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CURSO DE PSICOLOGIA
NOME DO ALUNO
Adriana Aparecida Nogueira Farto 				RA 21431918
Bruno Cesar De Sousa 					RA 21478301
Gabriel José da Silva Souza 					RA 21443697
Ingrid de Jesus C. Gimenes 					RA 21478644
Jacqueline de Moura Tavares 				RA 21476624
Leiliane Aparecida Ferreira					RA 21426754
Lucas Henrique Mioni Campos				RA 21462448
Marilene Aparecida de Araújo Malagrino 			RA 21466632
Suliano Expedito Almeida 					RA 20449822
TÍTULO:
Processos Psicológicos Básicos
PROFESSOR (A):
Danusa Machado
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP
3
2020
SUMÁRIO
1 Sensação................................................................................................. 3
2 PERCEPÇÃO............................................................................................... 3
3 AS DESORDENS DA PERCEPÇÃO......................................................... 6
4 ATENÇÃO.................................................................................................... 7
5 LIMITES DA ATENÇÃO........................................................................... 8
6 MEMÓRIA.................................................................................................. 8
7 PENSAMENTO.......................................................................................... 14
8 LINGUAGEM ............................................................................................ 14
9 CONSCIÊNCIA .......................................................................................... 16
10 CONCEITO DA EMOÇÃO .....................................................................21 
11 EMOÇOES NO COTIDIANO..................................................................21
12 ESTUDO DAS EMOÇOES.......................................................................23
13 RAIVA.........................................................................................................25
14 MOTIVAÇÃO............................................................................................27
14.1 Conceito De Motivação......................................................................27
14.2 Tipos De Motivação............................................................................28
14.3 Principais Abordagens da Motivação...............................................29
15. TIPOS DE MOTIVAÇÃO NO COTIDIANO........................................30
16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................31
LISTRA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURA 01- pirâmide de Maslow ...................................................................30
1. SENSAÇÃO
A sensação uma função psicológica superior, porta de entrada para outras funções do psiquismo, e é a função cognitiva do ponto inicial da construção da realidade do ser humano, e com o "apoio" dos captadores de estímulos, que recebem as informações e repassam para a parte frontal do nosso córtex cerebral, região principal responsável pelas sensações. (Conceito)
Se não fosse pelas sensações não teríamos consciência da realidade, seja esse sentimento externo ou interno, como: sono, fome, dor, sede...  Em sensações internas, ou odores, pressão, som, luz, em percepções externas.   Dentre as sensações, temos as interceptavas, que procedem do interior do nosso organismo. Proprioceptivos, sensação do corpo sem usar a visão por exemplo, maneira de nós ajustarmos no espaço (deitado, na piscina, ou com o ajuste da perca de membros e partes do corpo). Estéreo perspectiva, do exterior para o interior (odores, som, luz), e podemos ter essas três funções juntas, assim, realizando a sinestesia.
Podemos aprimorar as nossas sensações de acordo com a frequência usada, e a dedicação que damos a elas, como também podemos bloquear, ou tentar diminuir nossos sentidos ao nos desconcentrar, como no olfato, na claridade ou na dor! por exemplo. (cotidiana)
Sem a nossa sensação não poderíamos ter noção do mundo a nossa volta, tudo começa pelas sensações, depois vai repassando e acionando os outros sentidos, e funções.
2. PERCEPÇÃO
Há um grande questionamento sobre a percepção que temos do mundo: O mundo existe por que percebemos ou percebemos o mundo que existe? Os neurocientistas acreditam que percebemos apenas uma parte do mundo ao nosso redor e que seria impossível captarmos todos os eventos existentes e que acontecem ao mesmo tempo.
Cada pessoa percebe o mundo ao seu redor de maneira diferente. Isso se dá porque além dos neurônios serem ligeiramente diferentes, nosso genoma é distinto e nós somos submetidos a diferentes experiências. A experiência prévia é importante para a acuidade de nossos sentidos. A mesma pessoa pode ter diferentes percepções de uma mesma coisa, dependendo de seu estado fisiológico (pessoas que fazem uso de álcool ou drogas) e psicológico (pessoas que estão em estado depressivo, maníaco, psicose entre outros).
Precisamos fazer um diferencial entre percepção e sensação. A sensação é a capacidade de codificar certos aspectos da energia física e química que nos circunda, representando-os como impulsos nervosos capazes de serem compreendidos pelos neurônios, ou seja, é a recepção de estímulos do meio externo captado por algum dos nossos cinco sentidos: visual, auditiva, tátil, olfativa e gustativa. A sensação permite a existência desses sentidos.
Já a percepção é a capacidade de interpretar essa sensação, associando informações sensoriais a nossa memória e cognição, de modo a formar conceitos sobre o mundo e sobre nós mesmos e orientar nosso comportamento. Por exemplo, um som é captado pela nossa sensação auditiva, mas identificar se esse som é uma voz humana, uma buzina ou um barulho de algo quebrando, fica a cargo da nossa percepção auditiva. Da mesma forma, quando eu vejo um objeto captado pela minha sensação visual, a percepção visual vai interpretar e associar aquela imagem a um conceito, onde eu posso ver um sofá, um rádio ou mesmo um animal de estimação.
Então, a percepção é diferente da sensação. A percepção possui ainda uma característica chamada constância perceptual. Para os nossos sentidos, cada posição do objeto (perto, longe, claro, escuro) produz uma imagem visual diferente, mas para a percepção trata-se do mesmo objeto. A percepção é apenas uma consequência da nossa sensação e nem sempre está inteiramente disponível a nossa consciência, pois é filtrada pelo mecanismo da atenção, sono e emoção.
A percepção está ligada aos nossos cinco sentidos e ainda temos a percepção temporal, espacial e propriocepção.
Percepção visual: uma das percepções mais desenvolvidas nos seres humanos e é caracterizada pela recepção de raios luminosos pelo sistema visual. O princípio do fechamento (Gestalt) é melhor compreendido em relação a imagens do que as outras formas de percepção. A percepção visual compreende a percepção de formas, relações espaciais (profundidade), cores, movimentos, intensidade luminosa.
Percepção auditiva: também considerada uma das percepções mais desenvolvida nos seres humanos. É a percepção de sons pelos ouvidos e uma aplicação particularmente importante da percepção auditiva é a música. A percepção auditiva compreende: percepção de timbres, alturas ou frequências, intensidade sonora ou volume, ritmo e localização auditiva, sendo um aspecto associado a percepção espacial que permite distinguir o local de origem do som.
