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MODULO 4 PAPPA EDIÇÃO 2019 GESTÃO E PRODUÇÃO DE PECUÁRIA DE CORTE DR. ARMANDO PEREIRA DA SILVA MÉDICO VETERINÁRIO CRMV-MS: 1109 PROPRIETÁRIO DA REBANHO ASSISTÊNCIA VETERINÁRIA A IMPORTÂNCIA DA PECUÁRIA DE CORTE NO BRASIL PIB da Pecuária de Corte O Brasil encerrou o ano de 2018 registrando crescimento no Produto Interno Bruto (PIB), que atingiu R$ 6,83 trilhões. No mesmo período, o PIB da pecuária somou R$ 597,22 bilhões, 8,3% acima dos R$ 551,41 bilhões apurados em 2017. Com isso, o PIB da pecuária elevou para 8,7% sua participação no PIB total brasileiro. Taxa média de crescimento do PIB da pecuária de corte e o PIB total Aumento no abate - TEC No ano de 2018 foi registrado um crescimento de 6,9% no número de abates, que chegou a 44,23 milhões de cabeças. Dessa forma, também houve crescimento no volume de carne bovina produzida, com um total de 10,96 milhões de toneladas equivalente carcaça (TEC), 12,8% acima de 2017. Desse total, 20,1% foi exportada e 79,6% foi destinada ao mercado interno, responsável por um consumo per capita de 42,12kg/ano. Evolução do Rebanho Bovino do Brasil, em milhões de cabeças. Rebanho Bovino (Cabeças) - 2018 A pecuária mundial Maiores exportadores de carne bovina em 2018 Maiores Importadores mundiais de carne bovina e bubalina e representatividade da carne brasileira em cada mercado em 2018 Principais destinos da carne bovina brasileira exportadas em 2018 – em faturamento (mil US$) Histórico do rebanho brasileiro nos últimos 10 anos Informações históricas e projeções da pecuária até 2028 SANIDADE EM REBANHO DE CORTE Maneiras de reduzir custos de produção Elaborar calendários sanitários Programa de controle sanitário Vacinas Estratégicas Controle Parasitário Vacinas obrigatórias (Conforme região) ■ Aftosa ✓ vacinação de todo o rebanho no mês de maio ✓ vacinação de animais com idade de até 24 meses no mês de novembro ❖ Lembrar sempre de preencher a declaração de vacinação pelo site. ■ Brucelose ✓ é obrigatória em todas as fêmeas na faixa etária de 3 a 8 meses ✓ muito importante realizar a vacina até os 06 meses ■ Raiva (conforme região) Vacinas obrigatórias Controle Parasitário ■ Qual a principal preocupação do produtor quanto a saúde do rebanho? ■ Qual a principal preocupação, sua, técnico, quanto a saúde do rebanho, em relação a parasitas? ■ ?? ■ ?? ■ ?? ■ Qual o parasita mais preocupante? O Impacto das perdas econômicas conforme parasitose Nematóides ■ O ciclo de vida dos nematódeos dos bovinos divide-se em duas fases: Fase de vida livre e Fase de vida parasitária. ■ A fase de vida livre compreende desde o ovo nas fezes, a eclosão, L1 (larva de 1º estagio), L2 (Larva de 2º estagio) e a L3 (Larva de 3º estagio) que é a forma infectante. ■ A fase de vida parasitária inicia-se com a ingestão da L3, que migra pelo organismo do animal chegando a L4, estabelecendo-se assim no órgão de predileção. Após esse momento, chega-se a forma adulta, reproduzindo-se e iniciando-se a eliminação dos ovos através das fezes. ■ De modo geral o período pré patente (PPP), que é o período que vai da ingestão da larva infectante (L3) até o inicio da postura de ovos, varia de 12 a 35 dias dependendo da espécie de parasito Prevalência Nematóides A verminose é caracterizada por ser uma infecção mista, ou seja, causada por várias espécies de parasitos. A Cooperia é o parasito mais prevalente, apesar de ser menos patogênico, em grandes quantidades acaba causando muitos prejuízos. O segundo parasito mais prevalente é o Haemonchus e vem aumentando sua prevalência ao longo dos anos. Os outros dois parasitos mais prevalente em gado de corte são o Trichostrongylus, e o Oesophagostomum. A percepção pelo pecuarista da verminose A percepção pelo pecuarista da verminose ■ A grande preocupação do pecuarista é com relação às parasitoses visíveis, ou seja, o carrapato é o grande problema (53,2%), seguido do berne (27,5%), mas que a verminose, por ser um problema não visível, pode não ter sua importância devida. Porque ainda alta infestação? ■ Condição ambiental favorável para o desenvolvimento dos parasitas. - calor e umidade ideais em praticamente todo o ano. ■ Negligência quanto a eficácia dos tratamentos realizados no rebanho. Grande parte dos pecuaristas realizam a vermifugação dos animais aproveitando o manejo do momento da vacinação da febre aftosa nos meses de maio e novembro. Com conhecimento para boa orientação e acompanhamento técnico, osprodutores irão acompanhar melhor a produtividade de seu Rebanho e confirmarem a necessidade de um Programa estratégico de Verminose. Verminose clínica x subclínica Verminose clínica x subclínica Com a evolução da pecuária nos últimos anos, hoje em dia os animais apresentam melhores condições nutricionais, animais mais bem nutridos e, consequentemente, mais preparados ao combate a infecção verminótica. Raramente observarmos sintomas clínicos clássicos de verminose em fazendas com bons índices produtivos. Hoje mais de 90% dos casos de verminose são manifestações subclínicas. O custo econômico da doença subclínica excede ao da doença clínica ■ O grande questionamento é: ■ A que custo esses animais se mantém aparentemente saudáveis mesmo estando parasitados? ■ Qual é o gasto de energia do seu sistema imune para manter baixa infecção? Investigar o Problema ■ Pensando nesse fator, a melhor forma de avaliar a eficácia do controle de verminoses da fazenda é através da evolução do peso dos animais, ou seja, da mensuração da produtividade. ■ Obter dados objetivos para documentar e verificar a extensão do problema. ■ Não confie apenas em seu conhecimento e percepção do manejo. ■ Converse/Escute os funcionários e outras pessoas envolvidas diretamente no dia a dia do manejo. Epidemiologia Controle sem eficácia Controle Estratégico 5-7-9 Controle Estratégico 5-8-11 Zoetis ✓ Avaliar as perdas causadas pelas verminoses; ✓ Avaliar a eficiência dos diferentes tipos de controle de verminose: 5 – 11 (Maio e Novembro) 5 – 7 – 9 (Maio, Julho e Setembro) 5 – 8 – 11 (Maio, Agosto e Novembro) ✓ Mensurar o retorno econômico. Controle Estratégico 5 – 8 - 11 Dois ciclos experimentais (repetição de ano): • 1º ciclo: maio de 2013 a abril de 2014 • 2° ciclo: maio de 2014 a abril de 2015 96 bezerros cada ciclo (machos nelore no desmame) Delineamento Experimental Grupo Tratamento / Mês Maio Julho Agosto Setembro Novembro Controle Placebo Placebo Placebo Maio/Novembro Doramectina 3,5% Doramectina 3,5% Controle 5-7-9 Doramectina 3,5% Moxidectina 1% Doramectina 3,5% Controle 5-8-11 Doramectina 3,5% Moxidectina !