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AULA 5 – Diagnóstico estratégico Gestão Estratégica e Vantagem Competitiva Prof. Adriano Gomes MBA EM Administração Estratégica Sumário Diagnóstico Estratégico 1- Ambiente externo: dinâmico e mutável 1.1- Ambiente Demográfico 1.2- Ambiente Econômico 1.3- Ambiente Político e Legal 1.4- Ambiente Sociocultural 1.5- Ambiente Tecnológico 1.6- Ambiente de Recursos Naturais 2- Ambiente relacional ou Microambiente 2.1- Definição 2.2- Dimensões 2.3- Grupos estratégicos 2.4- Estrutura do Setor 3- Artigo e Atividade 0. Quem sou eu? • Bacharel em Teologia • MBA em Gestão Estratégica de Negócios • MBA em Marketing e Vendas • MBA em Gestão do Varejo • Pós em Política e Relações Internacionais • Mestre em Liderança e Gestão – Mauí – Havai • Mestre em Administração pela FGV EBAPE RJ • Executivo de turismo de empresas como Soletur, Tam Viagens, Nascimento e Trend • Diretor Geral CVC Rio de Janeiro e Minas Gerais • Sócio-diretor da Ethos: 4GO Travel Network, CVC Franquias, Bhappfit e Casa Bauducco • Professor de pós-graduação em turismo, marketing, administração..... • Autor de cursos e apostilas do SENAC-SP EXCELÊNCIA EMPRESARIAL EXCELÊNCIA EMPRESARIAL 1- Ambiente externo: dinâmico e mutável Definição O ambiente constitui o conjunto de todas as demais organizações e de todos os fatores que provocam influências externas sobre a organização. Como o ambiente é dinâmico e mutável, qualquer alteração na organização pode mudar ou alterar esses fatores ambientais, como também qualquer alteração nesses fatores ambientais pode mudar ou alterar a organização. O intercâmbio constante entre organização e ambiente faz com que a organização tenha de funcionar como um sistema aberto em constantes transações com o seu ambiente. 1- Ambiente externo: dinâmico e mutável Definição Deve ser constante o estudo dos diversos fatores e forças do ambiente externo, das relações entre eles ao longo do tempo e de seus efeitos reais e potenciais sobre a organização, focando os seguintes pontos: Identificar oportunidades ou ameaças reais, que exijam alguma decisão estratégica da organização. A interação entre a organização e ambiente deve também ser pronta e imediata, feita em tempo real. Localizar futuras oportunidades ou ameaças potenciais, que ainda não foram claramente percebidas pela organização. Indicadores do ambiente contextual Para cada aspecto do ambiente contextual, que afeta a organização, devem ser escolhidos indicadores sensíveis que possam detectar mudanças e tendências que devem chegar mais adiante. Toda organização acompanha certos indicadores, deixando de lado outros, de acordo com a sua experiência e prioridades. 1- Ambiente externo: dinâmico e mutável 1.1- Ambiente demográfico •O estudo estatístico da população humana e de sua distribuição é chamado demografia. Já que as pessoas constituem mercados, as condições demográficas são de interesse especial das organizações. 1- Ambiente externo: dinâmico e mutável 3.1- Ambiente demográfico Vamos ver os principais indicadores? ✓ Tamanho, densidade e distribuição geográfica populacional; ✓ Taxa de mobilidade da população e processo migratório; ✓ Taxa de crescimento e de envelhecimento da população; ✓ Taxa de casamentos, de natalidade e de mortalidade; ✓ Estrutura etária, estrutura familiar e residencial; ✓ Nível de escolaridade; ✓ Composição étnica e religiosa. 1- Ambiente externo: dinâmico e mutável 1.2- Ambiente econômico A análise de tendências das variáveis econômicas que afetam a demanda e a oferta de produtos e serviços nos mercados utiliza indicadores: ✓ Renda real da população; ✓ Taxa de distribuição de renda; ✓ Taxa de crescimento da renda; 1- Ambiente externo: dinâmico e mutável 1.2- Ambiente econômico ✓ Configuração geográfica; ✓ Padrão de consumo e poupança; ✓ Nível de emprego; ✓ Taxas de juros, inflação e câmbio; ✓ Mercado de capitais; ✓ Distribuição de renda; ✓ Balança de pagamentos; ✓ Nível do Produto Interno Bruto (PIB); ✓ Reservas cambiais. 