Percepção gustativa: importante para nossa sobrevivência, evitado que ingerimos alimentos estragados. O paladar é o sentido dos sabores pela língua, sendo o principal fator dessa modalidade de percepção a discriminação dos sabores doce, amargo, azedo e salgado.
Percepção olfativa: importante na afetividade (memória olfativa) e também na nossa alimentação. O olfato é a percepção de odores pelo nosso nariz. A percepção olfativa engloba a discriminação de odores, o que diferencia um odor dos outros e o efeito de sua combinação. O alcance olfativo nos seres humanos é limitado.
Percepção tátil: também importante na afetividade e é sentido pela pele do corpo todo, embora sua distribuição não sejauniforme. Os dedos da mão possuem uma discriminação muito maior do que as demais partes, assim como algumas áreas são mais sensíveis ao calor que outras. A percepção tátil permite reconhecer a presença, a forma e o tamanho dos objetos em contato com o corpo, bem como sua temperatura. Importante também na percepção da dor.
Percepção temporal: Não existem órgãos específicos para a percepção de tempo e esbarra no próprio conceito da natureza do tempo. Essa percepção é desenvolvida com as próprias experiências e é adquirida com o passar das idades. Por este motivo, crianças pequenas não dominam esta percepção e por vezes, ficam confusas com questões do tempo (ontem, amanhã, daqui a dois dias, no próximo final de semana). Isso explica o porquê as crianças terem a sensação de que o tempo demora muito a passar.
Percepção espacial: Também não possuímos órgãos específicos para esta percepção. Envolve a percepção de distância e do tamanho relativo dos objetos. Utiliza-se de outras percepções como a auditiva, a visual e a temporal. Esta percepção nos permite distinguir se um som procede especificamente de um objeto visto e se esse objeto (ou som) está se aproximando ou se afastando. Por exemplo, sabemos exatamente se um carro de som está passando pela nossa casa e seguindo a rua, ou se está subindo a rua e ainda passará pela nossa casa.
Percepção Propriocepção: Esta é uma percepção específica dos seres humanos, onde nos permite reconhecer a localização espacial do nosso corpo, sua posição e a orientação, sem utilizar a visão. Está ligada ao sistema vestibular do nosso ouvido interno, permitindo a manutenção do equilíbrio e a realização de diversas atividades práticas. Podemos correr e nos desviar de objetos pelo caminho sem perder o equilíbrio. Podemos saber se uma roupa vai nos vestir, só em olhar suas medidas. Sabemos que podemos passar por um lugar apertado ou baixo sem ao menos estarmos perto, isso nos permite desviar, abaixar ou procurar outro caminho.
3. AS DESORDENS DA PERCEPÇÃO
As desordens da percepção são chamadas agnosias, termo derivado do grego gnosis, que significa conhecimento. Este termo foi cunhado pela Psicanalise por Sigmund Freud. As agnosias, geralmente, são causadas por lesões no córtex cerebral e dependem da região lesionada. São exemplos de
Agnosias:
Prosopagnosia – agnosia visual, incapacidade de reconhecer faces.
Amusia – agnosia auditiva, incapacidade de reconhecer sons musicais.
Afasia Receptiva – ou agnosia verbal, cujo portador deixa de compreender a fala emitida por seus interlocutores.
Assomatognosia ou Síndrome da indiferença – agnosia somestésica, incapacidade de reconhecer partes do seu corpo ou mesmo regiões inteiras do espaço extracorporal.
Acinetópsia – perda da percepção de movimento. O movimento das coisas e pessoas parece fragmentado, como num filme com defeito.
Acromatopsia – incapacidade de perceber cores.
4. ATENÇÃO
Atenção é um conceito estudado na psicologia cognitiva que se refere à forma como processamos informações presentes em nosso ambiente específico ativamente. Em nosso ambiente estamos sujeitos a infinitas informações ao mesmo tempo. Vivemos em um mundo de distração. A qualquer momento, milhares de coisas podem estar competindo com a nossa atenção. 
Ex: Enquanto uma pessoa lê um livro, estão acontecendo muitas coisas ao redor – sons e sensações, a pressão dos pés contra o chão, a visão da rua por uma janela próxima, o calor das roupas, a memória de uma conversa que teve mais cedo com um amigo etc...
Com tantas informações ao mesmo instante, como podemos realizar ações especificas experimentando todas estas sensações? Como se concentrar em apenas um elemento do nosso ambiente? A atenção “é a tomada de posse pela mente, de forma clara e vívida, de um entre diversos objetos ou esquemas de pensamento simultaneamente possíveis. O foco e a concentração da consciência são sua essência. Implica na retirada de algumas coisas com a finalidade de lidar efetivamente com outras”.
Ex: Assistir a uma aula: durante uma aula, estamos sujeitos a varias informações que podem nos direcionar a um outro foco, que seja o não prestar atenção a aula. Conversas paralelas, pessoas passando no corredor, veículos na rua etc. A atenção permite “sintonizar” a informação, em detrimento de sensações e percepções que não são relevantes no momento, e focar sua energia na informação que é importante. Ou seja, removem-se alguns elementos para se focar em outros que são a prioridade naquele momento (ex. assistir a aula).
Não só o nosso sistema atencional faz com que possamos nos concentrar em algo específico em nosso meio, enquanto destaca os detalhes irrelevantes, como também afeta nossa percepção dos estímulos que nos rodeiam. Em alguns casos, nossa atenção pode ser focada em uma coisa particular, levando-nos a ignorar outras. A concentração sobre um alvo primário pode resultar em não perceber um segundo alvo do todo.
A Psicologia divide a atenção em consciente e automática. Existem vários tipos de atenção, sendo algumas:
–  Atenção constante: caracteriza-se por ser uma atenção onde o indivíduo concentra-se numa única atividade ou estimulo por um período de tempo mais longo;
– Atenção dividida: nessa aqui tem-se por finalidade concentra-se em vários estímulos ou atividades simultaneamente;
– Atenção focada: a habilidade de focarmos em apenas um estimulo ou atividade por vez;
– Atenção seletiva: a aptidão de focar em apenas um estímulo ou atividade em meio a outros que porventura possam desviar a nossa atenção;
– Atenção alternada: trata-se da habilidade que se tem de conseguir alternar entre duas atividades ou entre dois estímulos.
5. LIMITES DA ATENÇÃO
Vários estudos demonstram que a atenção e limitada em capacidade e duração. Não só temos de concentrar a nossa atenção sobre um item específico em nosso ambiente, mas também filtrar um número enorme de outros itens. Temos de ser interessados, seletivos e focados em determinado elemento.
