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Área de Treinamento “O lucro do nosso estudo é tornarmo-nos melhores e mais sábios.” (Michel de Montaigne) Você encontrará, nos próximos capítulos, questões dos últimos 14 anos dos concursos de Residência Médica. As questões da década de 1990 serão utilizadas em um momento oportuno. Leia cada questão com muita atenção e aproveite ao máximo os comentários. Se necessário, retorne ao texto de sua apostila. Sugerimos que você utilize esta Área de Treinamento fazendo sua autoavaliação a cada 10 (dez) questões. Dessa forma, você poderá traçar um perfi l de rendimento ao fi nal de cada treinamento e obter um diagnóstico preciso de seu desempenho. Estude! E deixe para responder as questões após 72 horas. Fazê-las imediatamente pode causar falsa impressão. O aprendizado da Medicina exige entusiasmo, persistência e de- dicação. Não há fórmula mágica. Renove suas energias e se mantenha cronicamente entusiasmado. Boa sorte! Você será Residente em 2016! Atenciosamente, Dr. Gama Coordenador Acadêmico EST IMULE AGORA SEUS CONHECIM EN TO S EST IMULE AGORA SEUS CONHECIM EN TO S “Todos nós conhecemos pessoas que, em circunstâncias muito difíceis, como no caso de uma doença terminal ou grave incapacidade física, man- têm uma força emocional admirável. Como sua integridade nos inspira! Nada causa impressão mais forte e duradoura no ser humano do que per- ceber que alguém superou o sofrimento, transcendeu as circunstâncias e abriga e expressa valores que inspiram, enobrecem e dão mais sentido à vida.” Os sete hábitos das pessoas altamente efi cazes Stephen R. Covey 14 Questões para Treinamento Anatomia, divertículos, acalasia e temas gerais UFS – Clínica Cirúrgica – 2015 1. O esfi ncter esofágico inferior (EEI) é mais precisa- mente referido como o mecanismo EEI ou a zona de alta pressão esofágica distal (ZAP). São fatores que diminuem o tônus da ZAP: a) gastrina, colecistocinina b) histamina, meperidina c) atropina, hérnia de hiato d) metoclopramida, etanol ACERTEI ERREI DÚVIDA UFRJ – Clínica Cirúrgica – 2014 2. O músculo cricofaríngeo, que determina o início do esôfago, é nutrido pela artéria: a) tireoideana superior b) subclávia c) tireoideana inferior d) carótida comum ACERTEI ERREI DÚVIDA UNICAMP – Clínica Cirúrgica – 2014 3. A cirurgia do divertículo de Zenker implica em: a) diverticulectomia, seguido de miotomia do esfíncter inferior do esôfago b) ressecção do divertículo ou diverticulopexia, segui- do de miotomia do esfíncter superior c) ressecção do esôfago superior, seguido de anasto- mose faringoesofágica cervical d) diverticulectomia e traqueostomia temporária para prevenir aspiração traqueobrônquica ACERTEI ERREI DÚVIDA Hospital da Polícia Militar-MG – 2015 4. Em relação aos divertículos do esôfago, é INCORRE- TO afi rmar que: a) o divertículo faringoesofageano representa uma pequena porcentagem dos divertículos do esôfago, ocorrendo ao nível de uma zona de fraqueza chama- da de triângulo de Killman b) tosse crônica, pneumonia de aspiração, disfagia, ha- litose e emagrecimento podem ser as apresentações clínicas do divertículo faringoesofageano c) o divertículo de Zenker pode levar a uma absorção aleatória de medicamentos orais d) o trânsito esofageano é um exame chave que permite fazer o diagnóstico do divertículo de Zenker ACERTEI ERREI DÚVIDA UNICAMP – 2015 5. Homem, 50a, é encaminhado com diagnóstico de pneu- monia. Refere disfagia cervical, tosse, salivação excessi- va, regurgitação espontânea de alimentos não digeridos, com odor fétido e halitose há 5 anos, com piora progres- siva há 6 meses. Nega anorexia, odinofagia e rouquidão. A hipótese diagnóstica e o exame complementar são: a) acalásia e manometria de esôfago b) divertículo de Zenker e esofagograma c) doença do refl uxo gastroesofágico e pHmetria esofágica d) hérnia hiatal deslizante e endoscopia digestiva alta ACERTEI ERREI DÚVIDA UNIRIO – 2015 6. Em relação aos divertículos de esôfago, a característi- ca que NÃO se refere ao divertículo faringoesofagea- no está indicada na seguinte assertiva: a) localiza-se frequentemente no triângulo de Killian b) é um divertículo verdadeiro c) halitose é uma das queixas relacionada d) na esofagografia, pode-se observar o divertículo ou nível hidroaéreo e) no seu tratamento, é recomendada a miotomia do músculo cricofaríngeo ACERTEI ERREI DÚVIDA Grupo Hospitalar Conceição – Clínica Cirúrgica – 2015 7. Sobre as patologias cirúrgicas do esôfago, considere as assertivas abaixo: I) Indica-se esofagomiotomia de corpo em paciente sintomático cuja manometria evidenciou esôfago em quebra-nozes. II) Divertículos de Zenker de pequenas dimensões têm alta incidência de recidiva se tratados apenas com diverticulectomia. III) Doença do refluxo gastroesofágico é uma das cau- sas de acalásia secundária. Está(ão) correta(s): a) apenas I b) apenas II c) apenas III d) II e III e) I, II e III ACERTEI ERREI DÚVIDA Hospital Naval Marcílio Dias – Clínica Cirúrgica – 2015 8. Com relação ao divertículo faringoesofágico de esô- fago (de Zenker) marque a afirmativa correta. a) em geral apresenta-se em pacientes na segunda dé- cada de vida sendo o divertículo esofágico menos encontrado atualmente b) ocorre entre as fibras dos músculos tireofaríngeo e crico- faríngeo dissecando superioemente e para a direita c) seu tratamento endoscópico não é possível sendo a excisão cirurgica sempre a primeira escolha d) em pacientes de risco, que podem apresentar uma taxa mais alta de deiscência esofágica, a diverticu- lopexia, sem ressecção, pode ser realizada evitando sintomas de recidiva e) nos tratamentos por reparo aberto a miotomia dos mús- culos tireofaríngeo e cricofaringeo não está indicada por não apresentar melhores resultados no pós-operatório ACERTEI ERREI DÚVIDA UFG – Clínica Cirúrgica – 2015 9. O anel de Schatzki não possui ainda uma causa bem conhecida. Qual dos fatores a seguir é o mais conside- rado na definição de sua gênese? a) acalásia b) hérnia hiatal e esofagite de refluxo c) estenose péptica do esôfago d) fibrose cicatricial de lesão cáustica ACERTEI ERREI DÚVIDA UFMA – Clínica Cirúrgica – 2015 10. O que é disfagia Lusória? a) disfagia causada por compressão do esôfago pela aorta torácica b) disfagia causada por compressão do esôfago por aneurisma da aorta descendente c) disfagia causada por compressão do esôfago por en- doprótese aórtica d) disfagia de origem psicogênica e) disfagia causada por compressão do esôfago por in- serção anômala da artéria subclávia direita ACERTEI ERREI DÚVIDA IAMSPE – 2015 11. Paciente de 40 anos queixa-se de disfagia para sólidos há 6 meses. Esofagograma contrastado e endoscopia digestiva alta não mostraram alterações. A próxima conduta a ser tomada será: a) iniciar prova terapêutica com bloqueador de canal de cálcio e inibidor de bomba de prótons b) teste provocativo com edrofônio ou betanecol c) realizar cintilografia esofagogástrica d) pHmetria esofágica com duplo canal e) manometria esofágica ACERTEI ERREI DÚVIDA UFPI – 2015 12. Homem, 45 anos, proveniente de São Raimundo No- nato-Pi, com regurgitação, disfagia para alimentos sólidos há cinco anos e emagrecimento, foi encami- nhado para ambulatório do Hospital Universitário do Piauí tendo realizado manometria, que revela aperis- talse do corpo do esôfago, ausência do relaxamento do esfíncter esofagiano inferior (EEI) com a degluti- ção e pressão do EEI de 50 mmHg. A esofagografia mostra diâmetro esofagiano de 4 cm e videoendosco- pia digestiva alta demostra retenção alimentar e dila- tação esofágica. A conduta é: a) esofagectomia trans-hiatal b) esofagectomia transtorácica videolaparoscópica c) gastrectomia subtotal com vagotomia troncular e re- constituição em “Y de Roux” d) esofagocardioplastia a Thal Hatafuku e) esofagomiotomia a Heller com fundoplicatura ante-rior videolaparoscópica ACERTEI ERREI DÚVIDA UFSC – 2015 13. Assinale a alternativa que completa CORRETAMEN- TE a frase abaixo. Após a miotomia tipo Heller laparoscópica (sem fun- doplicatura): a) existe alta porcentagem de pacientes com refluxo gastresofágico b) fundoplicatura não é necessária c) raramente causa disfagia d) esofagite está raramente presente e) deve-se fazer uma fundoplicatura tipo Hill ACERTEI ERREI DÚVIDA Clínica cirúrgica | Esôfago | Questões para treinamento SJT Residência Médica - 2015130 Instituto de Olhos de Goiânia – 2015 14. Não é achado radiológico no esofagograma de pa- ciente com acalasia: a) dilatação do esôfago em graus variados b) presença de ondas peristálticas no corpo do esôfago, em todas as fases da doença c) ausência da bolha gástrica d) retardo no esvaziamento esofágico e) estreitamento distal do esôfago com aspecto de “bico de pássaro” ACERTEI ERREI DÚVIDA SURCE – 2015 15. Paciente de 38 anos, sexo masculino, é encaminhado ao ambulatório de cirurgia para investigação de dis- fagia há mais de dois anos. A endoscopia digestiva alta mostra esôfago dilatado, o esofagograma mostra esôfago com 11 cm de diâmetro de aspecto sinuoso e a manometria esofágica apresenta esfíncter esofagiano inferior com pressão de 45 mmHg, falha no relaxa- mento deste e ondas esofágicas de baixa amplitude. Qual a melhor conduta para esse caso? a) dilatação pneumática do EEI b) esofagectomia laparoscópica c) esofagocardiomiotomia de Heller por vídeo d) injeções de toxina botulínica diretamente no EEI ACERTEI ERREI DÚVIDA SUS-SP – 2015 16. O megaesôfago chagásico é classificado de acordo com o calibre esofágico e a “quebra do eixo esofá- gico”. Tal classificação determina a conduta cirúr- gica. Melhor operação para o tratamento do mega- esôfago de calibre aumentado, mas sem quebra do eixo esofágico: a) Nissen b) esofagectomia distal c) esofagectomia total d) Heller-Pinotti e) Serra-Dória ACERTEI ERREI DÚVIDA