1- Ambiente externo: dinâmico e mutável 1.3- Ambiente político e legal Relativa à análise das tendências das leis, dos códigos, das instituições públicas e privadas e das correntes ideológicas. A conduta das organizações é influenciada cada vez mais pelo processo político-legal das sociedades, que envolvem indicadores como: 1- Ambiente externo: dinâmico e mutável 1.3- Ambiente político e legal ✓ Legislação tributária, comercial, trabalhista e criminalista; ✓ Política de relações internacionais; ✓ Política monetária, tributária, fiscal e previdenciária; ✓ Legislação sobre proteção ambiental; ✓ Políticas de regulamentação, desregulamentação e privatização; ✓ Legislação federal, estadual e municipal; ✓ Estrutura de poder. 1- Ambiente externo: dinâmico e mutável 1.4- Ambiente sociocultural Relativo à análise das tendências sobre crenças básicas, valores, normas e costumes nas sociedades. Os principais indicadores utilizados no processo informacional do ambiente sociocultural são: 1- Ambiente externo: dinâmico e mutável 1.4- Ambiente sociocultural ✓ Crenças e aspirações pessoais; ✓ Relacionamento interpessoal e estrutura social; ✓ Mobilidade entre classes; ✓ Origem urbana ou rural e os determinantes de status; ✓ Atitudes com as preocupações individuais e coletivas; ✓ Hábitos das pessoas em relação a atitudes e suposições; ✓ Grau variado de fragmentação dos subgrupos culturais. 1- Ambiente externo: dinâmico e mutável 3.1- Lidando com um ambiente externo dinâmico e mutável 1.4- Ambiente sociocultural ✓ Situação socioeconômica de cada segmento da população; ✓ Composição da força de trabalho; ✓ Estrutura educacional; ✓ Veículos de comunicação de massa; ✓ Preocupação com o meio ambiente; ✓ Preocupação com a saúde e preparo físico. 1- Ambiente externo: dinâmico e mutável 3.1- Lidando com um ambiente externo dinâmico e mutável 1.5- Ambiente tecnológico Relativo à análise das tendências sobre o conhecimento humano e que possam influenciar o uso de matérias-primas e insumos ou a aplicação de processos operacionais e gerenciais. Os principais indicadores são: ✓ Passo tecnológico; ✓ Processo de destruição criativa; ✓ Aplicação em novos campos da ciência; ✓ Programas de pesquisa e desenvolvimento; ✓ Identificação dos padrões aceitos; 1- Ambiente externo: dinâmico e mutável 1.5- Ambiente tecnológico ✓ Manifestações reacionárias em relação aos avanços tecnológicos; ✓ Aquisição, desenvolvimento e transferência de tecnologia; ✓ Velocidade das mudanças tecnológicas e atualização do país; ✓ Proteção de marcas e patentes; ✓ Nível de pesquisa e desenvolvimento do país; ✓ Incentivos governamentais ao desenvolvimento tecnológico. 1- Ambiente externo: dinâmico e mutável 1.6- Ambiente dos recursos naturais Hoje, a questão central está liga à capacidade de prover alimentos, água e energia para a população humana, e se há limites para o tamanho da população que o planeta pode alimentar. ✓ Escassez das matérias-primas; ✓ Custo de energia; ✓ Aquecimento global; ✓ Poluição ambiental; ✓ Novas ameaças de doenças; ✓ Catástrofes naturais; ✓ Sustentabilidade. 1- Ambiente externo: dinâmico e mutável 2- Ambiente relacional ou microambiente 2.1- Definição Não basta conhecer o ambiente mais amplo para se obter um diagnóstico estratégico suficiente para nortear e dimensionar a estratégia corporativa. O Diagnóstico Estratégico Externo exige o mapeamento do ambiente relacional da organização, nos setores e grupos estratégicos, mais próximo e imediato de cada organização, e com o qual ela mantém uma intensa interação. É o segmento ambiental onde a organização efetua as suas transações, enfrentando outras organizações concorrentes. 2.1- Definição O ambiente relacional envolve um conjunto de fatores competitivos: a ameaça de novos entrantes, fornecedores e poder de barganha de compradores, produtos substitutos e o grau de intensidade da rivalidadeentre concorrentes, exercendo influência direta sobre a organização, suas ações e reações competitivas. 2- Ambiente relacional ou microambiente 2.1- Definição Como se define Análise de Ambiente Relacional, Microambiente ou Setorial ? A análise setorial se refere à investigação, ao monitoramento e a previsões a respeito do setor de negócio da organização. Ao analisar seu setor de atuação, a organização precisa ter a percepção mais definida das oportunidades e ameaças ambientais que podem influenciar seu desempenho competitivo. 