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Aprendizagem e Memória - Tipos de Memória

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 UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ - UNESA 
 
 
TIPOS DE MEMÓRIA
 DISCIPLINA: APRENDIZAGEM E MEMÓRIA
Rio de Janeiro
1. INTRODUÇÃO
A etimologia da palavra mnemônica faz referência a Mnemosine – entidade grega que personifica a memória naquela mitologia. Estima-se que a primeira referência a estas técnicas foi atribuída ao poeta Cícero na obra “De Oratore” – um discurso sobre a retórica, escrito em 55 a.C. O sistema mnemônico abrange um conjunto de técnicas que utilizamos para estimular o processo de memorização, facilitando a apreensão e recordação de informações, especialmente quando há grande volume de dados a serem memorizados, ou quando estes dados são complexos. A ideia subjacente da eficácia do sistema mnemônico consiste em: codificar informações difíceis transformando-as em informações simplificadas para que o cérebro possa armazenar e acessar posteriormente.
O processo mnemônico consiste na elaboração de esquemas, gráficos, símbolos, palavras ou frases relacionadas com o assunto que se pretende memorizar por meio de associação, facilitando a assimilação de determinado conteúdo. Estes recursos são utilizados nos processos de aprendizagem, haja vista, que sem a memória para codificar e reter a informação, os processos de aprendizagem estariam sempre se reiniciando. Trata-se de um recurso facilitador para recuperação da informação retida na memória. Podemos citar como exemplo, as placas de transito, que nos faz recordar rapidamente das regras que regulamenta este segmento, ou seja, da multa por avanço de sinal ou por velocidade acima do permitido. As logomarcas, tal qual, as placas de transito, ilustram mais um recurso mnemônico utilizada pelo marketing publicitário para nos remeter àquela determinada marca famosa ou preferida, que sonhamos em consumir. 
O cérebro humano é capaz de manter indícios precisos e sutis da experiência durante muito tempo, o que o torna um instrumento complexo e preciso na captação e conservação de vestígios das influências percebidas e dos estímulos novos. A memória desempenha um papel fundamental, ao registro, conservação e reprodução dos indícios da vivencia anterior, que proporciona somente ao homem, a possibilidade de acumular informação e, por meio desses indícios de experiência, evitar o desaparecimento dos fenômenos. 
A aprendizagem só é possível pela retenção de costumes e de novas informações, que retroalimentam a capacidade humana de perceber, aprender, falar e resolver problemas. Comprovadamente, quase tudo que o ser humano opera, depende da memória, que abarca o campo das emoções, das percepções, dos processos motores, cognitivos e intelectuais. Várias pesquisas neste campo demonstram como o cérebro humano é capaz de manter indícios precisos e sutis da experiência durante muito tempo, o que o torna um instrumento complexo e preciso na captação e conservação de vestígios das influências percebidas e dos estímulos novos.
2. TIPOS DE MEMÓRIA
2.1	Memória sensorial: tem origem nos órgãos sensitivos. As informações obtidas pelos sentidos são armazenadas por pouco tempo (0,1 a 2 segundos), se bem processada, transforma-se em memória de curto prazo, do contrário se perde.
2.2	Memória de curto prazo: retêm informação durante um período limitado de tempo, podendo ser esquecida ou passar para a memória de longo prazo. Nesta categoria distinguiram-se duas modalidades de memória:
· Memória imediata: retém a informação durante um curto período de tempo (cerca de 30 segundos), contemplando letras, palavras, algarismos, etc.;
· Memória de trabalho: A informação é mantida enquanto for útil. Refere-se às atividades mentais cujo objetivo não é a sua memorização, mas, o armazenamento para a utilização da informação ligada especificamente à realização de uma tarefa.
2.3	Memória de longo Prazo: 
 