UEPI – 2015 17. Sobre o megaesôfago chagásico é correto, EXCETO: a) a primeira manifestação é ausência de relaxamento do esfi ncter esofagiano inferior à deglutição b) a primeira manifestação é a hipomotilidade do cor- po esofágico c) hipertonia do esfi ncter esofagiano inferior pode es- tar presente d) a manometria esofágica não é essencial para o diag- nóstico e) tônus normal do músculo cricofaríngeo é achado frequente ACERTEI ERREI DÚVIDA UEPI – 2015 18. A esofagomiotomia de Heller é comumente utilizada para tratamento de: a) doença do refl uxo gastroesofágico b) neoplasia de esôfago c) doença de Chagas d) divertículo de Zenker e) varizes esofágicas ACERTEI ERREI DÚVIDA SUS-PE – Clínica Cirúrgica – 2015 19. Em relação ao diagnóstico de acalásia do esôfago com a manometria, são características de acalasia, todas as alternativas EXCETO: a) relaxamento do esfíncter esofágico inferior (EEI) in- completo (< 75% de relaxamento) b) ausência de peristaltismo no corpo do esôfago c) pressão elevada do EEI (maior ou igual a 26 mmHg) d) pressões intraesofágicas elevadas na linha de base com relação à linha de base gástrica e) amplitude peristáltica média no esôfago distal maior ou igual a 180 mmHg ACERTEI ERREI DÚVIDA UFS – Clínica Cirúrgica – 2015 20. A acalasia do megaesôfago é mais bem confi rmada por: a) aspecto de bico de pássaro no esôfago terminal, ob- servado na radiografi a b) a peristalse do esôfago cervical c) falha do relaxamento do esfi ncter inferior do esôfa- go durante a deglutição d) pressão do esfi ncter inferior do esôfago menor que 5 ACERTEI ERREI DÚVIDA AMIRGS – Clínica Cirúrgica – 2015 21. O Raio-X contrastado de esôfago, estômago e duode- no é um exame importante na investigação dos dis- túrbios funcionais do esôfago. De acordo com a clas- sifi cação radiológica da acalasia, feita por Rezende, é INCORRETO afi rmar que: a) no estágio I, o órgão é de tamanho habitual, com eliminação normal do contraste, porém com altera- ções motoras detectáveis à manometria b) no estágio II, há dilatação moderada e retenção de contraste c) no estágio III, o calibre está aumentado e há pouca ou nenhuma atividade motora, com importante re- tenção de contraste d) no estágio IV, observa-se aumento do calibre e do comprimento do esôfago e) o estágio IV é também denominado de dolicomega- esôfago ACERTEI ERREI DÚVIDA 14 Anatomia, divertículos, acalasia e temas gerais 131 Hospital Angelina Caron – Clínica Cirúrgica – 2015 22. Sobre o megaesôfago chagásico podemos afirmar: a) o tratamento com drogas que relaxam a musculatu- rea esofágica é fugaz e não apresenta efeitos colate- rais b) o tratamento por dilatação tem indicações específi- cas, podendo ser realizados somente por balões hi- drostáticos c) a injecão de toxina botulínica apresenta piores resul- tados que o tratamento por dilatação, podendo ser utilizada como ponte para outras formas de trata- mento d) as operações que não associam medidas antirrefluxo têm sido as mais utilizadas e) as cardiomiotomias com fundoplicatura parcial não são o método mais eficiente de tratamento do mega- esôfago não avançado ACERTEI ERREI DÚVIDA Hospital Albert Einstein – Clínica Cirúrgica – 2015 23. Homem, 55 anos de idade, proveniente de Minas Ge- rais, há 10 anos queixa-se de disfagia progressiva. Nos últimos 2 meses, refere disfagia a líquidos, regurgi- tação e perda de 10 quilos de peso. Ao exame físico: bom estado geral, IMC = 18 kg/m², frequência cardí- aca de 52 batimentos/minuto, pressão arterial = 120 x 80 mmHg, frequência respiratória = 16 movimentos/ minuto. A radiografia contrastada do esôfago revelou esôfago com 5 cm de diâmetro transverso e afilamen- to da transição esofagogástrica. Qual é o diagnóstico e o tratamento? a) estenose benigna do esôfago distal; dilatação endos- cópica b) câncer da junção esofagogástrica; esofagectomia transmediastinal c) câncer da junção esofagogástrica; gastrectomia total d) acalasia do esfíncter inferior do esôfago; cardio- miectomia e válvula antirrefluxo e) doença do refluxo gastroesofágico; hiatoplastia e válvula antirrefluxo ACERTEI ERREI DÚVIDA Hospital Evangélico de Vila Velha – Clínica Cirúrgica – 2015 24. Paciente sexo masculino, 36 anos de idade, com qua- dro que se iniciou há vários meses com disfagia após a ingestão de líquidos, principalmente os gelados, e posteriormente com disfagia para alimentos sólidos. Evolui com regurgitação de alimentos não digeridos, perda de peso e infecções pulmonares de repetição. Alivia-se da disfagia com elevação do queixo e exten- são do pescoço. O diagnóstico mais provável é: a) acalasia b) divertículo de Zenker c) câncer do esôfago d) esofagite de refluxo e) monilíase esofágica ACERTEI ERREI DÚVIDA Hospital das Forças Armadas – Clínica Cirúrgica – 2015 25. Uma mulher de 45 anos de idade, proveniente de zona endêmica para doença de Chagas, apresentava quei- xas de tosse crônica e disfagia progressiva de sólidos para líquidos nos últimos cinco anos com piora há 3 meses. Relatava regurgitação e perda de cerca de 20% de seu peso corporal nos últimos seis meses. Acerca desse quadro clínico, assinale a alternativa correta. a) não há necessidade de realização de endoscopia di- gestiva alta b) a avaliação nutricional não é importante no momen- to, pois a perda de peso foi menor que 25% c) a dilatação esofágica com balão é o tratamento defi- nitivo de escolha para o caso d) a tosse não está diretamente relacionada com o pro- vável megaesôfago apresentado pelo paciente e) a determinação do grupo ou do grau de megaesôfa- go será fundamental para a escolha da técnica ope- ratória, se indicada a operação ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-RS – Clínica Cirúrgica – 2015 26. Os sintomas de regurgitação, perda de peso, disfagia após a ingestão de líquidos gelados, hipomotilidadeesofágica e aumento da incidência de câncer de esôfa- go são comumente encontrados no (a): a) acalásia b) esôfago em quebra-nozes c) espasmo esofagiano difuso d) síndrome de Plummer-Vinson e) esfíncter esofágico inferior hipertensivo ACERTEI ERREI DÚVIDA Santa Casa-SP – Clínica Cirúrgica – 2015 27. Mulher de 72 anos, com queixa de disfagia, regurgita- ção e episódios esporádicos de engasgamento. Como antecedente, apresentou vários quadros de infecção pulmonar sendo que nos últimos necessitou trata- mento em regime hospitalar para antibioticoterapia intravenosa. Chama a atenção no exame físico que a paciente está caquética. Assinale a alternativa que contém o diagnóstico e a conduta correta: a) divertículo de Zenker; diverticulectomia, preferen- cialmente por cervicotomia direita b) Parkinson, gastrostomia c) adenocarcinoma de esôfago, radioterapia paliativa d) divertículo de Zenker; diverticulopexia e miotomia do músculo cricofaríngeo e) esôfago em quebra-nozes; passagem de prótese eso- fágica autoexpansível por via endoscópica ACERTEI ERREI DÚVIDA SURCE – Clínica Cirúrgica – 2015 28. Mulher de 35 anos, com quadro de disfagia de longa data, vem apresentando restrição alimentar progres- siva que iniciou para líquidos e atualmente apresenta Clínica cirúrgica | Esôfago | Questões para treinamento SJT Residência Médica - 2015132 regurgitação de alimentos deglutidos, principalmente à noite. Refere perda de 13 kg no último ano. Realizou endoscopia que identifi cou resíduo alimentar esofá- gico, dilatação esofágica e passagem do endoscópio sem difi culdade para a câmara gástrica que apresen- tava aspecto normal. Qual dos seguintes tratamentos paliativos apresenta melhor resultado a longo prazo, associado à menor taxa de complicações? a) dilatação esofágica com balão b) injeção de toxina botulínica c) cardiomiotomia de Heller d) esofagectomia trans-hiatal ACERTEI ERREI DÚVIDA UERJ – Clínica Cirúrgica – 2015 29. Uma paciente de 50 anos relata história de disfagia pro- gressiva nos últimos dois anos. Queixa-se concomitan- temente de regurgitação de alimentos não digeridos. A manometria esofageana mostra aumento da pressão do esfíncter esofagiano inferior com ausência de relaxa- mento à deglutição. O tratamento cirúrgico mais ade- quado deve ser através da realização da operação de: a) Toupet por laparoscopia b) Heller e fundoplicatura c) Nissen curto posterior d) Dor anterior amplo ACERTEI ERREI DÚVIDA UFF – Clínica Cirúrgica – 2015 30. Em relação à acalasia, assinale a afi rmativa correta. a) a endoscopia digestiva é o exame mais importante para seu diagnóstico b) o único tratamento é a miotomia cirúrgica c) dor torácica não é um sintoma encontrado na doença d) sua causa é a perda das células ganglionares do plexo mioentérico do esôfago e) o adenocarcinoma é uma complicação tardia ACERTEI ERREI DÚVIDA UFG – Clínica Cirúrgica – 2015 31. Segundo a classifi cação radiológica para esofagopatia chagásica, de autoria de Rezende et al. (1960), o: a) grupo I: consiste de casos em que o esôfago se apre- senta com dilatação e incapacidade de esvaziarse completamente b) grupo II: compõe-se de casos em que já existe mo- derada dilatação, apreciável retenção de contraste e presença de ondas terciárias c) grau III: compreende os casos em que o esôfago exi- be grande aumento de calibre e se apresenta hipotô- nico, com pouca atividade contrátil de suas paredes d) grau IV: compõe-se de casos relativos aos dolicome- gaesôfagos ACERTEI ERREI DÚVIDA UFG – Clínica Cirúrgica – 2015 32. Paciente portador de esofagopatia chagásica é subme- tido à cardiomiotomia com fundopexia gastroesofá- gica. Após o primeiro ano desse procedimento cirúr- gico, evoluiu com recidiva dos sintomas disfágicos. Qual é a provável causa da recidiva dos sintomas? a) cardiomiotomia incompleta – representada pela sec- ção inadequada dos feixes musculares do esfíncter esofagiano inferior em profundidade ou em extensão b) má indicação da técnica de