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Curso Avaliação Física Tere 2010

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Avaliação FuncionalAvaliação Funcional
André Luiz de Mello HenriquesAndré Luiz de Mello Henriques
Especialista em Ciências da Performance Humana Especialista em Ciências da Performance Humana -- UFRJUFRJ
Especialista em Treinamento Desportivo Especialista em Treinamento Desportivo –– UFRJUFRJ
Especialista em Musculação e Treinamento de Força Especialista em Musculação e Treinamento de Força –– UGFUGF
Graduado em Licenciatura Plena em Educação Física Graduado em Licenciatura Plena em Educação Física -- UFRJUFRJ
CREF1 – 8685 G/RJ
BIOMETRIABIOMETRIA
(do grego Bios = vida, metron = medida)
Ciência que procura traduzir 
numericamente os fenômenos numericamente os fenômenos 
biológicos, estabelecendo relações 
entre os dados assim obtidos, com o 
fim de determinar as leis que o 
regem.
ANTROPOMETRIAANTROPOMETRIA
Parte da antropologia que estuda as
proporções e medidas do corpo proporções e medidas do corpo 
humano.
(Michels, 2000)
ANTROPOMETRIAANTROPOMETRIA
Na antiguidade os egípicios e gregos já
observavam e estudavam a relação das diversas
partes do corpo. O reconhecimento dos biótipos
remonta a tempos biblícos, e o nome de muitas
unidades de medidas utilizadas hoje em dia são
derivadas de segmentos do corpo.
(Rodriguez Añez, 2001)
ANTROPOMETRIAANTROPOMETRIA
A antropometria é o estudo das
medidas do homem para a aplicaçãomedidas do homem para a aplicação
nas áreas de saúde, nutrição e
desempenho desportivo .
(POMPEU, 2006)
Palavra de origem grega que significa:
CINEANTROPOMETRIACINEANTROPOMETRIA
“MEDIR O HOMEM EM MOVIMENTO”
CINEANTROPOMETRIACINEANTROPOMETRIA
• A cineantropometria é a área de
conhecimento que estuda os aspectos do ser
humano relacionados ao seu tamanho, forma,
proporção, composição e maturação.
(Beune & Borms, 1990)
BREVE HISTÓRICOBREVE HISTÓRICO
• Na Renascença, Leonardo da Vinci (1452 -
1519), retrata essa preocupação, ao elaborar
um desenho do corpo humano, que ficou
conhecido pela sua beleza, proporção e formaconhecido pela sua beleza, proporção e forma
em "O Homem Vitruviano". Ainda neste
período, Albrecht Durer (1471 - 1528), ao
publicar a obra "Four Books of Human
Proportions", marcou o início da
Antropometria científica.
• Quetelet (1786 - 1874), considerado o pai da
antropometria, por haver descoberto e divulgado
a ciência e o termo Antropometria. Em 1841
expressou graficamente resultados de perímetro
BREVE HISTÓRICOBREVE HISTÓRICO
expressou graficamente resultados de perímetro
torácico de soldados escoceses e a estatura dos
componentes do exército francês, demonstrando
que a distribuição de freqüência das medidas se
aproximava da curva normal das probabilidades.
BREVE HISTÓRICOBREVE HISTÓRICO
Segundo Carnaval (1995), a Cineantropometria teve sua
primeira conceituação no Congresso Internacional de Ciências
da Atividade Física, realizado em Montreal, em 1976, onde
Ross a definiu como "a aplicação de medições para o estudo
do tamanho, proporção, composição, maturação e
crescimento" com o objetivo de ajudar a entender o
movimento humano no contexto do Crescimento, Exercício,
Performance e Nutrição, com aplicação direta na Medicina e
Educação.
BREVE HISTÓRICOBREVE HISTÓRICO
� 1930 desenvolve-se um “compasso”, similar a
uma pinça que permite medir a gordura em
determinadas partes do corpo;
� 1972 pela primeira vez usa-se o termo
“cineantropometria” em um artigo de Willia
Ross na revista científica belga
Kinabthropologie.
BREVE HISTÓRICOBREVE HISTÓRICO
� 1939 – Brasil. É introduzido o ensino da
Biometria nas Escolas de Educação Física.
� 1979 – UFRJ. Teve início uma mudança pelo
LABOFISE (Laboratório de Esforço Físico), ao
� 1979 – UFRJ. Teve início uma mudança pelo
LABOFISE (Laboratório de Esforço Físico), ao
introduzir conceitos da composição corporal,
difundindo a determinação do percentual de
gordura estimado pela medida de dobras
cutâneas e o cálculo do peso ósseo, através do
diâmetro ósseo.
Por que fazer uma Avaliação FísicaPor que fazer uma Avaliação Física
• Para verificar a condição inicial do aluno, 
atleta ou cliente;
• Para obter dados para a elaboração de • Para obter dados para a elaboração de 
prescrição adequada de atividades;
• Para incluir, excluir e indicar um exercício 
físico;
Por que fazer uma Avaliação FísicaPor que fazer uma Avaliação Física
• Para programar o treinamento;
• Para acompanhar a progressão do avaliado 
durante o treinamento (REAVALIAÇÕES);durante o treinamento (REAVALIAÇÕES);
• Para verificar se os objetivos estão sendo 
alcançados.
Objetivos das Medidas e AvaliaçõesObjetivos das Medidas e Avaliações
• Avaliar o estado do indivíduo ao iniciar a 
programação;
• Detectar deficiência(s), permitindo uma • Detectar deficiência(s), permitindo uma 
orientação para superá-la(s);
• Auxiliar o indivíduo na escolha de um exercício 
físico que, além de motivá-lo, desenvolva suas 
aptidões;
Objetivos das Medidas e AvaliaçõesObjetivos das Medidas e Avaliações
• Impedir que o exercício seja um fator de 
agressão;
• Acompanhar o progresso do indivíduo;• Acompanhar o progresso do indivíduo;
• Selecionar elementos de alto nível para 
integrar equipes de competição;
Objetivos das Medidas e AvaliaçõesObjetivos das Medidas e Avaliações
• Desenvolver pesquisas em Educação Física;
• Acompanhar o processo de crescimento e 
desenvolvimento dos nossos avaliados;desenvolvimento dos nossos avaliados;
• Saber adequar avaliação voltada para saúde e 
para “performance”: os objetivos e testes são 
diferentes.
Quando Fazer uma Avaliação FísicaQuando Fazer uma Avaliação Física?
• São 3 os principais momentos:
• No início de qualquer programa de exercício 
físico;físico;
• No decorrer do período de treinamento;
• Ao final de um ciclo de treinamento.
Avaliação MultidisciplinarAvaliação Multidisciplinar
• Educação Física + Medicina Desportiva
= Segurança 
• Quando ela é necessária?• Quando ela é necessária?
• Motivo fisiológico ou físico;
• ≥ 50 anos de idade e possuir um ou mais fatores de risco 
(sedentarismo, fumo, colesterol e PA elevados, ↑ % de 
gordura e histórico familiar);
• Independente da idade, tiver um ou mais fatores de risco.
REAVALIAÇÃO FÍSICA REAVALIAÇÃO FÍSICA -- QUANDO ?QUANDO ?
o Tão importante quanto a avaliação !
• 3 meses (90 dias) é um bom período para se 
observar os resultados de um treinamento;observar os resultados de um treinamento;
o Instrumento Motivador !
• Fatores Determinates:
• Frequência, objetivos, idade, nível inicial de 
treinamento e principalmente o BOM SENSO !