2- Ambiente relacional ou microambiente 2.2- Dimensões A análise ambiental deve ser elaborada a partir de quatro dimensões: 1. A dimensão dos grupos estratégicos, que pode permitir que uma organização direcione os seus esforços contra correntes específicas. 2. A direção da evolução setorial enquanto o setor passa pelos diferentes estágios competitivos ao longo de uma curva de mudanças. 3. O nível de estabilidade ambiental, considerando os graus de turbulência e as diferentes economias de escala que podem coexistir dentro dos setores em que os grupos estratégicos operam. 4. A dimensão da composição de forças competitivas atuantes no setor. 2- Ambiente relacional ou microambiente 2.3- Grupos estratégicos O que significa “Grupos Estratégicos”? Poderíamos naturalmente dizer que algumas respostas são óbvias: Pepsi x Coca- Cola; ECT x FedEx; Arthur Andersen x Ernst Young. Estão no mesmo setor? Fazem parte do mesmo grupo estratégico? Às vezes, as aparências enganam. Os grupos estratégicos de uma indústria constituem conjuntos de empresas de um dado setor que adotam estratégias idênticas ou semelhantes em função de determinadas variáveis. 2- Ambiente relacional ou microambiente 2.3- Grupos estratégicos O que significa “Grupos Estratégicos”? Assim, o grupo estratégico é a unidade preferencial de análise da oferta ou dos concorrentes, tal como o segmento constitui preferencial de análise da procura ou dos clientes. É frequente coexistirem diversos grupos estratégicos num mesmo setor, revelando diferenças de orientação estratégica entre os vários conjuntos de concorrentes. 2- Ambiente relacional ou microambiente 2.4- Estrutura do Setor Um grupo estratégico de um setor poder ser identificado pelas barreiras que afetam a mobilidade do setor. Tais barreiras, entre diferentes grupos estratégicos, podem incluir: Elevados Investimentos – Ex.: passagem de grupo estratégico dos distribuidores de baixo volume para o grupo dos distribuidores de alto volume. Domínio de Novas Tecnologias – Ex.: passagem do grupo estratégico dos fabricantes de produtos farmacêuticos genéricos para o grupo de fabricantes de produtos patenteados. 2- Ambiente relacional ou microambiente 2.4- Estrutura do Setor Notoriedade da Marca – Ex.: passagem do grupo estratégico das empresas de produtos de consumo corrente para o grupo de empresas de cosmética. Acesso a Novos Canais de Distribuição – Ex.: passagem do grupo estratégico de montadoras de automóveis de padrão médio para o grupo de montadoras de automóveis de luxo. Acesso a Novas Fontes de Matérias-Primas – Ex.: passagem do grupo estratégico das empresas petrolíferas refinadoras para o grupo das empresas petrolíferas totalmente integradas. Assim, as barreiras de mobilidade conduzem à criação de grupos estratégicos, relativamente estanques, com uma identidade própria que competem entre si na satisfação das diferentes necessidades dos clientes. 2- Ambiente relacional ou microambiente 3.2- Conhecimento do ambiente relacional ou microambiente 2.4- Estrutura do Setor Por quê a análise da ESTRUTURA DO SETOR é tão importante na análise de ambiente? ➢ Ponto de partida para a análise do ambiente e estratégica ➢ As forças mais relevantes estão na estrutura ➢ A intensidade da competição tem raízes na estrutura da indústria ➢ Empresas podem dar influenciar a estrutura da indústria onde competem (especialmente se são líderes). Ex. Coca Cola e Receptivos de turismo no Nordeste. ➢ Como explicar que empresas que atuam dentro de um mesmo setor tem vantagens competitivas melhores em relação às demais ? 