 
6. MEMÓRIA
A memória é a capacidade do sistema nervoso de manter e recuperar habilidades e conhecimentos. Essa capacidade possibilita que os indivíduos levem informações de experiências e armazenem-nas para posterior recuperação.
As memórias de duas pessoas para o mesmo evento podem diferir muito, porque cada indivíduo armazena e recupera memórias do evento distintamente e podem ser alteradas sutilmente pelo processo de recordação.
Além disso, as experiências não têm todas a mesma probabilidade de serem lembradas. Alguns eventos da vida passam rapidamente, sem deixar memória duradoura. Outros são lembrados, mas depois esquecidos. Outros, ainda, permanecem por toda a vida. Temos vários sistemas de memória, e cada um deles tem suas próprias “regras”.
Por exemplo, alguns processos cerebrais estão na base da memória para informações que precisaremos recuperar em 10 segundos. Esses processos funcionam de modo diferente dos processos que estão na base da memória para informações que precisaremos recuperar em 10 anos.
Os vários processos de memória podem ser entendidos como operando ao longo do tempo em três fases: codificação, armazenamento (incluindo a consolidação) e recuperação.
A fase de codificação ocorre no momento da aprendizagem, conforme a informação é transformada em um formato que pode ser armazenado na memória. Isto é, o cérebro transforma a informação em um código neural que ele é capaz de utilizar.
A fase de armazenamento é a retenção da representação codificada. Isto é, uma mudança em seu sistema nervoso registra o que você acabou de experimentar, mantendo-o como um evento memorável. Conexões neurais que apoiam a memória se tornam mais fortes e novas sinapses são construídas. Esse processo é conhecido como consolidação neural. Por meio da consolidação, a informação codificada é guardada na memória. Existem pelo menos três sistemas de armazenamento, que diferem na quantidade de tempo em que as informações permanecem armazenadas. O armazenamento pode durar uma fração de segundo ou a vida toda. 
A recuperação é a terceira fase da memória queconsiste em procurar nas memórias armazenadas a fim de encontrar e trazer à mente, quando for necessário, uma memória previamente codificada e armazenada.
A memória envolve a criação de circuitos neurais. As memórias são armazenadas em várias regiões do cérebro que estão ligadas por circuitos de memória. Quando um neurônio excita outro, ocorre alguma mudança que fortalece a conexão entre os dois. Posteriormente, o disparo de um neurônio se torna cada vez mais provável de causar o disparo do outro. Essa ideia é conhecida como equipotencialidade.
POTENCIAÇÃO DE LONGA DURAÇÃO- Na década de 1970, os pesquisadores descobriram a potenciação de longa duração, um processo que é essencial para a base neural da consolidação da memória (Bliss & Lomo, 1973). A potenciação de longa duração (PLD) consiste no reforço de uma conexão sináptica, fazendo com que os neurônios pós-sinápticos sejam mais facilmente ativados.
Um dos requisitos para isso é o receptor de NMDA. Esse tipo de receptor tem uma propriedade especial: ele se abre apenas se neurônios vizinhos dispararem ao mesmo tempo. O neurônio que dispara libera glutamato na sinapse, e esse neurotransmissor se liga aos receptores de NMDA no neurônio pós-sináptico. Por isso, a memória resulta de associações aprendidas que surgem por meio do disparo de neurônios próximos, dos quais pelo menos um dispara graças ao seu receptor de NMDA. 
Como as memórias são mantidas ao longo do tempo?
A memória sensorial (memória breve) detecta e armazena informações do ambiente de cada um dos cinco sentidos e as retêm por menos de um segundo, possibilitando que o cérebro perceba o mundo como um fluxo contínuo. A memória icônica é a memória sensorial visual. A memória ecoica é a memória sensorial auditiva.
A memória de trabalho (memória ativa e de curto prazo), é um sistema de processamento ativo das informações que mantém uma quantidade limitada de itens disponíveis para utilização que ficam mantidos por 20 a 30 segundos. A extensão da memória de trabalho pode ser aumentada pela recordação de blocos, que é a organização da informação em unidades significativas. 
A memória de longo prazo consiste no armazenamento relativamente permanente de grandes quantidades de informação relativamente permanente e praticamente ilimitado. O efeito da posição na série e estudos de alterações da memória sugere que a memória de longo prazo é distinta da memória de trabalho. A informação é transferida da memória de trabalho para a memória de longo prazo se for repetidamente ensaiada, se as pessoas prestarem atenção nos detalhes ou se ela ajudar na adaptação a um ambiente.
Como são organizadas as informações na memória de longo prazo?
 O armazenamento de longo prazo é baseado no significado. De acordo com o modelo de níveis de processamento, a codificação profunda melhora a memória. O ensaio de manutenção – repetir um item uma e outra vez – leva a uma codificação superficial e recordação ruim. O ensaio elaborativo liga novas informações às antigas, levando a uma codificação profunda e melhor recordação.
Os esquemas fornecem uma estrutura organizacional. Estruturas cognitivas que ajudam a perceber, organizar, processar e usar informações. Os esquemas podem levar à codificação tendenciosa com base em expectativas culturais.
A informação é armazenada em redes de associação de memória, no qual, as informações são armazenadas em nós, e os nós são conectados via redes a muitos outros. Ativar um nó resulta em disseminação da ativação a todos os nós associados dentro da rede. 
As pistas para a recuperação ajudam na recordação. De acordo com o princípio de especificidade da codificação, qualquer estímulo codificado a uma experiência pode servir como uma pista para a recuperação. Sinais internos e externos também podem servir como pistas para a recuperação. 
Quais são os diferentes sistemas da memória de longo prazo?
 A memória de longo prazo é composta por vários sistemas. 
A memória explícita é o sistema subjacente às memórias episódicas e semânticas conscientes. A memória episódica é a memória de experiências pessoais pregressas. A memória semântica é a memória para os conhecimentos sobre o mundo.
Os sistemas de memória episódica e semântica são diferentes. Determinados tipos de dano cerebral podem interromper a formação de memórias episódicas, mas poupar as memórias semânticas. As informações recuperadas da memória explícita são chamadas de memória declarativa, porque é o conhecimento que pode ser declarado.
 O sistema subjacente às memórias inconscientes é chamado de memória implícita e ocorre sem esforço deliberado. São memórias automáticas que são restauradas sem consciência e que podem influenciar na tomada de decisões, fazendo com que as informações pareçam familiares na ausência de percepção consciente de que já nos deparamos previamente com a informação. 