% Doramectina 3,5% Delineamento Experimental Maio/2013 Abril/2014153 kg 270 kg Ciclo I Possuem qualidade genética comum, muito semelhante ao que acontece na grande parte de pecuária nacional. Esses animais apresentaram peso médio na entrada de 153 Kg e no final pesaram 270 Kg Maio/2014 Abril/2015192 kg 330 kg Ciclo II Os animais do ciclo II já representaram uma genética melhor, sendo oriundos de IATF e entraram no estudo com peso médio de 192 kg e chegando ao final com 330 kg. MAI JUL AGO SET NOV Controle - - - - - 106,9C 5 - 11 Treo Treo 120,7BC 5 - 7 - 9 Treo Cydectin Treo 131,6AB 5 - 8 - 11 Treo Cydectin Treo 140,88A Média de ganho de peso nos dois ciclos para os diferentes tratamentos (Kg) Grupo Meses de Tratamento Ganho (Kg) Fonte: Adaptado de Heckler, R. P. Epidemiologia e controle estratégico da verminose em bovinos de corte. 2015, 126p. Tese de doutorado. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS. A verminose continua importante: diferenças de 34 kg O Controle 5-8-11 obteve 20 kg comparado ao manejo tradicional Resultado Experimental Retorno Econômico Quanto mais eficiente o sistema... ...maior será o lucro por hectare + 1,57 @/ha Grupo Produção @/ha Maio e Novembro4,8 Controle 5-7-9 5,6 Controle 5-8-11 Zoetis 6,1 Até Desmama 24 meses Categoria recomendada Avaliar a eficiência dos diferentes tipos de controle de verminose: 5 – 11 (Maio e Novembro) 5 – 7 – 9 (Maio, Julho e Setembro) 5 – 8 – 11 (Maio, Agosto e Novembro) PRINCIPAIS ENFERMIDADES EM ANIMAIS JOVENS DIARRÉIA INFECÇÃO DE UMBIGO Tristeza Parasitária Doenças Respiratórias Onde se inicia o problema? Efeito do tempo de ingestão de colostro na % absorvida Efeito do tempo de ingestão de colostro na concentração de Anticorpos no sangue Lembre-se: Uma vaca com boa condição corporal ao parto Auxilia seu bezerro no consumo mais rápido do colostro Tem um colostro de melhor qualidade Bezerro terá maior concentração de IgG sérica Umbigo Complicações das Infecções Umbilicais ■ Veia umbilical: ✓ Abcessos heptáticos ✓ Septicemia ✓ Diarréias ■ Artérias: ✓ Septicemia ✓ Poliartrite ✓ Encefalite ✓ Endocardite Como realizar uma boa cura de umbigo ■ IMPORTANTE: ✓ Nas primeiras 12 horas não deve ocorrer intervenção; ✓ A cura do umbigo não pode interromper o reconhecimento da vaca/bezerro; ✓ Cuidado extremo no manuseio do bezerro recém nascido, ainda é muito frágil. Como realizar uma boa cura de umbigo ✓ Conter devidamente o bezerro, com segurança ao bezerro e peão; ✓ Corte do umbigo, “ 2 a 3 dedos de distância”, com tesoura limpa, nada de canivete, tesoura suja. ✓ O umbigo deve ser embebido em iodo a 10% ou Umbicura®. Nada de mata bicheira. Como realizar uma boa cura de umbigo A saber, a aplicação de vermífugo neste momento não é a mais correta, mas poderá ser utilizada em fazendas maiores para evitar miíase. Mas não combate infecções umbilicais. Diarréias ■ Apesar do aprimoramento das técnicas de manejo, e das estratégias de prevenção e tratamento, a diarréia continua sendo a mais comum e onerosa das doenças que afetam os bezerros recém-nascidos. Diarréias Pneumonias Infecções de umbigo Traumas Desconhecidas Outras Diarréias Tratamento ✓ Antibiótico ✓ Hidratação ❖ Soro Oral: ■ Sal comum_____________5 g ■ Cloreto de potássio______1 g ■ Bicarbonato de sódio_____4 g ■ Glicose de milho_________20 g ■ Àgua__________________1 litro Dose: 100 ml/kg pv/dia Tristeza Parasitária Bovina ■ A TPB é um complexo de doenças causadas por Anaplasma, Babesia e Erlichia. No Brasil, os principais agentes etiológicos da TPB são o Anaplasma marginale, a Babesia bovis e a Babesia bigemina, sendo a transmissão feita por carrapatos e moscas hematófagas. Sinais clínicos ■ Anemia ■ Apatia ■ Hipertermia ■ Diminuição do apetite ■ Neurológicos Tratamento ■ Já deve ser utilizado uma Associado de medicamento que cura a tristeza parasitária bovina (anaplasmose + babesiose). E não tratar só para Babesia ou só Anaplasma. ➢ Diminazeno diaceturato: A dosagem recomendada é de 3,5 mg/kg de Diminazeno, ou seja, 1 mL da solução para cada 20 kg de peso corporal, em dose única. Via intramuscular. Tratamento ➢ Oxitetraciclinas: ➢ A dosagem recomendada é de 1 mL para cada 10 kg de peso. Via intramuscular. Tratamento ➢ Antipirético, Antiinflamatório e Analgésico A dosagem recomendada é de 10 mL para bezerros e 20 ml para animais. Via intramuscular. Problemas respiratórios ■ Agentes: vírus, bactérias, parasitas. Tratamento ✓ Antibióticos ✓ Antitérmicos ✓ Hidratação ❖ Soro Oral: ■ Sal comum_____________5 g ■ Cloreto de potássio______1 g ■ Bicarbonato de sódio_____4 g ■ Glicose de milho_________20 g ■ Àgua__________________1 litro Dose: 100 ml/kg pv/dia Problemas de pele ■ Dermatofilose/”mela”/”chorona”: Bactéria ■ Dermatifitose/Dermatomicose: Fungo Dermatofilose Dermatite com processo inflamatório agudo, causada por Bactéria, gera uma dermatite exsudativa, com erupções crostosas e escamosas Tratamento Dermatofilose ■ Remoção da umidade e parasitos disseminadores ■ Dihidroestreptomicina (povidona iodada, clorexidina) ■ Penicilina, oxitetraciclina ❖ Profilaxia: é feita através do isolamento dos animais acometidos. Dermatofitose Dermatite localizada, de caráter crônico, causada por Fungos, ocorre descamação e perda de pelos. Baixa perda econômica. Tratamento Dermatofitose ■ Para medicamentos de uso tópico, antes as crostas devem ser removidas e aplicadas soluções fracas de iodo. ■ Pulverização ou banhos com fungicidas. ■ As drogas antifúngicas sistêmicas, como griseofulvina ( 50 mg/ Kg VO uma vez ao dia) ou itraconazol ( 5 – 10 mg/Kg VO uma vez ao dia ) são eficazes, mas caras. Em casos em que é necessário ou desejável tratar um rebanho infectado, o itraconazol, 5 a 10 mg/Kg VO uma vez ao dia durante 15 dias, abortará a infecção. https://www.infoescola.com/agricultura/fungicidas/ Outras doenças específicas de gado de corte em pastejo com interesse econômico ✓ Sintomatologia nervosa ✓ Que afetam sistema digestivo ✓ Causadas por plantas e produtos químicos ✓ Relacionados