2- Ambiente relacional ou microambiente 3.2- Conhecimento do ambiente relacional ou microambiente2- Ambiente relacional ou microambiente 2.4- Estrutura do Setor 3- ARTIGO : JEFF BEZOS _ AMAZON 3- ARTIGO : 7 empresas (gigantes) que morreram nos últimos anos por não inovar Sintese desta aula Diagnóstico Estratégico 1- Ambiente externo: dinâmico e mutável 1.1- Ambiente Demográfico 1.2- Ambiente Econômico 1.3- Ambiente Político e Legal 1.4- Ambiente Sociocultural 1.5- Ambiente Tecnológico 1.6- Ambiente de Recursos Naturais 2- Ambiente relacional ou Microambiente 2.1- Definição 2.2- Dimensões 2.3- Grupos estratégicos 2.4- Estrutura do Setor 3- Artigo e Atividade Sintese da próxima aula Estrutura do Setor e as Cinco Forças de Porter 1- Estrutura do Setor e Porter 1.1- Modelo das 5 forças de Porter 1.2- Rivalidade entre as empresas do Setor 1.3- Ameaça de Novos Entrantes 1.4- Poder de negociação dos fornecedores 1.5- Poder de negociação dos clientes 1.6- Produtos substitutos 2- Estratégias genéricas: liderança total em custos, diferenciação e foco 3- Análise da organização: SWOT 4- Recursos, capacidades e competências organizacionais 5- Vídeo 6- Artigo e Atividade 7- Referências Bibliográficas AULA 6 – Estrutura do Setor e as Cinco Forças de Porter Gestão Estratégica e Vantagem Competitiva Prof. Adriano Gomes MBA EM Administração Estratégica Sumário Estrutura do Setor e as Cinco Forças de Porter 1- Estrutura do Setor e Porter 1.1- Modelo das 5 forças de Porter 1.2- Rivalidade entre as empresas do Setor 1.3- Ameaça de Novos Entrantes 1.4- Poder de negociação dos fornecedores 1.5- Poder de negociação dos clientes 1.6- Produtos substitutos 2- Estratégias genéricas: liderança total em custos, diferenciação e foco 3- Análise da organização 4- Recursos, capacidades e competências organizacionais 5- Vídeo 6- Artigo e Atividade 7- Referências Bibliográficas 1.1- Modelo das cinco forças de Porter A análise do setor, ou indústria, pode ser realizada por meio do Modelo das Cinco Forças de Porter, desenvolvido por Michael Porter, na década de 1980, na Universidade de Harvard. a) Rivalidade entre empresas do setor; b) Ameaça de novos entrantes; c) O poder negocial dos fornecedores; d) O poder negocial dos clientes; e) Ameaça de produtos substitutos. 2- Estrutura do setor e Porter “O valor das empresas é estabelecido pelo mercado e determinado pelo grau de rivalidade entre elas. Esta rivalidade é alta quando se verificam as seguintes condições: crescimento lento, concorrentes numerosos ou bem equilibrados, custos fixos elevados, excesso crônico de capacidade, ausência de custos de mudança, existência de concorrentes divergentes, existência de concorrentes com grandes interesses estratégicos, ausência de diferenciação de produtos, barreiras de saídas elevadas” (MARÓSTICA, 2015). 2- Estrutura do setor e Porter 1- Estrutura do Setor e Porter 1- Estrutura do Setor e Porter 3.2- Conhecimento do ambiente relacional ou microambiente 1- Estrutura do Setor e Porter 1.2- Rivalidade entre empresas do setor A rivalidade entre as empresas já existentes, ou seja, entre aquelas concorrentes, é uma das cinco forças mais significativas em muitas indústrias. O nível de competição entre as empresas é um forte determinante da rentabilidade de um negócio. Alguns negócios são tão competitivos que os preços dos produtos comercializados, nestes negócios, chegam a descer abaixo dos custos e toda a indústria sofre as perdas. Aqui, os aspectos mais importantes são a natureza da atividade, a agressividade dos concorrentes e as ferramentas de competição para conseguir um mercado maior ou os melhores clientes. 1- Estrutura do Setor e Porter 1.3- Ameaça de novos entrantes A influência da ameaça da entrada de novas empresas na indústria depende das barreirasà entrada existentes e, nomeadamente, da reação previsível das empresas já instaladas. Se as empresas em um negócio são muito rentáveis (isto é, têm lucros elevados), é normal que outras empresas procurem entrar no negócio. 1- Estrutura do Setor e Porter 1.4- Poder de negociação dos fornecedores Os fornecedores podem reduzir a rentabilidade de uma indústria aumentando os preços ou reduzindo a qualidade dos bens que fornecem às empresas no negócio. Quando um fornecedor reduz a qualidade dos compradores que fornece, a qualidade do produto final baixa e o produtor terá, eventualmente, que baixar o preço. 1- Estrutura do Setor e Porter 1.5- Poder de negociação dos clientes Os clientes podem reduzir a rentabilidade de uma indústria ao exigir concessões nos preços (reclamando preços menores) ou melhoria da qualidade. Por exemplo, a indústria de automóvel é dominada por um pequeno grupo de grandes empresas que adquirem componentes as centenas, ou milhares, de fornecedores em diferentes indústrias por todo o mundo. Isto lhe permite reduzir a rentabilidade das indústrias fornecedoras ao exigir preços mais baixos ou mais qualidade dos produtos nas compras. 