A memória de procedimentos é um tipo de memória implícita que envolve habilidades motoras e hábitos comportamentais. 
A memória prospectiva, outro sistema de memória, envolve se lembrar de fazer algo em um momento futuro. Ela pode ser tanto automática (implícita) quanto controlada (deixar um lembrete para realizar uma tarefa futura).
Quando a memória falha?
A memória não funciona como uma câmera de vídeo digital que recupera fielmente os eventos nas experiências do operador. Além de lembrar de eventos e informações, as pessoas também falham em se lembrar deles. 
Schacter (1999) identificou sete pecados da memória: transitoriedade, bloqueio, distração e persistência estão relacionadas com esquecer e lembrar; atribuição equivocada, distorção e sugestionabilidade são distorções da memória. 
Transitoriedade: É a degradação (esquecimento) da memória que ocorre ao longo do tempo. Essa degradação provavelmente é causada pela interferência retroativa e pró-ativa de memórias mais antigas e mais recentes.
Bloqueio: O bloqueio é uma falha temporária comum na recuperação que ocorre quando uma informação bem conhecida não pode ser recuperada, como no “fenômeno da ponta da língua”. O bloqueio provavelmente é decorrente da interferência transitória de outra informação, já que a informação esquecida geralmente é recordada mais tarde, em um contexto diferente.
Distração: Consiste no esquecimento causado pela codificação superficial dos eventos. A desatenção resulta na codificação superficial e distração.
Amnésia: É um déficit ou incapacidade de recuperar informação da memória de longo prazo. A amnésia é anormal e pode ser causada por lesão cerebral, doença ou trauma. A amnésia retrógrada é a perda de memórias do passado. A amnésia anterógrada é a incapacidade de armazenar novas memórias. 
 Persistência: É a repetição contínua de memórias desagradáveis e indesejadas. Eventos altamente estressantes ou traumáticos podem causar persistência significativamente perturbadora, como no transtorno do estresse pós-traumático (TEPT). A reconsolidação pode reduzir a persistência, mas apenas para memórias recentes. 
Como são distorcidas as memórias de longo prazo?
Os sistemas da memória de longo prazo dos humanos fornecem representações não tão precisas de eventos pregressos. As informações que armazenamos e as memórias que recuperamos muitas vezes são incompletas, tendenciosas e distorcidas.
 Viés de memória: É a mudança nas memórias ao longo do tempo de modo que essas se tornem compatíveis e consistentes com crenças ou atitudes atuais. O viés de memória tende a lançar às memórias uma luz favorável e é comum entre indivíduos, grupos e sociedades.
Memórias em flash: Podem estar erradas e são memórias episódicas vívidas de eventos surpreendentes, lógicos ou que despertam emoções. Elas não são mais precisas do que outras memórias episódicas, embora as pessoas normalmente as relatem com mais confiança. 
Atribuição errada da fonte: É a distorção de memória que ocorre quando as pessoas têm recordações incorretas de tempo, lugar, pessoa ou circunstâncias envolvidas com a memória. A amnésia da fonte é a memória de um evento sem a memória da fonte. A criptomnésia é a incapacidade dese lembrar da origem de uma ideia, então a ideia é lembrada como original, mesmo que possa não ser.
Sugestionabilidade: É o desenvolvimento de memórias tendenciosas em razão de informações equivocadas. 
Memórias falsas: São criadas como resultado da tendência natural de formar representações mentais de histórias. Essas representações mentais podem, então, ser incorporadas a memórias episódicas verdadeiras. A maior parte das pessoas é suscetível à formação de falsas memórias de eventos que poderiam ter acontecido, mas não de eventos improváveis.
Memórias reprimidas: São controversas. Psicólogos continuam debatendo a validade das memórias reprimidas. Algumas técnicas terapêuticas são altamente sugestivas e podem contribuir para a ocorrência de falsas memórias reprimidas.
7. PENSAMENTO
É a capacidade de compreender, formar conceitos e organizá-lo.  Estabelece relações entre os conceitos por meio de elementos de outras funções mentais, além de criar novas representações, ou seja, novos pensamentos. O pensamento possibilita a associação de dados e sua transformação em informação estando consequentemente associado com a resolução de problemas, tomadas de decisões e julgamentos. 
O raciocínio é um processo rápido, mas em certa medida impreciso, que nos permite agir efetivamente em nosso ambiente.
A função do pensamento hoje continua sendo um tema controverso. Isto ocorre, em parte, devido a confusão terminológica existente ao seu redor. Mesmo assim a ideia mais aceita é a de que seu objetivo é atuar como mecanismo de controle diante das situações que nos são apresentadas
-Pensamento é a manipulação das representações mentais da informação. O pensamento transforma essa representação em formas novas e diferentes, permitindo que as pessoas respondam questões, resolvam problemas e alcancem objetivos.
- Imagens mentais são representações de um objeto ou evento na mente.
-Conceitos são categorizações de objetos, eventos ou pessoas que apresentam características em comum.
A psicologia cognitiva engloba os processos mentais superiores, inclusive o modo como as pessoas conhecem e entendem o mundo, processam informações, tomam decisões, fazem julgamentos e descrevem seu conhecimento e seu entendimento aos outros.
 
8. LINGUAGEM
A linguagem é uma forma de se comunicar, ela nos possibilita viver em sociedades complexas, porque por meio dela aprendemos a história, as regras e os valores da nossa ou de outras culturas, o desenvolvimento humano e o pensamento estão inter-relacionados com a linguagem. São mais de quatro mil idiomas, e através dela os seres humanos podem se compreender, falar, escrever e ler, se comunicar desde o mais simples aos mais complexos assuntos. 
A melhor forma de definir a linguagem é deixando claro que ela é um sistema de comunicação em sua maioridade, em outras palavras, onde existe comunicação, então ali haverá também a linguagem. 
Todas as línguas contam com o processo de semiose, que relaciona um sinal com um determinado significado. Línguas faladas e línguas de sinais contêm um sistema fonológico que rege a forma como os sons ou os símbolos visuais são articulados a fim de formar as sequências conhecidas como palavras ou morfemas; além de um sistema sintático para reger a forma como as palavras e os morfemas são utilizados a fim de formar frases e enunciados.