cardiomiotomia c) esofagite de refl uxo d) progressão da doença ACERTEI ERREI DÚVIDA UFPR – Clínica Cirúrgica – 2015 33. Em relação ao tratamento do megaesôfago chagásico, é correto afi rmar: a) o tratamento através da dilatação da cárdia é o mais utilizado atualmente b) a dilatação da cárdia somente deve ser utilizada nos casos de megaesôfago incipiente, gestantes ou pa- cientes sem condições clínicas para tratamento ci- rúrgico c) o tratamento clínico com nitratos e bloqueadores do canal de cálcio apresenta excelentes resultados quando utilizado após as refeições d) a cardiomiotomia a Heller-Pinotti consiste na abertu- ra de todas as camadas da parede da face anterior do esôfago e do estômago, estendendo-se três centíme- tros abaixo e seis centímetros acima da transição eso- fagogástrica, associada à válvula antirrefl uxo parcial e) a cardiomiotomia a Heller-Pinotti está bem indicada nos casos de dolicomegaesôfago com dilatação acima de 10 cm e com atividade motora mínima ou ausente ACERTEI ERREI DÚVIDA UFSC – Clínica Cirúrgica – 2015 34. Assinale a alternativa que responde CORRETAMEN- TE à pergunta abaixo. No tratamento cirúrgico do megaesôfago por via laparoscópica tipo Heller, qual a extensão da miotomia? a) deve ser prolongada por 5,0 cm para dentro da pare- de gástrica b) deve ser prolongada por 2,0 a 2,5 cm para dentro da parede gástrica c) deve ser prolongada por 1,0 cm para dentro da pare- de gástrica d) deve ser estendida até a junção escamocolunar e) não deve haver prolongamento na parede gástrica ACERTEI ERREI DÚVIDA AMP-PR – Clínica Cirúrgica – 2015 35. Paciente feminina, 55 anos, encaminhada ao ambula- tório por quadro de dor retroesternal, regurgitação, emagrecimento e disfagia de longa duração, progres- siva, no início com difi culdade a alimentos sólidos e 14 Anatomia, divertículos, acalasia e temas gerais 133 atualmente a pastosos. Apresenta manometria suges- tiva de megaesôfago e raio X contrastado mostran- do dilatação de 6 cm da luz esofágica, com retenção acentuada de contraste. A indicação para uma esofa- gectomia neste paciente é: a) falha de mais de uma miotomia b) megaesôfago grau II com sintomas disfágicos c) recidiva de sintomas após dilatação endoscópica d) recidiva de sintomas após realização de fundoplica- tura e) persistência de sintomas após uso de dinitrato de isossorbitol ACERTEI ERREI DÚVIDA FMJ – 2015 36. Homem, 37 anos, apresenta quadro de disfagia pro- gressiva há dois anos, com a sensação de parada ali- mentar na região retroesternal. Sem antecedentes pessoais e familiares de Doença de Chagas. Reação sorológica de Machado Guerreiro negativa. Esofa- goscopia com estase alimentar, esofagite crônica e passagem do aparelho para o estômago. Retrovisão gástrica com aparelho ajustado à cárdia e sem lesões fúndicas. Gastrite enantemática antral e duodeno sem anormalidades. Apresenta também o Rx con- trastado a seguir. O planejamento terapêutico implica em: a) dilatação endoscópica da cárdia, com balão hidros- tático b) cardiomiotomia associada à plástica antirrefluxo c) esofagectomia subtotal com esofagogastroplastia d) esofagectomia subtotal com esofagocoloplastia e) colocação endoscópica de prótese na região da cárdia ACERTEI ERREI DÚVIDA IAMSPE – Clínica Cirúrgica – 2014 37. O achado manométrico de ondas aperistálticas não propulsivas sempre será encontrado nas seguintes condições: a) esôfago em “quebra-nozes” e espasmo difuso do esôfago b) esôfago em “quebra-nozes” e motilidade esofágica ineficaz c) acalasia e esôfago em “quebra-nozes” d) motilidade esofágica ineficaz e espasmo difuso do esôfago e) acalasia e hipercontratibilidade do esfíncter inferior do esôfago ACERTEI ERREI DÚVIDA FMJ – 2015 38. Homem, 25 anos, com diagnóstico de esquizofrenia, ingeriu uma pilha há 01 hora. Levado por familiarespara uma unidade primária de atenção à saúde refere odinofagia, disfagia e sialorreia. Para o caso descrito, a melhor conduta é: a) raio-X de abdome para identificar a localização do corpo estranho b) orientar a família para observar se o doente vai eva- cuar a pilha nos próximos 2 dias c) manter o doente em observação, com radiografias de controle a cada 24 horas d) encaminhar, com urgência, o doente para o serviço de endoscopia digestiva e) encaminhar o doente para um serviço de cirurgia geral que dê tratamento cirúrgico ACERTEI ERREI DÚVIDA UFG – 2015 39. A atresia de esôfago é a mais frequente anomalia congênita deste órgão, acometendo um a cada 4.000 neonatos. Cinquenta por cento dos lactentes têm ano- malias associadas, mais frequentemente relacionadas com a síndrome de: a) Fanconi-Bickel b) Prader-Willi c) Prune-Belly d) VATER ACERTEI ERREI DÚVIDA AMP – 2015 40. Paciente feminino, 26 anos, dá entrada no pronto socorro por ingestão de soda cáustica há cerca de 30 minutos. Apresenta queixa de dor em cavidade oral, sialorreia e odinofagia. Assinale a alternativa que cor- responda à conduta inicial indicada para este paciente. a) jejum, endoscopia digestiva alta, analgesia b) dieta líquida, analgesia, inibidor de bomba de prótons c) jejum, sondagem nasogástrica com lavagem da cavi- dade, inibidor de bomba de prótons d) jejum, acesso venoso periférico para reposição hi- droeletrolítica, rotina de abdome agudo e) dieta líquida, endoscopia digestiva alta, analgesia ACERTEI ERREI DÚVIDA Clínica cirúrgica | Esôfago | Questões para treinamento SJT Residência Médica - 2015134 AMP – Clínica Cirúrgica – 2015 41. Feminina, 45 anos, dá entrada no pronto socorro por in- gesta de soda cáustica há cerca de 30 minutos, apresenta- -se com queixa de dor em cavidade oral e subesternal, sialorréia e odinofagia. Assinale a alternativa que corres- ponda à conduta inicial mais indicada para esta paciente: a) jejum + EDA + analgesia b) dieta líquida + analgesia + IBP c) SNG com lavagem da cavidade + IBP + EDA d) jejum + SNG com lavagem da cavidade + IBP e) jejum + reposição hidroeletrolítica + raio-X de tórax e abdome ACERTEI ERREI DÚVIDA Hospital Angelina Caron – Clínica Cirúrgica – 2015 42. Sobre Perfuração do esôfago, assinale a alternativa in- correta: a) perfurações esofágicas após instrumentação endos- cópica correspondem a minoria dos casos b) perfurações abdominais podem cursar com dor epi- gástrica com irradiação para as costas se a perfura- ção for posterior c) a ruptura pós-emética do esôfago, conhecida como síndrome de Boerhaave, é apenas uma das muitas causas de ruptura esofágica d) trata-se de uma emergência cirúrgica e) tomografi a do tórax pode mostrar ar mediastinal e líquido no local da perfuração ACERTEI ERREI DÚVIDA Hospital Albert Einstein – Clínica Cirúrgica – 2015 43. Homem, 49 anos de idade, relata 5 episódios de vômitos, com restos alimentares após ter ingerido grande quan- tidade de alimento acompanhada de bebida alcoólica. Duas horas após sentiu tonturas e apresentou hematê- mese. A principal causa do sangramento deve ser: a) varizes de esôfago b) laceração de Mallory-Weiss c) úlcera péptica duodenal d) úlcera péptica gástrica e) câncer gástrico ACERTEI ERREI DÚVIDA Hospital Naval Marcílio Dias – Clínica Cirúrgica – 2015 44. A perfuração de esôfago é uma emergência cirúrgica tendo os melhores resultados de sobrevida quando o tratamento é instituído nas primeiras 24 horas. Com relação a essa patologia é correto afi rmar que: a) a maioria das perfurações esofágicas ocorrem devi- do a Síndrome de Boerhaave (ruptura pós emética do esôfago) b) o diagnóstico pode ser feito com um esofagograma usando-se como contraste a urografi na se a suspeita for de perfuraão torácica e o bário se a suspeita for de lesão abdominal c) em pacientes com perfuração de esôfago com carci- noma ressecável, estenose péptica grave ou história de ingestão cáustica o reparo primário é recomendado d) em lesões pequenas cervicais, quando o reparo pri- mário é realizado, não são necessário retalhos mus- culares nem a colocação de drenos e) as perfurações torácicas são abordadas através do tórax direito para os dois terços superiores do esôfa- go e pelo tórax esquerdo para o terço inferior ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-SP – Clínica Cirúrgica – 2015 45. Um homem de 54 anos de idade, alcoolista, é aten- dido na URE – CHS com intensa dor retroesternal e epigástrica, depois de vomitar muito ao ingerir bebi- das alcoólicas. O esofagograma mostra perfuração do esôfago distal, com drenagem para o espaço pleural esquerdo. Qual o melhor tratamento? a) sutura primária do esôfago por toracotomia esquerda b) esofagectomia com reconstrução tardia do trânsito digestivo c) esofagostomia e jejunostomia para alimentação d) nutrição parenteral e sonda nasogástrica ACERTEI ERREI DÚVIDA UFF – Clínica Cirúrgica – 2015 46. O tratamento das lacerações de Mallory-Weiss, na maioria dos casos, consiste em: a) embolização através de angiografi a b) ablação endoscópica c) esofagotomia com sutura da mucosa d) gastrectomia + esofagectomia distal e) terapia de suporte ACERTEI ERREI DÚVIDA UFG – Clínica Cirúrgica – 2015 47. A atresia do esôfago de cotos distantes o equivalente ao comprimento de quatro vértebras (chamada long gap) pode ser melhor conduzida, na grande maioria dos casos: a) por vários dias ou semanas de espera até o cresci- mento do coto proximal permitir a anastomose sem tensão (anastomose primária tardia) b) por uma série de incisões transversais do esôfago, permitindo alongamento e anastomose precoce c) por esofagostomia e gastrostomia, seguidas de subs- tituição esofágica posteriormente d) pela transposição gástrica no período neonatal ACERTEI ERREI DÚVIDA Hospital Cruz Vermelha-PR – Urologia – 2014 48. Paciente masculino, 40 anos, informa dor epigástri- ca importante há cerca de 3 meses. Sua Endoscopia Digestiva Alta demonstrou seis úlceras espalhadas pelo esôfago distal, cárdia, corpo gástrico e duodeno, a maioria profundas . O paciente nega uso crônico de anti-infl amatórios não esteróides ou outras medica- ções. Qual sua hipótese diagnóstica e qual exame pri- mordial você solicitaria? 