EXPLICANDO UMA AVALIAÇÃOEXPLICANDO UMA AVALIAÇÃO
• Explicar de maneira técnica de uma forma que 
o cliente entenda;
• Através de gráficos comparativos com as • Através de gráficos comparativos com as 
medidas controles;
• Usando softwares ou planilhas específicas;
• Através de laudos auto explicativos com 
linguagem clara.
Pontos ImportantesPontos Importantes
• Postura como avaliador: seriedade e ética;
• Respeitar e seguir os procedimentos dos 
testes;testes;
• Procurar estar sempre atualizado;
Pontos ImportantesPontos Importantes
• Escolher os testes e técnicas apropriados para 
a população que se esta avaliando;
• Saber adequar e interpretar os resultados e • Saber adequar e interpretar os resultados e 
laudos de maneira correta.
BASES METODOLÓGICAS
Cineantropometria
TESTETESTE
É um instrumento, procedimento
ou técnica utilizada para se obter ou técnica utilizada para se obter 
uma informação.
É o método empregado para medir. 
(POMPEU, 2004)
MEDIDAMEDIDA
É o processo utilizado para coletar
as informações obtidas pelo teste,
atribuindo-se valores numéricos aosatribuindo-se valores numéricos aos
resultado.
É uma determinação de grandeza e
se constitui no primeiro instrumento
para se obter informação sobre algum
dado pesquisado.
AVALIAÇÃOAVALIAÇÃO
Determina a importância ou o valor
da informação coletada.
DecisãoDecisão: Classifica os testados,DecisãoDecisão: Classifica os testados,
reflete o progresso, indica seos
objetivos traçados estão sendo
alcançados, indica se o sistema de
treinamento está sendo satisfatório.
PRINCIPAL DIFERENÇA ENTREPRINCIPAL DIFERENÇA ENTRE
MEDIDA E AVALIAÇÃOMEDIDA E AVALIAÇÃO
MEDIDA :MEDIDA : Abrange o aspecto quantitativo
AVALIAÇÃO :AVALIAÇÃO : Abrange o aspecto qualitativo
Quantitativas Quantitativas vsvs QualitativasQualitativas
Quantitativas:Quantitativas:
Expressam quantidade, ou seja, são expressadas por valores 
numéricos, por exemplo: peso, estatura etc.
Qualitativas: Qualitativas: 
Expressam qualidade, ou seja, são representada por categorias 
que, algumas vezes, podem receber atributos de algarismos 
numéricos, mas não com valor de quantidade. Por exemplo: 
motivação e ansiedade
Quantitativas Quantitativas vsvs QualitativasQualitativas
Variáveis Quantitativas:Variáveis Quantitativas:
•• CineantropométricaCineantropométrica: Composição corporal, : Composição corporal, somatotiposomatotipo, , 
proporcionalidade, crescimento e desenvolvimento.proporcionalidade, crescimento e desenvolvimento.proporcionalidade, crescimento e desenvolvimento.proporcionalidade, crescimento e desenvolvimento.
•• Neuromuscular: Força, resistência muscular, velocidade, Neuromuscular: Força, resistência muscular, velocidade, 
flexibilidade, coordenação, equilíbrio etc.flexibilidade, coordenação, equilíbrio etc.
•• Metabólica: Sistemas aeróbio e anaeróbioMetabólica: Sistemas aeróbio e anaeróbio
Quantitativas Quantitativas vsvs QualitativasQualitativas
Variáveis Qualitativas:Variáveis Qualitativas:
•• Psíquica: Ansiedade, motivação, inteligência, personalidade Psíquica: Ansiedade, motivação, inteligência, personalidade •• Psíquica: Ansiedade, motivação, inteligência, personalidade Psíquica: Ansiedade, motivação, inteligência, personalidade 
etc.etc.
Critérios de Autenticidade CientíficaCritérios de Autenticidade Científica
•• Validade Validade “Padrão Ouro”“Padrão Ouro”
•• Confiabilidade ou FidedignidadeConfiabilidade ou Fidedignidade•• Confiabilidade ou FidedignidadeConfiabilidade ou Fidedignidade
•• Objetividade Objetividade 
Avaliação FísicaAvaliação Física
o Etapas de uma Avaliação Física:
• PAR-Q / Teste Clínicos
• Anamnese• Anamnese
• Medidas de parâmetros de repouso
• Antropometria (dobras cutâneas, perímetros 
corporais e diâmetros ósseos)
• Avaliação Postural
• Teste Ergométrico
ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULARESTRATIFICAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR
• Responder honestamente, as 
resposta são para a própria 
segurança do aluno;
• Identifica indivíduo que 
PAR - Q
1. Seu médico alguma vez disse que você tem 
problema cardíaco e recomendou que só fizesse ativ. 
Física sob supervisão médica?
2. Você sente dor no peito quando pratica atividade
física?• Identifica indivíduo que 
necessitam de liberação de 
seus médicos, antes de 
iniciarem um programa de 
exercicios, caso respondam 
sim à uma ou mais questões;
• Aplicado de 15 a 69 anos de 
idade.
física?
3. No mês passado, você teve dor no peito quando não 
estava praticando atividade física?
4. Você perde o equilíbrio devido a tonturas ou 
algumas vez perdeu a consciência?
5. Você tem problema ósseo ou articular que poderia 
ficar pior por alguma mudança em sua atividade física?
6. Seu médico está atualmente receitando algum 
remédio para pressão arterial ou problema cardíaco?
7. Você sabe se qualquer outra razão pela qual não 
deva praticar atividades física?
Questionário sobre Fatores de RiscoQuestionário sobre Fatores de Risco
Questionário sobre Fatores de RiscoQuestionário sobre Fatores de Risco
Pontuação Classificação
De 5 a 11 pontos Risco bem abaixo da média
De 12 a 17 pontos Risco Abaixo da MédiaDe 12 a 17 pontos Risco Abaixo da Média
De 18 a 24 pontos Risco médio habitual
De 25 a 31 pontos Risco moderado
De 32 a 40 pontos Risco perigoso
De 41 a 63 pontos Risco urgente – Procure seu médico
TESTES CLÍNICOSTESTES CLÍNICOS
COMPONENTE OBJETIVO
Exame Físico Detectar sinais e sintomas de doenças
Perfil Bioquímico do Sangue Determinar se o cliente apresenta valores 
normais de sangue para amostras 
coletadascoletadas
Avaliação da PA A hipertensão é utilizada na análise do 
fator de risco coronariano
ECG com 12 derivações Avaliar a função cardíaca e detectar 
anormalidades cardíacas que constituem 
contra-indicações para o exercício
Testes Laboratoriais Adicionais (ex: 
angiograma, ecocardiograma, testes 
pulmonares)
Avaliação mais profunda, particularmente 
para aqueles com doenças conhecidas
ANAMNESEANAMNESE
MODELO A
1. Já teve algum tipo de fratura, entorce ou 
doença? Qual e em qual data?
R. Fraturou o úmero direito em 2006, não sente 
desconforto. Hipertenso controlado há 7 anos.
2. Utiliza algum medicamento? Qual? Há quanto 
5. Pratica ou já praticou algum tipo de ativ. 
Física? Quais? Por quanto tempo?
R. Praticou musculação por 18 meses, parou há 2 
anos. No momento pratica caminhada 2 x sem.
6. Há quanto tempo está sem praticar 2. Utiliza algum medicamento? Qual? Há quanto 
tempo?
R. Atenolol 50 mg (Antihipertensivo pela manhã)
3. Tem ou teve o hábito de fumar? Há quanto 
tempo?
R. Fumou por 5 anos, média de 10 cigarros por 
dia. Parou há 3 anos.
4. Está em dieta para ganhar ou reduzir peso? 
Há quanto tempo?