1- Estrutura do Setor e Porter 1.6- Produtos substitutos A ameaça competitiva dos produtos substitutos é tanto maior quanto os substitutos se aproximam de servir necessidades (dos clientes) similares. Estas são tanto necessidades funcionais como necessidades psicológicas ou emocionais. Depende da relação preço/desempenho dos diferentes tipos de produtos ou serviços aos quais os clientes podem recorrer para satisfazer uma mesma necessidade básica. O custo de substituição é também afetado pelos custos de mudança, isto é, os custos em áreas como treinamento, renovação de ferramentas ou redesenho, que estão em jogo quando um cliente muda para um tipo diferente de produto ou serviço. 1- Estrutura do Setor e Porter 1.6- Produtos substitutos Exemplo: 1. Materiais substitutivos que pressionam a indústria siderúrgica incluem o alumínio, o plástico e a cerâmica; 2. Os fabricantes de isolação de fibra de vidro tiveram um aumento da demanda sem precedentes como resultado dos altos custos de energia e do rigoroso frio do inverno. Porém, havia diversos produtos substitutos de isolação, incluindo a celulose, a lã mineral, além da espuma do tipo Styrofoam. 1- Estrutura do Setor e Porter 1.6- Produtos substitutos 3. A estrutura da indústria farmacêutica brasileira infere que, com a entrada dos genéricos, as grandes multinacionais, não produtoras desse tipo de medicamento, passaram a ter dificuldades em se adaptar às novas condições do mercado brasileiro, pois os consumidores passaram a ter condições de optar pelo remédio de marca ou o genérico: produtos equivalentes com preços diferenciados. 4. Açúcar e adoçante, margarina e manteiga, álcool e gasolina e muitos outros que já são nossos velhos conhecidos. 1- Estrutura do Setor e Porter 3.2- Conhecimento do ambiente relacional ou microambiente Poder de negociação dos clientes xxxxxxxx 1 - Es tr u tu ra d o S et o r e P o rt e r Qualquer organização, o processo estratégico tem início no nível corporativo e vai daí até o nível dos negócios e suas estruturas funcionais. Então, o próximo passo é determinar os rumos futuros dos negócios. Cada um desses negócios vende um conjunto distinto de produtos e serviços a um grupo identificável de clientes, e cada um compete com um grupo bem definido de concorrentes. Michael Porter propôs três estratégias genéricas que fornecem um bom ponto de partida para o pensamento estratégico nos negócios: Liderança Total em Custos, Diferenciação e Foco ou Enfoque. 2- Estratégias genéricas: liderança total em custos, diferenciação e foco 3.2- Conhecimento do ambiente relacional ou microambiente2- Estratégias genéricas: liderança total em custos, diferenciação e foco 3.2- Conhecimento do ambiente relacional ou microambiente Liderança total em custos Nesse caso, a empresa se esforça para conseguir os menores custos de produção e de distribuição, de modo que possa oferecer preços mais baixos que os dos concorrentes e obter uma grande participação no mercado. As empresas que seguem esta estratégia precisam ser boas em projetos, compras, fabricação e distribuição física. Já de habilidades em Marketing não precisam tanto. O problema, aqui, é que outras empresas surgirão, com custos menores, e poderão prejudicar aquela que fundamentou todo o seu futuro nos baixos custos. 2- Estratégias genéricas: liderança total em custos, diferenciação e foco Diferenciação Nesse caso, o negócio se concentra em conseguir um desempenho superior em uma área importante de benefícios ao cliente, valorizada por grande parte do mercado. Pode-se lutar para ser líder em assistência técnica, na qualidade, no estilo de tecnologia, mas não é possível ser líder em todas as frentes. Cada empresa cultiva as forças que contribuirão para a diferenciação pretendida. Assim, aquela que busca liderança em qualidade deve utilizar os melhores componentes, montá-los com habilidade, inspecioná-los com cuidado e comunicar efetivamente a sua qualidade. Baseia-se em oferecer produtos com características específicas, que permitam que se cobre um preço-prêmio por esse produto. O elemento diferenciado pode variar de empresa para empresa. 