14 Anatomia, divertículos, acalasia e temas gerais 135 a) síndrome de Boerhaave, dosagem de pepsina b) síndrome de Zollinger Ellisson , dosagem de gastrina c) síndrome de Mallory-Weiss, dosagem de gastrina d) tumor Estromal Gastrointestinal, secretina e) síndrome de Mallory-Weiss, grelina ACERTEI ERREI DÚVIDA IAMSPE – Clínica Cirúrgica – 2014 49. Com relação as atresias do esôfago, assinale a alterna- tiva incorreta. a) no tipo A (classificação de Gross), o recém-nascido apresenta salivação abundante e aerada, com abdo- me escavado b) o diagnóstico pode ser realizado já no período pré- -natal, com os achados ultrassonográficos de ausên- cia de câmara gástrica e polidrâmnio c) a radiografia contrastada de Wangestein-Rice é realizada na maioria dos casos para a confirmação diagnóstica d) no tipo D, os cuidados pré-operatórios incluem de- cúbito elevado, aspiração de Venturi no coto proxi- mal, nutrição parenteral e antibioticoterapia e) a associação do refluxo gastroesofágico está relacio- nada com a dismotilidade esofágica inerente ao de- feito congênito ACERTEI ERREI DÚVIDA UFG – Clínica Cirúrgica – 2014 50. Nas lesões corrosivas do trato gastrointestinal, de acordo com a classificação endoscópica de Zagar, a lesão IIB é caracterizada por: a) edema e eritema b) hemorragia, erosões e úlceras superficiais c) úlceras múltiplas profundas d) lesões circunferenciais ACERTEI ERREI DÚVIDA UFG – Clínica Cirúrgica – 2014 51. A perfuração esofágica causada por instrumentação endoscópica é relativamente rara. Quando ocorre, o local mais frequente é o esôfago: a) cervical b) torácicoalto c) torácico médio d) toracoabdominal ACERTEI ERREI DÚVIDA UFF-RJ – 2013 52. Denomina-se divertículo de Zenker o divertículo: a) verdadeiro, de localização faringoesofagiana, mais comum no idoso, também conhecido como acalásia cricofaríngea b) falso, de localização distal no esôfago, mais comum no idoso e associado à acalasia esofágica c) verdadeiro, de localização distal no esôfago, mais co- mum no idoso e associado à acalásia esofágica d) falso, de localização faringoesofagiana, mais comum no idoso, também conhecido como acalásia cricofaríngea e) falso, de localização distal no esôfago, mais comum no jovem, também conhecido como acalásia esofágica ACERTEI ERREI DÚVIDA UFG-GO – 2013 53. Analise o exame radiológico apresentado a seguir. Que músculo tem estreita relação com a afecção mos- trada nesse exame? a) esternocleidomastoideo b) cricofaríngeo c) estenotireoideo d) omoioideo ACERTEI ERREI DÚVIDA HCPM-RJ – Clínica Cirúrgica – 2013 54. Em relação aos divertículos do esôfago podemos afir- mar que: I. O divertículo de Zenker pode ser tratado por ci- rurgia ou via endoscópica. II. Os divertículos de esôfago médio são os mais co- muns e estão associados à acalasia esofágica. III. Os divertículos epifrênicos são de pulsão ou fal- sos e frequentemente associados à disfunção mo- tora do esôfago. a) a afirmativa I está correta b) a afirmativa III está correta c) as afirmativas I e III estão corretas d) todas as afirmativas estão corretas e) as afirmativas I e II estão corretas ACERTEI ERREI DÚVIDA Nossa Senhora das Graças-PR – 2013 55. Os divertículos do esôfago médio têm como caracte- rísticas principais serem: Clínica cirúrgica | Esôfago | Questões para treinamento SJT Residência Médica - 2015136 a) divertículos de pulsão e associados às doenças gra- nulomatosas do mediastino b) divertículos de tração e relacionados com tumores do mediastino c) grandes e apresentarem, como principal complica- ção, a perfuração para a cavidade pleural d) divertículos associados com doenças pleuropulmo- nares malignas e) divertículos de tração e relacionados com doenças granulomatosas do mediastino ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – 2013 56. A Srta. Maria de Lurdes, 35 anos, previamente hígida, apresenta queixa de difi culdade para engolir líquido e episódios ocasionais de regurgitação. A manometria mostrou um aumento na pressão no corpo esofágico com ausência de peristaltismo após a deglutição. O diagnóstico mais provável nesse caso é: a) acalasia b) carcinoma de esôfago c) síndrome de Plummer-Vinson d) esofagite de refl uxo e) divertículo epifrênico ACERTEI ERREI DÚVIDA Santa Casa-SP – Clínica Cirúrgica – 2013 57. Com relação ao divertículo de Zenker, assinale a al- ternativa correta: a) a manometria esofágica é fundamental para defi nir a melhor opção terapêutica b) para que o tratamento cirúrgico seja bem sucedido é de fundamental importância, além da ressecção do diver- tículo, também a miotomia do músculo cricofaríngeo c) seu pico de incidência é na 2a e 3a década de vida d) uma das opções terapêuticas não cirúrgicas consiste na injeção endoscópica de toxina botulínica na re- gião do triângulo de Killian e) correspondem ao grupo de divertículos esofágicos classifi cados como divertículos de tração ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-RJ – Clínica Cirúrgica – 2013 58. Sobre o divertículo de Zenker é CORRETO afi rmar: a) trata-se de um divertículo verdadeiro b) trata-se de uma lesão congênita c) trata-se de um divertículo de tração d) tanto na diverticulectomia quanto na diverticulope- xia, a incisão cervical é realizada a esquerda ACERTEI ERREI DÚVIDA SURCE – Clínica Cirúrgica – 2013 59. Paciente de 48 anos, sexo feminino, procura ambula- tório de cirurgia com queixas de disfagia e regurgi- tação há aproximadamente 2 anos. O exame físico é normal. Foram solicitados endoscopia digestiva alta e esofagograma, os quais estão demonstrados abaixo. Ao estudo manométrico do esôfago, havia ausência de re- laxamento do esfíncter esofagiano inferior (EEI), com pressão deste de 35 mmHg, ondas de contração simul- tânea e praticamente nenhuma peristalse esofágica. Qual a melhor opção terapêutica para esta paciente? a) diverticulectomia bilateral isolada b) esofagocardiomiotomia de Heller longa isolada c) esofagocardiomiotomia de Heller longa + fundopli- catura de Dor d) dilatação pneumática por via endoscópica + esofa- gocardiomiotomia de Heller endoscópica e) diverticulectomia bilateral + esofagocardiomioto- mia de Heller longa + fundoplicatura de Toupet ACERTEI ERREI DÚVIDA AMP – Clínica Cirúrgica – 2013 60. Estruturas fi nas que parcialmente ou completamente comprometem a luz esofágica. Em geral envolvem ape- nas a mucosa e parte da submucosa e são compostas de epitélio de células escamosas acima e abaixo da mesma diferente de outra estrutura esofágica a qual é composta de epitélio esofágico acima e epitélio gástrico abaixo. Esta estrutura ainda tem como característica o não envolvi- mento com qualquer distúrbio da motilidade esofágica: a) anel de Schatzki b) divertículo de Zenker c) divertículo epifrênico d) membrana esofágica e) estenose de Barrett ACERTEI ERREI DÚVIDA Santa Casa-MS – Clínica Cirúrgica – 2013 61. Joãozinho, de 6 anos, ingeriu soda cáustica há 5 horas e refere dor na boca e retroesternal. Está choroso, FC: 130 bpm, FR: 23 irpm, PA: 100 x 60 mmHg, afebril, edema labial e em terço distal da língua, sialorreia. Qual a conduta inicial mais correta? 14 Anatomia, divertículos, acalasia e temas gerais 137 a) apenas observação b) sondagem nasogástrica e lavagem do estômago com soro gelado c) leite por via oral para tamponar a soda cáustica d) jejum e sonda nasogástrica e) jejum, hidratação, analgesia e endoscopia digestiva alta ACERTEI ERREI DÚVIDA HCPM-RJ – 2013 62. O diagnóstico de acalasia é dado por: a) hipotonicidade do esfíncter esofageano inferior b) aperistalse do corpo do esôfago c) ausência de relaxamento do esfíncter esofageano su- perior d) ondas peristálticas com aumento de amplitude e) pressão de esfíncter esofageano inferior menor que 5 mmHg ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-RJ – 2013 63. Paciente, sexo feminino, 50 anos, pesando 50 kg, apre- senta-se com história de regurgitação e disfagia progres- siva, com perda ponderal de 7 kg no último ano e consti- pação. Fez o estudo radiológico contrastado a seguir: O diagnóstico mais provável é: a) adenocarcinoma de esôfago b) acalasia de esôfago c) estenose secundária a doença de refluxo gastroeso- fágico d) presbiesôfago ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-RJ – Clínica Cirúrgica – 2013 64. Com relação ao megaesôfago chagásico é correto afir- mar, EXCETO: a) a endoscopia digestiva alta não serve para definição do diagnóstico do megaesôfago b) os pacientes com megaesôfago chagásico avançado possuem risco aumentado de câncer de esôfago, sen- do tipo escamoso o mais comum nesses casos c) a manometria típica desses pacientes revela esfíncter esofágico inferior hipertenso, com falha de relaxa- mento durante a deglutição d) o tratamento cirúrgico destes pacientes, quando in- dicado, consiste em esofagectomia total ACERTEI ERREI DÚVIDA UERJ – Clínica Cirúrgica – 2013 65. Um paciente de 48 anos refere que há 3 (três) anos começou a sentir dificuldade para engolir alimentos, a princípio líquidos e depois sólidos, com regurgita- ção de alimento não digerido, azia e perda de peso progressiva. Uma radiografia contrastada do esôfago mostrou dilatação de 3,5 cm do esôfago, que afilava em sua porção mais distal. A endoscopia com biópsia não revelou alterações da mucosa. A esofagomano- metria registrou hipertensão acentuada do esfíncter esofagiano inferior. Com o quadro sugestivo de acalasia e os resultados dos exames, deve-se oferecercomo tratamento cirúrgico: a) esofagectomia total e esofagocoloanastomose b) esofagomiotomia longitudinal distal laparoscópica c) esofagomiotomia distal e fundoplicatura