R. Sim, para emagrecimento. Iniciou há 1 
semana, com orientação médica.
6. Há quanto tempo está sem praticar 
atividade física?
R. Há 2 anos.
7. Qual o seu objetivo na academia?
R. Reduzir % de Gordura, melhorar 
qualidade de vida.
8. Qual a sua disponibilidade semanal para 
treinar?
R. 3 a 4 x semana (60´por dia)
Parâmetros de RepousoParâmetros de Repouso
• O avaliado deverá ficar 5 minutos sentado em 
repouso total para:
• Verificar PA em repouso;• Verificar PA em repouso;
• Verificar frequência cardíaca de repouso.
Importância da Importância da AntropometriaAntropometria
• Identificação de clientes com riscos de saúde;
• Acompanhamento de respostas a tratamento;
• Estudos de caracterização étnica;
• Acompanhamento do crescimento e 
desenvolvimento de crianças;
• Estimativa da massa corporal “ideal”;
Importância da Importância da AntropometriaAntropometria
• Formulação de recomendações dietéticas e 
prescrição de atividades físicas;
• Avaliação de efetividade de intervenções • Avaliação de efetividade de intervenções 
dietéticas e de atividade físicas;
• Desenvolvimento de projetos ergonômicos;
• Verificação das adaptações ao treinamento e 
seleção de atletas;
MÉTODOSMÉTODOS
CineantropometriaCineantropometria
I.I. Método DiretoMétodo Direto
– Dissecação de Cadáveres.
II.II. Método IndiretoMétodo Indireto
– Pesagem hidrostática;
– DEXA.– DEXA.
III.III. Método Duplamente IndiretoMétodo Duplamente Indireto
– Antropometria;
– Bioimpedância.
I.I. Método DiretoMétodo Direto
Dissecação de cadáveresDissecação de cadáveres
• Separação dos diversos componentes estruturais do
corpo humano a fim de verificar a sua massa
isoladamente e estabelecer relações entre eles e a
massa corporal total.
II . II . Método IndiretoMétodo Indireto
Pesagem HidrostáticaPesagem Hidrostática
• Padrão Ouro;
• “Inspirada”no princípio físico de Arquimedes –• “Inspirada”no princípio físico de Arquimedes –
Gravidade Específica (GE)
GE = Peso do objeto no ar
Perda de peso na água
• A Pesagem Hidrostática é
considerada o método de
referência, sendo chamado pelos
pesquisadores de "gold standard"
da análise da composição corporal.
• Ela considera que o corpo é
formado por dois componentesformado por dois componentes
distintos, massa de gordura (MG) e
massa livre de gordura (MLG)
(LUKASKI, 1987). A densidade
corporal (DC) é determinada
através da relação do peso no ar e
o peso na água (Mc ARDLE, 1998).
II. Método IndiretoII. Método Indireto
DEXADEXA –– AbsortometriaAbsortometria de raios X de dupla de raios X de dupla 
energiaenergia
• Utilizada principalmente para medir a densidade
mineral óssea no diagnóstico da osteopenia e da
osteoporose;
• Princípio Básico: Utilização fontes de raio X que são• PrincípioBásico: Utilização fontes de raio X que são
convertidos em picos fotoelétricos de alta e baixa
energia ao atravessar o corpo do indivíduo. A
obtenção da composição corporal é feita pela
atenuação dos picos fotoelétricos no corpo.
III. III. Método Duplamente IndiretoMétodo Duplamente Indireto
Bioimpedância Bioimpedância ( BIA)( BIA)
• Método rápido e não – invasivo;
• Baixo custo financeiro;• Baixo custo financeiro;
• Thomasett, 1962 - Primeiro estudo utilizando esta 
técnica;
• Uma corrente elétrica de baixo nível é passada 
através do corpo do indivíduo e a oposição ao fluxo 
da corrente é medida com um analisador de BIA.
OMRON modelo HBF 300 
TANITA modelo TBF 310
OMRON modelo HBF 300 
• Amostra: 115 Voluntários, sendo 57 do sexo 
masculino e 58 do sexo feminino;
• Faixa etária: entre 18 e 30 anos;• Faixa etária: entre 18 e 30 anos;
• Indivíduos saudáveis, adaptados ao meio 
líquido, praticantes ou não de programas de 
treinamento ou exercícios físicos orientados;
ConclusõesConclusões
III. Método Duplamente IndiretoIII. Método Duplamente Indireto
AntropometriaAntropometria
• Dobras cutâneas• Dobras cutâneas
• Perímetros Corporais
• Diâmetros Ósseos
POR QUE MEDIR?POR QUE MEDIR?
DOBRASDOBRAS :: Através do conhecimento dos valores das
dobras cutâneas poderemos determinar o percentual
de gordura total do indivíduo ou a quantidade de
gordura no local avaliado.
PERÍMETROSPERÍMETROS:: Através do conhecimento dos valores
dos perímetros, subtraído-se daí o valor da dobra
cutânea, poderemos determinar o desenvolvimento
muscular no local medido.
POR QUE MEDIR?POR QUE MEDIR?
DIÂMETROSDIÂMETROS :: Através do conhecimento dos valores dos
diâmetros, poderemos determinar o
desenvolvimento esquelético do indivíduo.
SEGMENTOSSEGMENTOS:: Através do conhecimento dos tamanhosSEGMENTOSSEGMENTOS:: Através do conhecimento dos tamanhos
dos segmentos poderemos determinar a posição
correta de móveis, equipamentos e utensílios
utilizados no dia a dia, proporcionando desta forma
um melhor posicionamento ergonômico do
indivíduo.
TÉCNICAS DE MEDIDASTÉCNICAS DE MEDIDAS
AntropometriaAntropometria
Recomendações IniciaisRecomendações Iniciais
• Aferição frequente dos equipamentos utilizados 
(redução do erro);
• Esclarecer ao avaliado sobre os procedimentos que 
serão adotados;serão adotados;
• Exigir vestimentas que favoreçam a realização das 
medidas;
• Marcação dos pontos anatômicos.
ANTROPOMETRIAANTROPOMETRIA
Pontos de ReferênciaPontos de Referência
• As referências anatômicas são pontos esqueléticos
identificáveis que, de maneira geral, estão próximos
a superfície corporal e são os marcadores que
identificam a localização exata do ponto de medidaidentificam a localização exata do ponto de medida
ou a partir do qual se localiza uma área para a
realização das medidas.
PONTOS ANATÔMICOSPONTOS ANATÔMICOS
PONTOS ANATÔMICOSPONTOS ANATÔMICOS
Plano de Frankfurt
• Linha imaginária que
passa pelo ponto maispassa pelo ponto mais
baixo do bordo inferior da
órbita direita e pelo
ponto mais alto do bordo
superior do meato
auditivo externo direito.
PONTOS ANATÔMICOSPONTOS ANATÔMICOS
Vértex - Glabela
• Vértex: ponto mais 
superior da cabeça;superior da cabeça;
• Glabela: ponto localizado 
na face anterior da 
cabeça, na altura entre as 
sobrancelhas.
PONTOS ANATÔMICOSPONTOS ANATÔMICOS
Ponto AcromialPonto Acromial
• Para a correta localização
do ponto, o avaliador
deverá fazer a palpação a
partir do platô dopartir do platô do
acrômio buscando sua
borda mais lateral. O
Ponto Acromial deverá
ser marcado entre a face
anterior e posterior do
deltóide.
PONTOS ANATÔMICOSPONTOS ANATÔMICOS
Ponto RadialPonto Radial
• Para a correta localização
do ponto, o avaliador
deverá localizar o ponto
mais alto da cúpula radial,mais alto da cúpula radial,
com o braço na vertical
(marcar o direito e
esquerdo).
