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Nome: Gabrielle Becker Magri Campos Zona Sul AIM205 COMUNICAÇÃO EAD – 202010.112653.05 Atividade 01 (A1) Os gêneros discursivos que temos em nossa língua estão presentes em formas de aulas, e-mails formais, mensagens informais, noticiários, debates e muitos outros. Cada gênero discursivo tem a sua particularidade, não se escreve um email de trabalho como se escreve uma mensagem no whatsapp, uma mensagem é diferente de uma reportagem cada um tem a sua função seja ela qual for. Por exemplo, um bilhete para alguém próximo seria denominado algo informal enquanto um email sobre nossa área profissional é algo mais formal. O Brasil possui diversas características linguísticas em todo seu território, cada estado tem sua forma de se expressar, é comum que os mais afetados estejam nos grandes centros populacionais, os quais monopolizam cultura, mídia e economia, como Sudeste e Sul. As vítimas, por sua vez, normalmente, estão nas regiões consideradas pelas pessoas de alta sociedade como mais pobres ou atrasadas culturalmente (como Nordeste, Norte e Centro-Oeste). Rótulos como o de “nordestino analfabeto” ou de “goiano caipira”, infelizmente, ainda estão presentes no pensamento e no discurso de muitos brasileiros. O preconceito linguístico dirige-se da elite econômica para as classes mais pobres, muitos usam a língua como ferramenta de dominação, visto que o desconhecimento da norma-padrão, de acordo com essas pessoas, representaria um baixo nível de qualificação profissional. Por essa razão, muitas pessoas permanecem nos subempregos e com péssima remuneração. Resumindo, o preconceito linguístico é um dos pilares de manutenção da divisão de classes no Brasil. No nordeste vemos muito preconceitos linguisticos, por exemplo, o modo como a fala nordestina é retratada nas novelas de televisão. Todo personagem de origem nordestina é, um tipo grotesco, rústico, atrasado, criado para provocar o riso. No plano linguistico, atores não nordestinos expressam-se num arremedo de língua que não é falada em lugar nenhum do Brasil, muito menos no Nordeste. Essa atitude representa uma forma de marginalização e exclusão. Tratando muitas vezes o nordeste como um estado atrasado, pobre grotesco, as pessoas que lá nasceram e a língua que elas falam também devem ser consideradas e respeitadas. Somos todos seres humanos e todos deverão ser respeitados independentes de classe social.
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