de Nissen aberta d) ressecção do terço distal do esôfago e esofagogastro- anastomose ACERTEI ERREI DÚVIDA UERJ – 2013 66. Com relação às hérnias hiatais paraesofagianas, pode-se afirmar que, por definição, a junção gastroesofagiana encontra-se em sua posição anatômica normal no tipo: a) I b) II c) III d) IV ACERTEI ERREI DÚVIDA Leia o caso a seguir para responder às questões 67 e 68. Paciente de 40 anos foi submetido à cardiomiotomia a Heller há cerca de 15 anos em virtude de megaesôfa- go chagásico grupo II. Há cerca de seis meses, iniciou recidiva da disfagia, inicialmente para sólidos, que progrediu para líquidos, associada à perda ponderal significativa (6 kg nos últimos seis meses). UFG-GO – 2013 67. Qual a avaliação propedêutica mais apropriada para esse caso? Clínica cirúrgica | Esôfago | Questões para treinamento SJT Residência Médica - 2015138 a) endoscopia digestiva alta e manometria esofágica b) endoscopia digestiva alta e pHmetria esofágica c) endoscopia digestiva alta e cintilografi a esofágica d) endoscopia digestiva alta e esofagograma ACERTEI ERREI DÚVIDA UFG-GO – 2013 68. Qual seria o tratamento mais provavelmente indica- do para esse paciente? a) dilatação endoscópica com balão b) confecção de nova cardiomiotomia c) cirurgia de Serra Dória d) esofagectomia ACERTEI ERREI DÚVIDA UFG-GO – Clínica Cirúrgica – 2013 69. Leia o texto a seguir. “Observou-se 3,1% de mortalidade. As complicações respiratórias mais frequentes foram o derrame pleural (36,2%) e a broncopneumonia (8%). O seguimento tardio mostrou boa evolução clínica com recuperação plena da capacidade laborativa e social. A queixa clinica mais co- mum foi a pirose (47%). A regurgitação ocorreu em 6,1% dos casos. Houve ganho de peso em 79,5% dos pacientes. Estudo endoscópico dos pacientes mostrou esofagite em 68,7% dos casos com epitélio colunar ectópico (Barrett) em 27,7%. Desta forma, estes pacientes devem ser manti- dos em uso continuo de medicação inibidora da secreção gástrica”. Os dados apresentados no texto referem-se a tratamento de megaesôfago pela técnica: a) Merendino b) Serra Dória c) Esofagectomia com gastroplastia d) Th al ACERTEI ERREI DÚVIDA INCA-RJ – 2013 70. Em paciente que após consumo excessivo de álcool apresenta vômitos de repetição, seguidos de hematê- mese, o diagnóstico de síndrome de Mallory-Weiss é confi rmado pelo achado endoscópico de: a) laceração da mucosa e submucosa esofagiana na junção esofagogástrica b) múltiplas úlceras pépticas em localizações atípicas c) perfuração esofageana d) gastrite enantematosa ACERTEI ERREI DÚVIDA Nossa Senhora das Graças-PR – Clínica Cirúrgica – 2013 71. Durante a cirurgia de antirrefl uxo por via laparoscó- pica ocorreu uma perfuração da pleura parietal es- querda. Você avisa o anestesista que refere não perce- ber nenhuma alteração na ventilação/oxigenação do paciente. Entretanto, você percebe um abaulamento em direção ao abdome do músculo diafragma esquer- do. A conduta correta para essa intercorrência é: a) realizar uma toracotomia esquerda imediatamente b) drenar a cavidade torácica esquerda sob selo d’água imediatamente c) interromper a cirurgia e observar o paciente na UTI d) concluir a cirurgia e manter conduta expectante e) colocar dreno torácico tubular transabdominal ACERTEI ERREI DÚVIDA UFPR – Clínica Cirúrgica – 2013 72. São características do espasmo difuso do esôfago, EXCETO: a) presença de contrações aperistálticas em até 20% das deglutições como critério manométrico para defi ni- ção diagnóstica b) permanência de algum grau de atividade peristáltica adequada, o que a difere da acalasia c) as ondas de pressão podem ter 3 ou mais picos, ter duração aumentada e serem repetitivas d) em geral, o esfíncter esofágico inferior tem padrão normal de pressão basal após deglutição de líquidos e) o quadro clínico é de dor e disfagia intermitentes, e a imagem radiológica é de esôfago em saca-rolha ACERTEI ERREI DÚVIDA UNICAMP – 2013 73. Mulher, 70a, com história de engasgo com osso de frango, é levada ao hospital e submetida à endoscopia digestiva alta que removeu osso do esôfago proximal. Retorna ao pronto socorro após 48 horas, referindo dor cervical e febre não medida. Exame físico: T= 38,8°C, FC= 92bpm, PA= 110x60 mmHg. Região cer- vical com hiperemia difusa e enfi sema na região do manúbrio esternal. Radiograma de tórax: presença de derrame pleural à direita e alargamento do mediasti- no. A CONDUTA É: a) ultrassonografi a cervical, drenagem torácica, anti- bioticoterapia e internação b) endoscopia digestiva de controle, tomografi a com- putadorizada e exploração cirúrgica da região cervi- cal e torácica c) antibioticoterapia, ultrassonografi a cervical e explo- ração cirúrgica da região cervical d) antibioticoterapia, tomografi a computadorizada e exploração cirúrgica da região cervical e torácica ACERTEI ERREI DÚVIDA Angelina Caron-PR – Clínica Cirúrgica – 2013 74. Com relação ao tratamento na fase aguda de pacien- tes que ingeriram substâncias cáusticas, analise as as- sertivas e assinale a alternativa correta: I. Radiografi a simples de tórax e abdome, laringos- copia e endoscopia digestiva alta devem ser solici- tadas para avaliar a gravidade e extensão das lesões. II. Deve-se realizar a lavagem gástrica o quanto an- tes possível. III. Antibióticos de largo espectro devem ser inicia- dos já na fase aguda. IV. Havendo evidência de perfuração do esôfago ou do estômago, o paciente deve ser submetido a to- racotomia ou laparotomia de emergência. 14 Anatomia, divertículos, acalasia e temas gerais 139 a) somente I, II e III estão corretas b) somente II, III e IV estão corretas c) somente I, III e IV estão corretas d) somente I, II e IV estão corretas e) todas as alternativas estão corretas ACERTEI ERREI DÚVIDA AMP – 2013 75. Em relação às causas específicas de hemorragia diges- tiva alta assinale a alternativa incorreta: a) as lacerações de Mallory-Weiss ocorrem próximas a junção esofagogástrica e ocorrem após um período de vômitos intensos b) a presença de fístula aortoentérica deve ser con- siderada em todos os pacientes com hemorragia gastrointestinal e com diagnóstico de aneurisma da aorta abdominal c) esofagites e tumores malignos esofágicos não são considerados causadores de quadros de hemorragia digestiva alta d) a ectasia vascular do antro gástrico é causa rara de hemorragia grave e a maioria dos pacientes apresen- ta-se com anemia persistente e) as lesões de Dieulafoy são malformações vasculares e representam uma ruptura em vasos encontrados na submucosa gástrica ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-RJ – 2013 76. Em relação a fisiopatologia das lesões cáusticas do esôfago e do estômago, é CORRETO: a) os álcalis, que causam necrose de coagulação, provo- cam lesões gástricas mais graves do que os ácidos b) os ácidos, que causam necrose de liquefação, provo- cam lesões gástricas mais graves do que os álcalis c) os álcalis, que causam necrose de coagulação, provo- cam lesões esofáticas mais graves do que os ácidos d) nenhuma das anteriores é correta ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-RJ – Clínica Cirúrgica – 2013 77. Sobre os casos de lesões cáusticas esofágicas, assinale a alternativa correta a cerca do uso da endoscopia di- gestiva alta: a) o melhor momento para ser realizada é nas primei- ras 24 horas b) não deve ser utilizada na fase aguda devido ao alto risco de perfuração c) na fase crônica, a radiologia contratada do esôfago- -estômago-duodeno é o exame padrão-ouro para acompanhamento dos pacientes, não havendo indi- cação para realização de endoscopia digestiva alta d) aradiografia contrastada de esôfago-estômago-duode- no é superior a endoscopia digestiva alta para avaliação dos pacientes com disfagia, na fase aguda da lesão ACERTEI ERREI DÚVIDA SURCE – Clínica Cirúrgica – 2013 78. Homem de 35 anos faz tentativa de suicídio, ingerin- do soda cáustica há 1 hora. Após o evento, em casa, foi administrada solução de vinagre com suco de limão. No hospital, realizou endoscopia digestiva alta, com identificação de queimadura esofágica de primeiro grau. Qual a melhor conduta? a) alimentar por via oral quando melhorar a dor ao de- glutir a saliva b) alimentar por jejunostomia até que o esofagograma seja normal c) manter hidratação vigorosa, dieta oral zero e NPT por 15 dias d) passar “stent” endoscópico para prevenir estenoses e) reavaliar endoscopicamente a cada 48 horas ACERTEI ERREI DÚVIDA INCA-RJ – 2013 79. Assinale a condição cuja investigação diagnóstica por endoscopia está associada a índices expressivos de perfuração esofagiana. a) esofagite de refluxo b) esôfago de Barrett c) acalasia d) divertículo de Zenker ACERTEI ERREI DÚVIDA Santa Casa-MS – 2013 80. Sobre os divertículos faringoesofágicos é incorreto afirmar que: a) são conhecidos como divertículo de Zenker b) o ponto de fraqueza em potencial é o triângulo de Killian c) geralmente se apresentam em pacientes após os 60 anos de idade d) os sintomas mais frequentes são disfagia, tosse, vô- mitos pós-prandiais, halitose e sangramento e) a terapia cirúrgica consiste em esofagomiotomia com ressecção do divertículo ACERTEI ERREI DÚVIDA UNICAMP – Clínica Cirúrgica – 2012 81. Mulher, 40 anos, com antecedente de ingestão re- cente de soda cáustica, apresenta episódios de tosse a qualquer tentativa de alimentação. Endoscopia digestiva alta demonstra esôfago com mucosa ede- maciada e hiperemiada difusamente, com fibrina e áreas de necrose superficial, além de orifício de 2 cm de diâmetro, a 22 cm da arcada dentária supe- rior, sugestivo de fistulização. A broncoscopia con- firmou fístula esofagotraqueal em nível da carina. A melhor conduta é: Clínica cirúrgica | Esôfago | Questões para treinamento SJT Residência Médica - 2015140 a) introdução de