a reprodução ✓ Clostridioses Sintomatologia nervosa ■ Raiva ■ Botulismo ■ Polioencefalomalacia ■ Tétano Botulismo ■ Sintomas: Paralisia flácida total ou parcial dos músculos da locomoção, da mastigação e da deglutição; andar duro e cambaleante. ■ Tratamento: Não há ■ Profilaxia: Mineralização correta e vacinação. Poliencefalomalacia (NCC) ■ Sintomas: Andar cambaleante e em círculos, incoordenação, tremores musculares, cegueira total ou parcial, chocam-se contra obstáculos, opistótono, nistagmo e estrabismo. ■ Tratamento: Aplicação de 10-20mg de Tiamina/kg/pv + 0,2 mg de Dexametasona/kg/pv, duas vezes ao dia por 04 dias consecutivos. Sistema Digestivo ❖ Cisticercose Bovina ■ Zoonose cujo agente etiológico é um cestoda da família Taeniidae, gênero Taenia. Estes parasitas evoluem em um hospedeiro definitivo (homem) e outro intermediário (geralmente animais domésticos). ■ As pessoas se contaminam ingerindo alimento contendo ovos ou a própria carne de boi contaminada, não inspecionadas ou oriundas de abatedouros clandestinos, carne crua ou mal cozida, água contaminada pelos ovos da Taenia assim como verduras mal lavadas com cisticerco vivo. Cisticercose Bovina Cisticercose Bovina ■ A recomendação é a de que os bovinos a serem abatidos e provenientes de locais e rebanhos com histórico de cisticercose, recebam o tratamento com Albendazole na dosagem de 50 mg/kg/pv, dois meses antes do abate. Doenças relacionadas a Reprodução ■ Qual o índice de Natalidade da Fazenda? ✓ 90%?? ✓ 80?? ✓ Menos?? Onde estão os problemas?? Problemas ■ Não Prenhes ■ Após prenhes: ✓ Morte embrionária ✓ Morte fetal ✓ Abortos ✓ Natimortos Lembrando-se que? As causas estão apoiadas em fatores nutricionais, manejo, mas principalmente em causas infecciosas! ■ Nutrição: disponibilidade de pastagem e água na estação de reprodução. ■ Mineralização ■ Controle das doenças de reprodução Doenças da Reprodução ■ Repetição de cio, aborto, nascimento de bezerros com problemas, nascimentos de animais fracos e infertilidade. ■ Entre as várias etiologias das doenças da reprodução, as doenças bacterianas e principalmente a vírus tem alcançado nas últimas décadas grandes proporções no Brasil. ■ Diarréia Bovina a Vírus (BVD), Rinotraqueíte Infecciosa (IBR), Leptospirose e Brucelose, são as principais. BVD ■ Com distribuição Mundial, sendo considerado o agente viral mais importante de bovinos depois da Febre Aftosa. ■ Associada a uma ampla variedade de manifestações: ✓ Infecções inaparentes, doença respiratória, gastroentérica, trombocitopenia e hemorragias até enfermidade altamente fatal – DM (Doença das Mucosas) ✓ Manifestações Reprodutivas: perdas embrionárias e fetais, abortos, mumificações, malformações congênitas, natimortos e nascimentos de bezerros fracos e inviáveis. BVD ■ INFECÇÃO AGUDA EM ANIMAIS PRENHES ■ BVDV É CAPAZ DE ATRAVESSAR A PLACENTA, INFECTANDO OFETO ■ AS CONSEQUENCIAS SÃO DETERMINADAS PELO ESTÁGIO DA GESTAÇÃO EM QUE A FÊMEA É INFECTADA BVD ■ Controle com vacinação em rebanhos de alta rotatividade, com sorologia positiva. ■ Primeira dose aos 4-6 meses e revacinar com 30 dias, repetir aos 12 meses, depois anualmente. IBR ■ A Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR) é um doença infecciosa causada por um vírus denominado Herpesvírus Bovino, sendo um membro da família Herpesviridae. ■ O animal portador do vírus, mesmo sem necessariamente apresentar sinais clínicos da doença, contém o vírus latente, podendo reativá-lo quando exposto à fatores predisponentes estressantes. O estresse faz com que haja diminuição da resistência imunológica dos animais, reativação do vírus, eliminação desse patógeno e transmissão a outros animais. Dentre os fatores de estresse podemos citar o transporte, parto, desmame ou confinamento e pelo tratamento sistêmico com corticoesteróides. Sinais reprodutivos na IBR ■ Endometrite necrosante com infertilidade temporária. ■ Ooforite com necrose e hemorragia do ovário e mesmo corpo lúteo, queda na concentração de progesterona e falha na prenhez. ■ Mortalidade embrionária do 7º ao 15º dia, ou até acima do 15º dia com retorno ao cio com intervalo irregular. ■ Natimorto ■ Nascimento de animais fracos IBR ■ Diagnóstico: Sorologia ■ Como forma de prevenção e controle aconselha-se a vacinação do rebanho, visto que esta medida, embora não seja suficiente para impedir a ocorrência da doença, reduz significativamente a incidência da mesma. Leptospirose ■ Os principais reservatórios da doença dentro de uma propriedade bovina são os próprios animais infectados que disseminam a bactéria através de seus produtos de secreção. Nestes animais as leptospiras podem permanecer por longo período nos rins, sendo eliminadas por semanas ou meses através da urina. A transmissão da leptospira pode ocorrer pelo contato direto com a pele, mucosa oral e conjuntival com a urina e/ou órgãos de animais portadores. Dessa forma, a via venérea, transplacentária e mamária ou até o hábito de limpeza da genitália, escroto e tetas entre os animais podem constituir-se em rotas importantes de transmissão. ■ Doença reprodutiva que traz grandes percas econômicas. Leptospirose ■ Prevenção e tratamento: ✓ Vacinação ➢ Protocolo de vacinação hoje realizado pela Rebanho: Vacinação + reforço com 30 dias + revacinação a cada 04 meses. REPRODUÇÃO EM REBANHO DE CORTE Fisiologia da Fêmea de Corte Ovários - Folículos (primário, secundário, terciário, dominante) - Corpo Lúteo ➢ Produção de óvulos e Hormônios (estrógeno E2 e progesterona P4) Hormônios Quando o sistema nervoso central e a hipófise iniciam a liberação de GnRH e das gonadotrofinas (FSH e LH), respectivamente os ovários passam a funcionar realizando um conjunto de atividades, as quais denominamos de ciclo ovariana. Nas diferentes fases do ciclo estral existem nos ovários um número de folículos entre 200 e 400 que encontram-se em fase de crescimento, destes 25 a 50 são folículos terciários, dos quais 1 será selecionado como folículo dominante, adquirindo as características para realizar a maturação e a ovulação. Ciclo Estral dos Bovinos Fases do ciclo estral ■ Proestro: início após luteólise (rompimento do corpo lúteo ao fim do ciclo estral sem ocorrência da prenhes) – crescimento do folículo – ↑ E2 ↓ P4. Duração de 3 a 4 dias. Fases do ciclo estral ■ Estro: