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Apostila do curso "Fitoterapia chinesa"

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1 
 
 
 
2 
 
 
Medicina Tradicional 
 
Medicina Tradicional é definida como: “a soma de todos os conhecimentos 
teóricos e práticos, explicáveis ou não, utilizados para diagnóstico, prevenção e 
tratamentos físicos, mentais ou sociais, baseados exclusivamente na experiência e 
observação e transmitidos verbalmente ou por escrito de geração a geração”. 
 
• GRECO – ROMANO; 
• INDÍGENA; 
• AFRO – BRASILEIRO; 
• OCIDENTAL; 
• ORIENTAL. 
 
Greco-Romano 
HIPÓCRATES/GALENO: 
• Sangrias, purgação; 
• Medicamentos e formulas a base de plantas. 
 
Indígena 
PAJÉ/XAMÃ: 
• Espíritos; 
• Misticismo; 
• Rezas Curas mágicas; 
• Uso de plantas medicinais. 
 
Afro-brasileira 
ORIXÁS: 
• Uso de plantas medicinais nos terreiros. 
 
 
3 
 
 
Ocidental 
• Até o início do século XIX as plantas eram fundamentais na área médica; 
• Com o progresso da Química a morfina foi isolada em 1803, mas sua fórmula só 
foi proposta em 1925; 
• Após a Segunda Guerra Mundial os medicamentos de síntese ganharam força e 
as plantas medicinais foram sendo esquecidas; 
• Somente em 1898 foi obtido o primeiro fármaco sintético; 
• Após o reconhecimento pela OMS dos benefícios da Medicina Chinesa em 
torno de 1970, houve um novo interesse por essa área; 
• Aproximadamente 25% dos fármacos atuais advêm das plantas. 
• MEDICINA INDIANA – AYURVEDA 
• MEDICINA TRADICIONAL CHINESA 
 
Por que a Medicina Tradicional Chinesa? 
 
• Reconhecida pela OMS como um dos sistemas mais organizados e eficientes 
entre as medicina tradicionais; 
• Sistema tradicional preservado e bem documentado ao longo dos séculos; 
• Adaptabilidade a diversas situações (plantas, alimentos, contextos patológicos, 
etc.); 
• Acesso à informação fácil e com bom nível de qualidade; 
• Suporte institucional mundial e no Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Polaridade Universal 
 
 
 
Yin e Yang 
A mais antiga referencia ao yin e yang está citada no livro das mutações datado 
de 700 a.C. Estas teorias desenvolvidas pela escola filosófica e acrescidas da teoria dos 
5 elementos procuraram interpretar todos os fenômenos naturais incluindo os que 
ocorrem no ser humano, tanto na saúde quanto na doença. 
 
A natureza da manifestação: 
• O céu está no alto (Yang); terra está em baixo (Yin). 
• A água é de natureza fria, escorre (Yin). 
• O fogo é de natureza quente, suas chamas se elevam (Yang). 
 
As transformações: 
• O Yang transforma-se em Qi, e o Yin torna-se forma, matéria. 
 
A teoria Yin-Yang quando aplicada ao corpo humano, faz uma diferenciação entre 
órgãos (Zang) e vísceras (Fú), sendo que os primeiros apresentam características Yin e 
os segundos, características Yang. 
• Opostas; 
• Complementares; 
• Indissociáveis; 
• Interdependentes. 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conceitos de Energia 
 
• ESSÊNCIA; 
• Qi; 
• SANGUE E LÍQUIDOS CORPORAIS. 
 
Essência 
Energia estocada própria dos órgãos e 
vísceras. Seu enfraquecimento causa 
emagrecimento, debilidade, infertilidade e 
prejuízo nas funções do cérebro. 
 
Yin 
 Frio; 
 Interior; 
 Baixo; 
 Inércia; 
 Escuridão; 
 Matéria; 
 Vazio. 
Yang 
 Calor; 
 Exterior; 
 Alto; 
 Movimento; 
 Luz; 
 Energia; 
 Plenitude; 
 Universo. 
 
6 
 
 
Qi 
ENERGIA VITAL – SOPRO – AR – IMPULSO 
 
Pode ser ancestral ou adquirida. 
Defesa 
• Energia vital- desregulada, em excesso ou insuficiência. 
• Energia de defesa - sua fraqueza causa facilidade de contrair infecções. 
 
Modalidades de Qi: 
• Qi limpo – ar inalado; 
• Qi residual – ar exalado; 
• Qi nutritivo – obtido dos alimentos; 
• Qi protetor – defesa natural do organismo, também pode se formar a partir dos 
alimentos e circula nos tecidos superficiais do organismo e na pele; 
• Qi prejudicial – agressões. 
 
 
 
 
 
Sangue e Líquidos corporais 
Nutrem órgãos e vísceras e banham os tecidos. 
 
 
Sangue - se o sangue enfraquece há deficiência geral e 
prejuízo da nutrição e funções do organismo. 
 
 
 
“Se o Qi protetor estiver baixo, possibilitará a 
entrada do Qi prejudicial, sem que o 
organismo consiga combate-lo”. 
 
 
7 
 
Fluidos corporais – sua falta gera secura e seu excesso gera edema. 
 
Dor: 
Na Medicina Tradicional Chinesa a dor é compreendida como consequência da 
interrupção de processos biológicos. 
A normalidade desses processos 
depende das duas substâncias (concepções 
fisiológicas) Qi e sangue, fundamentais 
para as operações do organismo. A dor 
sinaliza a sua disfunção. É consequência da 
estagnação do Qi. 
 
Recursos Semiológicos e Diagnósticos 
Diferenciação dos quadros segundo parâmetros tradicionais da Medicina 
Tradicional Chinesa: 
 
• Quadros do tipo Deficiência e Frio; 
 
 
 
 
• Quadros do tipo Excesso e Calor; 
 
 
 
 
• Quadros do tipo Estagnação ou bloqueio. 
 
 
 
 
8 
 
 
Parâmetros Tradicionais: 
 
Quadros do tipo Deficiência e Frio: 
 
 
 
 
 
 
 
Quadros do tipo Excesso e Calor: 
 
 
 
 
Quadros do tipo Estagnação: 
Paciente irritado e inflamado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Astênicos, depressivos e ansiosos, sensíveis ao frio, baixa 
atividade metabólica, pouca sede, ingestão de alimentos 
constante e em pequenas quantidades, digestão lenta e 
dispepsia, tendência a hipotireiodismo e hipotensão, 
constipação intestinal c/ def. da peristalse. 
 
Agitados, insones, sensíveis ao calor, sede e apetite intensos, 
digestão rápida, tendência a gastrite e hipertensão arterial, 
constipação com fezes ressecadas. 
Instabilidade psíquica, depressão associada a ansiedade e 
irritabilidade, forte relação psicossomática, cefaleias, 
dismenorreia, TPM, dispepsias associadas ao SNC e a disfunções 
hepatobiliares, inflamações, distúrbios circulatórios como 
arteriosclerose e varizes. 
Se for constipado será por falta de peristaltismo. 
 
9 
 
 
Estratégias Terapêuticas 
 
Quadros do tipo Deficiência e Frio 
Estimular a termogênese, o SNC, a digestão e a peristalse com fitoterápicos, 
condimentos e alimentos com atividades termogênica, adaptogênica, estimulante do 
SNC e antidepressiva, antiespasmódicas e carminativas. 
 
Fitoterápicos e condimentos: 
 Folium Cameliae Sinensi (Chá verde); 
 Folium Ilex Paraguariensis (Erva mate); 
 Rhizoma Zingiberis (Gengibre); 
 Semen Pauliniaae Cupanae (Guaraná); 
 Cortex Cinnamomi (Canela); 
 Fructus Foeniculi (Funcho); 
 Radix Ginseng (Ginseng); 
 Piper spp. (Pimenta). 
Alimentos: 
 Proteicos; 
 Oleaginosos; 
 Ricos em carboidratos complexos; 
 Bem cozidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
Quadros do tipo Excesso e Calor 
Regular o SNC, o sono e reduzir a ansiedade, promover a saciedade e reduzir a 
absorção de carboidratos e lipídeos, equilibrar o sistema digestório com fitoterápicos, 
condimentos e alimentos com propriedades funcionais adequados, crus e frios. 
 
Fitoterápicos e condimentos: 
 Herba Menthae (Menta); 
 Folium Mayteni (Espinheira santa); 
 Herba Melissae (Melissa); 
 Goma Guar; 
 Herba Taraxaci (Dente de leão); 
 Psyllium. 
 
Alimentos: 
 Legumes e verduras, especialmente crucíferas; 
 Frutas cítricas e ricas em sumo, frescos e crus. 
 
Quadros do tipo Estagnação 
Regular o SNC, e reduzir a ansiedade e a irritabilidade, equilibrar as funções 
hepatobiliares e o sistema digestório, reduzir a inflamação, favorecer a circulação 
venosa e arterial, equilibrar o sistema hormonal, com fitoterápicos, condimentos e 
alimentos com atividades reguladoras do SNC, hepato e gastroprotetoras, colagogas e 
coleréticas, antioxidantes, com afinidade por receptores hormonais e anti-
inflamatórios. 
 
Fitoterápicos e condimentos: 
 Rhizoma Curcumae (Cúrcuma); 
 Folium Cynarae (Alcachofra); 
 
11 
 
 Folium Peumi Boldi (Boldo); 
 Semen Aesculi (Castanha da índia); 
 Fructus Citri Aurantii (Laranja da terra). 
 
Alimentos: 
 Legumes e verduras amargos; 
 Brotos,grãos e cereais integrais; 
 Dieta pobre em gorduras, especialmente as saturadas; 
 Usar grelhados, cozidos. 
Conceitos Diagnósticos 
 
 CALOR - aquece – acelera – expande – ascende; 
 FRIO - resfria – lentifica – contrai – descende; 
 UMIDADE – acúmulo de líquido – pesa; 
 SECURA – resseca; 
 DEFICIÊNCIA (xu)– perda energética; 
 EXCESSO (shi) – acúmulo energético; 
 ESTAGNAÇÃO – interrompe – obstrui. 
 
Anamnese e exame físico: 
 
 História da doença atual; 
 História patológica pregressa; 
 História fisiológica e social; 
 História familiar; 
 Hábitos alimentares; 
 Anamnese dirigida; 
 Exame físico ausculta e palpação; 
 Exame do pulso e da língua. 
 
12 
 
Anamnese dirigida e exame físico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CALOR: 
- Insônia; 
- Sede aumentada; 
- Sudorese; 
- Flush facial; 
- Calor no corpo; 
- Prefere o frio; 
- Febre. 
FRIO: 
- Sonolência; 
- Sede diminuída suor diminuído; 
- Palidez; 
- Frio no corpo; 
- Prefere o calor; 
- Hipotermia. 
CALOR: 
- Taquicardia; 
- Apetite aumentado; 
- Alimentos frios; 
- Fezes ressecadas; 
- Dor em queimação; 
- Urina escura; 
- Diurese diminuída. 
CALOR: 
- Secreção amarela; 
- Lóquios vivos; 
- Libido aumentada; 
- Leucorréia amarela; 
- Secura vaginal. 
FRIO: 
- Bradicardia; 
- Apetite diminuído; 
- Alimentos quentes; 
- Fezes líquidas; 
- Dor em cólicas; 
- Urina clara; 
- Diurese aumentada. 
FRIO: 
- Secreção clara; 
- Lóquios escuros; 
- Libido diminuída; 
- Leucorréia clara; 
- Umidade vaginal. 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTAGNAÇÃO: 
- Palpitações; 
- Tosse; 
- Náuseas; 
- Vômitos, constipação, flatulência; 
- Varizes. 
EXCESSO: 
Voz forte; 
Tosse forte; 
Respiração ruidosa; 
Excesso de disposição; 
Piora da dor à compressão. 
DEFICIÊNCIA: 
Voz fraca; 
Tosse fraca; 
Respiração curta; 
Sensação de fraqueza; 
Melhora da dor à compressão. 
 