prótese esofágica para bloquear a fístula b) introdução de prótese traqueal para bloquear a fístula c) esofagectomia, seguido de esofagogastroplastia ou esofagocoloplastia cervical d) esofagectomia, seguido de esofagogastroplastia ou esofagocoloplastia cervical d) esofagocoloplastia retroesternal ACERTEI ERREI DÚVIDA Santa Casa-SP – Clínica Cirúrgica – 2012 82. Paciente de 64 anos portador de megaesôfago foi in- ternado para tratamento cirúrgico. Sua manometria revela contrações no corpo do esôfago com amplitu- de de 9 mmHg, dilatação do órgão com conservação do eixo esofágico no esofagograma; ecocardiograma com fração de ejeção de 40%; eletrocardiograma com FC = 50 bpm. Das alternativas abaixo a cirurgia mais adequada para este caso é: a) esofagoplastia redutora b) Th al c) esofagectomia após passagem de marcapasso externo d) Serra-Dória e) Lewis-Tanner ACERTEI ERREI DÚVIDA Santa Casa-SP – Clínica Cirúrgica – 2012 83. Qual cirurgia para megaesôfao avançado terá menor probabilidade de desenvolver Barrett no esôfago re- manescente? a) esofagectomia trans-hital, reconstituição com estô- mago total e em uso de inibidor de bomba de pró- tons (IBP) b) esofagectomia trans-hital, reconstituição com estô- mago total e em uso de pró-cinético c) esofagectomia trans-hital, reconstituição com tubo gástrico e em uso de IBP d) esofagectomia trans-hital, reconstituição com tubo gástrico e em uso de pró-cinético e) anastomose esofagogástrica laterolateral e gastrecto- mia parcial em Y de Roux ACERTEI ERREI DÚVIDA USP-RP – 2012 84. Homem, 54 anos de idade, etilista e tabagista, com disfagia alta há 4 meses. O índice de massa corporal é de 25 e, segundo a Sociedade Americana de Anes- tesiologia o paciente foi classifi cado como ASAII. Com base na história clínica e no exame radiológico obtido por meio da ingestão de contraste o trata- mento defi nitivo é: a) diverticulectomia por via endoscópica b) esofagectomia cervical c) esfi ncterotomia e diverticulectomia d) esfi ncterectomia endoscópica ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – 2012 85. Paciente 42 anos com queixa de disfagia progressiva, re- gurgitação, dor retroesternal e sialorreia é diagnostica- do de megaesôfago chagásico. Em relação ao tratamen- to dessa patologia assinale a alternativa CORRETA: a) o megaesôfago chagásico é uma patologia reversível, assim pode-se atuar para recompor o esôfago para suas funções motoras normais b) o tratamento do megaesôfago pode ser feito com medidas dietético-comportamentais associadas a drogas que aumentam a pressão do EEI c) a dilatação endoscópica da cárdia para tratamento do megaesôfago está indicada no megaesôfago cha- gásico incipiente, nas gestantes e em pacientes sem condições clínicas para tratamentos cirúrgicos d) a cardiomiotomia extramucosa é um procedimen- to pouco realizado nos pacientes com megaesôfago não avançado pela alta taxa de recidiva dos sintomas e) a classifi cação de Mascarenhas baseia-se no diâme- tro e na retenção do meio de contraste na seriografi a de esôfago, estomado e duodeno sendo dividida em: grau I: até 5 cm, grau II: de 5 a 8 cm; grau III: de 8 a 10 cm; e grau IV: maior de 10 cm ACERTEI ERREI DÚVIDA AMP-PR – 2012 86. Em relação ao Divertículo de Zenker assinale a alter- nativa correta: a) tosse e salivação excessiva são sintomas improváveis b) o sintoma mais comum é a sensação de obstrução alta à deglutição c) é um divertículo de tração d) à medida que aumenta, este divertículo disseca o mediastino posterior para a direita e) é uma anormalidade congênita ACERTEI ERREI DÚVIDA 14 Anatomia, divertículos, acalasia e temas gerais 141 AMP-PR – Clínica Cirúrgica – 2012 87. Divertículo esofágico de pulsão mais frequente no lado direito, com frequência associado a acalasia, e ainda, em pacientes onde a motilidade anormal não pode ser identificada, uma causa congênita ou trau- mática é considerada: a) divertículo faringoesofágico b) divertículo de Zenker c) divertículo do esôfago médio d) divertículo epifrênico e) divertículo de esôfago superior ACERTEI ERREI DÚVIDA AMP-PR – Clínica Cirúrgica – 2012 88. Lacerações da mucosa e submucosa que ocorrem pró- ximo a junção esofagogástrica, responsáveis por he- morragia digestiva alta e que se desenvolve com fre- quência em pacientes alcoolistas, após um período de vômitos intensos: a) síndrome de Menétrier b) síndrome de Zollinger Ellison c) síndrome de Boerhaave d) síndrome de Mallory-Weiss e) síndrome de Peutz Jeghers ACERTEI ERREI DÚVIDA AMP-PR – Clínica Cirúrgica – 2012 89. O anel de Schatzki não tem ainda sua causa bem co- nhecida. Qual dos fatores abaixo é o mais considera- do em sua gênese? a) dismotilidade esofágica b) acalásia c) hérnia hiatal e esofagite de refluxo d) estenose péptica do esôfago e) fibrose cicatricial de lesão cáustica ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-RJ – Clínica Cirúrgica – 2012 90. Sobre os distúrbios motores do esôfago, pode-se afir- mar, EXCETO: a) a causa mais comum de acalasia, no Brasil, é a doen- ça de Chagas b) a maioria dos divertículos são consequentes a um dis- túrbio motor primário ou a uma anormalidade dos esfíncteres esofágicos superior e inferior c) o principal divertículo do esôfago é o divertículo de Zenker, que se trata de um falso divertículo, do tipo pulsão, típico do terço proximal do esôfago (junção faringoesofágica) d) a acalasia é conhecida como uma condição pré- -maligna do esôfago. O tipo histológico de câncer mais comum em pacientes com acalasia idiopática é o adenocarcinoma esofágico ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-RJ – 2012 91. Sobre as anomalias congênitas do esôfago, pode-se afirmar: a) nospacientes com atresia do esôfago, fistula traqueo- esofágica distal com coto esofágico proximal em fun- do cego, é a principal alteração anatômica encontrada b) são exemplos destas anomalias congênitas a atresia de esôfago, a duplicação esofágica, o cisto neuroentérico e o divertículo de Zenker c) a anomalia congênita mais comum do esôfago é o dia- fragma membranoso, geralmente localizado nos terços médio e inferior, podendo causar obstruções parcial ou total esofágicas d) geralmente, a atresia de esôfago não se correlaciona com outras anomalias e malformações ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-RJ – 2012 92. No estudo propedêutico dos pacientes com acalasia, podemos afirmar, EXCETO: a) a endoscopia digestiva alta não deve ser solicitada para o diagnóstico, mas, sim, para descartar outras doenças associadas ou para identificar possíveis complicações b) a cintilografia do esôfago é útil ao possibilitar a avaliação do aumento do tempo de esvaziamento esofágico, carac- terístico nesta doença, mesmo em sua fase precoce c) a esofagomanometria é considerada exame padrão- -ouro, revelando hipertonia do corpo e do esfíncter esofágico inferior d) o estudo radiológico com contraste (esofagograma) é muito importante na investigação destes pacientes, pois não só permite fazermos o diagnóstico, como também estadiarmos a doença ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-RJ – 2012 93. As lesões cáusticas do esôfago podem ter consequên- cias devastadoras e o melhor manejo dessas condições é a prevenção. A respeito destas lesões é INCORRE- TO afirmar: a) um dos fatores que contribui para a ingestão de ál- cali ser mais comum do a que a ingestão de ácido é a sua quase ausência de sintomas imediatos b) na fase aguda, o tratamento envolve suspensão de dieta via oral, hidratação vigorosa e supressão ácida; nas lesões de 2º e 3º grau, indica-se antibioticotera- pia; a corticoterapia tem seu uso ainda controverso, apesar de parecer reduzir a formação de estenoses nestes pacientes c) o estudo endoscópico é muito importante na decisão da conduta nestes pacientes, devendo ser realizado idealmente após as primeiras 48 horas. Este exame realizado nas primeiras 24 horas após a ingestão do cáustico possui grande risco de perfuração esofági- ca, não sendo, portanto, indicado precocemente d) os pacientes com história de ingestão destas subs- tâncias têm um risco aumentado de carcinoma espi- nocelular do esôfago, indicando-se acompanhamen- to endoscópico regular ACERTEI ERREI DÚVIDA Clínica cirúrgica | Esôfago | Questões para treinamento SJT Residência Médica - 2015142 SES-RJ – Clínica Cirúrgica – 2012 94. Paciente do sexo masculino, 54 anos, informa cirur- gia prévia para tratamento de megaesôfago há 12 anos, com longo período de melhora clínica pós-ope- ratória, vem apresentando há 8 meses disfagia para líquidos e regurgitação. Observou perda ponderal de 5 kg nos últimos 3 meses. Sem evacuar há 5 dias. Eso- fagograma baritado evidenciou megaesôfago Grau III (Resende). É CORRETO afi rmar: a) a reoperação deve ser evitada, estando bem indicada a dilatação endoscópica b) deve-se solicitar, neste momento, sorologia para Do- ença de Chagas, tendo em vista o quadro clínico e a epidemiologia da acalasia em nosso país c) caso se confi rme o diagnóstico de megacólon na pro- pedêutica deste paciente, seu tratamento deverá ser prioritário em relação ao tratamento do megaesôfago d) a endoscopia digestiva alta deve ser solicitada para afastar a presença de carcinoma de células escamo- sas do esôfago ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-RJ – Clínica Cirúrgica – 2012 95. Paciente do sexo feminino, 17 anos, com história prévia de ingestão de soda cáustica em tentativa de autoexter- mínio. Apresenta-se com jejunostomia confeccionada na fase aguda da lesão, em outro serviço. Desenvolve quadro de disfagia progressiva com perda ponderal signifi cativa. Apresenta sialorreia intensa, em nutrição enteral exclusiva por incapacidade de deglutir qualquer alimento por via oral. Podemos afi rmar, EXCETO: a) o esofagograma não deve ser dispensado para o