receptividade sexual (12 a 18 hs) – até ocorrer a ovulação (28 hs após o início do estro) Fases do ciclo estral ■ Metaestro: entre a ovulação e total crescimento do corpo lúteo (↑ P4 ↓ E2). Duração de 3 a 5 dias. Fases do ciclo estral ■ Diestro: corpo lúteo maduro, responsivo a PGF2α e com ↑ ↑ ↑P4. Duração de 10 a 12 dias. ■ Anestro: estágio de quiescência sexual: puberdade, gestação, sazonal, lactacional, senil, patologias. Manejo reprodutivo para o Gado de Corte ■ IATF ■ INDUÇÃO PARA TOUROS ■ IA ■ MONTA NATURAL IATF ■ Protocolos ■ Manejos ■ Escore corporal ■ Inseminador ■ Sêmen Protocolo Base 2,0 ml GONADIOL D0 CIDR D9 48h D11 2,5 ml LUTALYSE + 0,5 ml E.C.P + 1,5 ml NOVORMON IATF Descrição: Dia 0: Inserir o CIDR e aplicar 2,0 ml de Gonadiol Dia 9: Retirar o CIDR, aplicar 2,5 ml de Lutalyse, 0,5 ml de E.C.P e 1,5 ml de Novormon Dia 11: IATF Protocolo Novilhas 2,0 ml GONADIOL 2,0 ml LUTALYSE D0 CIDR D9 48h D11 2,5 ml LUTALYSE + 0,5 ml E.C.P + 1,5 ml NOVORMON IATF Descrição: Dia 0: Inserir o CIDR, aplicar 2,0 ml de Gonadiol e 2,0 ml de Lutalyse Dia 9: Retirar o CIDR, aplicar 2,5 ml de Lutalyse, 0,5 ml de E.C.P e 1,5 ml de Novormon Dia 11: IATF Protocolo Novilhas 2 2,0 ml GONADIOL D0 CIDR D9 48h D11 2,5 ml LUTALYSE + 0,5 ml E.C.P + 1,5 ml NOVORMON IATF Descrição: Dia 0: Inserir o CIDR e aplicar 2,0 ml de Gonadiol Dia 7: Aplicar 2,5 de Lutalyse Dia 9: Retirar o CIDR, aplicar 2,5 ml de Lutalyse, 0,5 ml de E.C.P e 1,5 ml de Novormon Dia 11: IATF 2,5 ml LUTALYSE D7 Função de cada produto no processo de IATF ➢ Implante: ■ Dispositivo intravaginal de progesterona ■ Apresentação ■ Pacotes com 10 dispositivos ■ Dose/Animal ■ 1 unidade ■ Via de Aplicação ■ Intravaginal Implantes e aplicadores Benzoato de Estradiol ■ D0: Junto com o P4 , promove a atresia de folículos e início de nova onda folicular em média 03 dias. Prostaglandina ■ Quando usado na retirada do implante, tem função de realizar a luteólise, eliminar o corpo lúteo, diminuindo a taxa de progesterona endógena. Quando utilizado também no D0, tem a função de antecipar esta queda de progesterona. Cipionato de estradiol ■ Sincronizador de ovulação. AS VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DA IATF EM REBANHOS DE CORTE ■ Possibilidade de inseminar matrizes em anestro (que não estão apresentando cio); ■ Antecipação das prenhezes dentro da estação de monta; ■ Diminuição da duração da estação de monta; ■ Concentração dos partos, facilitando os manejos; ■ Padronização do rebanho e consequente homogeneidade dos lotes de manejo; ■ Aceleração do melhoramento genético do rebanho; ■ Possibilidade de cruzamento entre raças (ex: Zebuínos x Taurinos); ■ Controle zootécnico do rebanho, possibilitando o aumento da pressão de seleção dos animais; ■ Monitoramento mais preciso das perdas de gestação. IATF – Materiais a serem utilizados Demais materiais ■ Planilha para coleta dos dados; ■ Aplicadores; ■ Seringas de 1,0 ml, 3,0 ml, 5 ml, 20 ml (ou agulha de diluição); ■ Agulhas 40x12 (rosa); ■ Luvas de procedimento; ■ Papel toalha; ■ Solução desinfetante – CB 30 ■ Dois baldes. Modelo de Relatório de IATF Modelo de Relatório de Indução de Novilhas Dia 0: Implante ■ Colocar o dispositivo no aplicador no momento em que será inserido ■ Limpar a vulva, abrir a vulva de ambos os lados para introduzir o aplicador; Dia 0: ■ Empurrar o aplicador até o fundo da vagina, apertar o embolo e conferir se o dispositivo ficou bem posicionado (ponta do cabo voltada para baixo); ■ Aplicar 2,0 mL de Gonadiol® por via intramuscular Dia 0: Anotação do escore corporal do animal (ECC) Os ECC são notas dadas para cada animal, visando avaliar a condição corporal, que é um indicador da condição nutricional individual. Essas notas vão de 1,0 a 5,0 com intervalo de 0,5, como por exemplo: 2,0; 2,5; 3,0 e assim sucessivamente. O ECC 1,0 é o animal que está sofrendo de desnutrição severa e o 5,0 é o animal em obesidade extrema. Vacas muito magras ou muito gordas tendem a apresentar índices reprodutivos inferiores. Para melhor avaliação, observamos a região das costelas, dorso, inserção da cauda e ossos da garupa (Íleos e Ísquios) Dorso Costelas Inserção da cauda Ponta dos íleos e ísquios ECC: escala de 1,0 a 5,0 Dia 9: Retirada do Implante Diluir o Novormon®, com a seringa de 20 ml ou agulha específica. Manter o produto sempre em isopor com gelo. Primeiro introduzira agulha transferidora na fração líquida. Unir a fração liquida com a liofilizada. Dia 9: Retirada do Implante ■ Aplicar 1,5 mL de Novormon® por via intramuscular. ■ Aplicar 2,5 mL de Lutalyse® por via intramuscular. ■ Aplicar 0,5 mL de ECP® por via intramuscular. ■ Retirada do implante Dia 9: Retirada do Implante ■ Para retirar o dispositivo, puxe o cabo que fica para fora da vagina do animal. ■ Colocar o implante no balde com desinfetante junto com os outros dispositivos, os com sujeira excessiva passar em água antes. ■ No escritório ou na casa da Fazenda, lavar em água corrente muito bem os implantes, colocar para secar em toalhas limpas e em local limpo, cobrir e após 02 dias amarrar com elástico e guardar em sacos plásticos limpos, identificar os sacos e armazenar em local fresco. Dia 10: Observação de Cio Dia 10: Observação de Cio ■ A manifestação de cio entre a retirada do dispositivo e o momento da IATF é um bom parâmetro para avaliar a eficiência dos protocolos. ■ Todas as vacas devem ser inseminadas, tendo ou não apresentado cio. ■ As vacas que manifestam cio apresentam maiores taxas de prenhez, quando comparadas às vacas que não manifestam. ■ Quanto mais vacas manifestarem cio, maiores são as chances de termos melhores resultados. Dia 11: Inseminação Artificial ■ Planilha para coleta dos dados; ■ Botijão de sêmen com nível adequado de nitrogênio; ■ Sêmen com as canecas já todas identificadas; ■ Aplicadores de sêmen; ■ Bainhas; ■ Pinça; ■ Cortador de palheta, gilete ou tesoura; ■ Descongeladores de sêmen; ■ Termômetro; ■ Luvas de inseminação; ■ Papel toalha. Organização de Botijão Inseminação Artificial Contenção adequada dos animais. Abrir bem a vulva para receber o aplicador do sêmen. Após inseminar, massageie a vulva dos animais. Após a Inseminação (IATF) Existem algumas opções de manejo disponíveis e a decisão mais adequada fica a critério do médico-veterinário responsável, junto