· Memória declarativa: designada como explícita, subjaz à consciência do passado, leva-nos a retroceder aos acontecimentos, fatos e pessoas que conhecemos. Descreve as funções das áreas pré-frontais e, reúne tudo o que podemos evocar/declarar por meio de palavras.  Distinguem-se nesta modalidade, os seguintes subsistemas: a memória episódica e a memória semântica;
· Memória Episódica- Envolvem eventos relacionados com o tempo, recordações de fatos e experiências pessoais. Utilizamos a memória episódica, por exemplo, quando nos lembramos da passagem do furacão Katrina há 10 anos ou do primeiro beijo. Trata-se de uma memória pessoal, que manifesta uma relação íntima entre quem recorda e o que se recorda;
· Semântica- Abrange semântica a informação que está associada há um tempo ou lugar particular e inclui nosso conhecimento sobre palavras, linguagem e símbolos, seus significados, relações e regras de uso. As informações contidas na memória semântica, deriva da memória episódica, assim, podemos apreender novos fatos e conceitos experienciando a vida.
2.4 Memória não declarativa –  Difere da memória declarativa pelo fato de não precisar ser enunciada, é uma memória automática, usada para procedimentos e habilidades, tais como: andar de bicicleta, jogar bola, escovar os dentes, ler um livro, etc.  A memória não declarativa também pode ser designada por memória implícita.
3. A MEMÓRIA SUBJACENTE AO DESEMPENHO ACADÊMICO
3.1	Entrevistado: “M”, masculino, 29 anos: Relatou que em geral, não sente dificuldades de memorização, mas, já observou que quando está muito ansioso, em geral nos períodos de provas, sua capacidade cognitiva fica muito prejudicada, sofrendo pequenos apagões de memória.
3.1.2	 Devolução: 
Explicamos para o entrevistado que os processos executivos de controle fazem parte do sistema de processamento da Informação e, que tais processos controlam os processos cognitivos envolvidos no ato de aprender, monitorando e dirigindo o progresso das atividades cognitivas. O funcionamento dos processos executivos de controle se baseia na metacognição, ou seja, na ação de pensar e refletir sobre o os próximos pensamentos. 
Complementamos informando ao mesmo, que a metacognição abrange dois aspectos inter-relacionados: 
· O primeiro refere-se ao conhecimento sobre seus pontos fortes, pontos fracos, preferências pessoais, ação de refletir sobre os níveis de dificuldade dos próximos pensamentos e, uso de estratégias. 
· O segundo refere-se à regulação e ao controle do comportamento, considerando as seguintes formas de controle: Planejamento, monitoramento e regulação. 
4. ORIENTAÇÕES
4.1	Planejamento: Organizar uma sequência de atividades adequadas à aprendizagem de determinada tarefa, estabelecer metas e, antever o tempo necessário para completa-la. 
4.1.2	Estratégias de monitoramento: Refletir sobre a sua capacidade de supervisionar o seu próprio processo de aprendizagem. Tomar ações como manter o foco absoluto no texto, questionar o conteúdo lido e avaliar a própria compreensão.
4.1.3	Estratégias de regulação: Modificar seu comportamento melhorará seus  déficits de compreensão. Quando ele perceber que não entendeu, voltar, fazer uma nova leitura do texto. No momento da prova, responder primeiro as questões mais fáceis, depois retornar para aquelas mais difíceis.
5. CONCLUSÃO
Percebemos que as emoções negativas, como a ansiedade, afloram pensamentos disfuncionais, interrompendo o fluxo de informações e interferindo na assimilação e na recuperação das memórias. Compreendemos que o estado emocional do aluno e o contexto em que ele está inserido, interferem positiva ou negativamente no processo de aprendizagem. Concluímos que a aprendizagem é uma estrutura viva carregada de emoção, que se revela na afetividade, no interesse e na motivação, transformando-se em assimilações de conceitos e teorias e, despertando novos interesses.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://penta.ufrgs.br/edu/telelab/1/types.htm
http://www.ic.unicamp.br/~wainer/cursos/906/trabalhos/curto-longo.pdf
http://www.scielo.br/pdf/prc/v17n1/22301
https://loja.grupoa.com.br/revista-patio/artigo/11414/o-papel-do-emocional-e-do-social-na-aprendizagem-e-na-memoria.aspxhttp://www.scielo.br/pdf/prc/v16n1/16802.pdf
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