diagnóstico das sequelas e avaliação de abordagem cirúrgica desta paciente, que apresenta evidências clínicas de estenose esofágica grave b) o tratamento endoscópico, apesar do risco de perfura- ção, deverá ser avaliado como primeira escolha para esta paciente. Em estreitamentos localizados, existe a possibilidade de colocação de prótese esofágica c) a esofagogastroplastia e a esofagocoloplastia seriam opções cirúrgicas neste tipo de caso, sendo a primei- ra preferível sobre a segunda, se não houver com- prometimento gástrico d) caso indicada, a esofagectomia subtotal deve ser re- alizada, idealmente, por via trans-hiatal ou por tora- cotomia, em detrimento da videolaparoscopia ACERTEI ERREI DÚVIDA UFG-GO – 2012 96. Em paciente que apresenta divertículo de Zenker, deve ser realizada a seguinte conduta: a) miotomia cricofaríngea b) plicatura endoscópica c) esofagectomia d) limpeza dos resíduos por endoscopia digestiva alta ACERTEI ERREI DÚVIDA UFG-GO – Clínica Cirúrgica – 2012 97. Um paciente de 54 anos, do sexo masculino, por- tador de megaesôfago grupo III (classificação de Rezende) foi submetido há cerca de 30 anos à ci- rurgia de Heller. Há cerca de 10 anos, apresentou recidiva da disfagia, sendo submetido a nova ci- rurgia de Heller. Atualmente, apresenta recidiva da disfagia. Raio X contrastado de esôfago, estô- mago e duodeno com a imagem mostrando me- gaesôfago GIII. Nesse caso, qual a melhor opção para correção da disfagia? a) nova cirurgia de Heller b) cardioplastia pela técnica de Wendell c) dilatação com balão pneumático d) cirurgia de Serra-Dória ACERTEI ERREI DÚVIDA UFF – 2012 98. A síndrome de Boerhaave resulta da: a) laceração da mucosa na junção esofagogástrica b) perfuração esofagiana espontânea c) ruptura traumática do esôfago cervical d) laceração endoscópica da segunda porção do duodeno e) ruptura de ceco secundária à obstrução em alça fe- chada ACERTEI ERREI DÚVIDA UFF – 2012 99. Com relação aos divertículos esofagianos, assinale a alternativa correta: a) o de Zenker com bolsa de até 6 centímetros devem ser tratados pela faringoesofagomiotomia interna b) o de pulsão tem como causa mais comum a doença granulomatosa mediastinal c) o de Zenker é um divertículo de tração d) o epifrênico é um divertículo de pulsão e) o epifrênico ocorre tipicamente entre os terços supe- rior e médio do esôfago ACERTEI ERREI DÚVIDA UFF – Clínica Cirúrgica – 2012 100. Com relação aos divertículos esofagianos, assinale a alternativa correta: a) o de pulsão tem como causa mais comum a doença granulomatosa mediastinal b) o epifrênico é um divertículo de pulsão c) o de Zenker é um divertículo de tração d) o de Zenker com bolsa de até 6 centímetros devem ser tratados pela faringoesofagomiotomia interna e) o epifrênico ocorre tipicamente entre os terços supe- rior e médio do esôfago ACERTEI ERREI DÚVIDA 14 Anatomia, divertículos, acalasia e temas gerais 143 UERJ – 2012 101. Regurgitação de alimentos, halitose e crescente dificuldade para engolir vinham causando trans- tornos diários a uma aposentada de 74 anos. Na- quela manhã, mesmo a contragosto, ela realizou a bateria de exames complementares proposta pelo geriatra que a acompanhava. Ao final, foi-lhe su- gerida miotomia endoscópica ao se detectar um divertículo de esôfago, cujo lócus anatômico mais frequente é na região: a) hiatal b) faríngea c) epifrênica d) mesoesofágica ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-SC – 2012 102. Em relação às perfurações do esôfago, assinale a alter- nativa INCORRETA: a) os procedimentos endoscópicos constituem a causa mais comum de perfuração esofágica iatrogênica, sen- do a junção gastroesofágica a mais comumente lesada b) o sintoma mais comum é a dor c) a tomografia de tórax é útil para o diagnóstico d) o período de tempo antes da drenagem oureparo da perfuração representa a influência mais relevante para o prognóstico e) as perfurações de esôfago cervical possuem melhor prognóstico ACERTEI ERREI DÚVIDA Hospital Angelina Caron – 2012 103. Sobre a lesão esofágica como a perfuração do esôfago e as fístulas do esôfago, assinale a alternativa errada: a) os carcinomas de esôfago podem evoluir com fístula esofagobrônquica e é mais comum entre o brônquio esquerdo e a porção média do esôfago b) o tratamento indicado quando tem pneumomedias- tino é a manutenção da via aérea com ventilação mecânica, antibiótico de amplo espectro e drenagem do hemitórax comprometido visto pelo raio X c) o exame radiológico simples do tórax sugere o diag- nóstico na maioria dos pacientes d) podemos encontrar no raio X de tórax, ar ou nível hidroaéreo no mediastino, enfisema de subcutâneo, pneumotórax ou derrame pleural e) a endoscopia digestiva alta não é recomendada como método diagnóstico primário ACERTEI ERREI DÚVIDA Hospital Angelina Caron-PR – 2012 104. Nos pacientes com acalasia do cárdia existe a indica- ção de esofagectomia em qual afirmativa: a) paciente com exame radiológico que mostra megae- sôfago grau II b) displasia de alto grau na biópsia do cárdia c) durante miomectomia ou miectomia ocorrendo abertura da mucosa esofágica d) se persiste queixa de odinofagia após tratamento ci- rúrgico conservador e) nenhuma das anteriores ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-RJ – 2012 105. Sobre as patologias que acometem o esôfago, pode- mos afirmar, EXCETO: a) a conduta terapêutica mais adequada para o tratamen- to da acalasia, com megaesôfago grau III (Resende), é a esofagocardiomiotomia com confecção de válvula b) a disfagia é o sintoma mais comum na apresentação do câncer de esôfago c) a conduta terapêutica conservadora é factível em um caso de perfuração de esôfago cervical, desde que o paciente encontre-se estável clinicamente e a perfu- ração esteja bloqueada d) a endoscopia digestiva alta, em casos de ingestão aci- dental de álcali com esofagite cáustica grave, não de- verá ser realizada antes das primeiras 24 horas após o acidente, já que nesse período o risco de perfuração esofágica iatrogênica é maior e proibitivo ACERTEI ERREI DÚVIDA UFPR – Clínica Cirúrgica – 2012 106. Quando ocorre uma onda peristática secundária no esôfago? a) durante a deglutição normal b) em caso de um bolo alimentar não completamente propelido dentro do esôfago c) quando há alteração da inervação intrínseca nos ple- xos mioentéricos d) em caso de anel de Schatzki e) no refluxo duodenogastroesofágico ACERTEI ERREI DÚVIDA UFPR – Clínica Cirúrgica – 2012 107. A injeção de toxina botulínica no esfíncter esofágico in- ferior tem boa resposta na acalasia. Qual é o tempo em que ela fica atuante mantendo o paciente sem disfagia? a) de 3 a 6 meses b) um ano c) dois anos d) ação persistente por períodos maiores que 5 anos e) 2 a 3 semanas e é utilizada no preparo nutricional de pacientes em pré-operatório ACERTEI ERREI DÚVIDA UFPR – Clínica Cirúrgica – 2012 108. Os divertículos dos segmentos médio e inferior do esôfago são: Clínica cirúrgica | Esôfago | Questões para treinamento SJT Residência Médica - 2015144 a) muito sintomáticos, conduzindo à regurgitação fre- quente b) portadores de contínua disfagia c) geralmente de colo estreito, causando diverticulite frequente d) sempre cirúrgicos e) assintomáticos e, em regra, não necessitam de trata- mento cirúrgico ACERTEI ERREI DÚVIDA UFG-GO – 2011 109. Um paciente de 58 anos, portador de esofagopatia cha- gásica queixa-se de disfagia a alimentos líquidos e sóli- dos, com piora recente, e perda ponderal. Diz que já fez uso de nifedipina no início da doença, sem melhora ex- pressiva dos sintomas. Atualmente não faz tratamen- to, e procura uma segunda opinião com vistas a outra possibilidade terapêutica. A radiografi a contrastada do esôfago do paciente é ilustrada a seguir. Os princípios do tratamento operatório apropriado a esta situação e os resultados esperados são: a) esofagocardiomiectomia extramucosa com válvula antirrefl uxo, resultando em alívio da disfagia por re- duzir a pressão no esfíncter inferior do esôfago e a sua extensão b) esofagocardiomiectomia extramucosa com válvula antirrefl uxo, resultando em alívio da disfagia por re- duzir a pressão no esfíncter inferior do esôfago, sem interferir na sua extensão c) esofagocardiomiectomia extramucosa sem válvula antirrefl uxo, resultando em alívio da disfagia por re- duzir a extensão do esfíncter inferior do esôfago d) esofagocardiomiectomia extramucosa sem válvula antirrefl uxo, resultando em alívio da disfagia por re- duzir a pressão no esfíncter inferior do esôfago ACERTEI ERREI DÚVIDA UFG-GO – Clínica Cirúrgica – 2011 110. Um paciente é submetido a cardiomiotomia à Heller com confecção de válvula antirrefl uxo à Pinotti e teve boa evolução pós-operatória. Oito anos após a opera- ção passou a apresentar recidiva da disfagia. Qual a provável causa da recidiva? a) miotomia incompleta b) refl uxo gastroesofágico persistente c) válvula antirrefl uxo apertada d) reação tipo corpo estranho aos fi os da cirurgia prévia ACERTEI ERREI DÚVIDA IJF-CE – 2011 111. Qual das opções abaixo descritas NÃO representa um achado encontrado na esofagomanometria de um pa- ciente portador de acalasia? a) aperistalse do corpo esofágico b) ausência ou relaxamento parcial do esfíncter esofa- giano inferior c) pressão do esfíncter esofagiano inferior normal ou > 45 mmHg d) contrações simultâneas não peristálticas ACERTEI ERREI DÚVIDA IJF-CE – 2011 112. São complicações da operação de Heller a longo pra- zo, EXCETO: a) esofagite de refl uxo b) recidiva c) hérnia incisional d) carcinoma epidermoide de esôfago ACERTEI ERREI DÚVIDA IJF-CE – Clínica Cirúrgica – 2011 113. Com relação aos divertículos do esôfago, assinale a alternativa CORRETA: a) o divertículo de Zenker é um divertículo faringoeso- fágico classifi cado como verdadeiro b) o tratamento de