com o responsável da Fazenda conforme os objetivos da propriedade. ■ Observar cio de retorno entre o 18o e 24o dias após a IATF; ■ Soltar touros para repasse 3 a 5 dias após a IATF; ■ Ressincronização tradicional no dia do diagnóstico de gestação (aproximadamente 30 dias após a IATF); ■ Ressincronização precoce (23 dias após a IATF); ■ Ressincronização super precoce (14 dias após a IATF). Soltar touros para repasse 3 a 5 dias após a IATF ■ Exame andrológico prévio ■ Relação touro: vaca (1:20 – 1:30) Diagnóstico de Gestação Relatório de IATF Modelo de Relatório Diagnóstico de Gestação Resultado – Faz Sulina – Estação 2017/2018 Resultado – Faz Lanzone – Estação 2018/2019 Resultado – Faz Balsamo – Estação 2017/2018 Resultado – Faz Balsamo – Estação 2017/2018 Resultado – Faz Balsamo – Estação 2017/2018 Protocolo – Sincronização para Touro D0 CIDR – 4º uso 2,0 ml LUTALYSE + 1,0 ml NOVORMON Descrição: Dia 0: Inserir o CIDR Dia 9: Retirar o CIDR, aplicar 2,0 ml de Lutalyse e 1,0 ml de Novormon D8 Modelo de Relatório - Sincronização para Touro Resultado – Faz Lanzone – Estação 2017/2018 Monta Natural ■ Não devemos de forma alguma, diminuir nossa atenção para a Monta Natural, pois o maior volume ainda de Fazendas trabalha, exclusivamente com monta natural, e precisam sim de técnicos bons e preparados para melhorarem seus resultados. ■ E ainda as fazendas que trabalham com IATF, não há fazem em 100% de seu rebanho, e precisam ainda mais de atenção em seu Manejo de Monta Natural. Estação de Monta ■ O período da estação de monta, inicia-se em Outubro e finaliza-se em Fevereiro. ■ Conforme a evolução da Fazenda pode-se diminuir em 15 dias ao ano a estação de monta. ➢ Lembrando: melhores bezerros são os nascidos até Dezembro. Na eficiência reprodutiva de um rebanho, qual o papel do Touro? ■ Sendo a proporção touro: vaca ■ O patrimônio genético de um touro estaria presente em 25% dos bezerros produzidos e cada vaca participaria com 1% 1:25 O que buscamos em um touro? ■ Fenótipo: “Macho com cara de Macho”; ■ Patrimônio genético adequado a nossos objetivos; ■ Libido – identificação de cio eficiente mesmo sob alta pressão de matrizes; ■ Alta capacidade de serviço seletiva, sem repetição na mesma matriz; ■ Alta taxa de gestação em baixas proporções de touro:vaca. Para melhor aproveitamento do touro? ➢ Devemos realizar com eficiência racionalização do manejo ➢ Seleção de touros • Utilizar EXCLUSIVAMENTE touros com exame andrológico “completo” de validade de 02 anos no máximo. • Excluir ainda touros que vierem a apresentar anormalidades do comportamento da monta, como problemas locomotores, que faz com que o touro não ande atrás da fêmea e/ou não finalize o processo da monta, assim como anormalidades de pênis e prepúcio. Racionalização do manejo ■ A formação dos lotes de touros que irão trabalhar juntos deve ser feita com antecedência, ainda que vários grupos sejam mantidos na mesma invernada. ■ Evitar misturar indivíduos de raças ou idades diferentes; ■ Evitar misturar touros aspados com não aspados. ■ Na formação dos lotes de fêmeas para reprodução, definir lotes por categoria, evitando assim comprometer o acasalamento das novilhas pela interferência de fêmeas mais velhas. Touros Jovens ■ Aprendizado? Exame andrológico ■ Exame clínico geral ■ Exame sistema genital (cordão espermático, escroto, testículos, epidídimo, glândulas acessórias, prepúcio e pênis) Modelo de Ficha (Rascunho) de Exame Andrológio Modelo de Ficha (Rascunho) de Patologia Espermática Modelo de Laudo Andrológio Controle sanitário de touros em Monta Natural ■ Brucelose ■ Tuberculose ■ Leptospirose ■ Tricomonose ■ Campilobacteriose ■ BVD ■ IBR ■ Neosporose Demanda de touros no mercado nacional ■ 67 milhões de fêmeas em idade reprodutiva – 80,9% ■ IA – 10% do rebanho ■ Monta Natural – 90% do rebanho ■ Demanda de 480.000 touros/ano Sendo 20 % de reposição ■ 200.000/ano – Produção de touros NUTRIÇÃO EM REBANHO DE CORTE Proteína Bruta ■ A proteína degradável no rúmen (PDR) é a proteína que, potencialmente, está disponível para ser usada pelos microrganismos ruminais. A maior parte da PDR se transforma em amônia no rúmen, sendo que uma pequena parte é proteolisada a aminoácidos e pequenos polipeptideos que também são utilizados pelos microrganismos do rúmen. Há a possibilidade de, mesmo havendo excesso de proteína na dieta, as bactérias ruminais apresentarem deficiência proteica. Essa situação pode ocorrer se as fontes tiverem baixa degradabilidade proteica, não havendo disponibilização adequada de N para as bactérias ruminais. Como as bactérias são as principais responsáveis pela degradação da fibra, o resultado é a redução da taxa de passagem, aumento do enchimento ruminal e consequente redução na ingestão de matéria seca. Efeito da proteína na suplementação ■ Nas condições de Brasil Central, em que as pastagens apresentam baixo valor nutricional na época da seca, o teor de proteína bruta constantemente se encontra abaixo do nível crítico para atender a exigência da microbiota ruminal (7% PB), o que resulta em baixa IMS de forragem. ■ O baixo desempenho animal em pastagens de gramíneas tropicais durante o período seco pode ser explicado, em grande parte, pela deficiência proteica comum para as principais gramíneas tropicais usadas no Brasil (Euclides e Medeiros, 2003). Por outro lado, quanto maior a massa de forragem, maior a capacidade de seleção e maior a diferença entre o valor de PB da planta inteira e o valor do PB ingerida pelo animal, o que pode reduzir a resposta à suplementação proteica. Minerais de ingestão frequente mais crítica ■ Alguns minerais precisam ser ingeridos mais frequentemente: • O Magnésio (Mg) porque o mecanismo homeostático não é eficiente o suficiente para manter os níveis de Mg no sangue e pela dificuldade dos animais adultos em mobilizaremgrandes quantidades dos ossos; • O Zinco (Zn), pois o animal tem apenas pequenas reservas; • O Sódio (Na), uma vez que os animais não possuem reservas deste mineral; • O Fósforo (P), o Enxofre (S) e o Cobalto (Co), por causa da nutrição dos microrganismos do rúmen. NDT ■ O NDT (Nutrientes Digestíveis Totais) é um dos modos mais empregados para expressar a energia dos alimentos para os ruminantes. Ele é semelhante ao valor da Energia Digestível do alimento, podendo