PONTOS ANATÔMICOSPONTOS ANATÔMICOS
Mesoesternal
• Para a correta localização
do ponto, o avaliador
deverá fazer a palpação
do primeiro espaçodo primeiro espaço
intercostal até localizar a
quarta costela e localizar
o ponto sobre o esterno
na altura correspondente.
PONTOS ANATÔMICOSPONTOS ANATÔMICOS
Estilóide
• Para correta localização
do ponto o avaliador
deverá localizar o ponto
mais distal da apófisemais distal da apófise
estilóide do rádio.
PONTOS ANATÔMICOSPONTOS ANATÔMICOS
Iliocristal
• Para a correta localização
do ponto, o avaliador
deverá localizar o ponto
de projeção mais elevadade projeção mais elevada
e lateral da crista ilíaca.
Utiliza-se a linha média
axilar como referência
para a precisa localização.
PONTOS ANATÔMICOSPONTOS ANATÔMICOS
Trocantério
• Ponto localizado na 
borda superior do 
trocânter maior.
Divisões das Medidas Divisões das Medidas 
AntropométricasAntropométricas
Lineares Circunferências Massa
Divisões das Medidas Divisões das Medidas 
AntropométricasAntropométricas
Longitudinais
Alturas
Estatura
Lineares
Transversais
Diâmetros
Envergadura
Divisões das Medidas Divisões das Medidas 
AntropométricasAntropométricas
Segmentos Normal
Circunferências Tórax Inspirado
ExpiradoAbdome
MASSA
Três 
Compartimentos
Peso Muscular
Dois 
compartimentos Peso Total
Quatro 
Compartimentos Somatotipia
Massa Corporal 
Magra (LBM)
Divisões das Medidas Divisões das Medidas 
AntropométricasAntropométricas
Peso Gordo Endomorfia
Peso Gordo
Peso Ósseo
Magra (LBM)
Peso Gordo
(% de Gordura)
Peso Gordo
Peso 
muscular
Peso Ósseo
Peso 
Residual
Endomorfia
Mesomorfia
Ectomorfia
MEDIDAS LINEARES LONGITUDINAISMEDIDAS LINEARES LONGITUDINAIS
As alturas são as principais medidas 
lineares, sendo tomadas por meio de 
toesas ou de antropômetros.
ESTATURA: Medida realizada com o 
avaliado de pé ou deitado, 
corresponde à distância entre o vértex
e a região plantar, realizada após a 
inspiração máxima, com precisão de 1 
cm.
TÉCNICA: O avaliador deverá...
As alturas são as principais medidas 
lineares, sendo tomadas por meio de 
toesas ou de antropômetros.
ALTURA TOTAL: Medida realizada 
com o avaliado de pé , com o braço 
elevado sobre a cabeça, corresponde à 
MEDIDAS LINEARES LONGITUDINAISMEDIDAS LINEARES LONGITUDINAIS
elevado sobre a cabeça, corresponde à 
distância entre o dactilo e a região 
plantar, realizada após a inspiração 
máxima, com precisão de 1 cm.
ALTURA SENTADA: medida 
realizada com o avaliado sentado num 
banco, corresponde à distância entre o 
vértex e a plataforma do assento do 
banco.
TÉCNICA: O avaliador deverá...
MEDIDAS LINEARES TRANSVERSAISMEDIDAS LINEARES TRANSVERSAIS
ENVERGADURA: 
Mede a distância entre o ponto dactilo direito e esquerdo, estando os braços 
abduzidos à 90 graus.
MEDIDAS LINEARES TRANSVERSAISMEDIDAS LINEARES TRANSVERSAIS
DIÂMETRO BI-ACROMIAL
Mede a distância entre o ponto acromial direito e esquerdo 
MEDIDAS LINEARES TRANSVERSAISMEDIDAS LINEARES TRANSVERSAIS
DIÂMETRO BI-ILIOCRISTAL
Mede a distância entre o ponto Ílio cristal direito e esquerdo 
MEDIDAS LINEARES TRANSVERSAISMEDIDAS LINEARES TRANSVERSAIS
DIÂMETRO BI-EPICONDILIANO DE ÚMERO
Mede-se a distância entre o os epicôndilos umerais direito e esquerdo. 
MEDIDAS LINEARES TRANSVERSAISMEDIDAS LINEARES TRANSVERSAIS
DIÂMETRO BI-ESTILOIDE
Mede-se a distância entre o processo estilóide do rádio e da úlna.
MEDIDAS LINEARES TRANSVERSAISMEDIDAS LINEARES TRANSVERSAIS
DIÂMETRO BI-EPICONDILIANO DE FÊMUR
Mede-se a distância entre o os epicôndilos femurais. estando o avaliado sentado 
MEDIDAS LINEARES TRANSVERSAISMEDIDAS LINEARES TRANSVERSAIS
DIÂMETRO BI- MALEOLAR
Mede-se a distância entre o maléolo interno e esterno, com o tornozelo em ângulo 
de 90 graus. 
DOBRAS CUTÂNEASDOBRAS CUTÂNEAS
Compassos de QualidadeCompassos de Qualidade
DOBRA CUTÂNEA DOBRA CUTÂNEA -- TÉCNICA DE MEDIDATÉCNICA DE MEDIDA
1. O compasso deve ser manuseado com a mão direita;
2. Todas as mensurações devem ser feitas no lado direito do
corpo;
3. Com a mão esquerda pinçamos o tecido subcutâneoentre o
polegar e o indicador, cuidando para que o músculo não
seja pinçado junto;
4. As extremidades do compasso são ajustadas
perpendicularmente à prega a uma distância de
aproximadamente 1 cm do ponto onde a prega foi pinçada;
DOBRA CUTÂNEA DOBRA CUTÂNEA -- TÉCNICA DE MEDIDATÉCNICA DE MEDIDA
5. Realizar mensurações duplicadas em cada local e repetir o
teste se essas mensurações duplicadas não estão dentro de 1
a 2 mm;
6. Fazer rodízio através dos locais das mensurações ou
proporcionar tempo para que a pele recupere a sua textura e
espessura normais;
7. Aguarda-se dois segundos antes de efetuar a leitura, SEM
EFEITO PARALAX!
Dobra Cutânea Peitoral (Tórax)Dobra Cutânea Peitoral (Tórax)
Dobra Cutânea Peitoral (Tórax)Dobra Cutânea Peitoral (Tórax)
• Dobra cutânea diagonal;
• Metade da distância entre a linha axilar
anterior e o mamilo (homens) ou um terço daanterior e o mamilo (homens) ou um terço da
distância entre a linha axilar anterior e o
mamilo (mulheres).
Dobra Cutânea Peitoral (Tórax)Dobra Cutânea Peitoral (Tórax)
Dobra Cutânea Peitoral (Tórax)Dobra Cutânea Peitoral (Tórax)
Dobra Cutânea Axilar MédiaDobra Cutânea Axilar Média
• Dobra cutânea diagonal;
• É localizada no ponto de intersecção entre a
linha axilar média e uma linha imaginárialinha axilar média e uma linha imaginária
transversal na altura do apêndice xifóide do
esterno. A medida é realizada obliquamente
ao eixo longitudinal, com o braço do avaliado
deslocado para trás, a fim de facilitar a
obtenção da medida.
Dobra Cutânea Axilar MédiaDobra Cutânea Axilar Média
Dobra Cutânea SupraDobra Cutânea Supra--ilíacailíaca
• Dobra cutânea diagonal;
• Medida no ponto médio entre a última costela• Medida no ponto médio entre a última costela
e a borda superior da crista-ilíaca.