2- Estratégias genéricas: liderança total em custos, diferenciação e foco 3.2- Conhecimento do ambiente relacional ou microambiente Foco Nesse caso, o negócio concentra-se em um ou mais segmentos estreitos de mercado. A empresa acaba de conhecê-los intimamente, e busca a liderança em custos ou a diferenciação dentro do segmento-alvo. 2- Estratégias genéricas: liderança total em custos, diferenciação e foco ATIVIDADE - A avaliação competitiva da organização é um processo de buscar ou construir vantagens competitivas a partir da localização de recursos, habilidades e competências que criam valor e que são difíceis de ser copiados pelos concorrentes. a) Quais os recursos que dispõe a organização? b) Quais as competências que precisam ser desenvolvidas? c) Quais características podem ser força ou fraqueza? d) Quais as causas de forças e fraquezas? e) Como está o desempenho em relação à concorrência? f) Temos realmente capacidade para reunir recursos e competências? 3- Análise da Organização 3- Análise da Organização Quais os desafios da avaliação competitiva interna? Estamos preparados? A avaliação competitiva das organizações não tem assegurado um alto índice de sucesso na tomada de decisão dos dirigentes. No Brasil, isto fica demonstrado pela maioria das empresas brasileiras. As pesquisas têm demonstrado que metade das decisões estratégicas sobre como atuar em novos mercados, investir em novas tecnologias, estabelecer novas parcerias ou planejar aumento de capacidade tem se considerado falha por ajuizar recursos, capacidades e competências que realmente não proporcionam nenhuma base para a aplicação das competências distintas da organização. 4- Recursos, capacidades e competências organizacionais Como faço a Análise Ambiental Interna? Objetivamente, a análise ambiental consta de uma avaliação dos recursos, capacidades e competências dos negócios e da organização, levantando os seus pontos fortes e fracos em relação ao ambiente externo (tanto macro como micro), considerando Missão, Visão e Fatores Críticos de Sucesso. 4- Recursos, capacidades e competências organizacionais 3.3- Análise da Organização e de suas potencialidades Quais os Recursos, Capacidades e Competências Organizacionais? O diagnóstico estratégico da organização deve começar pela parte mais simples, concreta e visível: os recursos organizacionais. Para realizar os processos e as atividades, toda organização necessita de recursos: humanos, financeiros, materiais, maquinários, informativos, energéticos e assim por diante. Recursos são os insumos (inputs) dos processos daorganização. Capital, equipamentos, capacidades individuais dos empregados e patentes constituem alguns tipos de recursos. A vantagem competitiva será alcançada a partir da aplicação conjunta e integrada dos vários recursos da organização. 4- Recursos, capacidades e competências organizacionais O que são recursos Os recursos de uma empresa podem ser definidos como todos os ativos, as capacidades, os processos organizacionais, os atributos empresariais, as informações, os conhecimentos controlados pela empresa para conceber e implementar as estratégias corporativa e de negócios. 4- Recursos, capacidades e competências organizacionais Os recursos tangíveis a seguir podem ser objeto de análise do ambiente interno, podendo ser assim discriminados: Visão Corporativa -Sistemas de Informações. Sistema de Gestão Empresarial. Gestão de Processos. Estrutura Organizacional. Poder, Autoridade e Delegação. Imagem e Reputação da Empresa. Responsabilidade Social e Ambiental. Inovação e Domínio Tecnológico. Sistema de Planejamento Empresarial. Comunicação Empresarial. Gestão da Qualidade. Governança Corporativa. Logística e Operações- Padrão Tecnológico: Produtos e Processos. Política de Qualidade. Capacidade, Planejamento e Controle da Produção e Operações. Níveis de Custos e Produtividade. Padrões e Localização das Instalações. Condições de Trabalho. Relações c/Fornecedores e Distribuidores. Sistema de Distribuição. 