As palavras são constituídas por um ou mais morfemas, cada morfema consiste em um ou mais fonemas. Os fonemas são os sons básicos da fala (os sons que você faz quando você diz a palavra). A linguagem é derivada de um conjunto muito restrito de fonemas. Esse fato é intrigante, porque o trato vocal humano tem a capacidade de emitir muito mais sons do que quaisquer linguagens usam. As pessoas falam forçando o ar ao longo das cordas vocais. As cordas vocais são pregas de mucosa que fazem parte da laringe, um órgão no pescoço, muitas vezes chamado de caixa de voz. O ar passa das cordas vocais à cavidade bucal (a parte da boca atrás dos dentes e por cima da língua). Lá, movimentos da mandíbula, do lábio e da língua alteram a forma da boca e o fluxo do ar, alterando os sons produzidos pelas cordas vocais. 
A linguagem verbal é aquela formada por palavras, na escrita ou na fala, são maneiras de se comunicar usando a linguagem verbal é através do diálogo entre duas pessoas, um livro, uma carta, uma palestra, entre outros.	
A linguagem não verbal, que também é uma forma de se comunica, é o tipo de linguagem que não contém palavras ditas ou escritas, mas possui recursos visuais. Os exemplos de linguagem não-verbal seriam: imagens, placas, linguagem corporal, desenhos, gestos.
Dentro do conceito de linguagem temos o uso da linguagem em diferentes aplicações, tais como:
A linguagem de sinais (libras): é uma forma de se comunicar pelos gestos e expressões faciais e corporais, é utilizada na comunicação de surdos e mudos em vários cantos do mundo. Esse tipo de linguagem é gesticulado principalmente com as mãos e é por meio da visão que são percebidos;
Quando alguma lesão acontece em determinadas áreas do cérebro podem levar à afasia. Esse transtorno na linguagem resulta em déficits na compreensão e produção da linguagem, geralmente quando ocorre alguma lesão no hemisfério esquerdo. A área do cérebro que produz a fala, chamada de área de Broca, deve estar localizada no hemisfério esquerdo, e quando isso acontece, é interrompido a sua capacidade de falar, essas pessoas geralmente entendem o que lhes é dito e podem mover lábio e língua, mas não são capazes de formar palavras ou colocar uma palavra em conjunto com outras de modo a formar uma frase.
Alguns exemplos de Linguagem: 
- Gestos
- Expressão corporal
- Fala
- Escrita
- Livros / Revistas / Jornais
- Placas de Trânsito 
 
9. CONSCIÊNCIA
Consciência é o conhecimento das sensações, dos pensamentos e dos sentimentos que vivenciamos em cada momento.
 A consciência é subjetiva tanto no nosso mundo exterior quando interior. Quando estamos acordados, estamos conscientes de nossos pensamentos, emoções e percepções. Todos os outros estados de consciência são estados alterados de consciência. Como por exemplo dormir e sonhar que ocorrem de forma natural; o uso de drogas e a hipnose, já são considerados métodos que alteram deliberadamente o estado de consciência. 
Os primeiros psicólogos, estudaram a consciência como foco central já psicólogos posteriores defenderam que ela estava não era parte da psicologia. Eles achavam que a consciência só poderia ser entendida como não cientifica e que os participantes experimentais relatavam o que estavam sentindo. Nesse contexto, cabia aos filósofos e não aos psicólogos estudar sobre tais assuntos complexos, como por exemplo se a consciência é separada do corpo e como as pessoas sabem que elas existem e como o corpo e a mente estão relacionados um com o outro.
Os psicólogos de hoje não concordam que o estudo da consciência é inviável para o campo da psicologia, pois existem vários fatores que permitem o estudo científico da consciência. Hoje com o avanço da ciência os neurocientistas conseguem medir os padrões de ondas cerebrais em estados de consciência que variam desde o sono até a vigília e a estados hipnóticos, como também as consequências de drogas como maconha e álcool e como elas produzem seus efeitos.
Atualmente entre os psicólogos ainda é aberta a questão de como os seres humanos experimentam a consciência. Embora ainda não se defina o estado de consciência há um ponto em comum entre os psicólogos o de que em qualquer estado de consciência em que nos encontramos seja acordados, dormindo, em hipnose ou sob o efeito de drogas as complexidades da consciência são muitas a serem descobertas e pesquisadas. 
Os estágios do sono também fazem parte da nossa consciência e muitos de nós considera o sono um momento de tranquilidade, mas há exames que demonstram que muita atividade ocorre durante a noite, há medições da atividade elétrica que demonstram que o cérebro está muito ativo durante a noite. As pessoas passam por estágios duranteuma noite se sono. Cada um desses estágios está associado a um padrão único de ondas cerebrais.
 O Primeiro estágio é caracterizado por ondas cerebrais relativamente rápidas de baixa amplitude. Na verdade, essa é uma etapa de transição entre a vigília e o sono e dura apenas alguns minutos. Durante o primeiro estágio, às vezes aparecem imagens, como se estivéssemos vendo fotografias, embora isso não seja realmente sonhar, o que ocorre posteriormente durante a noite. 
À medida que o sono se torna mais profundo, as pessoas entram no segundo estágio do sono, sendo caracterizado por um padrão de ondas mais lento e mais regular. Torna-se cada vez mais difícil despertar uma pessoa do sono conforme a segunda etapa avança. 
À medida que as pessoas entram no terceiro estágio do sono, as ondas cerebrais tornam-se mais lentas. 
Quando chegamos ao quarto estágio do sono, o padrão é ainda mais lento e regular, e as pessoas são menos responsivas à estimulação externa.
 À medida que o sono avança do primeiro ao quarto estágio, as ondas cerebrais tornam-se mais lentas. E entramos no sono REM, que é o sono mais profundo.
O quinto estágio é onde ocorrem os sonhos. 
 Sigmund Freud considerava os sonhos como um guia para o inconsciente (Freud, 1900). Segundo ele os sonhos era a realização de desejos inconscientes, representam desejos inconscientes que aqueles que sonham querem que se realizem. Freud tentava fazer as pessoas falarem sobre seus sonhos, associando os símbolos presentes nos sonhos a eventos no passado. Segundo Freud, os sonhos contêm símbolos comuns com significados universais. 
Já os neurocientistas explicam os sonhos através da teoria da síntese de ativação segundo a neurociência, uma vez de temos que entender nosso mundo mesmo quando estamos dormindo, o cérebro toma essas memórias caóticas e, então, entrelaça-as para formar um enredo lógico, preenchendo as lacunas para produzir um cenário racional. 