14 
 
 
Língua 
 
 
 
A língua é o prolongamento do Coração - o estado do Qi e do sangue do 
Coração estão nela refletidas. Um corpo da língua normal indica que a língua está 
recebendo um suprimento suficiente de sangue do Coração. 
 
 TAMANHO: normal – aumentada – diminuída; 
 COR: rósea – pálida – vermelha; 
 SABURRA: úmida – ressecada – pegajosa; 
- clara – branca – amarelada. 
 
Língua – COR 
 
Pálida – deficiência. 
 
 
 
 
 
Rósea – equilíbrio. 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
Vermelha – calor. 
 
 
 
Língua – Tamanho 
 Aumentada – deficiência de yang. 
 Diminuída- deficiência de yin. 
 
Língua - Saburra 
 
Entre os órgãos Yang, o Estômago é o que mais influencia a língua, sendo 
responsável pela produção da saburra da língua e também por enviar fluidos até ela. 
Portanto, a cor tende a ser mais pálida se os fluidos não estiverem chegando 
até ela. A cor normal da língua depende do suprimento normal de sangue do Coração 
e dos fluidos do Estômago. 
Pacientes com dispepsia tem a saburra mais pegajosa. 
Língua dentada nas laterais (com marca de dentes) significa deficiência nos rins. 
 
Pulso 
• FORTE (Excesso); 
• FRACO (Deficiência); 
• RÁPIDO (Calor); 
• LENTO (Frio); 
• IRREGULAR (Estagnação). 
 
 
 
 
16 
 
 
Órgãos Zang – FU 
Cada um dos órgãos zang (sólidos) está ligado a um órgão fu (oco) por um canal e a 
um órgão do sentidos. 
O bloqueio do Qi num órgão zang pode afetar o órgão fu a ele relacionado e, da 
mesma forma, o bloqueio do Qi em um órgão fu terá um efeito em seu órgão zang 
associado. 
SABOR AÇÃO TRADICIONAL LOCAL ATUAÇÃO EMOÇÕES ESTADOS ELEMENTO 
ÁCIDO De retenção, 
adstringente, 
transforma a energia 
Fígado 
Vesícula biliar 
Olhos 
Articulações 
Raiva Vento 
Primavera 
Madeira 
AMARGO Drenante, 
ressecante, ativador 
da circulação 
Coração 
Intestino delgado 
Língua e Vasos 
Alegria/ euforia Calor 
Verão 
Fogo 
DOCE Harmonizante, 
tonificante 
Baço 
Estômago 
Boca e Músculos 
Preocupação Umidade 
Canícula 
Terra 
PICANTE Dispersante, 
mobilizante 
Pulmão 
Intestino grosso 
Nariz e Pele 
Tristeza/ mágoa Secura 
Outono 
Metal 
SALGADO Suavizante, 
drenante, tônico 
Rins 
Bexiga 
Ouvidos e Ossos 
Medo Frio 
Inverno 
Água 
 
 
17 
 
 
 
 
Os cinco elementos se “alimentam” e se controlam mutuamente, zelando por um 
equilíbrio sadio. 
 
Fígado 
 
 
 
 
 
 Mantem o livre fluxo de Qi nas vísceras; 
 Controla os tendões; 
 Armazena o sangue; 
 Controla o sangue; 
 Se abre nos olhos; 
 Se manifesta nas unhas. 
 
18 
 
 
 Acido: absorve e controla ou retrai; 
 Ações de transformações, harmonizantes; 
 Excesso – Danifica Baço/ Pâncreas gerando umidade. 
Ácido/Madeira: 
• Raiva, irritação, pânico. Ficamos mais ácidos em nossos humores. 
• Dores nas costas do lado esquerdo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Temperar saladas com limão, caldo de algas com misso, shoyo no lugar do sal; 
• Iogurte, coalhada; 
• Evitar frituras, aumentar proteínas; 
• Vitaminas A e B12; 
• Minerais: Cobre e ferro. 
 
 
• Dente de leão; 
• Boldo; 
• Laranja da terra; 
• Alcachofra; 
• Gengibre; 
• Alcaçuz. 
 
 
19 
 
 
Alimentos ricos em Ferro: 
 Espinafre (100g – 2x mais); 
 Curry; 
 Tahine; 
 Coentro; 
 Açaí; 
 Semente de abóbora; 
 Gergelim; 
 Pimenta; 
 Soja; 
 Fígado; 
 Feijões; 
 Pinhão; 
 Missô; 
 Caruru; 
 Gema; 
 Amêndoa; 
 Ervilha seca; 
 Ovo de codorna; 
 Aveia; 
 Castanha do Pará. 
Alimentos ricos em Cobre: 
 Ostras; 
 Fígado. 
Usar alimentos mornos de movimento ascendente, brotos e folhas miúdas, salsa, 
coentro, cebolinha, manjericão, orégano, alho poro, alcachofra (elimina toxina do 
Fígado), algas (desintoxica) beterraba crua, maxixe (limpa), legumes no vapor, sopa de 
cevadinha com cebola e aipo, pão integral. 
 
20 
 
 
Madeira: 
É PRIMAVERA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mais sujeito a desequilíbrios – Criatividade – Problemas ligados aos músculos, 
membros, articulações. Alimentos quentes para receber a estação do Calor. 
 
 
 
 
 
 
 
Primavera – a árvore que brota faz movermos com firmeza. 
 
21 
 
 
Coração 
 
 
 
• Reside à mente, tranquiliza SHEN (o espírito); 
• Controla a circulação; 
• Controla os vasos; 
• Impulsiona o sangue; 
• Abre-se na língua; 
• Manifesta-se na face. 
 
 Amargo: reduz o calor e seca a umidade; 
 Ação reagrupante; 
 Excesso - Danifica Yin Pulmão, Intestino Grosso – Gera tosse – Pele seca – 
Estreitamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
Amargo/Fogo: 
 
Fitoterapia: 
 Café; 
 Chá verde; 
 Banchá; 
 Carqueja; 
 Angélica. 
 
Alimentos: 
 Usar mais verduras e chás amargos; 
 Desejo de chocolate (esgota o Rim – tira o apetite): necessidade do corpo 
de amargo; 
 Frutas suculentas; 
 Saladas cruas, com limão; 
 Milho; 
 Broa; 
 Canjica; 
 Maçã (calmante); 
 Jiló; 
 Couve; 
 Chicória; 
 Escarola. 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
Fogo: 
Minerais: 
 Sódio e Potássio (Na, K): equilíbrio ácido-básico do corpo e volume de líquidos. 
Participam das funções nervosas e musculares do corpo. O potássio ativa as 
enzimas. 
Alimentos ricos em Na: 
 Missô; 
 Trigo sarraceno; 
 Sardinha; 
 Bacalhau; 
 Linguado; 
 Leite de cabra; 
 Vaca; 
 Aipo; 
 Ostras; 
 Cabrito; 
 Queijos; 
 Carnes. 
 Em excesso aumenta a pressão. 
 
Alimentos ricos em K: 
 Tomate; 
 Feijão; 
 Tâmaras; 
 Damascos; 
 Frutas secas; 
 Amêndoas; 
 Semente de girassol; 
 
24 
 
 Salsa; 
 Gergelim; 
 Amendoim; 
 Castanha do Pará; 
 Caju; 
 Nozes; 
 Abacate; 
 Banana; 
 Broto de bambu; 
 Alho; 
 Inhame; 
 Mariscos; 
 Cogumelo; 
 Batata. 
Carências – fraqueza muscular, apatia, confusão. 
 
 
 
 
 
 
É VERÃO 
 
 
 
Aumentar água. Usar alimentos de Natureza fresca e neutra para esperar o 
Outono.25 
 
 
Baço-pâncreas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Doce: tonifica, harmoniza e modera; 
 Ação suavizante. 
 Excesso- diminui a energia do Rim 
 
Doce/Terra: 
• Está relacionado com o ato de comer – Boca e lábios; 
Zinco: 
 Fome de doce; 
 
 
 
• Dietas vegetarianas – Fibra – diminui a assimilação; 
• Carência: manchas brancas nas unhas. 
 
 
 
 
 
 
• Transforma e transporta os alimentos e 
líquidos; 
• Mantem o sangue nos vasos; 
• Nutri os músculos; 
• Controla as extremidades; 
• Se abre na boca; 
• Se manifesta nos lábios. 
 Camomila; 
 Erva doce; 
 Cidreira; 
 Capim limão; 
 Alcaçuz. 
 
 
26 
 
 
Terra: 
Manganês: 
 Arroz e cereais integrais; 
 Farelo de trigo; 
 Gema; 
 Nozes; 
 Sementes; 
 Verdes e temperos (louro, coentro, açafrão, hortelã, cominho, alecrim, tomilho, 
louro). 
Alimentos para a Terra: 
 Carboidratos complexos – cereais, feijões, raízes, cebola, abóbora, nabo, 
beterraba, inhame, maxixe, painço, frutas, maçã, mamão, laranja lima, limão, 
maracujá. 
 
 
 
É ALTO VERÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
Mastigar para equilibrar. Caprichar em alimentos frescos porque o Outono vem aí! 
 
 
 
 
 
Pulmão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Picante: promove a circulação do Qi e fortalece o sangue; 
 Ação dispersante; 
 Excesso: danifica fígado. 
 
Picante/Metal: 
 
 Sabor picante dissolve mucos, dá movimento (abre o peito) – Facilita trocas 
com a vida – é antidepressivo; 
 
 
 
 
 
Alto verão – a colheita – O chão, dela vem a força da base, o sustento, 
estabilidade. 
• Controla a respiração e domina o Qi 
defensivo; 
• Dispersa e descende o Qi e líquidos; 
• Aquece os músculos e pele; 
• Se abre no nariz; 
• Se manifesta na pele. 
 
28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Evitar dormir de bruços; 
 Vitaminas E Fósforo; 
 Mineral: Fósforo – Ajuda a formar ossos e dentes, também depende da 
Vitamina D. 
 Carência – fraqueza muscular, dor nos ossos. 
 
Metal: 
Alimentos: 
 Alimentos ricos em cálcio; 
 Semente de abóbora; 
 Gergelim; 
 Nozes; 
 Castanhas; 
 Leguminosas; 
 Aveia; 
 Cevada; 
 Carne de coelho; 
 Cenoura; 
 Nabo (muco); 
 Bardana; 
 Batata baroa; 
 Alho; 
 Cebola; 
 Canela; 
 Hortelã; 
 Chá verde; 
 Chá de lótus; 
 Banchá para os intestinos. 
 
 
29 
 
 Aipo; 
 Caldos com misso (limpa o Pulmão e beneficia a flora); 
 Arroz integral – fibras para o intestino. 
 
 Não usar açúcar, laticínios, farináceos - aumentam o muco; 
 Usar Mel (doce e picante) fluidifica o Muco e limpa o intestino – umedece a 
secura – Nutre o Yin; 
 Café – move a energia descendente, favorecendo o peristaltismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É OUTONO 
 
Aumentar a água, porque Metal é seco. Comer um pouco de alimentos frios 
para preparar para o Inverno. 
 
 
 
 
 
 
 
Quando o Sol se põe a vida se recolhe – Outono – Hora de assimilar o 
essencial e descartar o inútil. 
 
30 
 
 
Rim 
 
 
 
 
 Protege a essência e controla a reprodução; 
 Controla os orifícios; 
 Domina os ossos; 
 Efeito tônico; 
 Recebe o Qi do pulmão; 
 Abre-se nos ouvidos; 
 Manifesta-se no pelo. 
 