ser utilizado para descrever os valores das necessidades. ■ A energia é o “nutriente” mais limitante para a produção animal. Estrutura de fornecimento Estrutura de fornecimento No caso de suplementos minerais, com consumo médio diário de 50 a 150 g/cabeça, deve-se ter 4 cm linear de cocho/UA Isso para um cocho de 30 cm de profundidade, 40 cm de largura no topo e 30 cm de largura no fundo, pois essas dimensões permitem acesso dos dois lados do cocho. Estrutura de fornecimento Percas no fornecimento Fornecimento proteico Outras opções MUB PROCESSO DE DESIDRATAÇÃO DO MELAÇO NUTRIENTES, PROTEINAS, VITAMINAS, MINERAIS E ADITIVOS ÓLEO VEGETAL QUE PREENCHE OS ESPAÇOS VAZIOS DA MOLÉCULA E REPELE A ÁGUA ➢ MISTURA CONSISTENTE DISSOLVE GRADATIVAMENTE CONFORME O CONSUMO DO GADO Gestão e aproveitamento total das pastagens Suplementação móvel (quando e onde) ÁGUA MUB ÁREA DE PASTEJO MUB ÁREA DE PASTEJO MUB ÁREA DE PASTEJO ÁGUA COCHO ÁREA NÃO APROVEITADA PELO GADO ÁREA DE SUPER PASTEJO Convencional Suplementação MUB APROVEITAMENTO DO PASTO Controle e aproveitamento total das pastagens. Os baldes de MUB, por serem móveis atraem o gado para as áreas subutilizadas. Um balde de 50 kg para 25 cabeças O balde deve ficar a uma distância um do outro de pelo menos 15m. Ficar longe da água para obter o consumo ideal. • Como vemos na prática, o MUB não apresenta hierarquia pois o animal não lambe mais que 10 vezes, liberando o cocho assim dando oportunidade aos animais de menor estrutura “fundo” a consumir quantidade ideal. NÃO TEM HIERARQUIA NOVILHAS: PESO 330Kg (PASTO + MUB) → SEGUE PARA SEMI CONFINAMENTO NOVILHAS: PESO 360Kg - ÉPOCA DAS ÁGUAS (PASTO + MUB)→ SEMI CONFINAMENTO PRODUÇÃO DE CARNE A PASTO Produção de carne a pasto ■ Regra Número 1: Àgua de qualidade ■ Regra Número 2: Pasto de qualidade, no mínimo razoável ■ Regra Número 3: Suplementação proteica adequada (estrutura e produto) Água de qualidade Água sem qualidade Limpar bebedouro. É possível. ACREDITE!!! Como limpar o bebedouro ■ Primeiro seque e escorra toda a água do bebedouro; ■ Depois desmonte e limpe as boias, os canos e faça a manutenção dos canos e equipamentos, retirando toda a sujeira da superfície; ■ Com o bebedouro seco, realize a limpeza seca, varrendo e retirando todos os resíduos; ■ Depois proceda a limpeza úmida com jateamento de água no chão e parede dos bebedouros, logo depois use os detergentes apropriados; ■ Monte o complexo de boia e volte a encher novamente o bebedouro. Tamanho de bebedouro ■ 4 centímetros lineares por animal. Caso, a invernada comporte/tenha 100 animais precisa de 4 metros de bebedouro, independentemente do formato. ■ Importante manter um reservatório com capacidade para acumular, no mínimo, quantidade suficiente para três dias. Assim, caso aconteça alguma seca repentina ou algum problema de abastecimento de água local, os animais não serão prejudicados. Água sem qualidade Pasto de qualidade Manejo de pastagem ■ Precisamos com atenção e conhecimento realizar um bom manejo de pastagem. ■ Que são todas as operações com o solo, a água, as plantas e os animais em uma área de pastagem, realizadas com a finalidade de prolongar sua vida útil com boa qualidade e melhor alimentar o rebanho. Pragas de pastagens ■ Cigarrinha da pastagem ■ Lagarta ■ Percevejo castanho Controle de pragas ■ Cigarrinha e lagartas: Manejo dos piquetes, manutenção da diversidade ecológica e uso de químicos ■ Percevejo castanho: sem controle Ervas daninhas, Folha larga, ... ■ Ação rápida com roçadas, necessário, E “definitiva”, mas eficaz com herbicidas, Quando escolhido o correto e Aplicado de forma e período correto. Manejo do solo ■ Conservação do solo Adubação de manutenção Adubação de manutenção ■ A cada 02 anos: ✓ 300 kg/ha de calcário/gesso ✓ Fonte de micronutrientes ■ A cada 04 anos: ✓ Análise de solo ✓ 80% da recomendação de formação Controle da utilização ■ Sistema de manejo ✓ Taxa de lotação ✓ Momento de entrada ✓ Momento de saída ➢ Pastejo rotacionado ➢ Pastejo contínuo Pastejo rotacionado ■ É caracterizado pela subdivisão da pastagem em piquetes menores, que são utilizados um após o outro. ■ Devemos utilizar plantas de crescimento rápido e/ou cespitosas– forrageiras de alta produção. ■ Exemplo: capim Mombaça. Capim-tanzânia no pastejo rotacionado Determinar momento de entrada Capim-tanzânia no pastejo rotacionado Determinar momento desaída Capim-tanzânia no pastejo rotacionado Determinar momento de saída Pastejo contínuo ■ É caracterizado pelo uso das pastagens com períodos de ocupação mais longos que o tempo de rebrota das folhas, ■ Devemos utilizar plantas de crescimento lento e estoloníferas ou decumbentes. Brachiaria decumben Brachiaria brizantha Qual o momento certo de entrada e saída?? 45 cm 30 cm 15 cm Alturas para as Braquiárias sob pastejo contínuo PASTAGEM ALTURA (CM) MÁXIMA MÍNIMA Capim-xaraés 40 20 Capim-piatã 40 20 Capim-marandu 35 20 Capim-paiaguás 35 20 Capim-ipyporã 30 15 Braquiária decumbens 30 15 Capim-tupi 20 10 Organização e aplicar conhecimento! Organização e aplicar conhecimento! ■ Combinação de espécies; ■ Conservação de pastagens; ■ Aumento de área de pastagens; ■ Redução de rebanho: • Descarte de fêmeas • Venda de bezerros • Venda de garrotes • Confinamento de bois Suplementação Fase 01 _ Período das aguas de outubro a março. Utilizamos proteicos energético para recrias e terminação no semi-confinamento (concentrado e pasto) Novilhas de 180 a 330-360kg (recria) Novilhas de 330-360 a 400kg (semi-confinamento) Machos de 180 a 400-450kg (recria) |Machos de 400-450 a 550kg (semi-confinamento) Suplementação Fase 02 _ Período da seca de abril a setembro. Utilizamos proteicos para recrias e terminação no confinamento (concentrado e opção cana de açucar) Novilhas de 180 a 330-360kg (recria) Novilhas de 330-360 a 400kg (confinamento) Machos de 180 a 400-450kg (recria) Machos de 400-450 a 550kg (confinamento) Instalações ■ Cercas; ■ Corredores; ■ Curral; ■ Reservatório de água; ■ Bebedouros; ■ Cochos para fornecimento de minerais, concentrados e volumosos; ■ Armazenamento de insumos Cercas ■ Devem ser, preferencialmente, de arame liso com balancins; ■ Lascas e moirões não devem possuir saliências, farpas, pregos ou parafusos que possam ferir os animais; ■ As cercas eletrificadas devem possuir