escolha para os casos de divertículo de Zenker é a diverticulectomia endoscópica c) os divertículos localizados no esôfago médio são de- nominados de tração e por esse motivo são classifi - cados como falsos d) os divertículos epifrênicos são divertículos de pul- são e geralmente estão associados a distúrbios de motilidade ACERTEI ERREI DÚVIDA Fundação João Goulart – 2011 114. O divertículo de Zenker é o mais comum encontrado no esôfago e tem a seguinte característica etiológica: 14 Anatomia, divertículos, acalasia e temas gerais 145 a) fibrose mediastinal b) acalasia do cárdia c) enfraquecimento das fibras musculares d) acalasia cricofaríngea ACERTEI ERREI DÚVIDA UFRJ – 2011 115. Homem, 40 anos, com disfagia e emagrecimento faz esofagomanometria que mostrou pressão do esfíncter esofagiano inferior de 45 mmHg, com ausência de re- laxamento à deglutição, pressão aumentada do corpo do esôfago, contrações ineficazes e de baixa amplitu- de. Esofagografia mostra órgão com 3 a 4 cm de diâ- metro. A conduta adequada é: a) esofagomiotomia com fundoplicatura parcial b) esofagocardioplastia com válvula c) esofagectomia trans-hiatal d) introdução de endoprótese esofagiana ACERTEI ERREI DÚVIDA UFRJ – Clínica Cirúrgica – 2011 116. Homem, 70 anos, com regurgitação de alimentos não digeridos com odor fétido fez esofagografia que reve- lou divertículo faringoesofagiano de 3 cm de diâme- tro. Pode-se afirmar que: a) o próximo passo é a realização de esofagomanometria b) o tratamento endoscópico não tem bons resultados nestes casos c) a diverticulopexia é uma opção terapêutica, neste caso d) o divertículo verdadeiro pode ser causado por dis- túrbio motor do EES ACERTEI ERREI DÚVIDA UFF – 2011 117. Os divertículos epifrênicos são classificados como di- vertículos: a) de tração b) de pulsão c) mistos d) de localizaçãofaringoesofageana e) que se associam a distúrbios de motilidade gástrica ACERTEI ERREI DÚVIDA UFF – 2011 118. A presença do anel de Schatzki em um esofagograma baritado indica que existe: a) esfíncter esofagiano hipertônico b) refluxo gastroesofagiano c) hérnia hiatal d) esfíncter esofagiano hipotônico e) acalasia idiopática ACERTEI ERREI DÚVIDA UFSC – Clínica Cirúrgica – 2011 119. Assinale a alternativa correta, em relação à acalasia e ao megaesôfago. a) existe destruição dos plexos nervosos submucosos de Meissner no esôfago inferior b) vômitos são um dos sintomas predominantes no quadro clínico c) uma vez confirmado o diagnóstico, torna-se desne- cessário o acompanhamento endoscópico d) a predominância da ação excitatória da acetilcolina nas terminações sinápticas provoca a contração per- manente do esfíncter inferior do esôfago e) a cardiomiotomia com procedimento antirrefluxo constitui o tratamento cirúrgico indicado para o megaesôfago grau IV da classificação de Mascare- nhas, Câmara Lopes e Ferreira Santos ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-SC – 2011 120. Relacionado à acalásia, não é correto afirmar: a) o tratamento sempre é cirúrgico b) carcinoma atinge 5-10% dos pacientes com aclásia, em um período de 10-15 anos c) manometria esofageana encontramos hipertonia ou hipertensão no esfíncter esofageano d) manometria esofageano com relaxamento ausente ou insuficiente esfíncter esofageano e) esôfagos dilatados (grau IV), o tratamento é a esofa- gectomia subtotal ACERTEI ERREI DÚVIDA UFPR – Clínica Cirúrgica – 2011 121. Assinale a afirmativa INCORRETA: a) a estenose esofágica causada por refluxo é complica- ção grave e melhor tratada com uma combinação de dilatação e cirurgia antirrefluxo b) a cirurgia de Collis é indicada para o tratamento do esôfago curto, complicação da esofagite grave, e res- ponsável por 90% da sua cura c) tosse crônica, pneumonia e bronquite de início na idade adulta podem ser manifestações da doença do refluxo gastroesofágico d) o tratamento cirúrgico deve ser considerado para a doença do refluxo quando se observa idade mais precoce e sintomas mais exuberantes, pois o trata- mento clínico não promove a cura e) hérnia hiatal por deslizamento é mais comum que hérnias paraesofageanas ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – Clínica Cirúrgica – 2011 122. Sobre o divertículo de Zenker, é CORRETO afirmar: a) é uma anormalidade definitivamente congênita, pois costuma aparecer já nos primeiros anos de vida b) problemas de contratilidade do músculo cricofarín- geo estão envolvidos na sua gênese c) a sua etiologia é a mesma do divertículo epifrênico d) são incomuns sintomas de tosse e regurgitação e) nenhuma das alternativas anteriores ACERTEI ERREI DÚVIDA Clínica cirúrgica | Esôfago | Questões para treinamento SJT Residência Médica - 2015146 UFRN – Urologia – 2011 123. Um paciente de 55 anos apresenta episódios de vômi- tos repetidos e intensos, associados com dor retroes- ternal, ao andar de barco em alto mar. É levado para o pronto-socorro seis horas depois, onde realiza ra- diografi a de tórax, que evidencia ar ao redor da aorta torácica. O próximo exame deverá ser: a) esofagograma com contraste b) broncoscopia c) endoscopia digestiva alta d) aortografi a ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-CE – Clínica Cirúrgica – 2011 124. Sobre a perfuração do esôfago, podemos afi rmar que: a) a causa mais comum é a perfuração espontânea b) a síndrome de Boerhaave é um típico caso de ruptu- ra iatrogênica c) essa síndrome acomete o esôfago distal parede anterior d) o sintoma principal da perfuração é a hematêmese e) a radiografi a de tórax sugere o diagnóstico na maio- ria dos casos ACERTEI ERREI DÚVIDA Unifi cado-MG – 2011 125. Paciente do sexo masculino, 47 anos, leucodérmico, natural e proveniente de Teófi lo Otoni, procura am- bulatório de cirurgia, com história de ter sido subme- tido, há cerca de dez anos, a procedimento cirúrgico no tratamento de megaesôfago. Relata que após a operação observou melhora do quadro clínico, mas que há seis meses, vem apresentando piora da disfagia (atualmente presente mesmo para líquidos) e regur- gitação, especialmente em decúbito. Observou nesse período perda ponderal de 8 kg e piora do hábito in- testinal, fi cando até cinco dias sem evacuar. Esofago- grama baritado evidenciou megaesôfago grupo III. Em relação ao caso acima, é CORRETO afi rmar: a) a dilatação endoscópica constitui boa opção tera- pêutica nesse caso, para evitar a reoperação b) caso se confi rme a presença de megacólon ao enema opaco, o tratamento deste último deve ser prioritá- rio em relação ao megaesôfago c) considerando a epidemiologia e o quadro clínico, é prescindível exame sorológico para o diagnóstico de doença de Chagas d) endoscopia digestiva alta deve ser solicitada para afastar a presença de carcinoma de células escamo- sas do esôfago ACERTEI ERREI DÚVIDA Unifi cado-MG – Clínica Cirúrgica – 2011 126. Paciente do sexo feminino, 19 anos, relata que há quatro meses ingeriu soda cáustica em tentativa de autoextermínio. Na ocasião, foi atendida em pron- to-socorro, onde foi confeccionada jejunostomia, de acordo com relatório de alta, em decorrência “de queimaduras orais e odinofagia”. Evoluiu, desde então, com disfagia progressiva e emagrecimento de 25 kg. Como não consegue deglutir nem a pró- pria saliva, está em uso de dieta enteral exclusiva. Relata não ter conseguido realizar esofagograma solicitado no serviço de origem. Vem encaminhada para tratamento cirúrgico de estenose cáustica do esôfago. Em relação ao caso acima, podemos afir- mar, EXCETO: a) apesar das evidências clínicas de estenose esofági- ca grave, a opção terapêutica inicial seria mais bem avaliada por meio do estudo radiológico contrasta- do que não deve ser dispensado b) caso indicada, a esofagectomia subtotal deve ser re- alizada por via trans-hiatal ou por toracotomia, pois a esofagectomia minimamente invasiva está formal- mente contraindicada c) se factível, o tratamento endoscópico deve ser a pri- meira opção, apesar de não ser isento de risco e exi- gir várias sessões d) se necessário, o tratamento cirúrgico deve ter como objetivo central a criação de uma via alternativa para alimentação, por exemplo, por meio de esofagogas- troplastia ou esofagocoloplastia ACERTEI ERREI DÚVIDA Unifi cado-MG – Clínica Cirúrgica – 2011 127. Paciente do sexo masculino, 64 anos, queixava-se de disfagia, especialmente para alimentos sólidos, deglutição ruidosa, regurgitação de alimento não digerido, emagrecimento e halitose. Esofagograma revelou divertículo de Zenker de moderadas pro- porções. Após avaliação cirúrgica, decidiu-se pelo tratamento cirúrgico (diverticulectomia e cricofa- ringotomia). Em relação ao caso acima, podemos afi rmar, EXCETO: a) a disfagia desse caso deve ser distinguida daquela causada por tumor maligno, apesar do carcinoma ser pouco comum nessa localização b) a endoscopia digestiva alta nem sempre é necessária e pode acarretar risco de perfuração esofágica c) alguns desses achados clínicos poderiam ser obser- vados em pacientes com acalásia do músculo crico- faríngeo d) caso o divertículo fosse de grandes dimensões, seria preferível a realização de diverticulopexia (ancora- mento superior do divertículo), para reduzir o risco de fístula esofágica ACERTEI ERREI DÚVIDA Unifi cado-MG – Clínica Cirúrgica – 2011 128. Paciente do sexo masculino, 78 anos, alcoolista, deu entrada no pronto atendimento com história de in- gestão acidental de prótese dentária metálica. Optou- -se por solicitar radiografi as de tórax e abdome para localizar o corpo estranho (CE). Assinale, dentre as alternativas abaixo, a conduta ERRADA em relação às possíveis localizações do CE: 14 Anatomia, divertículos, acalasia e temas gerais 147 a) esôfago ou estômago: retirar CE por meio de endos- copia digestiva alta b) intestino
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