 Salgado: Suaviza a "dureza" e elimina a turvacidade; 
 Ação mobilizante, ascendente; 
 Excesso – danifica o coração e retém líquidos. 
Salgado/Água: 
 Ativa e estimula a energia sexual, coragem, disposição; 
 Em excesso causa edemas e estagnação de energia; 
 80% do nosso corpo é composto por ela e renovado sempre. Tudo flui. 
Relaciona-se com o cabelo e o ouvido. 
 
31 
 
Minerais: 
 Magnésio; 
 Cálcio; 
 Vitamina D. 
Ervas aromáticas: 
 Cebola; 
 Alho; 
 Gengibre. 
Água: 
 Magnésio – transportador de oxigênio e limpa o corpo ajudando os Rins. 
Complementa as propriedades do Cálcio e ajuda a utilizar vit. B, C, E. Alimentos 
– algas marinhas, sementes em geral, amêndoas, nozes, castanhas e folhosos; 
 Vitamina D –Alimentos ricos - farinha do peixe, caruru, folhas de abóbora, 
sardinha, manjuba, casca e gema de ovo, laticínios; 
 O Cálcio – regula as funções musculares, nervosas, hormonais e sanguíneas; 
 Depende da Vitamina D. 
 
 
 
É INVERNO 
 
Usar alimentos mornos para preparar para a Primavera. 
 
 
 
 
 
 
Inverno – recolhimento – a semente aguarda (inércia) – Atitudes impróprias, medos da 
vida, bloqueios emocionais, falta de vontade própria. 
 
32 
 
 
 
 
 Quando o fígado está sobrecarregado a pessoa fica “azeda”, irritadiça; 
 Quando o pulmão está atacado surge a tristeza. A tristeza persistente pode 
atacar o pulmão. 
 
Medicina Chinesa 
 
Compreende diversas técnicas (acupuntura e fitoterapia, sistemas animais e 
minerais). 
 
FITOTERAPIA CHINESA – BEN CAO JING – “Tratado de Árvores e Ervas”. 
 
Alimentos e Plantas – 5 Energias 
 
ENERGIA CARACTERÍSTICA 
FRIA Natureza muito yin, fortemente refrescante. 
QUENTE Natureza muito yang, fortemente calorificante. 
REFRESCANTE Natureza moderadamente yin, refrescante 
suave. 
AMORNANTE Natureza moderadamente yang, calorificante 
suave. 
 
33 
 
NEUTRA Yin/yang em equilíbrio. 
 
Fitoterapia 
 
“A Fitoterapia está presente em todas as antigas e atuais civilizações, e desempenha 
papel proeminente na manutenção da saúde dos povos não somente como recurso 
terapêutico, como também por coexistir com crenças, valores e necessidades da 
humanidade e, no nosso caso, diríamos que dos brasileiros como um todo.“ 
 
O termo Fitoterapia deriva do grego therapeia, tratamento, ephyton, vegetal, e 
diz respeito ao estudo das plantas medicinais e suas aplicações na cura das doenças. 
 
A fitoterapia e o “Método de tratamento caracterizado pela utilização de 
plantas medicinais em suas diferentes preparações, sem a utilização de substâncias 
ativas isoladas, ainda que de origem vegetal, sob orientação de um profissional 
habilitado. Nota: A fitoterapia engloba a utilização de plantas medicinais in natura, de 
drogas vegetais, de derivados de drogas vegetais e de medicamentos fitoterápicos” 
(CFN, 2013). 
As primeiras informações escritas sobre as plantas medicinais foram 
encontradas em escavações na Mesopotâmia, em 1872, e datam do século 16 a.C. São 
os Papiros de Ébers, escrito egípcio que inclui mais de 700 prescrições com produtos 
naturais, principalmente as plantas, dentre elas, alho, rícino, mirra, aloe, linho, 
tomilho, canabis, funcho, açafrão, entre outros. 
25% dos medicamentos “modernos” são derivados direta ou indiretamente de 
plantas medicinais. 82% da população brasileira utilizam produtos à base de plantas 
medicinais nos seus cuidados com a saúde. 
No Brasil há cerca de 55 mil espécies de plantas, há relatos de investigação de 
apenas 0,4% da flora. 
 
34 
 
A busca por alívio e cura de doenças pela ingestão de ervas e folhas talvez tenham 
sido uma das primeiras formas de utilização dos produtos naturais. 
"A história do desenvolvimento das civilizações Oriental e Ocidental é rica em 
exemplos da utilização de recursos naturais na medicina, no controle de pragas e em 
mecanismos de defesa, merecendo destaque a civilização Egípcia, Greco-romana e 
Chinesa.“ 
Na Roma antiga, o alho era utilizado para espantar os espíritos malvados e os 
soldados da Grécia antiga levavam alho em bolsas nos seus gorros para se protegerem 
da bruxaria e das desgraças. 
A história do Brasil está intimamente ligada ao comércio de produtos naturais 
(as especiarias), os quais determinaram as várias disputas de posse da nova terra e, 
por fim, a colonização portuguesa. Do pau-brasil (Cesalpinia echinata) era obtido um 
corante de cor vermelha, muito utilizado para tingimento de roupas e como tinta de 
escrever, que já era conhecido e utilizado nas Índias Orientais desde a Idade Média. 
Primeiros médicos portugueses perceberam a importância dos remédios de origem 
vegetal utilizados pelos indígenas. Biodiversidade Brasileira: 
 Ilex paraguariensis (mate); 
Paulinia cupana (guaraná); 
 Uncaria tomentosa (unha de gato); 
 Copoifera sp. (copaíba). 
 
 
 
 
• Hortelã pimenta; 
• Bálsamo de copaíba. 
 
 
35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mais que 60% dos medicamentos antitumorais e antimicrobianos em estudo 
ou lançados recentemente, são fitoterápicos ou derivados. 
Segundo a consultoria Analize and Realize, o mercado mundial = US$ 44 bilhões. 
Na Alemanha, por exemplo, cerca de 50% dos medicamentos comercializados são 
fitoterápicos e a prescrição dos fitos alcança mais de 70%. 
Antibiótico 
A descoberta da penicilina por Alexander Fleming, em 1928, é um dos 
acontecimentos mais marcantes da história da ciência, da medicina e da farmácia do 
século XX. Se conjugarmos a inovação científica com os benefícios ao nível da saúde 
pública e, consequentemente, os ganhos no plano da economia civilizacional, podemos 
• Alecrim; 
• Camomila; 
• Erva doce; 
• Funcho; 
• Louro. 
 
• Inhame; 
• Quiabo; 
• Jaqueira; 
• Tamarineiro. 
 
 
36 
 
afirmar que a descoberta da penicilina foi a conquista mais relevante da história da 
ciência novecentista. 
 
 
 
PNPIC (Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares) para o SUS. 
Em virtude da crescente demanda da população brasileira, por meio das 
Conferências Nacionais de Saúde e das recomendações da Organização Mundial de 
Saúde (OMS) aos Estados-membros para formulação de políticas visando integração de 
sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos (também chamados de Medicina 
Tradicional e Complementar/Alternativa-MT/MCA ou Práticas Integrativas e 
Complementares) aos Sistemas Oficiais de Saúde, além da necessidade de 
normatização das experiências existentes no SUS, o Ministério da Saúde aprovou a 
Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS, 
contemplando as áreas de Homeopatia, Plantas Medicinais e Fitoterapia, Medicina 
Tradicional Chinesa/Acupuntura, Medicina Antroposófica e Termalismo Social – 
Crenoterapia, promovendo a institucionalização destas práticas no Sistema Único de 
Saúde (SUS). 
 
 
 
 
http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_pic.php
http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_pic.php
 
37 
 
 
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares tem como objetivos: 
1. Incorporar e implementar as Práticas Integrativas e Complementares no SUS, 
na perspectiva da prevenção de agravos e da promoção e recuperação da 
saúde, com ênfase na atenção básica, voltada ao cuidado continuado, 
humanizado e integral em saúde; 
2. Contribuir ao aumento da resolubilidade do Sistema e ampliação do acesso à 
PNPIC, garantindo qualidade, eficácia, eficiência e segurança no uso; 
3. Promover a racionalização das ações de saúde, estimulando alternativas 
inovadoras e socialmente contributivas ao desenvolvimento sustentável de 
comunidades e; 
4. Estimular as ações referentes ao controle/participação social, promovendo o 
envolvimento responsável e continuado dos usuários, gestores e trabalhadores 
nas diferentes instâncias de efetivação das políticas de saúde. 
 
Dentre suas diretrizes, destacam-se: 
1. Estruturação e fortalecimento da atenção em PIC no SUS; 
2. Desenvolvimento de estratégias de qualificação em PIC para profissionais o 
SUS, em conformidade com os princípios e diretrizes estabelecidos para 
Educação Permanente; 
3. Divulgação e informação dos conhecimentos básicos da PIC para 
profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS, considerando as 
metodologias participativas e o saber popular e tradicional; 
4. Estímulo às ações intrassetoriais, buscando parcerias que propiciem o 
desenvolvimento integral das ações; 
5. Fortalecimento da participação social; 
6. Provimento do acesso a medicamentos homeopáticos e fitoterápicos na 
perspectiva da ampliação da produção pública, assegurando as especificidades 
da assistência farmacêutica nestes âmbitos na regulamentação sanitária; 
 
38 
 
7. Garantia do acesso aos demais insumos estratégicos da PNPIC, com 
qualidade e segurança das ações; 
8. Incentivo à pesquisa em PIC com vistas ao aprimoramento da atenção à 
saúde, avaliando eficiência, eficácia, efetividade e segurança dos cuidados 
prestados; 
9. Desenvolvimento de ações de acompanhamento e avaliação da PIC, para 
instrumentalização de processos de gestão; 
10. Promoção de cooperação nacional e internacional das experiências da PIC 
nos campos da atenção, da educação permanente e da pesquisa em saúde; 
11. Garantia do monitoramento da qualidade dos fitoterápicos pelo Sistema 
Nacional de Vigilância Sanitária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 
 
 
 
Conceitos de fitoterapia 
 
Planta Medicinal: Qualquer planta contendo substâncias que possam ser usadas com 
fins terapêuticos ou que possam servir como precursores para síntese químico-
farmacêutica. 
Droga Vegetal: Planta (ou suas partes) que, após sofrer os processos de coleta, 
secagem, estabilização e conservação, justifica seu emprego na preparação de 
medicamentos. 
 
40 
 
Medicamento Fitoterápico: Medicamento tecnicamente obtido e elaborado 
empregando-se, exclusivamente, matérias-primas vegetais, tais como xarope de 
guaco, pomada confrei e cápsula de espinheira-santa. 
Fórmula Magistral: Também é um medicamento fitoterápico, elaborado pela farmácia 
de manipulação a partir de uma receita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Droga Vegetal X Extrato seco 
O extrato é uma forma mais concentrada da planta. Pode ser de duas formas: 
Extrato seco concentrado: A planta é concentrada, por exemplo: 2:1. Quer dizer que o 
extrato é 2 vezes mais concentrado que a droga vegetal. 
Extrato seco padronizado: Ele tem um marcador, um padronizador. Por exemplo: tem 
uma porcentagem de concentração de algum princípio ativo mais atuante. 
Os extratos secos se apresentam sob a forma de pó e perdem de 5 a 8% de 
água. Podem ser facilmente manipulados, apesar da facilidade de contaminação 
microbiana, pelo fato de serem mais higroscópicos. São conservados em recipientes 
herméticos, na presença de desidratantes e ao abrigo da luz. Os extratos sexos obtidos 
 
41 
 
por atomização são conhecidos também como nebulizantes. A relação droga 
dessecada/extrato seco é de 5:1 para os extratos convencionais. As vantagens do 
extrato seco em relação à planta em pó são as seguintes: produto mais homogêneo. 
O uso do extrato seco ou da droga vegetal se difere pelo número de cápsulas 
necessárias para atingir a dose. 
 