Dobra Cutânea SupraDobra Cutânea Supra--ilíacailíaca
Dobra Cutânea SupraDobra Cutânea Supra--ilíacailíaca
Dobra Cutânea do TrícepsDobra Cutânea do Tríceps
• Dobra cutânea vertical;
• Na linha média posterior do braço, a meio• Na linha média posterior do braço, a meio
caminho entre o acrômio e o oleocrânio, com
braço mantido livremente ao lado do corpo.
Dobra Cutânea do TrícepsDobra Cutânea do Tríceps
Dobra Cutânea SubescapularDobra Cutânea Subescapular
• Prega cutânea diagonal (formando um ângulo
de 45º;
• Um a dois centímetros abaixo do ângulo
inferior da escapula.
Dobra Cutânea SubescapularDobra Cutânea Subescapular
Dobra Cutânea SubescapularDobra Cutânea Subescapular
Dobra Cutânea do BícepsDobra Cutânea do Bíceps
• Dobra cutânea vertical;
• Na parte anterior do braço sobre o ventre do• Na parte anterior do braço sobre o ventre do
músculo bíceps, um centímetro a cima do
nível usado para marcar o local do tríceps.
Dobra Cutânea do BícepsDobra Cutânea do Bíceps
Dobra Cutânea do Dobra Cutânea do SupraespinhalSupraespinhal
• Dobra vertical;
• Ponto médio entre a linha axilar média e uma• Ponto médio entre a linha axilar média e uma
linha paralela a borda superior da crista-ilíaca.
Dobra Cutânea do Dobra Cutânea do SupraespinhalSupraespinhal
Dobra Cutânea AbdominalDobra Cutânea Abdominal
• Dobra vertical;
• Dois centímetros à direta do umbigo.• Dois centímetros à direta do umbigo.
Dobra Cutânea AbdominalDobra Cutânea Abdominal
Dobra Cutânea AbdominalDobra Cutânea Abdominal
Dobra Cutânea AbdominalDobra Cutânea Abdominal
Dobra Cutânea da CoxaDobra Cutânea da Coxa
• Prega cutânea vertical;
• Na linha média anterior da coxa, a meio• Na linha média anterior da coxa, a meio
caminho entre a borda proximal da patela e a
prega inguinal (quadril).
Dobra Cutânea da CoxaDobra Cutânea da Coxa
Dobra Cutânea da CoxaDobra Cutânea da Coxa
Dobra Cutânea da CoxaDobra Cutânea da Coxa
Dobra Cutânea da PanturrilhaDobra Cutânea da Panturrilha
• Dobra cutânea vertical;
• Ao nível da circunferência máxima da• Ao nível da circunferência máxima da
panturrilha na linha média de sua borda
medial.
Dobra Cutânea da PanturrilhaDobra Cutânea da Panturrilha
PERÍMETROSPERÍMETROS
ANTROPOMETRIAANTROPOMETRIA
ANTROPOMETRIAANTROPOMETRIA
Perímetros Corporais
• Fita métrica metálica flexível;
• A fita deve contornar o local a ser medido
mantendo uma pressão constante, sem
deformar o tecido;
• Os pontos a serem medidos devem ser
marcados antecipadamente - PrecisãoPrecisão
ANTROPOMETRIAANTROPOMETRIA
Tórax Normal MasculinoTórax Normal Masculino
ANTROPOMETRIAANTROPOMETRIA
Tórax Normal FemininoTórax Normal Feminino
ANTROPOMETRIAANTROPOMETRIA
Braço relaxadoBraço relaxado
ANTROPOMETRIAANTROPOMETRIA
Braço flexionado Braço flexionado (com mão em semi(com mão em semi--pronação)pronação)
ANTROPOMETRIAANTROPOMETRIA
Ante Ante -- BraçoBraço
ANTROPOMETRIAANTROPOMETRIA
CinturaCintura
ANTROPOMETRIAANTROPOMETRIA
AbdômenAbdômen
ANTROPOMETRIAANTROPOMETRIA
QuadrilQuadril
ANTROPOMETRIAANTROPOMETRIA
Coxa SuperiorCoxa Superior
ANTROPOMETRIAANTROPOMETRIA
PanturrilhaPanturrilha
CÁLCULOSCÁLCULOS
Índice de Massa Corporal (IMC) ou 
Índice de Quetelet
• O índice de massa corporal (IMC) (IMC) é reconhecido 
como padrão internacional para avaliar o grau de 
obesidade;
• Unidade : kg / m²
IMC = IMC = MCTMCT
(ESTATURA)(ESTATURA)²²
Classificação Classificação -- IMCIMC
IMCIMC
• A obesidade a nível mundial é tão frequente que a
OMS a considerou como a grande epidemia do século
XXI.
• Mundialmente, segundo a British Medical Association,
mais de 22 milhões de crianças com menos de 5 anos
de idade tem excesso de peso, bem como 155 milhões
de crianças em idade escolar.
• Há cerca de 40 anos atrás, uma criança pesava em
média menos 5Kg do que hoje!
IMCIMC
• Em Portugal estima-se que a pré-obesidade e a 
obesidade atinjam cerca de 32% das crianças obesidade atinjam cerca de 32% das crianças 
entre os 7 e os 9 anos.
• - A obesidade extrema (IMC>35Kg/m2): Em 
Portugal é de 2/3; Nos Estados Unidos é de 13%!!
IMCIMC
IMCIMC
• Nos Estados Unidos aproximadamente 25% das
crianças entre 6 e 17 anos são obesas ou apresentam
risco de sobrepeso.
• A obesidade representa nos Estados Unidos a doença
nutricional mais prevalente entre crianças e
adolescentes.
IMCIMC
• Os EUA e alguns países europeus apresentam os
mais altos níveis de prevalência de obesidade infantil
(Lobstein e col., 2004).
• Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, 15% de
meninos e meninas brasileiros estão obesos. Na
década de 80, apenas 3% delas eram obesas.
IMCIMC
• Crianças com idade entre 3 e 10 anos com pais obesos
têm o dobro de chances de tornar-se adultos obesos
quando comparadas com crianças obesas cujos pais
não são obesos.não são obesos.
• Crianças de 1 a 2 anos com um dos pais obeso expressa
um aumento do risco de obesidade em 28%.
• Pesquisas demonstram também que a inatividade da
família prediz a inatividade da criança.
Harvard Harvard GrowthGrowth StudyStudy
• 1922 a 1935 (508 indivíduos);
• Foram reexaminados 55 anos mais tarde;
• Os adolescentes obesos apresentaram na
idade adulta maior risco de múltiplosidade adulta maior risco de múltiplos
problemas de saúde que os adolescentes que
não eram obesos;
• Independentemente do peso na idade adulta.
BogalusaBogalusa HeartHeart StudyStudy [BHS] [BHS] 
LouisianaLouisiana
• Relação entre obesidade e o risco de doenças
cardiovasculares;
• 9.167 crianças na idade escolar de 5 a 17 anos que• 9.167 crianças na idade escolar de 5 a 17 anos que
participaram do estudo;
• 11% apresentavam obesidade; 58% das 813 crianças
obesas apresentavam pelo menos um risco
cardiovascular adverso;
Limitações do IMCLimitações do IMC
• Passar dos anos – motivado por fatores biológicos e culturais;
• Não reflete a gordura corporal e
sua distribuição;
• Massa Magra elevada;
• Idosos : Sarcopenia e aumento da adiposidade;
• Idade, origem étnica e classe social.