voltagem adequada, aterramento e isolamento seguros a fim de evitar descargas elétricas. Corredores Curral Curral ■ A localização preferencial é em terreno elevado, firme e seco, situado em local estratégico de modo a facilitar o manejo dos animais ou o seu embarque nos caminhões; ■ As características das paredes internas do curral, do brete, do tronco de contenção e rampas de acesso do embarcadouro devem ser lisas e livres de saliências, como pontas de pregos, parafusos ou ferragens que possam provocar danos ao animal; Curral ■ Brete de contenção; Curral ■ Balança eletrônica; ■ A rampa de acesso do embarcadouro deve ter in-clinação suave e o último lance deve ser construído na horizontal. As paredes da rampa de acesso e do embarcadouro devem ser vedadas nas laterais para facilitar o embarque Instalações ■ funcionalidade, ■ resistência, ■ economia e segurança. ■ Instalações inadequadas podem comprometer a qualidade do produtofinal, por causa da ocorrência de hematomas e ferimentos na carcaça e de furos, cortes e riscos profundos no couro bovino que depreciam o valor comercial do produto, reduzindo assim a rentabilidade do produtor. CRUZAMENTO INDUSTRIAL Cruzamento industrial para produção de carne ■ Combinação ou o acasalamento de raças de diferentes tipos biológicos, que têm por objetivo a maior eficiência na produção de carne. Para que realizamos o cruzamento industrial? ■ aproveitar os efeitos da heterose; ■ utilizar as diferenças genéticas existentes entre raças puras; ■ aproveitar os efeitos favoráveis da combinação de características nos animais cruzados, resultantes na sequência em que os animais são usados nos cruzamentos (complementaridade); ■ dar flexibilidade aos sistemas de produção, como no manejo e comercialização. Os cruzamentos podem ser do tipo: ■ Rotacionado: uso de apenas duas raças, segurando as fêmeas para reprodução, sendo estas acasaladas com animais da raça da mãe ou do pai (retrocruzamento); ■ Terminal: cruzamento entre duas raças, onde todos os produtos são destinados ao abate; ■ Rotacionado-terminal: usa-se duas raças para produzir o F1, e cruza-se as fêmeas F1 com uma terceira raça, onde os produtos, machos e fêmeas, são destinados ao abate. Desempenho de animais de cruzamento industrial em relação ao Zebu ■ O cruzamento de raças européias (Britânica e Continental), com zebuínos, aumentou o ganho de peso e o peso de carcaça em relação aos animais zebuínos. Média de peso de carcaça, idade, espessura de gordura e taxa de deposição/@ de bovinos de diferentes grupos genéticos terminados em confinamentos Qual raça utilizar? ■ Britânicas??? ■ Continentais??? ■ Objetivo do Produtor!!!!! Aberdeen Angus – variação de pelagem ■ A = Preto ■ a = Vermelho ■ Aberdeen Angus – AA – A a ■ Red Angus – aa Angus – variação de pelagem Angus ■ Vantagens da raça: ✓ Excesso de gordura ✓ Tamanho da carcaça ✓ Rendimento da carcaça ✓ Carne macia e marmorizada Necessidade do mercado ■ Carne macia e marmorizada American Angus Association (AAA) Touro Aberdeen Angus - Americano Facilidade de Parto - Efeito Direto (FPD) Calving Ease Direct (CED) Expressa em porcentagem de partos não assistidos, ou seja, do total de parto, quantos não tiveram auxilio. Quanto maior o valor da DEP, maior a facilidade de parto. Peso ao Nascimento (PN) Birth Weight (BW) Expressa em libras. Possui correlação alta e positiva com complicações no parto. Quanto menor o valor da DEP, melhor. Peso à desmama (P205d) Weaning Weight (WW) Expressa em libras. Indica o potencial de transmissão de ganho de peso até 205 dias, idade padrão da desmama nos EUA. Valores maiores são os desejados. Peso ao ano (P365d) Yearling Weight (YW) Expressa em libras. Indica o potencial de transmissão de ganho de peso até 365 dias. Valores maiores são os desejados. Altura ao ano (A365d) Yearling Height (YH) Expressa em polegadas. É a habilidade de transmitir à progênie a altura ao ano. Percentis menores referem-se a DEPs mais elevadas, diferente do que se pratica nos sumários das raças zebuínas. Perímetro Escrotal (PE) Scrotal Circumference (SC) Expressa em centímetros. Tem correlação positiva com precocidade sexual para os machos fêmeas. Valores maiores são desejados. Probabilidade de Prenhez das Filhas (PPF) Heifer Pregnancy (HP) Expresso em percentual. É uma ferramenta que aumenta as chances das novilhas emprenharem mais cedo. DEPs maiores são mais desejadas. Peso de Carcaça (PC) Carcass Weight (CW) Expressa em libras. Refere-se ao peso de carcaça quente. Mensurado na carcaça ao abate e/ou por US ao ano. É ajustado para 480 dias de idade. DEPs maiores são mais desejadas. Área de Olho de Lombo (AOL) Ribeye Area (RE) Expressa em polegadas quadradas. Correlacionado ao tamanho do contra-filé. Mensurado na carcaça ao abate (próximo a 480 dias) ou por US entre a 12ª e a 13ª costela (próximo aos 365 dias). É ajustado para 480 dias de idade. DEPs maiores são mais desejadas. Espessura de gordura subcutânea (EGS) Fat Thickness EPD (Fat) Expressa em polegadas. Mensurado na carcaça ao abate (próximo a 480 dias) ou por US (próximo a 365 dias). Contêm a medida entre a 12ª e a 13ª costela e sobre a picanha. É ajustado para 480 dias de idade. No Brasil, DEPs maiores são mais desejadas. No Brasil, Percentis maiores são mais desejados. Evaluación de Reproductores Angus (ERA) Touro Aberdeen Angus - Argentino Peso ao Nascer (PN) Peso al Nacer (PN) Expressa em kg. Possui correlação alta e positiva com complicações no parto. Quanto menor o valor da DEP melhor. Peso ao Desmame (P205d) Peso al Destete (PD) Expressa em kg. Indica o potencial de transmissão de ganho de peso até 205 dias, idade padrão da desmama na Argentina. Valores maiores são os desejados. Peso Final (P550d) Peso Final (PF) Expressa em kg. Indica o potencial de transmissão de ganho de peso até 550 dias. Valores maiores são os desejados. Perímetro Escrotal (PE) Circunferencia Escrotal (CE) Expressa em centímetros. Medida aos 550 dias. Tem correlação positiva com precocidade sexual para os machos fêmeas. Valores maiores são desejados. Espessura de Gordura Subcutânea (EGS) Espesor de Grasa de Dorsal (EGD) Expressa em milímetros. Mensurado por US entre a 12ª e a 13ª costela, aos 550 dias. No Brasil, DEPs maiores são mais desejadas. No Brasil, Percentis maiores são mais desejados. Espessura