4- Recursos, capacidades e competências organizacionais Visão de Marketing- Pesquisa e Desenvolvimento. Design. Pesquisa de Mercado. Comunicação e Propaganda. Política de Produtos. Política de Preços. Canais de Distribuição. Força de Vendas e Marketing. Relacionamento c/Clientes. Posicionamento no Mercado. Visão de Finanças- Planejamento orçamentário. Liquidez e Rentabilidade. Disponibilidade de Recursos. Performance das Receitas e Custos. Planejamento e Controle Financeiro. Política de Investimentos. Situação Cambial. Grau de Endividamento. Os recursos intangíveis são: o conhecimento, a confiança existente entre gerentes e funcionários, as ideias, a capacidade de inovação, as capacidades gerenciais e científicas, a reputação das empresas em relação aos seus bens e serviços, entre outros. 4- Recursos, capacidades e competências organizacionais Visão de Recursos Humanos- Cultura e Clima Organizacional. Comunicação c/Empregados. Política de Remuneração e Valorização. Política de Desenvolvimento e Capacitação. Política de Seleção. Divisão do Trabalho, Cargos e Funções. Sistema de Avaliação de Desempenho e Potencial. Plano de Carreira. A capacidade de inovação e a capacidade científica, e ainda os recursos de reputação que são: a confiabilidade junto aos clientes, o nome da marca, a percepção de qualidade, a durabilidade e a confiabilidade do produto, a reputação junto aos fornecedores, as interações e as relações de eficiência, a eficácia, o suporte e o benefício recíproco. 4- Recursos, capacidades e competências organizacionais 3.3- Análise da Organização e de suas potencialidades Como posso definir Capacidades Organizacionais? A Teoria de Capacidades Dinâmicas objetiva a conexão contínua entre os recursos da firma e o ambiente mutável de negócios. Os recursos dinâmicos ajudam a empresa no alinhamento de seu conjunto de recursos e, assim, manter a sustentabilidade da vantagem competitiva da empresa. Refere-se à necessidade das firmas de sistematicamente alterarem e/ou reconfigurarem seus estoques de recursos e capacitações em função das mudanças de seus ambientes competitivos. 4- Recursos, capacidades e competências organizacionais Como posso definir Capacidades Organizacionais? Capacidades podem ser consideradas como a eficiência que uma organização gerencia os recursos que possui para entregar produtos ou serviços. E, assim sendo, as capacidades são representadas como a habilidade de transformação. Como posso avaliar? Refere-se ao potencial da organização de organizar, gerenciar, coordenar ou empreender um conjunto específico de conhecimentos, habilidades e atitudes, a níveis estratégicos, táticos e operacionais. 4- Recursos, capacidades e competências organizacionais Como posso definir Capacidades Organizacionais? A) Estrategicamente, refere-se à habilidade da organização em aprender (adquirir, assimilar e agir na informação), e a habilidade dos gestores de definir e implementar a estratégia. Inclui, ainda, a capacidade de avaliação e julgamento, aplicada na identificação de oportunidades estratégicas. B) Funcionalmente, incluem-se a capacidade de Logística e Operações, Marketing, Recursos Humanos e Finanças de entender o que está acontecendo nos ambientes interno e externo, clientes, competidores e mudanças nas variáveis ambientais. C) Operacionalmente, elevado padrão de desempenho em tarefas individuais importantes como operação de sistemas de informações, operações de sistemas de produção, operações de transações financeiras empresariais, sistema de pedidos etc. 4- Recursos, capacidades e competências organizacionais Como posso definir Capacidades Organizacionais? As combinações dos recursos tangíveis e intangíveis resultam nas capacidades, que são as habilidades que a empresa tem de organizar os recursos para se chegar a uma proposição desejada. Sabendo utilizar as capacidades, a empresa pode conseguir uma vantagem competitiva sustentável. A habilidade implica saber como fazer, ou seja, envolve a capacidade prática, física e mental, e é adquirida, principalmente, através do treinamento e da experiência adquirida. 