IMCIMC
IMC = 40kg/m²
Source of the data:
• The data shown in these maps were collected through CDC’s
Behavioral Risk Factor Surveillance System (BRFSS).Each year,
state health departments use standard procedures to collect
Obesity Trends Among U.S. Adults between 1985 
and 2008
Obesity Trends Among U.S. Adults between 1985 
and 2008
state health departments use standard procedures to collect
data through a series of telephone interviews with U.S. adults.
• Prevalence estimates generated for the maps may vary
slightly from those generated for the states by BRFSS
(http://aps.nccd.cdc.gov/brfss) as slightly different analytic
methods are used.
• In 1990, among states participating in the Behavioral Risk
Factor Surveillance System, ten states had a prevalence of
obesity less than 10% and no states had prevalence equal to
or greater than 15%.
• By 1999, no state had prevalence less than 10%, eighteen
states had a prevalence of obesity between 20-24%, and no
state had prevalence equal to or greater than 25%.
• In 2008, only one state (Colorado) had a prevalence of
obesity less than 20%. Thirty-two states had a prevalence
equal to or greater than 25%; six of these states
(Alabama, Mississippi, Oklahoma, South Carolina,
Tennessee, and West Virginia ) had a prevalence of
obesity equal to or greater than 30%.
Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 1985
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)
No Data <10% 10%–14%
Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 1986
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)
No Data <10% 10%–14%
Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 1987
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” 
person)
No Data <10% 10%–14%
Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 1988
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)
No Data <10% 10%–14%
Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 1989
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)
No Data <10% 10%–14%
Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 1990
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)
No Data <10% 10%–14%
Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 1991
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)
No Data <10% 10%–14% 15%–19% 
Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 1992
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)
No Data <10% 10%–14% 15%–19% 
Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 1993
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)
No Data <10% 10%–14% 15%–19% 
Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 1994
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)
No Data <10% 10%–14% 15%–19% 
Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 1995
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)
No Data <10% 10%–14% 15%–19% 
Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 1996
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)
No Data <10% 10%–14% 15%–19% 
Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 1997
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)
No Data <10% 10%–14% 15%–19% ≥20%
Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 1998
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)
No Data <10% 10%–14% 15%–19% ≥20%
Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 1999
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)
No Data <10% 10%–14% 15%–19% ≥20%
Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 2000
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)
No Data <10% 10%–14% 15%–19% ≥20%
Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 2001
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)
No Data <10% 10%–14% 15%–19% 20%–24% ≥25%
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)
Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 2002
No Data <10% 10%–14% 15%–19% 20%–24% ≥25%
Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 2003
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)
No Data <10% 10%–14% 15%–19% 20%–24% ≥25%
Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 2004
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)
No Data <10% 10%–14% 15%–19% 20%–24% ≥25%
Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 2005
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)
No Data <10% 10%–14% 15%–19% 20%–24% 25%–29% ≥30%
Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 2006
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)
No Data <10% 10%–14% 15%–19% 20%–24% 25%–29% ≥30%
Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 2007
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)
No Data <10% 10%–14% 15%–19% 20%–24% 25%–29% ≥30%
Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 2008
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)
No Data <10% 10%–14% 15%–19% 20%–24% 25%–29% ≥30%
Distribuição da Gordura CorporalDistribuição da Gordura Corporal
Relação CinturaRelação Cintura--Quadril (RCQ)Quadril (RCQ)
Utilizado para avaliar, independente do grau de sobrepeso, o 
excesso de gordura central (abdominal)
Fator de Risco
Importante
Doenças Crônico-Degenerativas
(Hipertensão Arterial, Diabetes, Cardiopatias, etc)
Relação CinturaRelação Cintura--Quadril (RCQ)Quadril (RCQ)
Perímetro AbdominalPerímetro Abdominal
Recentemente, esta medida isolada tem 
mostrado ser suficiente para estabelecer risco 
coronariano
Risco aumentado
Homens > 104 cm (+- 4,6)
Mulheres > 88 cm ( +- 2,6)
Perímetro AbdominalPerímetro Abdominal
Análise de Risco para HAS, Diabetes Tipo II e DAC com 
Base no IMC e Medida de Abdome
Doenças AssociadasDoenças Associadas
•• CardiopatiaCardiopatia
•• HipertensãoHipertensão
•• AVCAVC
•• DiabetesDiabetes•• DiabetesDiabetes
•• Concentração HDLConcentração HDL
•• HipercolesterolemiaHipercolesterolemia
•• CancêrCancêr
FRACIONAMENTOFRACIONAMENTO
CálculosCálculos
Percentual de Gordura ( %G)Percentual de Gordura ( %G)
• Densidade Corporal;
• Inúmeros protocolos (etnia, estado de saúde, faixa 
etária, etc.): Guedes, Withners, Baun, Faukner...etária, etc.): Guedes, Withners, Baun, Faukner...
• Comumente utilizado: Jackson & Pollock (1978)
- Masculino e Feminino;
- 3 ou 7 dobras;
- Faixa etária.
Percentual de Gordura ( %G)Percentual de Gordura ( %G)
• Densidade corporal:
Pollock: Mulheres (3 dobras) r = 0,84 / 249 mulheres de 18 a 55 anos ( 24%)
Dens= 1,099421 - 0,0009929 (T+SI+CX) + 0,0000023(T+SI+CX)2 – 0,0001392(Idade)
Pollock: Homens (3 dobras) r = 0,90 / 308 homens de 18 a 60 anos (17%)
Dens= 1,1093800 - 0,0008267(TX+A+CX) + 0,0000016(TX+A+CX)2 - 0,0002574(Idade)
Sendo: Dens. = densidade corporal
T = dobra de tríceps
SI = dobra supra-ilíaca
CX = dobra de coxa
TX = dobra de tórax
A = Abdômen
Percentual de Gordura ( %G)Percentual de Gordura ( %G)
• Densidade corporal:
Pollock: Mulheres (7 dobras)
DENS = 1,097 – 0,00046971 x (tórax + axilar média + tríceps + subescapular + abdômen + supra 
ilíaca + coxa) + 0,00000056 x (Σ 7d)2 – 0,00012828 x idadeilíaca + coxa) + 0,00000056 x (Σ 7d)2 – 0,00012828 x idade
Pollock: Homens (7 dobras)
DENS = 1,112 – 0,00043499 x (tórax + axilar média + tríceps + subescapular + abdômen + supra 
ilíaca + coxa) + 0,00000055 x (Σ 7d)2 – 0,00028826 x idade
Percentual de Gordura ( %G)Percentual de Gordura ( %G)
• Densidade corporal:
Equações de previsão pelas D. Cutâneas (ACSM, 2003)
Homens Negros 18 – 61 anos
Dc = 1,1120 – 0,00043499 x (tórax + abdômen + coxa + tríceps + subescapular + 
supra-ilíaca + axilar média) + 0,00000055 x (Σ7 d)2 – 0,00028826 x idade
Mulheres Negras 18 – 55 anos
Dc = 1,0970 – 0,00046971 x (Σ7d) + 0,00000056 x (Σ7 d)2 – 0,00012828 x idade
Percentual de Gordura ( %G)Percentual de Gordura( %G)
• Densidade corporal:
Equações de previsão pelas D. Cutâneas (ACSM, 2003)
Homens Brancos 18 – 61 anos
Dc = 1,109380 – 0,0008267 x (tórax + abdômen + coxa) + 0,0000016 x (Σ3 d)2 –
0,0002574 x idade
Mulheres Brancas 18 – 55 anos
Dc = 1,0994921 – 0,0009929 x (tríceps + supra-ilíaca + coxa) + 0,0000023 x (Σ3 
d)2 - 0,0001392 x idade
Percentual de Gordura ( %G)Percentual de Gordura ( %G)
•• Equações de % de Gordura para obesos:Equações de % de Gordura para obesos:
Perímetro Sexo Idade Equação Referências
CA = circunferência
Abdominal média Homens 24 a 68 
%G = 0,31457(CA
média) – 0,10969 
Weltman et al.