Nomenclaturas 
Para realizar a prescrição, é necessário saber o nome vulgar, o 
científico/botânico e a parte utilizada da planta. 
Partes das plantas 
 Bulbus – bulbo; 
 Cortex – casca; 
 Flos – flor; 
 Folium – folha; 
 Fructus- fruto; 
 Herba – partes aéreas; 
 Radix – raiz; 
 Rhizoma – rizoma; 
 Semem- semente; 
 Pericarpum – pericarpo; 
 Stygma – estigma; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
 
Prescrição Fitoterápica 
Avaliação da Prescrição: 
Um fitoterápico só pode ser manipulado, se for prescrito em uma receita ou se 
sua fórmula constar na Farmacopeia Brasileira, no Formulário Nacional ou em obras 
equivalentes. 
“Lista a forma correta de preparo e 
as indicações e restrições de uso de cada 
espécie, sendo os requisitos de qualidade 
definidos nas normas específicas para 
farmácia de manipulação e farmácias 
vivas.” 
 
Preparo dos chás 
 
• As plantas frescas devem ser lavadas rapidamente em água corrente antes de 
se fazer uso destas. 
• Utilizar vasilhas de vidro, porcelana, barro ou inox para aquecer a água. Evitar o 
uso de vasilhas de alumínio ou ferro (risco de reagir com os ativos vegetais). 
• Utilizar água tratada e/ou filtrada. 
• O chá deve ser utilizado no mesmo dia do preparo. 
• Fazer infuso para: folhas, flores e plantas aromáticas. 
• Fazer decocção para: cascas, raízes e sementes. 
 
Infusão 
 
 
 
 
 
Conhecidapopularmente como chá caseiro e, em 
várias citações científicas, como extrato aquoso por 
infusão. 
 
43 
 
 
• Colocar a planta seca ou fresca em vasilha de porcelana, barro ou vidro, 
adicionar água fervente e tampar. Após, no mínimo, 2 minutos (depende da 
planta), coar e tomar. 
• Modo de preparo: cortar grosseiramente a planta medicinal. Despejar a água 
fervendo sobre as plantas secas ou frescas. Abafar e deixar em descanso por 
alguns minutos. Coar antes do uso. 
• Usar em flores, folhas e estigmas. 
 
Decocção 
É o processo de cozimento das plantas medicinais que são colocadas em 
recipiente adequado (não-metálico). Essa técnica é utilizada para plantas que contêm 
princípios mais compactados e de natureza lenhosa, tais como casca, raiz e folhas 
muito duras. 
 Na decocção, colocar a erva em água fria. Aquecer até a ebulição em recipiente 
tampado, deixando ferver por alguns minutos. 
 Aplica-se em partes densas das plantas, como cascas, raízes e sementes. 
 Modo de preparo: colocar as plantas secas ou frescas, divididas 
grosseiramente, em um recipiente esmaltado, de aço inox ou de vidro com 
água fria. Aquecer até a ebulição em recipiente fechado, deixando ferver por, 
aproximadamente, de 10 a 15 minutos, em fogo brando. Deixar em repouso 
por alguns minutos, coar e tomar o chá. 
 
Maceração 
É uma preparação líquida de requer longa imersão. Aplica-se a qualquer parte 
da planta. A droga vegetal fica em contato com um solvente 
(água/álcool/vinho/vinagre) durante um intervalo de tempo que pode variar de 30 
minutos a vários dias. 
 É uma preparação líquida que requer longa imersão. Colocar a planta em água 
fria, cobrir o recipiente e deixar repousar em lugar fresco. 
 
44 
 
 Modo de preparo: Colocar a planta amassada ou picada de molho. Cobrir o 
recipiente e deixar repousar à temperatura ambiente em local fresco, por um 
período de 6 a 12 horas, dependendo da parte utilizada. 
 Folhas, sementes e partes tenras deixar descansando por 6 horas. Talos, cascas 
e raízes duras devem descansar por 12 horas. Após o tempo determinado, 
coar. 
 
Receituários: 
1. Nome do paciente 
2. Uso (interno ou externo) 
3. Nome da droga vegetal (nome científico + parte usada) 
4. Dose diária 
5. Duração do tratamento e forma de apresentação do produto 
6. Data da prescrição 
7. Carimbo com nome do profissional e número do registro 
 
Exemplo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paciente: Maria da Silva 
Uso oral: 
Citrus aurantium (fruto) ES 6% sinefrina............500mg 
Bacharis trimera (herba) ES 4:1 .........................1g 
Zengiberis officinales (rizoma) pó.......................1g 
Preparar doses em cápsulas para 30 dias, dividir a dose diária em duas tomadas. Tomar as 
8:00 e as 16:00 horas. 
Retorno em 60 dias. 
Data 
Assinatura/carimbo / numero de 
conselho de classe 
 
 
45 
 
 
1. Como se comporta o aparelho digestório do paciente? 
Fitoterápicos são misturas complexas de substâncias, que são mais afetadas ainda 
que medicamentos, por variações fisiológicas ou mesmo distúrbios da digestão. A boa 
resposta e um fitoterápico começa pela normalização dos sintomas digestórios, e do 
ritmo intestinal. Se o paciente tem sintomas digestórios altos ele precisa de mais 
harmonizadores; se tem sintomas relacionados ao fígado precisa de colagogos; se é 
constipado precisa de composição mais laxativa; se o intestino é solto, precisa de 
adstringentes. 
 
2. Como o paciente reage a medicamentos, na sua história? 
Pessoas diferentes tem formas diferentes de reagir a medicamentos. Em geral as 
pessoas tem informações sobre isso, e que costumam ser pouco valorizadas pela 
medicina. Se a dosagem e a estratégia não é ajustada à sensibilidade do paciente, a 
resposta deixa a desejar. Pacientes com histórico de resistência a medicamentos ou 
produtos de plantas precisam de estratégias mais agressivas. Já aquelas pessoas com 
relato de maior sensibilidade, precisam de abordagem mais cuidadosa e mais 
conservadora. 
3. Qual a “temperatura” do paciente? 
Esse é um conceito que pertence, exclusivamente, ao conhecimento tradicional. 
Entretanto, muitos médicos e outros profissionais de saúde que tem experiência em 
prescrição de fitoterápico, usam esse conceito e notam melhora dos resultados 
clínicos. Perguntas específicas conseguem determinar se o paciente tem um quadro 
mais de “calor” ou de “frio” ou ainda se tem uma mistura dos dois. Pacientes com 
sintomas predominantes de frio vão melhorar com uma combinação de fitoterápicos 
“amornantes”, enquanto aqueles com sintomas predominantes de “calor” toleram 
melhor as prescrições “refrescantes”. 
 
 
 
 
46 
 
 
4. Qual a escala de valores do paciente? 
Existem pacientes que adoram fitoterápicos e outros que são céticos. Existem os 
que adoram tomar um chá e os que detestam. Existem pessoas que são pragmáticas e 
não toleram tomar medicamentos várias vezes ao dia e outras que se sentem bem 
tomando medicamentos o tempo todo. Existem as pessoas que estudam e conhecem 
fitoterápicos e outros que não tem nenhuma noção do assunto. Existem os que não 
suportam medicamentos com sabor ruim e aqueles que acham que remédio “amargo” 
cura mais. Essas informações sobre o paciente precisam ser obtidas e usadas no 
momento de formular a estratégia. 
 
Horário de cada órgão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3:00-05:00 - Pulmão 
Este é o melhor horário para 
meditar. A base da meditação é a 
respiração lenta e profunda. 
 
5:00-07:00 Intestino 
Grosso 
Este é o melhor horário para 
esvaziar o intestino. 
7:00 - 09:00 ESTÔMAGO 
Fazer um abundante café da 
manhã. 
 
47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9:00-11:00 Baço/Pâncreas 
O baço transforma alimentos em 
energia para todos os órgãos. Se você não 
tiver feito um bom café da manhã, o baço é 
incapaz de fazer o seu trabalho bem e você 
pode ter a energia reduzida. Mas ainda há 
tempo: este horário ainda é indicado para 
o café da manhã. 
 
11:00-13:00 Coração 
Esta é faixa horária do coração na qual 
deve ser evitado todo tipo 
de estresse físico. É o momento perfeito 
fazer uma pausa, almoçar e relaxar. Neste 
horário é desaconselhável fazer exercício 
físico intenso e ficar em ambiente muito 
quente. 
 
13:00-15:00 Intestino delgado 
Esta é uma fase importante, porque se está 
assimilando o almoço para obter o máximo 
da energia do que você comeu e, portanto 
deve-se evitar o trabalho pesado ou 
mentalmente estressante. A primeira 
parte desta faixa horária é ainda um bom 
momento para se alimentar. 
 
15:00-17:00 Bexiga 
Este é o melhor momento para fazer as 
coisas mais importantes e difíceis do dia, 
como estudar e dar o seu melhor no 
trabalho. 
 
 
48 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17:00-19:00 Rins 
Os rins são particularmente relacionados à 
energia. É esse que o cansaço está 
chegando. Neste caso, comer algo salgado 
(não muito) pode estimular os rins em suas 
funções. 
 
19:00-21:00 
Pericárdio/Circulação 
Este é o momento ideal para fazer uma 
prática que ajuda a relaxar e induzir o 
sono, como a meditação, uma atividade 
física, sexo. À noite deve-se comer pouco. 
 
21:00-23:00 Meridiano triplo 
aquecedor 
O Triplo Aquecedor é considerado um meridiano em 
Medicina Tradicional Chinesa, que está estreitamente 
relacionado com vários órgãos e vísceras do corpo, 
agindo para a proteção e a gestão destes. Durante 
este tempo (um pouco antes no inverno, e um pouco 
mais tarde no verão), devemos nos adormecer. 
23:00-01:00 Vesícula biliar 
A vesícula está estreitamente ligada ao fígado 
(horária sucessivo). Neste momento, você 
precisa dormir, ou então você vai esgotar as 
reservas de energia nesses dois órgãos. 
 
 
49 
 
 
 
 
 
 
 
Ações Terapêuticas das Plantas de acordo coma Medicina Tradicional Chinesa 
 
Ervas sudoríficas que eliminam as condições externas: 
• São ervas usadas em agressões do exterior, provocadas por frio, calor e 
umidade. A energia perversa fica localizada na camada superficial do corpo. 
• Gripes, resfriados, dores musculares. 
• Plantas usadas em geral de sabor picante. 
 
 
 
 
Ervas sudoríferas amornantes: com sensação de frio, sem febre - gengibre, alho. 
Ervas sudoríferas refrescantes: com febre alta-bardana, soja. 
 
Ervas que transformam a fleuma e aliviam a tosse e a dispneia 
 
Fleuma na MTC corresponde ao espessamento do fluido corporal, que fica viscoso 
e atrapalha os processos corporais. Tosse com secreção abundante, língua pegajosa. 
 
 
 
 
Ervas que transformam a fleuma-frio: tosse de muco branco, sensação de frio – 
canela. 
01:00-03:00 Fígado 
É fundamental descansar durante este tempo, 
quando o fígado está em seu mais alto nível de 
energia e, portanto, ao máximo de sua 
capacidade destoxicante para o nosso corpo. 
 
Divididas em 2 grupos: 
Divididas em 3 grupos: 
 
50 
 
Ervas que transformam a fleuma - calor: tosse com expectoração amarela – guaco. 
Ervas que aliviam a tosse e a dispneia – tosse com falta e ar – alcaçuz. 
 
Ervas que eliminam o calor 
 
Pacientes de excesso e calor. 
 
 
 
 
Ervas que eliminam o calor intenso: plantas muito frias– mentha. 
Ervas que refrescam o calor no sangue: plantas circulantes e refrescantes – centella. 
Ervas que drenam calor e umidade: plantas diuréticas, edema– cabelo de milho. 
Ervas que clareiam o calor e eliminam toxinas: plantas antitóxicas e refrescantes – 
“toxinas do calor”- dente de leão. 
Ervas que drenam o calor do verão: plantas usadas na desidratação – folhas de lótus. 
 