4- Recursos, capacidades e competências organizacionais Competências A proposta da Gestão por Competências é compreender quais são as competências organizacionais críticas para o sucesso empresarial, desdobrá-las em termos de competências profissionais, e desenvolvê-las junto ao quadro de funcionários internos. Trata- se de uma metodologia de gestão moderna, focada nos negócios, no mercado e no desenvolvimento permanente dos recursos. 4- Recursos, capacidades e competências organizacionais Competências É importante que a Gestão de Competências esteja em perfeita sintonia com a estratégia organizacional (Missão, Visão de futuro e Objetivos). A Visão determina o estado futuro desejado pela organização, sua intenção estratégica, e orienta a formulação das políticas, diretrizes e todos os esforços em torno da captação e do desenvolvimento de competências. A formulação da estratégia competitiva deve buscar potencializar a competência na qual a empresa é mais forte. A constante evolução das competências da empresa permite o sistemático refinamento e reformulação da estratégia competitiva e, a partir desta, são identificadas novas orientações para a formação de competências. 4- Recursos, capacidades e competências organizacionais 3.3- Análise da Organização e de suas potencialidades Competências A Gestão de Competências faz parte de um sistema maior de gestão organizacional, com orientação para a gestão de recursos. Trata-se de um processo contínuo que toma como referência a estratégia da empresa e direciona suas ações de Recrutamento e Seleção, Treinamento, Gestão de Carreira, Avaliação de Desempenho e formalização de alianças estratégicas, entre outras, para captação e desenvolvimento das competências necessárias para atingir seus objetivos. 4- Recursos, capacidades e competências organizacionais 5- Vídeo: História da XEROX 6- Atividade – Artigo / Case - discussão D R O G A R IA S PA C H EC O LEM E O n d e se e n q u ad ram n as 5 fo rças d e P O R TER 6- Atividade – Artigo / Case - discussão Le itu ra d o A R TIG O : STA R B U C K S 7- Referências bibliográficas CHIAVENATO, Idalberto. SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico – fundamentos e aplicações. São Paulo: Campus, 2013. HITT, Michael A. IRELAND, R. Duane. HOSKISSON, Robert E. Administração Estratégica- competividade e globalização. São Paulo: CencageLearning, 2008. LUECK, Richard. Estratégia. Rio de Janeiro: Record, 2014. MAGRETTA, Joan. Entendendo Michael Porter- o guia essencial da competição e estratégia. São Paulo: HSM Editora, 2016. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Estratégia Empresarial – vantagem competitiva. São Paulo: Atlas, 2012. PORTER, Michael. Competição on competition – estratégias competitivas essenciais. Rio de Janeiro: Campus, 1999. PORTER, Michael. Estratégia Competitiva – técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986. PORTER, Michael. Vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 2012 Sintese desta aula Estrutura do Setor e as Cinco Forças de Porter 1- Estrutura do Setor e Porter 1.1- Modelo das 5 forças de Porter 1.2- Rivalidade entre as empresas do Setor 1.3- Ameaça de Novos Entrantes 1.4- Poder de negociação dos fornecedores 1.5- Poder de negociação dos clientes 1.6- Produtos substitutos 2- Estratégias genéricas: liderança total em custos, diferenciação e foco 3- Análise da organização 4- Recursos, capacidades e competências organizacionais 5- Vídeo 6- Artigo e Atividade 7- Referências Bibliográficas Sintese da próxima aula Formulação estratégica 1- Cenários futuros 1.1- Introdução 1.2- Eventos, tendências e estruturas subjacentes 1.3- Abordagem para elaboração de cenários futuros 2- Forças motrizes 2.1- Identificação 2.2- Categorização 3- Matriz SWOT 3.1- O que é? 3.2- Como é a construção da Matriz SWOT 3.3- Escolha da estratégia 4- Atividade/ Case 5- Vídeo 6- Referências Bibliográficas Contatos 55 11 981872151 http://www.facebook.com.br/adrianogsa http://www.linkedin.com/in/adrianogsa www.4go.com.br www.ethosmidiadigital.com.br adrianogsa@terra.com.br @adriano_gomesa http://www.facebook.com.br/adrianogsa http://www.linkedin.com/in/adrianogsa http://www.4go.com.br/ http://www.ethosmidiadigital.com.br/ mailto:adrianogsa@terra.com.br
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