(1987, apud Abdominal média
E = estatura (cm)
MC = Massa Corporal (Kg)
Homens 24 a 68 
anos
média) – 0,10969 
(E) + 10,8336 (MC)
(1987, apud 
Costa, 2001)
CA = circunferência
Abdominal média
E = estatura (cm)
MC = Massa Corporal (Kg)
Mulheres 20 a 60 
anos
%G = 0,11077 (CA 
média) – 0,17666 
(E) + 0,187 (MC) + 
51,03301
Weltman et al.
(1987, apud 
Costa, 2001)
Percentual de Gordura ( %G)Percentual de Gordura ( %G)
•• Equações de % de Gordura para crianças:Equações de % de Gordura para crianças:
Dobras Sexo População Equação Referências
Tríceps + panturrilha Meninos
Brancos e 
Negros %G = 0,0735 (∑ 2 
Slaughter et al.
(1988, apud Tríceps + panturrilha Meninos Negros %G = 0,0735 (∑ 2 
dobras) + 1,0
(1988, apud 
Heyward, 2000)
Tríceps + panturrilha Meninas
Brancas e 
Negras
%G = 0,610 (∑ 2 
dobras) + 5,1
Slaughter et al.
(1988, apud 
Heyward, 2000)
Percentual de Gordura ( %G)Percentual de Gordura ( %G)
•• Equações de DC (g/cmEquações de DC (g/cm33) para populações especiais:) para populações especiais:
Dobras Sexo Populaç
ão
Equação Referências
DC = 1,0994921 – Jackson
∑ 3 dobras 
(tríceps+S.Ilíaca+Coxa)
Mulheres
(anoréxicas)
18 a 55 
anos
DC = 1,0994921 –
0,0009929 (∑3d)+ 
0,0000023 (∑3d)2 –
0,0001392 (idade)
Jackson
(1980, apud 
Heyward, 2000)
Perímetros (cm)
Circunf. Abd (Cab)
Circunf. Quad(CQ)
Estatura (E) cm
Idade em anos
Mulheres Idosas
DC = 1,168297 –
[0,002824 x Cab]+ 
[0,0000122098 x 
(Cab)2] –
[0,000733128 x CQ] 
+ [0,000510477 x E] 
– [0,000216161 x 
Idade]
Tran e Wektman
(1989, apud
Heyward, 2000)
Percentual de Gordura ( %G)Percentual de Gordura ( %G)
•• Equações de DC (g/cmEquações de DC (g/cm33) para populações especiais:) para populações especiais:
Dobras Sexo População Equação ReferênciasDobras Sexo Equação Referências
D. Subescapular = SB
D. Supra-Iliaca = SI
D. Panturrilha Medial 
= PantM
Homens
Atletas
Paraplégicos
DC = 1,1025 – (SB) –
0,00094 x (SI) –
0,00125 x (PantM)
Bulburian
(1984, apud 
Costa, 2001)
Percentual de Gordura ( %G)Percentual de Gordura ( %G)
• Fórmula para converter a DC em % de Gordura:
• Mulheres Anoréxicas:
�%Gord = [(5,26/DC) – 4,83] x 100
• Mulheres Idosas:
�%Gord = [(5,01/DC) – 4,57] x 100
Percentual de Gordura ( %G)Percentual de Gordura ( %G)
• Cálculo Direto:
Faulkner:
%G = 5,783 + 0,153 (T+SE+SI+A)
Sendo: T = dobra de trícepsSendo: T = dobra de tríceps
SE = dobra subescapular
SI = dobra supra-ilíaca
A = abdômen
Faulkner vs Pesagem Hidrostática (adultos jovens_pop.bras.)
Homens: n = 80, r = 0,899 e SEE = 3,5%
Mulheres: n = 80, r = 0,765 e SEE = 9,16%
Percentual de Gordura ( %G)Percentual de Gordura ( %G)
• Cálculo Direto:
Bhenke & Wilmore
LBM = 10,260 + 0,7927 PC – 0,3676A 
r = 0,931 e SEE = 2,977kg
LBM = 8,629 + 0,680 PC – 0,163SE – 0,1 T – 0,054 CX
r = 0,916 e SEE = 1,940kg
Sendo:
PC = peso corporal em kg
A = dobra do abdômem
SE = dobra subescapular
T = dobra de tríceps
CX = dobra de coxa
Percentual de Gordura (%G)Percentual de Gordura (%G)
• A partir do cálculo da Densidade Corporal utilizado 
o protocolo proposto por Jackson & Pollock, calcula-
se o %G utilizando a Equação proposta por Siri 
(1961)(1961)
Onde:
X1 = Densidade Corporal
Percentual de Gordura (%G)Percentual de Gordura (%G)
• Equações de predição mais utilizadas:
� Siri (1961) :
%GC = (4,95/Dc – 4,50) x 100%GC = (4,95/Dc – 4,50) x 100
� Brozek, Grande, Anderson e Keys (1963):
%GC = (4,57/Dc – 4,142) x 100
� %GC similar para Dc variando de 1,0300 a 1,0900 g/cm3
Percentual de Gordura (%G)Percentual de Gordura (%G)
• Exercícios de Fixação: 
Calcule o % de Gord. de um homem (pollock 3d), onde a Dc=1,0509087.
Peso total: 64,5 Kg / Toráx:19,1 / Abdome:32,2 / Coxa: 20,0
% de Gord. = [ (4,95 / 1,0509087) -4,5] x 100 = (4,71 – 4,5) X 100 = 21 %
Calcule o % de Gord. de uma mulher (pollock 3d), onde a Dc=1,0325355.
Peso total: 66,6 Kg / Tríceps:25,0 / Supra-Ilíaca:32,0 / Coxa: 20,0
% de Gord. = [(4,95 / 1,0325355) – 4,5] x 100 = (4,79 – 4,5) x 100 = 29,4 %
Classificação do %G de acordo com a Classificação do %G de acordo com a 
faixa etária e sexofaixa etária e sexo (Pollock, 1978)(Pollock, 1978)
Somatório de Dobras CutâneasSomatório de Dobras Cutâneas
Massa Corporal GordaMassa Corporal Gorda
• Quantidade de gordura corporal total expressa em 
kg;
• Estimada a partir do %G
Massa Corporal MagraMassa Corporal Magra
• Expressa em kg;
• Estimada a partir de MCT e da MCG.
Massa MuscularMassa Muscular
• Expressa em kg.
Peso Ideal ou RecomendávelPeso Ideal ou Recomendável
• Utiliza-se esta fórmula (Katch & McArdle) para se calcular o 
peso proposto pelo avaliador ou pelo avaliado, em função da 
idade, sexo e nível de aptidão física
PI = LBM ÷ [1,00 – (%GI ÷ 100)]PI = LBM ÷ [1,00 – (%GI ÷ 100)]
Onde:
PI = Peso Ideal
LBM (MCM) = Massa Corporal Magra
%GI = % de Gordura Ideal ou Recomendável
Fracionamento do PesoFracionamento do Peso
• Exercícios de Fixação:
Avaliado com 78,0 Kg de massa corporal total e % 
de gord de 15% (obtido por qualquer protocolo). 