Essa teoria foi redefinida pela teoria da modulação da informação de ativação explica que os sonhos são iniciados na ponte do cérebro, a qual envia sinais aleatórios para o córtex. Essa teoria não rejeita totalmente a visão de que os sonhos refletem desejos inconscientes. Acredita-se que o sonhar é uma pista para seus medos, emoções e preocupações e que significa algo para o ser humano. 
 Há também que sofre com os transtornos do sono e apresentam problemas para dormir. De vez em quando, quase todos nós temos dificuldade para dormir condição conhecida como insônia. Ela pode ser resultado de determinada situação momentaneamente, casos de insônia, contudo, não apresentam causa óbvia. Outros transtornos do sono são menos comuns do que a insônia, como a apneia do sono, uma condição na qual a pessoa tem dificuldade para respirar durante o sono. O resultado é um sono perturbado, interrompido e uma perda significativa do sono REM, pois a pessoa é constantemente acordada quando a falta de oxigênio se torna grande o suficiente para disparar uma resposta de despertar. Há também os sonâmbulos que têm uma vaga consciência do ambiente à sua volta, e um sonâmbulo pode ser capaz de com agilidade em torno de obstáculos em uma sala lotada. 
Temos também o fato de que oscilamos entre a vigília e o sono é um exemplo dos ritmos circadianos do corpo. São processos biológicos que ocorrem regularmente em um ciclo aproximado de 24 horas. Dormir e caminhar, por exemplo, ocorrem naturalmente ao ritmo de um marca-passo interno que funciona em um ciclo de cerca de 24 horas. Os ciclos circadianos são complexos e envolvem uma variedade de comportamentos. 
A quantidade relativa de luz e sombra, que varia com as estações do ano, também influencia a regulação dos ritmos circadianos. Na verdade, algumas pessoas experimentam transtorno afetivo sazonal, uma forma de depressão grave em que sentimentos de desespero e desesperança aumentam durante o inverno e desaparecem durante o resto do ano. 
Outro estado de consciência são os devaneios que são caracterizados pelos sonhos sem sono nossos erros anteriores podem ser apagados e o futuro preenchido com realizações notáveis. Fama, felicidade e riqueza podem ser nossas. Porém, no momento seguinte, as tragédias mais horríveis podem acontecer, deixando-nos arrasados, sozinhos e sem um centavo. A fonte desses cenários são os devaneios, fantasias que as pessoas constroem enquanto estão acordadas. 
Diferentemente dos sonhos que ocorrem durante o sono, os devaneios estão mais sob o controle das pessoas. 
 A Hipnose também é parte de um estado de consciência pessoas sob hipnose estão em um estado de transe de suscetibilidade elevada às sugestões dos outros. Em alguns aspectos, elas parecem estar dormindo. Apesar de sua obediência quando hipnotizadas, as pessoas não perdem toda a sua vontade própria. Elas não realizarão atos antissociais, nem cometerão atos autodestrutivos. As pessoas não revelarão verdades ocultas sobre si mesmas, sendo capazes de mentir. Além disso, não podem ser hipnotizadas contra sua vontade. 
Alguns psicólogos acreditam que a hipnose representa um estado de consciência que difere significativamente dos outros estados. Nessa visão, sugestionabilidade alta, habilidade aumentada para recordar e construir imagens e aceitação de sugestões que claramente contradizem a realidade supõe que ela é um estado diferente. Mas auxilia Pacientes que sofrem de dores crônicas que podem ser sugestionados, enquanto estão hipnotizados, de que sua dor parou ou diminuiu. Eles também podem aprender a se hipnotizar para aliviar a dor ou adquirir um senso de controle sobre seus sintomas. Na redução do tabagismo também apesar de não tenha apresentado êxito para deter o abuso de drogas e álcool, a hipnose às vezes ajuda as pessoas a parar de fumar por meio de sugestões A hipnose às vezes é usada durante o tratamento de transtornos psicológicos. Por exemplo, ela pode ser empregada para aumentar o relaxamento, reduzir a ansiedade.
 Entretanto, recordações hipnóticas também podem ser imprecisas, assim como outras lembranças muitas vezes são imprecisas. 
Já a meditação é uma técnica adquirida para reajustar a atenção que ocasiona um estado alterado de consciência, consiste na repetição de um mantra – um som, uma palavra ou sílaba – muitas vezes. Depois da meditação, as pessoas dizem que se sentem totalmente relaxadas. A longo prazo, a prática da meditação pode melhorar a saúde por causa das alterações biológicas que ela produz. Por exemplo, durante a meditação, o consumo de oxigênio diminui, a frequência cardíaca e a pressão arterial diminuem, e os padrões das ondas cerebrais alteram-se 
Uso de Drogas também altera os estados de consciência, as pessoas usam drogas por diversos motivos e podem desenvolver dependência além de desenvolverem problemas neurológicos. As diferentes drogas afetam partes distintas do sistema nervoso e do cérebro, sendo que cada droga funciona de uma dessas formas específicas. 
Ouro causador do estado de consciência e um dos mais comuns é o álcool, que é usado por mais pessoas do que qualquer outra droga e causa reações físicas, que podem incluir sudorese, aceleração dos batimentos cardíacos e rubor. Embora o álcool seja um depressor, a maioria das pessoas afirma que ele aumenta sua sociabilidade e seu bem-estar, por outro lado demonstram pouco discernimento e podem agir agressivamente. A memória também é afetada e se torna enfraquecida, o processamento cerebral de informações espaciais fica diminuído e a fala torna-se pastosa e incoerente. O álcool dificulta o discernimento, o pensamento é distante e áreas mais profundas do cérebro são afetadas, com estímulo-resposta e compreensão confusas, visão embaçada Incapacidade de ação voluntária; sonolência, dificuldade para despertar; equivalente à anestesia cirúrgica.
Além disso, as pessoas que fazem uso do álcool se tornam cada vez mais imunes aos seus efeitos. Consequentemente, os alcoolistas precisam beber progressivamente mais para experimentar as sensações positivas que o álcool produz. Não se sabe por que algumas pessoas se tornam alcoolistase desenvolvem tolerância ao álcool, ao passo que outras não. Pode haver uma causa genética, embora seja controversa a questão de se existe um gene herdado específico que desencadeia o alcoolismo. O que está claro é que as chances de se tornar um alcoolista são consideravelmente maiores se há alcoolistas nas gerações anteriores na família de uma pessoa. 