Ervas antirreumáticas que eliminam vento e umidade 
• Estas ervas eliminam o vento e a umidade dos músculos, tendões, articulações 
e ossos. 
• Dor e dormência nas articulações e músculos. 
• Exemplo: Mulungu, unha de gato, pimenta. 
 
Ervas que aquecem o interior e expulsam o frio 
• Pacientes de deficiência e frio. 
• Exemplo: Canela, cravo, gengibre. 
 
 
 
 
Divididas em 5 grupos: 
 
51 
 
 
Ervas aromáticas que transformam a umidade 
• São ervas que também atuam na umidade, ou acumulo de líquidos, mas seu 
mecanismo de ação é por “transformação”, o seja, fazendo com que o líquido 
acumulado seja incorporado fisiologicamente pelo corpo. 
• Sintomas são: digestão lenta, peso no abdômen e diarreia pastosa. 
• Exemplo: magnólia, cardamomo. 
 
Ervas que aliviam a estagnação alimentar 
 
• São ervas que atuam em nível de baço-pâncreas e do estômago auxiliando os 
processos de transporte e transformação, quando existem alimentos 
acumulados nas vísceras. 
• Saburra espessa da língua, empanzinamento. 
• Exemplo: Arroz fermentado, cevada germinada, broto de alfafa. 
 
Ervas que drenam por via baixa 
• Atuam nas impurezas – fezes e urina. 
 
 
 
 
 
Laxativos suaves ou ervas que umedecem os intestinos: constipação intestinal por 
deficiência – alcachofra. 
Ervas que purgam o calor: constipação por excesso– psyllium. 
Purgativos drásticos: plantas diuréticas, edema em excesso, quadros de ascite– 
cavalinha. 
 
 
Divididas em 3 grupos: 
 
52 
 
 
Ervas que promovem a circulação de Qi 
 
São os medicamentos naturais empregados para facilitar a circulação de 
energia Qi no organismo e eliminar quadro de estagnação. 
 Angélica, laranja da terra, tiririca. 
 
Ervas que regulam o sangue 
 
Atuam na estagnação e extravasamento (sangramentos). 
 
 
 
 
Ervas que promovem circulação de sangue: previnem estagnação – cúrcuma. 
Ervas hemostáticas: em hemorragias– raiz de lótus. 
Ervas aromáticas que abrem os orifícios: combate a fleuma que está obstruindo os 
orifícios do espírito – cânfora. 
 
Ervas tranquilizantes 
• Assentam e acalmam o espírito (SHEN). 
 
 
 
 
Substancias que acalmam, assentam o espírito: sedativas mais intensas, usadas em 
quadros de excesso – hipérico, mulungu. 
Ervas que nutrem o coração e acalmam a mente: ação de nutrir o coração, quadros de 
deficiência – valeriana, crateogo. 
Divididas em 3 grupos: 
Divididas em 2 grupos: 
 
53 
 
 
Ervas tônicas do Qi e do sangue 
 
 
 
 
Tônicas do Qi: plantas que aumentam a energia geral do corpo, pacientes com 
cansaço, fadiga – ginseng. 
Tônicas do sangue: ação de nutrir o sangue, palidez, fadiga, amenorreia – angélica. 
 
Ervas tônicas do Yin e do Yang 
 
 
 
 
 
Tônicas do Yin: de natureza refrescante e nutritiva, quadros de emagrecimento– raiz 
de aspargo. 
Tônicas do Yang: de natureza amornante e tônica, quadros de impotência, perda 
libido– tribulus. 
 
Ervas adstringentes que previnem as perdas 
As perdas na medicina chinesa são causadas pela saída de substancias vitais do 
corpo. Diarreia crônica, sudorese excessiva. 
Exemplo: noz- moscada, goiaba. 
 
 
 
 
 
Divididas em 2 grupos: 
Divididas em 2 grupos: 
 
54 
 
 
Atuação da Fitoterapia na Nutrição 
 
• Dislipidemias; 
• Hipertensão arterial; 
• Diabetes; 
• Obesidade; 
• Distúrbios gástricos e intestinais; 
• Saúde geral. 
 
Plantas Hipolipemiantes 
 Atuam nas dislipidemias; 
 Faz a energia do fígado circular, circula o Qi. 
 
Cynara scolymus, folium 
 
 
 
 
 
 
 
 Amarga; 
 Levemente refrescante. 
Nome comum: alcachofra. 
Parte utilizada: Folhas. 
Droga vegetal: extrato padronizado em 2% de cinarina. 
Doses: 375mg a 625mg ao dia usado em monoterapia de 200 a 500mg associado a 
outros fitoterápicos. 
 
55 
 
Atuação: 
 Colerética e Colagoga; 
 Esteatose hepática; 
 Redução de LDL e colesterol total. 
 
Oriza sativa – Monascus purpureus, semem Red Yeast Rice 
 
 Levemente amarga; 
 Neutra. 
Nome comum: arroz fermentado. 
 
Parte utilizada: semente. 
 
Droga vegetal: extrato padronizado em 0,4% de monocolinas. 
Doses: de 2400mg a 3200mg ao dia usado em monoterapia de 500 a 2000mg 
associado a outros fitoterápicos. 
 
Atuação: 
 Mecanismo de ação é similar a das estatinas. 
 
Cassia nomame, fructus 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Doce e neutra. 
Nome comum: cassiolamina. 
 
Parte utilizada: fruto. 
 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=nmJoYN4EhsmvzM&tbnid=6XhCluJovbT1MM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.blogger.com/feeds/8222066283570996037/posts/default&ei=qy4CU8n4J6a1sASfuoHIBQ&bvm=bv.61535280,d.aWc&psig=AFQjCNFE8vvjheKlTaXfqcI-s0O-cQBYMg&ust=1392738237807616
 
56 
 
Droga vegetal: extrato padronizado em 8% de fenois. 
 
Doses: 200mg a 600mg ao dia usado em monoterapia ou em associações. 
 
Atuação: 
 Atua na absorção de glicídio e lipídio. 
 
Plantas Hipoglicemiantes 
 
 Diabetes; 
 Hiperglicemia. 
 Faz a energia do baço/pâncreas circular. 
 
Gymnema sylvestre, folium 
 Doce; 
 Refrescante; 
 Apetite. 
Nome comum: Gimnema. 
Parte utilizada: Folhas. 
Droga vegetal: extrato padronizado em 75% de ácido gimnêmico. 
Doses: de 200mg a 500mg ao dia usado em monoterapia de 100mg a 300mg associado 
a outros fitoterápicos. 
Atuação: 
 Atua na compulsão por doce. 
 
 
 
 
 
 
 
57 
 
 
Bauhinia forficata, folium 
 
 
 Doce; 
 Neutra. 
Nome comum: pata de vaca. 
Parte utilizada: Folhas. 
Droga vegetal: planta rasurada. 
Doses: 2g a 5g ao dia usado em monoterapia de 500mg a 2000mg associado a outros 
fitoterápicos. 
Preparo do chá: Utilizar as folhas em infusão com água quente por 3 minutos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
58 
 
 
 
Obesidade e Medicina Chinesa: 
 
 
 
 
MTC tem melhor tolerância no tratamento da obesidade. 
 
 
 
Plantas Diuréticas 
 Hipertensão arterial; 
 Edema; 
 Lipodistrofia ginóide. 
 Faz a energia do rim circular, drenam calor e umidade. 
 
Zea mays, stygma 
 Doce; 
 Levemente refrescante. 
 
Nome comum: cabelo de milho. 
Parte utilizada: estigma. 
Droga vegetal: planta rasurada. 
Doses: 2g a 10g aodia usado em monoterapia de 1g a 3g associado a outros 
fitoterápicos. 
 
59 
 
Atuação: 
 Redução da pressão arterial; 
 Drenar a umidade. 
Centella asiatica, herba 
 
 
 Amarga; 
 Neutra. 
Nome comum: centelha. 
Parte utilizada: partes aéreas. 
Droga vegetal: extrato padronizado em 5% de asiaticosídeos. 
Doses: 130mg a 300mg ao dia usado em monoterapia ou em associações. 
Atuação: 
 Redução da inflamação e pressão arterial. 
Equisetum arvensis, herba 
 Doce; 
 Neutra. 
Nome comum: cavalinha. 
Parte utilizada: partes aéreas. 
Droga vegetal: extrato concentrado 3:1. 
Doses: 700mg a 1400mg ao dia usado em monoterapia ou 200 a 800mg em 
associações. 
Atuação: 
 Remineralizante – não faz espoliação de minerais. 
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.greenchem.biz/Images/ProductImages/centellaAsiatica.jpg&imgrefurl=http://www.greenchem.biz/Images/ProductImages/pageproducts.php?no=25&usg=__e1C8vcPUd73CSt_Mm06INtXgT1g=&h=321&w=406&sz=19&hl=pt-BR&start=14&sig2=vHNww_Pwgt7EGvOgrGSseA&itbs=1&tbnid=DSQFtbVGNxWLwM:&tbnh=98&tbnw=124&prev=/images?q=centella+asiatica&hl=pt-BR&gbv=2&tbs=isch:1&ei=BmDpS-riC4KBlAfhmZTnCg
 
60 
 
 
Cordia salicifolia, folium 
 
 Amarga; 
 Neutra. 
Nome comum: porangaba, folia. 
Parte utilizada: folha. 
Droga vegetal: planta rasurada. 
Doses: 500mg a 2000mg ao dia usado em monoterapia ou 200 a 800mg em 
associações. 
Atuação: 
 Ação anti-inflamatória. 
Aesculus hippocastanum, semem 
 Amarga; 
 Neutra. 
Nome comum: castanha da índia. 
Parte utilizada: semente. 
Droga vegetal: extrato seco padronizado 20 a 22% de saponinas. 
Dose: 200 a 600mg isoladamente ou em associações. 
Atuação: 
 Varizes e dor nos membros; 
 Atua na circulação. 
 
 
61 
 
 
Crataegus oxyacantha, fructus 
 
 
 Doce; 
 Neutra. 
Nome comum: crataego. 
Parte utilizada: fruto. 
Droga vegetal: extrato seco padronizado 2,2% de flavonoides. 
Dose: 300 a 600mg isoladamente ou em associações. 
Atuação: 
 Reduz batimentos cardíacos; 
 Ansiedade. 
Plantas para absorção e apetite 
 
 Obesidade associada à hiperfagia; 
 Dislipidemia; 
 Constipação; 
 Esfria o interior, dispersa o calor. 
 
Cyamopsis tetragonolobus, semem 
 Doce; 
 Neutro; 
 Emoliente; 
 
62 
 
 Absorção. 
Nome comum: Goma guar. 
Parte utilizada: sementes. 
Droga vegetal: goma das sementes. 
Doses: de 1g a 5g /dia, no caso de fibras usadas isoladamente e de 500mg a 2g ao dia 
em combinação com outros fitoterápicos. 
Atuação: 
 Atua no controle da saciedade. 
Plantago psyllium, semen 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Doce; 
 Refrescante suave; 
 Emoliente; 
 Absorção. 
Nome comum: Psilium. 
Parte utilizada: sementes. 
Droga vegetal: pó com as fibras da semente. 
Doses: de 2g a 20g /dia, no caso de fibras solúveis usadas isoladamente e 1g a 3g ao 
dia em combinação com outros fitoterápicos. 
Atuação: 
 Reduz absorção de lipídio e glicídio; 
 
63 
 
 Uso prolongado interfere na absorção de ferro. 
Phaseolus vulgaris, semen 
 Salgado; 
 Neutro; 
 Absorção. 
Nome comum: Feijão branco 
Parte utilizada: sementes 
Droga vegetal: Extrato das sementes – padronizado em 10 % faseolamina. 
Doses: de 300mg a 800mg/dia, se usado isoladamente e 200mg a 500mg ao dia em 
associação a outros fitoextratos. 
Atuação: 
 Atua na absorção de carboidratos. 
Plantas Termogênicas 
 Obesidade; 
 Síndrome metabólica; 
 Fadiga; 
 Prostração; 
 Aquece o interior, expele o frio. 
Camellia sinensis, folium 
 Amargo; 
 Quente; 
 Adstringente. 
Nome comum: Chá verde 
Parte utilizada: Folhas 
Droga vegetal: extrato seco padronizado em 40 a 50% de polifenois – importante 
coloca a padronização, mas se a farmácia não possui a padronização solicitada ela 
pode aumentar ou diminuir a dosagem para adequar. 
 