• Calcule o peso de gordura:• Calcule o peso de gordura:
• Calcule a MCM (massa corporal magra) ou LBM (lean body mass):
• Calcule o peso ideal ou recomendável (meta de 10% de 
gord):
Fracionamento do PesoFracionamento do Peso
• Exercícios de Fixação: (Respostas)
A. MCG ou PG = (PT x %gord) /100 
MCG ou PG = (78 x 15) / 100 = 11,7 Kg
B. MCM ou LBM = (PT – PG)
MCM ou LBM = 78 – 11,7 = 66,3 Kg
C. PI = MCM / [1,00 – (%GI / 100)]
PI = 66,3 / [1,00 – (10/100)
PI = 66,3 / (1,00 – 0,10)
PI = 66,3 / 0,9 = 73,6 Kg
AVALIAÇÃO POSTURALAVALIAÇÃO POSTURAL
• Avaliação Clínica
- RAIO X;
- Ressonância magnética;
- Tomografia computadorizada.
• Inspeção Visual
Planos do 
Corpo Humano
Plano 
Frontal
Plano 
Transverso
Plano 
Sagital
A B EDC
Desequilíbrio PosturalDesequilíbrio Postural
Reproduzido de Bricot (2001)
Possibilidades de Alterações 
Posturais
Pés
Joelhos
Cintura Pélvica
Varo x valgo
Desnivelamento (crista ilíaca)
Vista Anterior
Pronação x Supinação Varo x Valgo Abdução x Adução
Cintura Pélvica
Coluna
Cintura escapular
Cabeça Inclinação Lateral Rotação Cervical
Desnivelamento (crista ilíaca)
.....................................
Desnivelamento
Possibilidades de Alterações 
Posturais
Pés
Joelhos
Cintura Pélvica Desnivelamento (linha glútea)
Pronação x Supinação Varo x Valgo Abdução x Adução
Varo x valgo Desnivelamento (linha poplítea)
Vista Posterior
Cintura Pélvica
Coluna
Cintura escapular
Cabeça
Desnivelamento (linha glútea)
Escoliose
Inclinação Lateral Rotação Cervical
Adução x AbduçãoDesnivelamento
Possibilidades de Alterações 
Posturais
Pés
Joelhos Flexo x Recurvado
Perfis Direito e Esquerdo
Plano x Cavo
Cintura Pélvica
Coluna
Cintura escapular
Cabeça
Rotação Interna de Ombros
Projeção Anterior
Anteversão x Retroversão
Hipercifose x Hiperlordose x Retificação
Joelho ValgoJoelho Valgo
Ângulo Q 
aumentado
Rotação interna Rotação interna 
do fêmur
Tendência a 
uma coxa vara
Ângulo QÂngulo Q
Espinha 
ilíaca ântero-
superior
Patela
Tuberosidade 
Tibial
Ângulo Q
Conduta diante do joelho valgoConduta diante do joelho valgo
• A manutenção do peso ideal é favorável;
• Dar ênfase ao fortalecimento de grácil, sartório,
semitendinoso e semimembranoso;
Joelho VaroJoelho Varo
Ângulo Q 
diminuido
Rotação externa Rotaçãoexterna 
do fêmur
Tendência a 
uma coxa valga
Conduta diante do joelho varoConduta diante do joelho varo
• A manutenção do peso ideal é favorável;
• Dar ênfase ao fortalecimento de glúteo máximo,
bíceps femural e trato ílio-tibial;
Desequilíbrio 
ântero-posterior 
Joelhos Flexo e RecurvadoJoelhos Flexo e Recurvado
ântero-posterior 
da musculatura 
do joelho
• Dar ênfase ao fortalecimento dos extensores
do joelho;
Conduta diante do joelho flexoConduta diante do joelho flexo
Conduta diante do joelho flexoConduta diante do joelho flexo
• Dar ênfase ao alongamento dos flexores do
joelho.
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• Dar ênfase ao fortalecimento dos flexores do
joelho;
Conduta diante do joelho recurvadoConduta diante do joelho recurvado
Conduta diante do joelho recurvadoConduta diante do joelho recurvado
• Dar ênfase ao
alongamento dos
extensores do joelho.
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Hiperlordose Lombar e Hiperlordose Lombar e 
Anteversão PélvicaAnteversão Pélvica
Anterior
Vista Lateral
Isquiotibiais e 
Glúteo máximo
Posterior
Reto 
abdominal
> 4 a 6 
cm
Conduta diante da hiperlordose lombarConduta diante da hiperlordose lombar
Priorizar:
Conduta diante da hiperlordose lombarConduta diante da hiperlordose lombar
Cuidados:
Evitar:
Retificação da Lordose Lombar Retificação da Lordose Lombar 
e Retroversão Pélvicae Retroversão Pélvica
Extensores 
da coluna
Anterior
Vista Lateral
Iliopsoas e 
Reto femural
Anterior
Posterior
Conduta diante da retificação lombarConduta diante da retificação lombar
Priorizar:
Hipercifose DorsalHipercifose Dorsal
Cifose mede entre 20º 
Tendência à RIO 
e escápulas 
abduzidas
Cifose mede entre 20º 
e 40º (MERCÚRIO apud 
COOB, 1997)
Cifose dorsal 
fisiológica: até 30º
(CAILLIET, 1987)
Hipercifose Dorsal e Cintura Hipercifose Dorsal e Cintura 
EscapularEscapular
Grupo Anterior
Músculos que atuam principalmente 
sobre a escápula
Grupo Posterior
Peitoral menor
Serrátil anterior
Grupo Anterior
Subclávio 
Rombóides
Trapézio 
Elevador da escápula
Grupo Posterior
Hipercifose Dorsal e Cintura Hipercifose Dorsal e Cintura 
EscapularEscapular
Grupo Anterior
Músculos que atuam principalmente 
sobre o úmero
Grupo Posterior
Peitoral maior
Coracobraquial
Grupo Anterior
Deltóide 
Grande dorsal
Redondo maior Infraespinhoso
Grupo Posterior
Supraespinhoso
Subescapular
Redondo menor 
Manguito 
rotador
Trapézio Elevador da 
escápula
Supraespinhoso 
e Infraespinhoso
Cintura EscapularCintura Escapular
Musculatura – Vista Posterior
Deltóide
Grande 
dorsal
Redondo 
menor
Redondo 
maior
Rombóides maior 
e menor
Conduta diante da Conduta diante da hipercifosehipercifose dorsaldorsal
Priorizar:
Priorizar:
Conduta diante da hipercifose dorsalConduta diante da hipercifose dorsal
EscolioseEscoliose
Espaços discais 
estreitados no lado 
da concavidade
Estrutural ou 
não-estrutural
Assimetria 
de ombros 
e quadril
EscolioseEscoliose
Escoliose Simples e DuplaEscoliose Simples e Dupla
Escoliose Dorso-
Lombar Esquerda
Escoliose Dorsal Direita e 
Lombar Esquerda
Escoliose EstruturalEscoliose Estrutural
Teste de Adam
Gibosidade
Escoliose EstruturalEscoliose Estrutural
Escoliose EstruturalEscoliose Estrutural
Escoliose EstruturalEscoliose Estrutural
Escoliose EstruturalEscoliose Estrutural
“ A mais importante regra 
em escoliose e cifose é: 
nunca permitir a progressão nunca permitir a progressão 
da deformidade.”
(Dr. Ruy Mercúrio)
ATENÇÃO!!!ATENÇÃO!!!
As alterações 
posturais podem 
aumentar a aumentar a 
prevalência de 
lesões!
FIMFIM
MUITO OBRIGADO !!!MUITO OBRIGADO !!!
Profº.Esp. André HenriquesProfº.Esp. André Henriques
CREF 1 – 8685 RJ/G
prof.amello@oi.com.br

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