10. CONCEITO DE EMOÇÃO 
O que é emoção:
Emoção é uma sensação física emocional que é provocada por algum estímulo, que pode ser um sentimento ou um acontecimento... A etimologia da palavra emoção indica que ela tem origem no latim, na palavra ex movere, que significa “mover para fora” ou “afastar-se”.
11. EMOÇOES NO COTIDIANO
. Emoções expressadas
Comunicação não verbal, leitura do corpo, tom de voz, expressão do rosto.
. Detectando a emoção
Leitura de sinais para decifrar emoções, detectar ameaças não verbais, introvertidos tendem ser melhores na leitura de emoções alheias, extrovertidos são mais fáceis de erem lidos, dificuldade atual de detectar as emoções, meio virtual.
Gênero, emoção e comportamento não verbais
. Intuição feminina > que dos homens?
Feminino + sensíveis as pistas emocionais vantagem e identificar mentiras, maior percepção emocional- decodificar emoções, maior capacidade de respostas emocionais.
Raiva- Emoções identificado como mais masculino
Feminino + empatia
Maior identificação com o outro e de se imaginar no lugar do outro.
Maior probabilidade de expressar o choro e mal estar ao observar alguém angustiado.
- Cultura expressão emocional
Expressão não verbais da emoção são compreendidas universalmente
Gestos- variação de acordo com a cultura.
Expressões faciais – apresentam semelhanças nas diferentes culturas.
Exemplos: Pessoas cegas de nascença- exibem espontaneamente as expressões faciais (alegria, tristeza, medo e raiva)
Músculos faciais- linguagem universal.
Mesmo assim, expressões faciais contem indicadores não verbais que fornecem pistas culturais.
Expressões emocionais facilitam mossa sobrevivência.
Sorrisos- fenômenos sociais e expressões emocionais.
Embora as culturas partilhem uma linguagem facial universal para emoções básicas, elas diferem na quantidade de emoção que expressam como maior parte dos eventos psicológicos,
a emoção é mais bem compreendida não só como fenômeno biológico e cognitivo, mas também sociocultural.
Tristezas – é uma emoção que nos leva a refletir, sendo sinônimo da alegria, ocorre nas regiões corticais, em diversos lobos e giros e também na amígdala. Muitas vezes a tristeza é confundida com a depressão por terem características comum, porém a depressão é uma doença patológica, associada a déficits neuroquímicos assim sendo mais complexa e prevalecendo mais do que uma simples tristeza causada por algum motivo.
12. ESTUDO DA EMOÇÃO 
Influencias biológicas: Influências psicológicas:
Excitação fisiológica. Titulação cognitiva
Adaptação evolucionista. 	Diferença de gênero 
Vias cerebrais
Efeito de transbordamento
 EMOÇÕES 
				Influencia socioculturais
				Expressividade 
				Presença dos outros
				Expectativas culturais
Emoções experenciadas
. 10 emoções básicas 
· Felicidade
· Interesse-excitação 
· Surpresa 
· Tristeza. Presentes desde a infância 
· Raiva. 
· Nojo
· Desprezo
· Medo
· Vergonha
Culpa
Três emoções importantes:
MEDO, RAIVA, FELICIDADE
Medo
Função do medo:
Sistema de alarme que prepara nosso corpo para enfrente o perigo
Medo de acidente-protege do perigo
Medo de punição – retaliação – impede de machucar outra pessoa
O medo nos ajuda a abordar um problema e a experimentar estratégia para resolve-lo
Expressão do medo melhoram a visão periférica e os movimentos rápidos dos olhos, impulsionando input sensorial.
Aprendendo o medo:
Os humanos podem ter medo de praticamente tudo (medo de altura, objetos de pelúcia, insetos, espaços fechados ou aberto, de falhar, do sucesso, etc.).
Experiências desagradáveis relacionados há um evento podem fazer com que tenhamos medos de coisas relacionadas ao evento.
Por observar
Amimais: O medo de cobra que os macacos possuem.
Humanos: Aprendizado com pais e amigos.
Porque aprendemos alguns medos mais rápidos que outros (como cobra, aranhas e penhasco)?
Medo com intensidade fora da medida:
Fobias – coisas especificas ou situações
Genes influenciam nosso temperamento – nossas reações emocionais.
13. RAIVA
Causas e consequências da raiva:
Em resposta à percepção de maldades de pessoas 
Em resposta quando alguém agende forma arrogante; injustificável e evitável 
Pequenos aborrecimentos- odores desagradáveis, temperatura elevada, engarrafamento e dores.
Expressar a raiva:
Catarse- liberação emoções 
As pessoas podem realmente se acalmarem se contra-ataque for contra quem o provocou, se a retaliação parecer justificável e se o alvo não for intimidador.
Raiva mal adaptada
Alimenta atos físicos ou verbais agressivos 
Estimulo o preconceito 
De forma crônica pode gerar problemas cardíacos.
Explosão de raiva – são perigosas;
Reforço (liberação da raiva) torna-se hábito 
Como lidar com a raiva:
Esperar: O nível de excitação fisiológicas da raiva abaixa com o tempo.
Lidar com a raiva de forma eu não precise estar sempre irritado com qualquer pequeno problema.
Acalmar-se fazendo atividades que tirem o foco do motivo da raiva: Tocar instrumentos ou conversar com amigos, por exemplo. 
Felicidade/ alegria
O estado de felicidade e infelicidade é o que colore a vida das pessoas.
Pessoas felizes percebem:
O mundo como mais seguro, sente-se mais confiantes.
Tomam decisões com mais facilidade.
Crescem no emprego mais rapidamente 
São mais cooperativas e tolerantes.
Mais saudáveis e energizadas.
Mais satisfeitas com a própria vida.
Emoções positivas alimentam uma espiral ascendente.
Melhoram relacionamentos, autoimagem e esperanças no futuro.
Aumenta a predisposição em ajudar os outros
A felicidade não é somente sentir-se bem, é fazer o bem.
Preditores de felicidade
Fatores que predizem a felicidades em muitos países:
Autoestima elevada
Otimismo, pro atividade e maleabilidade 
Ter amizades fortes ou casamentos satisfatórios.
Trabalhar e ter lazer em atividades que utilizam suas habilidades.
Ter fé religiosa
Dormir bem e se exercitar-se.
Não há relação: Idade, gênero, parentalidade e atratividade física.
Emoções combinam:
Ativação fisiológica (em especial o hemisférico esquerdo)
Comportamentos expressivos (sorrisos)
Pensamentos conscientes (estava pronto para o teste)
Sentimentos (orgulho, Satisfação)
Medo, raiva, felicidade e vários outros sentimentos tem isso em comum: São fenômenos biopsicossociais (predisposição genética, atividade cerebral, perspectiva, experiência, relacionamento e culturas).