64 
 
Doses: de 250mg a 900mg/dia, se usada isoladamente e de 150 a 600mg dia em caso 
de associação a outros fitoextratos. 
Atuação: 
 Anti-inflamatória; 
 Antioxidante; 
 Dislipidemia. 
Ilex paraguarienses, folium 
 
 Amargo; 
 Quente; 
 Adstringente. 
Nome comum: Chá mate. 
Parte utilizada: Folhas. 
Droga vegetal: extrato seco padronizado em 10% de metilxantinas. 
Doses: de 150mg a 400mg/dia, se usada isoladamente; de 100mg a 300mg/dia 
combinada com outros fitoterápicos. 
Atuação: 
 Antioxidante; 
 Dislipidemia; 
 Termogênica. 
 
Citrus aurantium, fructus 
 
 
65 
 
 
 Ácida; 
 Refrescante leve. 
Nome comum: laranja da terra. 
Parte utilizada: Fruto imaturo. 
Droga vegetal: extrato seco padronizado em 6% de sinefrina. 
Doses: de 400 a 1.200mg /dia, se usada isoladamente; de 250mg a 1000mg, quando 
em associação. 
Atuação: 
 Circulante – sistema imune. 
Capsicum annuum, fructus 
 Picante; 
 Quente. 
Nome comum: Pimentão. 
Parte utilizada: Frutos. 
Droga vegetal: extrato padronizado em 40% de capsainóides. 
Diferença: estrutura química é similar – capsainóide é menos pungente “ardor” do que 
a capsaicina. 
Doses: de 2mg a 10mg/dia de extrato padronizado para uso isolado ou em 
combinação. 
Atuação: 
 Anti-inflamatória, gastroprotetora. 
 
 
 
 
 
 
 
66 
 
 
Coffea robusta, fructus 
 
 
 
 
 
 Amargo; 
 Quente; 
 Adstringente; 
 Princípio amargo. 
Nome comum: Café verde. 
Parte utilizada: Fruto imaturo. 
Droga vegetal: extrato padronizado em 8% de ácido clorogênico. 
Doses: de 100mg a 250mg ao dia usada isoladamente ou em associação. 
Atuação: 
 Anti-inflamatório; 
 Atua na dislipidemia; 
 Melhora da cognição; 
 Irritante gástrico. 
Evodia rutaecarpa, fructus 
 Doce/picante; 
 Quente. 
Nome comum: evodia. 
Parte utilizada: Fruto. 
Droga vegetal: extrato padronizado em 30% de evodiamina. 
Doses: de 10mg a 30mg ao dia usada isoladamente ou em associação. 
 
 
67 
 
Atuação: 
 Ajuda na circulação periférica. 
 
Plantas redutoras de ansiedade 
 Excesso da ingestão calórica associado à ansiedade; 
 Pacientes que “beliscam” muito; 
 Nutre o coração e acalmam o espírito. 
Passiflora incarnata, folium 
 
 Amargo; 
 Refrescante. 
Nome comum: Passiflora. 
Parte utilizada: Folhas. 
Droga vegetal: extrato padronizado em 3,5% de isovitexina. 
Doses: de 200 mg a 450 mg ao dia usado em monoterapia ou associada a outros 
fitoterápicos. 
Atuação: 
 Analgésica; 
 Reduz a ansiedade; 
 Melhora o sono. 
 
 
 
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://imagesb.ciao.com/ies/images/products/normal/619/product-657619.jpg&imgrefurl=http://www.ciao.es/Opiniones/Passiflora__657619&usg=__n6Y71QaKWEUXcx7bDLCgSyTqzuM=&h=250&w=250&sz=27&hl=pt-BR&start=3&sig2=-6-Eog0M4jO4hbu_kon4Sg&itbs=1&tbnid=8lZc4heMsz8LBM:&tbnh=111&tbnw=111&prev=/images?q=PLASSIFLORA+INCARNATA&hl=pt-BR&sa=G&gbv=2&tbs=isch:1&ei=KsXeS7iQD4Kclgf6v830BA
 
68 
 
 
Erythrina mulungu, cortex 
 Doce; 
 Neutra. 
Nome comum: Mulungu. 
Parte utilizada: cascas. 
Droga vegetal: extrato seco na relação 4:1. 
Doses: de 250 a 1.000mg /dia, se usada isoladamente; de 200 a 500mg, quando em 
associação. 
Atuação: 
 Fortemente ansiolítico. 
Griffonia simplicifolia, semen 
 
 
 
 
 
 
 Amargo; 
 Neutra. 
Nome comum: Grifonia. 
Parte utilizada: sementes. 
Droga vegetal: extrato seco padronizado em 95% HTP. 
Doses: de 50 a 150mg /dia, em associação, ou em monoterapia. 
Cuidar com paciente que usam medicamentos bloqueadores de recaptação de 
serotonina. 
Atuação: 
 Melhora do humor; 
 Melhora a compulsão. 
 
69 
 
 
Magnolia officinalis, cortex, flos 
 Doce; 
 Amornante. 
Nome comum: magnólia. 
Parte utilizada: casca e flores. 
Droga vegetal: extrato seco padronizado em 2%magnolídeos. 
Doses: de 150 a 400mg /dia, em associação, ou em monoterapia. 
Atuação: 
 Redução do cortisol; 
 Melhora do sono. 
Phellodendron amurense, cortex 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Amargo; 
 Neutra. 
Nome comum: phelodendron. 
Parte utilizada: casca. 
Droga vegetal: extrato seco padronizado em 97% berberina. 
Doses: de 500 a 1000mg /dia, em associação, ou em monoterapia. 
Atuação: 
 Dores musculares. 
 
70 
 
 
Plantas inibidoras de Apetite 
 Obesos com compulsão alimentar ou hiperfagia; 
 Tonifica o baço e controla a umidade. 
Garcinia cambogia, fructus 
 Amargo; 
 Neutro; 
 Adstringente. 
Nome comum: garcinia. 
Parte utilizada: Fruto. 
Droga vegetal: extrato padronizado em 50% de ácido hidroxicíctrico. 
Doses: de 800mg a 3.000 mg ao dia usado em monoterapia e de 400 a 1.000 mg ao dia 
associado a outros extratos. 
Atuação: 
 Atuam na via de recaptação de serotonina. 
Crocus sativus, stygma 
 
 
 
 
 
 
 Levemente doce; 
 Neutro; 
 Adstringente. 
Nome comum: Açafrão verdadeiro; 
Parte utilizada: Estigmas; 
Droga vegetal: extrato padronizado em 0,3% de safranal. 
 
71 
 
Doses: de 50 mg a 180 mg ao dia usado em monoterapia e de 30 a 120mg dia em 
combinação com outros extratos. 
Atuação: 
 Mais eficaz que a garcinia na recaptação da serotonina. 
Plantas Lipolíticas e anti-inflamatórias 
 Obesos com histórico de dificuldade de perda de peso; 
 Mesmo em restrição calórica; 
 Grande circunferência abdominal; 
 Faz a energia Qi circular. 
Undaria pinnatifida, algae 
 Salgada; 
 Refrescante. 
Nome comum: Wakame – sushi. 
Parte utilizada: Toda a alga. 
Droga: extrato seco padronizado em 10% fucoxantina. 
Doses: de 100mg a 300mg /dia, isoladamente ou associada. 
Atuação: 
 Levemente laxante; 
 Circulatória; 
 Anti-inflamatória. 
Rubus idaeus, fructus 
 
 Doce; 
 
72 
 
 Frio. 
Nome comum: framboesa, raspberry. 
Parte utilizada: fruto. 
Droga: extrato seco padronizado em 95% de cetonas. 
Doses: de 100mg a 200mg /dia, isoladamente ou associada. 
Atuação: 
 Anti-inflamatório, circulante – usado em pacientes com estagnação e calor. 
Irvingia gabonensis, semen 
 
 
 
 Doce; 
 Refrescante. 
Nome comum: Manga africana. 
Parte utilizada: Sementes. 
Droga: extrato seco na proporção 4: 1. 
Doses: de 500mg a 1.500mg /dia, em monoterapia. 400 a 1.000 mg em associação a 
outros fitoterápicos. 
Atuação: 
 Redução de circunferência abdominal. 
Citrus sinensis, fructus 
 
 Doce; 
 Neutro. 
Nome comum: laranja vermelha ou moro. 
 
73 
 
Parte utilizada: Fruto imaturo. 
Droga vegetal: extrato seco padronizado em 90% de flavonoides. 
Doses: de 100 a 400mg /dia isoladamente ou associação. 
Atuação: 
 Lipolítico – anti-inflamatório, circulante, esteatose hepática (hepatoprotetor), 
tonifica vasos e coração. 
Curcuma longa, rhizoma 
 
 
 Picante/amarga; 
 Amornate; 
 Colerético/colagogo; 
 Dislipidemia. 
Nome comum: açafrão da terra. 
Parte utilizada: rizoma. 
Droga vegetal: extrato seco 95% curcumina. 
Doses: de 300mg a 600mg /dia, se usada isoladamente; de 150 a 450mg ao dia, em 
associação a outros fitoextratos. 
Atuação: 
 Coleréticos e colagogos – contraindicado em pacientes com cálculo biliar pois 
estimula a produção e fluxo da bile podendo ocorrer obstrução causando 
inflamação e dor. 
 
 
 
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://chinesemedicinenews.com/wp-content/uploads/2007/08/curcuma1.jpg&imgrefurl=http://chinesemedicinenews.com/?p=278&usg=__2M0HVhYBXmKBjHKE91yraycNhqs=&h=370&w=434&sz=116&hl=pt-BR&start=11&sig2=e7NywnuVqdq4RstdZzjgeg&itbs=1&tbnid=lgyod89D0-Yj3M:&tbnh=107&tbnw=126&prev=/images?q=curcuma+longa&hl=pt-BR&sa=G&gbv=2&tbs=isch:1&ei=JeLeS4eUGcGB8gaByPDKBw
 
74 
 
 
Piper nigrum, fructus 
 Picante; 
 Quente. 
Nome comum: pimenta do reino. 
Parte utilizada: fruto. 
Droga vegetal: extrato seco 98% piperina. 
Doses: de 5mg a 10mg /dia, se usada isoladamente; de 3 a 5mg ao dia, em associação 
a outros fitoextratos. 
Atuação: 
 Irritante grástrica – não deve usar em gastrite, inflamação de mucosa. 
Plantas Polivalentes 
 
 Síndrome metabólica; 
 Obesidade; 
 Dislipidemias; 
 Diabetes; 
 Constipação intestinal; 
 Faz a energia Qi circular, dissipa o calor. 
Spirulina maxima, algae 
 
 Amargo; 
 Frio. 
Nome comum: Espirulina. 
Parte utilizada: Toda a alga. 
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://i302.photobucket.com/albums/nn116/oldcountryherbs/spirulina_powder.jpg&imgrefurl=http://loverawfood.wordpress.com/2009/04/14/spirulina/&usg=__CNoH_1Vd89mIxgpOU57-cA898OM=&h=300&w=400&sz=48&hl=pt-BR&start=27&sig2=szFmpWq1LRHYhE3KiLXzNw&itbs=1&tbnid=Fh15qrsHU66GHM:&tbnh=93&tbnw=124&prev=/images?q=spirulina&start=21&hl=pt-BR&sa=N&gbv=2&ndsp=21&tbs=isch:1&ei=yxzgS-WaHoa8lQefzIG7Bw
 
75 
 
Droga: alga seca, na forma de pó. 
Doses: de 3 a 5g /dia, no caso da alga usada isoladamente; de 1.000 a 2.400mg ao dia 
em associação a outros fitoextratos. 
Atuação: 
 Sacietogênica, levemente laxante por emoliente. 
Fucus vesiculosus, algae 
 Salgada; 
 Neutra; 
 Emoliente. 
Nome comum: Fucus, alga marrom. 
Parte utilizada: Toda a alga. 
Droga: extrato da alga padronizado em 20% de alginatos ou 5 para 1. 
Doses: de 1g a 2g /dia, no caso da alga usada isoladamente; 
 - de 500 a 1.200mg ao dia em associação a outros fitoextratos. 
Atuação: 
 Controle da absorção de lipídeos e glicídios. 
Hibiscus sabdariffa, flos 
 
 
 Ácida; 
 Refrescante. 
Nome comum: Hibisco 
Parte utilizada: Flores 
Droga vegetal: extrato seco na relação 5 : 1. 
 
