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ESCLEROTERAPIA AMPLIADA I CURSO MASTER EM FLEBOESTÉTICA Goiânia 2011 Carlos Alberto Rover ESCLEROTERAPIA AMPLIADA ESCLEROTERAPIA QUÍMICA Injeção intravenosa de substâncias irritantes ao tecido venoso, provocando uma reação inflamatória asséptica do endotélio com conseqüente esclerose oclusiva da veia. Komlós PP. Tratamento das varizes dos membros. In: Angiologia e cirurgia vascular. Porto Alegre: SBACV,1994. 97-106p. Escleroterapia Química Orbach, em 1944, introduziu a técnica que ficou conhecida como air block. Orbach EJ. Sclerotherapy of varicose veins – utilization of an intranenous air block. Am J Surg 1944;LXVI:362-6. ESCLEROTERAPIA QUÍMICA Soluções esclerosantes: Detergentes: oleato de etanolamina e polidocanol Osmóticas: hipertônicos – Soluções de cloreto de sódio, Salicilatos de sódio e Glicosados Compostas: (preparados iodo-iodetados sódicos ou potássicos e soluções de glicerina cromada Miyake RK, Myiake H, Darte FH, Fidelis RJR. Microvarizes e telangiectasias. In: Pitta G, Castro A, Buriham E (ed.) Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió UNCISAL/ECMAL & LAVA, 2003. Neumann HAM, Kockaert MA. The treatment of leg telangiectasia. Journal of Cosmetic Dermatology 2004;2:73-81. Kern P, Ramelet AA, Wutschert R, Bounameaux H, Hayoz D. Single-blind, randomized study comparing chromated glycerin, polidocanol solution, and polidocanol foam for treatment of telangiectatic leg veins. Dermatol Surg 2004;30(3):367-72. Escleroterapia Química Fórmula de Medeiros e Pinto-Ribeiro: Soro glicosado 50% Oleato de etanolamina Lidocaína Medeiros A, Pinto-Ribeiro A. Tratamento esclerosante das varizes. In: Anais do Congresso Latino-Americano de Angiologia. Rio de Janeiro, 1960. ESCLEROTERAPIA QUÍMICA AMPLIADA Como eu faço: Solução detergente, osmótica e anestésico local Oleato de etanolamina 100 mg/2ml (0,5 a 2 ml) Glicose 50% (10 ml) Lidocaína 2% (1 ml) O maior número de sessões no menor intervalo de tempo ESCLEROTERAPIA QUÍMICA AMPLIADA O maior número de sessões no menor intervalo de tempo (VOLUME) Após avaliação da paciente em pé e deitada, estipular uma quantidade de sessões que vai precisar para concluir o tratamento (10 a 15 sessões) Fazer no início do tratamento : 4 sessões ( 2 em cada perna) 2 sessões ( na mesma perna, custos) O ideal : 4 , 4 , 3 , 3 , 2 , até o final Intervalo entre as sessões depende da quantidade, tolerância e equimoses ( semanal, quinzenal ou até de 3 em 3 dias) Concentrar o tratamento Avaliação inicial Tipo de pele Microvarizes, veias reticulares e telangiectasias Varizes associadas a telangiectasias Maneira de fazer dá mais equimoses O desenho MATERIAIS E TÉCNICA Glicose 50%, frasco com 10 mL Oleato de etanolamina, frasco 2 mL com 100 mg Seringa de 3 mL (BD) Lidocaína 2%, frasco com 20 mL Agulha 40 x 12 Agulha 30 G ½ Algodão Álcool 70% Atadura 15 cm X 1,8 metros (Cremer) Luva FORNECEDORES DE MATERIAIS OLEATO DE ETANOLAMINA ATADURAS GLICOSE AMBIENTE ADEQUADO Iluminação Temperatura Espaço Maca confortável Bermuda TÉCNICA ESTICAR A PELE BISEL DA AGULHA PARA CIMA PUNÇÃO PARALELA A PELE APOIO DA SERINGA NO POLEGAR OBSERVAR REFLUXO OU DIRETA INJETAR LENTAMENTE OBSERVAR REAÇÃO DA PELE PARAR DE INJETAR ( PALIDEZ SÚBITA E ESTRAVAZAMENTO) Glicose-oleato de etanolamina-cirurgia Complicações inerentes ao método Dor (punção, infusão, dias seguintes) Equimoses Trombos localizados Manchas hipercrômicas Úlceras Como evitar úlceras Injetar lentamente (interromper quando palidez súbita) Multiperfurações e ordenhar até o fluxo sangüíneo sair espontâneamente Identificar pápulas isquêmicas Como evitar manchas hipercrômicas Drenagem dos trombos localizados Cremes (ácido retinóico, hidroquinona) Komlós PP. Tratamento das varizes dos membros. In: Angiologia e cirurgia vascular. Porto Alegre: SBACV,1994. 97-106p. CONCLUSÃO A escleroterapia ampliada com oleato de etanolamina e glicose é um método eficaz, seguro, e de baixo custo Muito obrigado ! c.rover@uol.com.br Cascavel-PR mailto:c.rover@uol.com.br