de Gordura da Garupa (EGG) Espesor de Grasa de Cadera (EGC) Expressa em milímetros. Mensurado por US sobre a picanha, aos 550 dias. No Brasil, DEPs maiores são mais desejadas. No Brasil, Percentis maiores são mais desejados. Área de Olho de Lombo (AOL) Área del Ojo de Bife (AOB) Expressa em centímetros quadrados. Correlacionado ao tamanho do contra-filé. Mensurado por US entre a 12ª e a 13ª costela aos 550 dias. DEPs maiores são mais desejadas. Limousin Limousin ✓ Pouco acabamento ✓ Musculatura convexa ✓ Alto Rendimento Carcaça Escolha do sêmen! Fertilidade do sêmen ■ Sempre realizar análise de sêmen antes de seu uso na estação de monta. ■ Sabemos, hoje, que existe sim variação de fertilidade do sêmen variante para cada reprodutor. ■ Tem-se hoje vários programas ou análise de dados ou simples junção de dados para informarem sobre a fertilidade de cada touro. ➢ Devemos conhecer muito bem como cada empresa chegou ao resultado divulgado, isto é de extrema importância. Concept Plus ■ Projeto exclusivo de fertilidade de sêmen da Alta, que identifica com precisão touros com melhores taxas de concepção, por análise detalhada de informação de prenhez a campo. ■ Os resultados são de alta confiabilidade e facilmente percebidos no campo. ■ Analise bioestatística para obter o resultado. Confiabilidade nos dados 95 ENGORDA Como definir o ponto de bate? Modelo de Relatório - Engorda Aparte do lote ■ Conforme o objetivo do produtor, objetivo este já bem determinado e pré-estabelecido. No caso, abate de novilhas com 13@, acabamento 3. Porque??? Custo benefício pelo sistema de produção da Fazenda. Valor agregado ■ No frigorífico de eleição para o abate tem o incentivo de qualidade. ■ Sempre estar informado com clareza sob as oportunidades de mercado para conseguir valor agregado a @. Lote selecionado no frigorífico Romaneio Peso ao Abate 11,20 12,00 12,80 13,60 14,40 PESO@ PESO EM @ PARA ABATE Rendimento de Carcaça 51,55% 52,31% 53,03% 53,92% 51,63% 50,59% 51,38% 51,63% 52,32% 52,42% 53,30% 52,80% 52,44% 48,50% 49,90% 50,39% 49,60% 0% 50% 100% RENDIMENTO DE CARCAÇA COMPARATIVO PESO X RC 11,20 12,00 12,80 13,60 14,40 PESO@ PESO EM @ PARA ABATE 44% 46% 48% 50% 52% 54% 56% RENDIMENTO DE CARCAÇA Maturidade Maturidade 0% 20% 40% 60% 80% 100% MAT0 MAT 2 MAT 4 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 2017 2018 2019 MAT 0 MAT 2 MAT 4 MAT 6 MAT 8 Maturidade Acabamento 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% ACAB 2 ACAB 3 RURAL PECUÁRIA Bonificação 0% 20% 40% 60% 80% 100% R$ 2,00 R$ 3,00 R$ 4,00 Bonificação 34 FÊMEAS 18 BONIFICAÇÃO R$3,00 8 BOFICAÇÃO R$2,00 Modelo de Relatório - Engorda Modelo de Relatório - Abate BEM ESTAR ANIMAL O que é bem estar animal? ■ “É o estado do organismo em que há harmonia física e mental entre o organismo e seu ambiente.” Harmonia: boas condições em termos de qualidade de vida. ■ “É o estado de um indivíduo nas suas tentativas de se ajustar ao seu ambiente” ✓ Envolve todas as situações, desde aquelas que colocam a vida do animal em risco até aquelas em que está em harmonia com seu ambiente. Como avaliar o bem estar animal? ■ Indicadores com base no ambiente: • Temperatura do ar; • Espaço; • Higiene; • Água e alimentos Como avaliar o bem estar animal? ■ Indicadores com base nos animais: • Fisiológicos; • Comportamentais; • De saúde • De desempenho; ✓ Ainda não somos capazes de medir as experiências subjetivas dos animais diretamente, então medimos apenas parâmetros objetivos que servem de evidências para indicar a ocorrência de uma experiência subjetiva relevante. Termorregulação ■ Quando submetidos a altas temperaturas os bovinos reagem ativando processos fisiológicos e comportamentais que promovem um aumento da perda e/ou uma diminuição da produção de calor. • Promovendo a vaso dilatação periférica; • Aumentando a produção de suor; • Aumentando a temperatura corporal; • Aumentando a frequência respiratória; • Apresentando mudanças de temperatura; • Diminuindo as atividades; • Buscando micro climas Manejo racional GESTÃO DE PRODUÇÃO Treinamentos É de extrema importância a realização de treinamentos na propriedade. E são através dos mesmos, que conseguimos melhores resultados nos índices de prenhez, índices de ganho de peso e diminuição de custo na aplicação de medicamentos. Lembre-se: ■ Os resultados virão através dos treinamentos. ■ Não existe propriedade que evolui sem a valorização da mão de obra, e uma das formas de valorização, é treinar e certificar sua equipe, para que a mesma desenvolva um trabalho de qualidade. Curso de aplicação de medicamentos Curso de Inseminação Artificial e IATF Curso de Manejo Racional O que fazer da Porteira para Fora? Normalmente, temos uma grande preocupação em relação ao que realizar dentro da propriedade, muitas vezes somos bons técnicos e desenvolvemos um trabalho de qualidade, porém não é só isso que traz um retorno financeiro para o cliente. Por este motivo, temos que pensar da porteira para fora. Cada técnico deve encontrar uma forma de valorizar o produto do seu cliente, que pode ser através de: Dia de campo: Exaltando os diferenciais da propriedade. Acompanhando de abate: Com o intuito de acompanhar o rendimento de carcaça, acabamento e também para avaliar as perdas que a fazenda esta tendo devido aos maus manejos. Leilão: Em uma propriedade de produção de genética e de cria, é extremamente importante ajudar o seu cliente a realizar o evento, desenvolvendo um diferencial com o intuito de agregar valor. Negociação em grupo: Devemos pensar em unificar as negociações dos clientes que possuem um “produto em comum”. Exemplo: A Rebanho realiza todos os anos, o Leilão Reprodutores Nelore Progenel, que reúne os criadores de gado de cria e touros. Além disso, realizamos a negociação no frigorifico em grupo, pois no momento que temos um volume de animais do mesmo padrão, na mesma qualidade, em um volume maior, é possível conseguir um diferencial no preço. Dia de Campo Acompanhamento de Abate Leilão Negociação em Grupo Viagens Técnicas MODULO 4 PAPPA EDIÇÃO 2019 GESTÃO E PRODUÇÃO DE PECUÁRIA DE CORTE DR. ARMANDO PEREIRA DA SILVA MÉDICO VETERINÁRIO CRMV-MS: 1109 PROPRIETÁRIO DA REBANHO ASSISTÊNCIA VETERINÁRIA CONTATO: (67) 9.9984-2405 OBRIGADO.
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