76 
 
 Doses: de 400mg a 1g /dia, no caso do extrato usado isoladamente; 
200 a 800mg ao dia, em associação a outros fitoextratos. 
Atuação: 
 Redução de circunferência abdominal; 
 Levemente hipoglicemiante, diurético. 
 
Bacharis trimera, herba 
 
 Amarga; 
 Refrescante; 
 Colerética. 
Nome comum: Carqueja. 
Parte utilizada: Partes aéreas. 
Droga vegetal: extrato seco 4 : 1. 
Doses: de 400mg a 1.200mg /dia, se usada isoladamente; de 200 a 800mg ao dia, em 
associação a outros fitoextratos. 
Atuação: 
 Atua como gastroprotetora como hepatoprotetora; 
 Hipoglicemiante – redução de glicemia apenas com o uso da Bacharis. Pode 
interagir com outros medicamentos hipoglicemiante (sinergismo) – CUIDADO! 
Coleus forskohlii, radix 
 
 Amargo; 
 Amornante. 
 
77 
 
Nome comum: Coleus. 
Parte utilizada: Raízes. 
Droga vegetal: extrato seco padronizado em 10% forskolina. 
Doses: de 250mg a 500mg /dia, isoladamente ou associado. 
Atuação: 
 Atividade hipoglicemiante, lipídeos sanguíneos, levemente termogênico. 
Cinnamomum cassia, cortex 
 
 Doce; 
 Quente; 
 Adstringente. 
 
Nome comum: canela. 
Parte utilizada: casca. 
Droga vegetal: pó. 
Dose: 250 a 1500mg isoladamente ou em associações 
Atuação: 
 Hipoglicemiante, hipolipemiante, levemente termongênica; 
 CUIDADO: pacientes com tendência à constipação. 
Plantas que atuam no sistema digestório 
 
 Dispepsias; 
 Gastrite/ulceras; 
 Desintoxicação hepática; 
 Faz a harmonização do baço/pâncreas e fígado; 
 Aliviam a estagnação alimentar. 
 
 
 
78 
 
 
Maytenus ilicifolia, folium 
 
 
 Amarga; 
 Refrescante 
Nome comum: espinheira santa. 
Parte utilizada: folha. 
Droga vegetal: estrato seco concentrado a 4:1. 
Dose: 1,25 a 5 gramas isoladamente e em associações 400 a 1500mg. 
Atuação: 
 Gastroprotetora (úlcera, queimação, gastrite). 
 
Mentha sp. , herba 
 Picante; 
 Fria. 
Nome comum: hortelã. 
Parte utilizada: partes aéreas. 
Droga vegetal: extrato concentrado 4: 1. 
Dose: 1 a 4g isoladamente ou 400 - 1000 mg em associações. 
Atuação: 
 
79 
 
 Gastroprotetora – restrição para quem tem a síndrome do instestino irritável 
(apenas médico pode prescrever menta para essa patologia) 
 Contraindicada: refluxo gastroesofágico – promove o relaxamento do esfíncter 
piorando o refluxo. 
Foeniculum vulgaris, fructus 
 
 
 Doce/picante; 
 Amornante. 
Nome comum: funcho. 
Parte utilizada: fruto. 
Droga vegetal: extrato concentrado 5: 1. 
Dose: 200 a 400mg isoladamente ou em associações. 
Atuação: 
 Carminativo. 
Zengiber officinalis, rhizoma 
 
 Picante; 
 Neutra/amornante. 
Nomecomum: gengibre. 
Parte utilizada: rizoma. 
Droga vegetal: Planta seca – pó. 
Dose: 1 a 4 gramas isoladamente, 0,5 a 2 gramas em associações. 
 
80 
 
Atuação: 
 Pacientes com refluxo gastroesofágico – protege e reduz acidez do suco 
gástrico. 
 Leve atividade termogênica. 
 Reposta anti-inflamatória. 
Rosmarinus officinalis, herba 
 
 Picante; 
 Aromático; 
 Amornante; 
 Dispéptico. 
Nome comum: alecrim. 
Parte utilizada: partes aéreas. 
Droga vegetal: planta rasurada. 
Dose: 4 a 6g isoladamente ou 500 a 1500 em associações. 
Atuação: 
 Atividade anti-inflamatória; 
 Atua como hepatoprotetor; 
 Carminativo (gases). 
 
 
 
 
 
81 
 
 
Colesus barbatus, radix 
 Levemente amarga; 
 Refrescante. 
Nome comum: falso boldo. 
Parte utilizada: raiz. 
Droga vegetal: Planta seca. 
Dose: 1 a 4 gramas isoladamente, 0,5 a 2 gramas em associações. 
Atuação: 
 Má digestão – efeito mais imediato. 
Peumus boldus, folium 
 
 
 Amargo; 
 Refrescante; 
 Colerético e colagogo. 
Nome comum: boldo do chile. 
Parte utilizada: folha. 
Droga vegetal: Planta seca. 
Dose: 1 a 3 gramas isoladamente, 400 a 1300 mg em associações. 
Atuação: 
 Hepatoprotetor; 
 Colerética e colagoga; 
 Esteatose hepática. 
 
82 
 
 
Taraxacum officinallis, herba 
 Amarga; 
 Neutra. 
Nome comum: dente de leão. 
Parte utilizada: partes aéreas. 
Droga vegetal: Planta rasurada. 
Dose: 3 a 4 gramas isoladamente, 600 a 1200 mg em associações. 
Atuação: 
 Função depurativa/destoxificante. 
 
Silybum marianum, fructus 
 
 
 Amargo; 
 Neutro. 
Nome comum: cardo mariano. 
Parte utilizada: fruto. 
Droga vegetal: extrato seco padronizado 10% em silibina. 
Dose: 200 a 400 mg isoladamente ou em associações. 
Atuação: 
 Cirrose e esteatose. 
 
 
83 
 
 
Plantas que promovem aumento da disposição 
 Obesidade; 
 Cansaço; 
 Fadiga; 
 Transformam a energia; 
 Tônicas de yin e yang. 
 
Paullinia cupana, semem 
 
 Doce; 
 Quente. 
 
Nome comum: guaraná. 
Parte utilizada: semente. 
Droga vegetal: extrato seco padronizado 6,23% de cafeína. 
Dose: 125 a 500mg isoladamente ou em associações. 
Atuação: 
 Antioxidante – melhora da cognição. 
Panax ginseng, radix 
 
 
 
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.explorechinatown.com/gui/ginseng.jpg&imgrefurl=http://www.explorechinatown.com/gui/FullPage.aspx-Page=WhatsThat4.htm&usg=__Pl4HbVxChfgTbijpmyzEJkWLH-8=&h=330&w=300&sz=21&hl=pt-BR&start=7&sig2=jPga_QE1UkV-Q26G2_W47Q&itbs=1&tbnid=WcWPk7L3KkZP5M:&tbnh=119&tbnw=108&prev=/images?q=ginseng&hl=pt-BR&sa=G&gbv=2&tbs=isch:1&ei=hdXeS9zDBsKC8garp7zeBw
 
84 
 
 Levemente amarga; 
 Amornante. 
Nome comum: ginseng. 
Parte utilizada: raiz. 
Droga vegetal: extrato seco padronizado 5% de ginsenosídeos. 
Dose: 100 a 600mg isoladamente ou em associações. 
Atuação: 
 Redução da glicemia – hipoglicemiante. 
 
Lepidium meyenii, radix 
 Levemente amarga; 
 Amornante. 
Nome comum: maca peruana. 
Parte utilizada: raiz. 
Droga vegetal: extrato seco padronizado 10% de macaenos. 
Dose: 1500 a 3000mg isoladamente ou 500 a 1000 em associações. 
Atuação: 
 Praticantes de atividade física – aumento da formação muscular. 
 Aumento da libido. 
Mucuna pruriens, radix 
 
 Doce; 
 Neutro. 
 
85 
 
Nome comum: mucuna. 
Parte utilizada: raiz. 
Droga vegetal: extrato seco padronizado 8% de L-dopa. 
Dose: 200 a 400mg isoladamente ou em associações. 
Atuação: 
 Aumento da disposição 
 Atividade hipolipemiante. 
 Aumento de libido. 
Ptycopetalum alacoide, radix 
 Doce; 
 Quente. 
 
Nome comum: marapuama. 
Parte utilizada: raiz. 
Droga vegetal: extrato seco concentrado 4:1. 
Dose: 125 a 500mg isoladamente ou em associações. 
Atuação: 
 Usada no Brasil para questões de disposição sexual 
 Melhora da disposição como um todo – usado pela manhã 
Tribullus terrestres, fructus 
 Amarga; 
 Neutra. 
Nome comum: tribulus. 
Parte utilizada: fruto. 
Droga vegetal: extrato seco padronizado 40% de saponinas esteroidais. 
Dose: 300 a 700mg isoladamente ou em associações. 
 
 
 
86 
 
Atuação: 
 Usada pelos praticantes de atividade física para aumento de massa muscular – 
estimula a produção de testosterona 
 Aumento da disposição 
Plantas Imunomoduladoras 
 Alergias; 
 Doenças autoimunes; 
 Obesidade; 
 Fazem a adaptação do Qi protetor. 
Glycyrrhiza glabra, radix 
 
 
 
 
 
 
 
 Doce; 
 Neutra. 
Nome comum: alcaçuz. 
Parte utilizada: raiz. 
Droga vegetal: extrato seco padronizado 20% de glicirrizina. 
Dose: 200 a 400mg isoladamente ou em associações. 
Atuação: 
 Atua tanto na melhora da imunidade, disposição. 
 
 
 
 
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.underutilized-species.org/images/species/Glycyrrhiza glabra.jpg&imgrefurl=http://www.underutilized-species.org/species/species_details.asp?id=273&usg=__3MyEni0VYd7ng1IrPJxTLPxx-WI=&h=1465&w=1307&sz=285&hl=pt-BR&start=7&sig2=_E0XqIbVhnFeuCUvqXWd2A&itbs=1&tbnid=UeXZajZml8UoLM:&tbnh=150&tbnw=134&prev=/images?q=glycyrrhiza+glabra&hl=pt-BR&sa=G&gbv=2&tbs=isch:1&ei=GRbfS_XrJ4T58Aa8oZTZBw
 
87 
 
 
Astragalus membranaceus, radix 
 Doce; 
 Amornante. 
Nome comum: astrágalos. 
Parte utilizada: raiz. 
Droga vegetal: extrato seco padronizado 0,5% de astragalossídeos. 
Dose: 300 a 600mg isoladamente ou em associações. 
Atuação: 
 Imunomoduladora (modula o sistema imunológico); 
 Imunoestimulante (estimulando o sistema imunológico). 
 
