ss o, i te ns J IT nã o são geralme nte gere nci a dos pe lo si stema MRP, mas 
em ve z dis so po r a lg um métod o a lter na ti vo . 
A tercei ra co ncl usã o foi q ue não há re laci oname nto co nsi stente e nt re J IT e fo nte úni ca. 
As empre sas jap o ne sas pa rece m e nfati zar fo n te úni ca me nos q ue s ua co ntrapa rti da 
ameri cana. 
D entre o s moti vos do s fa bri ca ntes japo neses vi si tados usare m fo ntes m últi plas estã o: 
a garantia d e p reço s comp e ti ti vo s e os níveis d e qua li dade; a dema nda dos fa b ricantes 
geralme nte e xce di a a cap aci dade de produçã o de uma fo nte úni ca; e o fa to de q ue o uso de 
fon tes m últi plas ga ra nte u m for ne cimento re se r va no caso d e uma e ntrega com de fei tos. 
Assi m, para estes fabri cantes japo neses vi si tados, a fonte ú ni ca não p arecia ser nem 
re le va nte o u nece ssária p ara a i mplementação be m su cedi da d o JIT. A mai oria d os gerentes 
de compras ameri ca nos e ntre vi stados no e s tudo contrasta ram se vera mente com sua 
cont raparti da japonesa , no que ele s co nsi d era va m a fon te úni ca um papel fu ndame nta l na 
i mp lementação de J IT. 
Alguns do s mo ti vos mai s t ípi cos ci tados p elos a me ri cano s p ara a co nfi ança em fo ntes 
úni cas: a cria ção de um se nso de p arce ri a entre o for ne cedor e o fabrica nte; mai or poder de 
neg oci ação d e descontos de vo l ume (o for ne cedor pode di fundi r o s c ustos gerai s sobre mai s 
uni da des); ra pi de z d o fab ricante em d ireci ona r p rob le mas de q uali da de, vi sto q ue não há 
fon te alter na tiva; t ra bal ho mai s perto co m cad a fo rnecedor ; facilida de em encontra r a fonte d e 
um prob le ma de q uali dad e; e a exp ansão de custos e m mai s uni da des quando se preci sa 
que o for nece dor faça i nve s ti mentos gra nde s em maqui nários e equi pa men tos para a 
produção de pe ças perso nali za das o u propri etá ri as. 
A q uarta co nc l usã o do e st udo foi que o processo de escol ha do for ne cedor associ ado 
à compra J IT é m ui to seme l ha nte e m e mpresas ja po nesas e a meri ca na s. Os p ro cedi mentos 
de co ntro le d e quali dade têm um papel f unda mental na escol ha do for nece dor . O co ntra to do 
for nece dor/fab ri cante é ti pi ca mente i nfo rmal . Um relaci o name nto a lo ngo p ra zo é dese jado. 
“Apesar de o co ntrato d o fo rne cedor para fabri ca ntes ta n to japoneses e ameri canos 
tendera m a ser rela ti vame nte a c urto pra zo , i sto não parecia e xcl ui r s ua cap aci dade de
esta belece r relaci o na me nto s com for nece dor a lo ngo p razo . O pri nci pal moti vo por que 
cont rato s a cur to prazo serem tão pop ulares entre gere ntes de compra jap onese s e 
ameri canos era q ue co ntratos c urto s per mi tiam re nego cia ção freq uente de preços p ara 
re fle ti r muda nças nas condi ções de mercado o u uma m ud a nça na est r ut ura de cus to do 
for nece dor re s ulta nte de esfo rços de redução de c usto. ” (p.12). 
E a q ui nta e ulti ma co ncl usão ti rada do est udo é que a c ompra J IT reque r uma troca 
freque nte de i nfor mações ent re o fo r nece dor e fabri cante . No e nta nto , é raro que emp resas 
troque m i nfor mações de c usto . 
“To dos os ge re nte s de compras e n tre vi stad os p are cia m bem satisfeitos com os 
re sulta dos de se us p rogramas J IT. Co mo e sperado, to dos os ge re ntes de compras q ue 
i mp lementaram J IT i ndi caram q ue eles enfre nta ram red uçõe s s ubs tanci ai s no i nve n tário de 
peças compradas.” (p.13 ) . 
Me l horias na q ua lida de foram quase sempre ci tadas como o b enef íci o ma is i mpo rtante 
do J IT . 
Os out ros benef íci os t íp i cos ci tado s foram relaçõe s me lho res com c li entes , relações 
me l hores co m o for ne cedor, tempos de esp era red uzi dos, e maior p rodu ti vi dad e. 
No en tanto, a fab ri cação J IT req ue r um f l uxo d e produção tra nq ui lo e uma li nha de 
produto ra zoa vel mente pa droni zada. Pod e ha ver cer tas co ndi ções d e neg óci os na s quai s 
ne nhum deste s doi s objeti vos pod em se r reali za dos reali sti camente. A ma io ri a d os grup os 
não -J IT e s t ud ados tinham u ma o u ma is das seg ui ntes carac ter ís ticas princi pai s: d ema nd a 
mui to er ráti ca o u c íc li ca de seus prod utos ; prod uto feito ta nto pa ra o rdem o u te m i númera s 
opçõe s de produto ; p ro d ução d e vol ume m ui to bai xa; lo ngo s te mpo s de espera ( três a se is 
me ses) para co mpone ntes fei tos sob e ncome nda.

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