14. MOTIVAÇÃO
14.1 Conceito De Motivação
Motivação tem por seu conceito principal o motivo, os fatores que direcionam e energizam o comportamento dos seres humanos, a motivação apresenta aspectos biológicos, cognitivos e sociais. É um conceito tão complexo que levou a criação de várias abordagens na área de psicologia, e todas elas buscam e explicar a energia que guia o comportamento das pessoas em direções específicas. 
É determinada de forma popular como “o que faz seus olhos brilharem”. 
A palavra motivação provém da mesma palavra latina: movere, “mover-se”, e grande parte das teorias gerais da motivação da ênfase a quatro qualidades essenciais dos estados motivacionais.
Primeiro: Energizantes, ou estimulantes. Eles ativam comportamentos. Por exemplo, o desejo de ter condicionamento físico pode motivá-lo a levantar-se cedo e ir correr numa manhã fria.
Segundo: Diretivos. Orientam os comportamentos em direção a atender o objetivo específico. Por exemplo, a fome faz comer, a sede faz beber. 
Terceiro: Persistente. Faz com que persista até alcançar seu objetivo. Por exemplo,desejo de vencer te faz persistir em muito treino.
Quarto: Força. Os motivos diferem em força e depende de forças internas e externas do ser.
Os psicólogos tem então a motivação como um processo que energiza, direciona e sustenta o comportamento até um objetivo. Essa seção examina uma ampla gama de fatores que, em diferentes graus, motivam o comportamento dos seres humanos.
14.2 Tipos de Motivação
Motivação Intrínseca: é a motivação que vem de dentro de cada indivíduo, é o combustível que alimenta cada pessoa podendo apenas ela mesmo abastecê-lo e troca-lo quando quiser. Está associado a metas, objetivos, projetos pessoais coisas que fazem a pessoa acordar de manhã, o que dá movimento a vida para conquistar coisas e escrever sua própria história. 
Motivação Extrínseca: é uma motivação que vem do meio externo, oferecida por alguém ou algo, como por exemplo, um bônus no trabalho, uma comissão ou premiação. É muito utilizado no meio empresarial e tem bons resultados, porém a pessoa não pode ficar refém esse tipo de motivação, é aconselhável a sempre estimularem a automotivação. 
14.3 Principais Abordagens da Motivação
As teorias de motivação têm muitas perspectivas e abordagens, porém, elas se complementam em vez de contraditórias, a utilização de mais de uma abordagem ajuda a entender melhor a motivação em um caso particular. Segue abaixo as principais abordagens da motivação:
Instinto: as pessoas e os animais nascem com conjuntos de comportamentos pré-programados essenciais para sua sobrevivência.
Redução de impulso: quando alguma exigência básica esta ausente, é produzido um impulso.
Excitação: as pessoas procuram um nível ideal de estimulação. Quando o nível de estimulação é muito alto, elas agem para reduzi-lo, quando é muito baixo, elas agem para aumenta-lo.
Incentivo: estímulos externos direcionam e energizam o comportamento
Cognitiva: os pensamentos, as expectativas e a compreensão do mundo direcionam a motivação.
Hierarquia das necessidades: as necessidades formam uma hierarquia; antes que as necessidades de ordem superior sejam atendidas, as necessidades de ordem inferior precisam ser satisfeitas.
Existe um modelo de hierarquia criado pelo psicólogo Abraham Maslow em formato de pirâmide, onde mostra como nossa motivação progride até o alto da pirâmide desde as necessidades biológicas mais amplas e mais fundamentais até as de ordem superior. Maslow aplica que na base da pirâmide estão as necessidades mais básicas, e de acordo com a subida da pirâmide estão as necessidades e realizações mais específicas. Começando nas necessidades fisiológicas, passando por segurança, amor e pertencimento, estima e por fim, autorrealização. 
Segue abaixo a pirâmide de Maslow:
15. TIPOS DE MOTIVAÇÃO NO COTIDIANO
FIGURA 01- pirâmide de Maslow
A motivação no cotidiano é muito simples de ser identificada, existindo de curo e médio e longo prazo, existe a motivação para por exemplo motivações de curo prazo, como ter um bom rendimento universitário, o que vai incentivar e envolver a pessoa a estudar diariamente, a se desenvolver constantemente. Há também motivações de médio prazo, como ter uma vida saudável física e mentalmente, fazendo com que as pessoas se motivem a se alimentar bem e se exercitar. E há a motivação a longo prazo, como ter a casa dos sonhos, com piscina, arvores, cachorros e gatos, levando a pessoa a se dedicar diariamente no seu trabalho, oferecendo o que tem de melhor. Motivação é um combustível, motivação é o brilho nos olhos. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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PENNA, A.G. Introdução à motivação e emoção. Rio de janeiro: Imago Ed. 2001.Segunda parte: Emoção –capítulo 1 e2.
MARTINS, Michele de Sousa Fontes; A Sensação, a Percepção e as Desordens da Percepção. In 2011 agosto. Disponível em: https://psicologado.com.br/neuropsicologia/a-sensacao-a-percepcao-e-as-desordens-da-percepcao. Acesso em: 05 abril. 2020.
GASPAR J. M. & MCDONALD J. J. (2014). “Suppression of salient objects prevents distraction in visual search”. Journal of Neuroscience. Disponível em: < http://www.jneurosci.org/content/34/16/5658.full.pdf> Acesso em: 12/12/2015 às 00:42
HERRERO, J. L, Gieselmann, M. A., SANAYEI, M., & THIELE, A. (2013). “Attention-induced variance and noise correlation reduction in Macaque V1 is mediated by NMDA receptors”. Neuron. Disponível em: < http://www.cell.com/neuron/abstract/S0896-6273(13)00276-6> Acesso em: 10/12/2015 às 01:09
JAMES, W. (1890). The Principles of Psychology. New York: Holt.
Newcastle University. (2013). “Pay attention: How we focus and concentrate”. ScienceDaily ScienceDaily, 23 May 2013. Disponível em: <www.sciencedaily.com/releases/2013/05/130523093319.htm>.  Acesso em: 10/12/2015 às 00:32hs
SCHERMANN, Daniela. Pirâmide de Maslow Disponível em< https://blog.opinionbox.com/wp-content/uploads/2018/03/OPB_piramide_maslow_638x463px.jpg> Acesso em: 05/04/2020

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