Agaricus blazei, fructus 
 
 Levemente doces; 
 Neutros. 
Nome comum: cogumelos. 
Parte utilizada: fruto. 
Droga vegetal: droga seca. 
Dose: 1250 a 5000mg isoladamente ou 500 a 2000mg associações 
Atuação: 
 Imunomodulador; 
 Atividade hipoglicemiante e hipolipemiante. 
 
 
 
88 
 
 
Uncaria tomentosa, cortex 
 Levemente amarga; 
 Neutra. 
Nome comum: unha de gato. 
Parte utilizada: casca. 
Droga vegetal: extrato seco padronizado a 1,3% de alcaloides totais. 
Dose: 750 a 3000mg isoladamente ou 500 a 1500mg associações. 
Atuação: 
 Artrite reumatoide; 
 Para todas as inflamações/infecções. 
Allium sativum, bulbus 
 
 
 
 
 
 Picante; 
 Amornante. 
Nome comum: alho. 
Parte utilizada: bulbo. 
Droga vegetal: planta seca ou fresca. 
Dose: 4 a 6 gramas da planta seca ou 2 a 3 dentes de alho fresco ao dia. 
Atuação: 
 Reduz a glicemia, hiperlipidemia, sistema imunológico (gripes/resfriados). 
 
 
 
 
89 
 
 
Parâmetros para Prescrição 
 
Qual a “temperatura” predominante nos sintomas do paciente: frio ou calor? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como é o funcionamento do intestino do paciente? Fezes moles ou ressecadas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Calor → refrescantes 
 Fucus vesiculosus; 
 Passiflora alata; 
 Irvingia gabonenses; 
 Bacharis trimera; 
 Undaria pinnatifida. 
Frio → amornantes 
 Capsium anuum; 
 Citrus aurantium; 
 Thea sinensis; 
 Coleus forskolli; 
 Cinnamomum cassia; 
 Coffea robusta; 
 Panax ginseng. 
Fezes moles 
 Cinnamomum cassia; 
 Thea sinensis; 
 Coffea robusta; 
 Zingiber officinale; 
 Crocus sativus; 
 Garcinia cambogia. 
Fezes ressecadas 
 Bacharis trimera; 
 Plantago psyllium; 
 Fucus vesiculosus; 
 Cyanopsis tetragonolobus; 
 Citrus aurantium. 
 
90 
 
 
Qual é o padrão de ingestão do paciente? Muita ingestão ou pouca? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O paciente tem algum desejo alimentar? Doces, salgados, gorduras? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pouca ingestão 
 Cinnamomum cassia; 
 Panax ginseng; 
 Coffea robusta; 
 Citrus aurantium ; 
 Fucus vesiculosus; 
 Capsium anuum; 
 Thea sinensis. 
Muita ingestão 
 Bacharis trimera; 
 Irvingia gabonenses; 
 Spirulina máxima; 
 Cyanopsis tetragonolobus. 
Doces: 
 Gymnema sylvetris; 
 Panax ginseng; 
 Spirulina maxima ; 
 Garcinia cambogia; 
 Grifonia simplicifolia. 
Salgado: Cinnamomum cassia; 
 Thea sinensis; 
 Hibiscus sabdarifa; 
 Phaseolus vulgaris. 
 
91 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Qual o estado mental do paciente? deprimido/prostrado ou ansioso/agitado? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gorduras: 
 Bacharis trimera; 
 Irvingia gabonensis; 
 Peumus boldus; 
 Citrus aurantium; 
 Amorphophalus konjac; 
 Capsium anuum; 
 Cyanopsis 
tetragonolobus; 
 Coleus forskolli. 
Deprimido: 
 Cinnamomum cassia; 
 Panax ginseng; 
 Coffea robusta; 
 Spirulina máxima; 
 Citrus aurantium; 
 Coleus forskolli. 
 
92 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como é a distribuição de gordura do paciente? Baixo, alto, ou generalizada ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ansioso: 
Passiflora alata; 
Erythrina mulungu; 
Grifonia simplicifolia; 
Crocus sativus; 
Melissa officinalis. 
 
Baixo: 
Cinnamomum cassia; 
Thea sinensis; 
Hibiscus sabdarifa; 
Phaseolus vulgaris; 
Ilex paraguariensis; 
Undaria pinnatifida; 
Fucus vesiculosus. 
Generalizada: 
Garcinia cambogia; 
Irvingia gabonensis; 
Capsium anuum; 
Glycyrrhiza glabra; 
 
Alto: 
Bacharis trimera; 
Peumus boldus; 
Citrus aurantium; 
Crocus sativus; 
Centella asiática; 
Coleus forskolli. 
 
93 
 
 
Interações 
 É muito frequente, na prática, clínica, observarmos a interação fármaco x 
fármaco, fármaco x nutriente/alimento, nutriente/alimento x nutriente e ingestão de 
fitoterápicos, que comprometem o estado nutricional do paciente. Estas interações 
devem ser consideradas pelo profissional de saúde no momento do estabelecimento 
de uma conduta de tratamento. 
 
Planta Interação 
Paulliania 
cuppana 
Potencia a ação de analgésicos e, quando administrado 
com anticoagulantes, poderá inibir a agregação de 
plaquetas aumentando o risco de sangramento 
(University of Michigan Health System Drug Information 
Service). 
Cynara scolymus Interações com diuréticos. As interações mais graves 
poderão ser verificadas com diuréticos de alça 
(furosemida) e tiazídicos (Clortalidona, Hidroclorotiazida, 
Indapamida) (Noldin VF, Cechinel Filho V, Monache FD, 
Benassi JC, Christmann IL, Pedrosa RC, Yunes RA). 
Peumus boldus Interações com Anticoagulantes. O uso simultâneo com 
outras drogas ou ervas que induzem hipocalemia, como 
diuréticos tiazídicos, adrenocorticosteróides ou 
Glycyrrhiza uralensis poderá exacerbar o desequilíbrio de 
eletrólitos (University of Michigan Health System Drug 
Information Service). 
Allium sativus Interações com anticoagulantes. Intensifica o efeito de 
drogas hipoglicemiantes (insulina e glipizida). Diminui os 
níveis plasmáticos de saquinavir (HIV). 
 
 
 
 
94 
 
 
Planta Interação 
Passiflora incarnata Intensifica a ação de hipnóticos. Ouso desta droga com 
álcool ou outras drogas sedativas-hipnóticas poderá 
aumentar a intensidade de sonolência de 
benzodiazepínicos como o lorazepam ou diazepam, 
barbitúricos como o fenobarbital, narcóticos como a 
codeína e álcool. O uso desta planta com drogas 
inibidoras da monoamino oxidase (isocarboxazida, 
fenelzina e tranilcipromina) poderá causar efeito aditivo. 
Panax ginseng Potencializa ação de hormônios e hipoglicemiantes, não 
deve ser usado com insulina. 
Associado a digoxina pode gerar falso positivo na 
elevação dos níveis séricos da droga. 
 
Glycyhrriza glabra Aumenta o efeito dos corticosteroides como 
prednisolona. 
Centella asiatica Antagônica ao dexametasona (cicatrização) 
Mentha piperita Reduz absorção do ferro. Aumenta os níveis sanguíneos 
de drogas como a felodipino, e sinvastatina. Algumas 
drogas como camomila, alcaçuz, equinácea, hipérico, se 
utilizadas conjuntamente à hortelã, poderão ser 
afetadas. 
 
 
 
 
 
 
 
95 
 
 
Plantas que podem causar hipoglicemia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Plantas que podem interagir com anticoagulantes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Garcinia cambogia. Allium sativum. Panax ginseng. 
Gymnema sylvetris. Zingiber officinale. Curcuma longa. 
Capsium anuum. Allium sativum. Zingiber officinale. 
Thea sinensis. Curcuma longa. Uncaria tomentosa. 
 
96 
 
 
Plantas que podem interferir na ação de fármacos com atividade neuropsiquiátrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Plantas que promovem a depleção de potássio mediante ação diurética ou laxante 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Panax ginseng. Zingiber officinale. 
Passiflora incarnata (Maracujá). 
Taraxacum officinalis. Plantago psyllium. 
 
97 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pode-se diminuir a interação apresentando um intervalo de 2 horas entre a 
ingestão do fármaco e do fitoterápico. 
 
 
Fitoterápicos sob prescrição médica 
 Arctostaphylos uva ursi – Uva ursi; 
 Cimicifuga racemosa – Cimicifuga; 
 Equinacea purpurea – Equinácea; 
 Ginkgo biloba – Ginkgo; 
 Hypericum perfuratum – Hipérico; 
 Piper methysticum – Kava-kava; 
 Serenoa repens – Saw palmetto; 
 Tanacetum parthenium – Tanaceto; 
 Valeriana officinalis – Valeriana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
98 
 
 
Alimentos Funcionais para Imunidade e Medicina Tradicional Chinesa 
 
Pela respiração e pela alimentação podemos substituir o Qi que foi gasto. 
 Sabores; 
 Cores; 
 Ação. 
 
Imunidade e Alimentação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coração Intestino Delgado 
Língua Vasos 
 
99 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Baço Estômago 
Boca Músculos 
Fígado Vesícula Biliar 
Olhos Articulações 
 
100 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rins 
Bexiga 
Ouvidos 
Ossos 
Pulmão Intestino Grosso 
Nariz 
Pele 
 
101 
 
 
Cogumelos 
 
 Levemente doces; 
 Neutros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não há uma recomendação pré-definida, o que se orienta é que seja feito um 
consumo 3 vezes por semana, em torno de 30g (3 colheres de sopa), em diversas 
preparações. 
 
 
 
 
 
 
 
Agaricus bisporus - champignon 
Lentinus edodes - shiitake 
Pleutrotus ostreatus - 
shimeji 
Agaricus blasei – cogumelo do sol 
 
102 
 
 
Soja 
 
 
 
 
 
 
 Doce; 
 Neutra. 
As isoflavonas são compostos que ocorrem naturalmente em mais de 300 tipos de 
plantas. As fontes alimentares de isoflavonas são da família Fabaceae/ Leguminosae, 
que inclui o tremoço, brócolis, couve-flor e fava. Apesar disso, apenas a soja e seus 
derivados fornecem quantidades fisiologicamente relevantes de isoflavonas, contendo 
12 isômeros diferentes. 
Para imunidade: 25g de proteína da soja/dia. 
 
Própolis 
 
 
 
 
 
 
 
 Doce; 
 Neutra. 
É o material resinoso e balsâmico coletado e processado pelas abelhas de 
diversas partes das plantas como brotos, botões florais e exsudados resinosos. 
 
103 
 
A própolis é um composto resultado da mistura de várias substâncias tais como 
vitaminas, sais minerais, compostos fenólicos como flavonoides, ácidos graxos, ácidos 
cinâmicos, ácidos cafêicos, aminoácidos, álcoois aromáticos e ésteres, além de ceras, 
pólen, substâncias voláteis e substâncias desconhecidas. 
É preciso que ele esteja na concentração correta (20%), 1kg de própolis para 
900ml de álcool de cereais. A própolis comprado em farmácias é muito diluído. 
 
Ômega-3 
 Salgado; 
 Refrescante. 
Os ácidos graxos ômega-3 e ômega-6 são obtidos por meio da dieta ou produzidos 
endogenamente a parir dos ácidos linoleicos e alfa-linoleico, por ação de enzimas 
denominadas elongases e dessaturases. 
A ação funcional dos ácidos graxos n-3 depende da sua biodisponibilidade, que é 
influenciada pela quantidade de lipídeos da dieta e pela forma química na qual o 
ômega-3 está presente no suplemento. Dentre os suplementos disponíveis, 
encontram-se diversas formas: a forma triglicerídeo natural (TG), triglicerídeo re-
estereficado (TGRE),

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