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RELATÓRIO DE ESTAGIO OBRIGATÓRIO I: ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL - LETRAS 2020

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PAGE 
SEGUNDA LICENCIATURA EM LETRAS - PORTUGÊS
VANESSA APARECIDA DE FREITAS SANTOS
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBROGATÓRIO I 
ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 
Ituiutaba
2020
VANESSA APARECIDA DE FREITAS SANTOS
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBROGATÓRIO I 
ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 
Relatório apresentado à Unopar, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estagio Curricular Obrigatório I do Curso de Letras - Português.
Ituiutaba 
2020
sumário
 TOC \h \u \z 
 HYPERLINK \l "_2s8eyo1" \h 
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................
....03 
2 LEITURAS OBRIGATÓRIAS..................................................................................04
3 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...................................................................08
4 A ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA........................................................................10 
5 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEPRANEOS DA BNCC.........................................................................................................................12
6 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM O USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS....................................................................................................................15
7 PLANOS DE AULA ................................................................................................17
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................23
9 REFERENCIA....................................................................................................24
1 INTRODUÇÃO
Atualmente, considera-se a educação um dos setores mais importantes para o desenvolvimento de um país. É através dela que os cidadãos produzem conhecimentos e ajudam no crescimento pessoal e da nação em que vive aumentando sua renda e qualidade de vida das pessoas inseridas no contexto.
O estágio possibilita aos futuros professores a compreensão das ações praticadas dentro da instituição, assim dando uma prévia da realidade, como também do que nos queremos realmente para a preparação à inserção profissional. Vale ressaltar, que aprendemos observando o professor, porém, elaboramos nosso próprio modo de ser, um incentivo para a profissão futura.
Portanto, faz-se necessário que a educação seja levada a sério e que a teoria e a prática caminhem juntas em favor de possibilitar a compreensão do aluno e que esta educação tenha efeito significativo em sua vida. 
O Estágio Supervisionado ocupa um lugar importante na formação docente, visto que interfere de forma incisiva na prática pedagógica do professor. Assim sendo, caracteriza-se como um momento fundamental, pois possibilita ao aluno-professor uma aproximação com o seu futuro campo de trabalho, ou seja, a escola e a sala de aula. A diversa situação de aprendizagem vivencia das favorecem a edificação de uma prática pedagógica dinâmica, permeada pela relação reflexão-ação-reflexão, buscando atender as demandas da sociedade moderna, num processo investigativo e construtor de diferentes saberes.
2 LEITURAS OBRIGATÓRIAS
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE). Este documento normativo aplica-se exclusivamente à educação escolar, tal com o a define o § 1º do Artigo 1º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996), e está orientado pelos princípios éticos, políticos e estéticos que visam à formação humana integral e à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, como fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCN). A Base Nacional Comum Curricular é um documento que determina as competências (gerais e específicas), as habilidades e as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver durante cada etapa da educação básica
A BNCC também determina que essas competências, habilidades e conteúdos devem ser os mesmos, independentemente de onde as crianças, os adolescentes e os jovens moram ou estudam. A Base não deve ser vista como um currículo, mas como um conjunto de orientações que irá nortear as equipes pedagógicas na elaboração dos currículos locais. Esse documento deve ser seguido tanto por escolas públicas quanto particulares. 
Durante a leitura, percebi alguns pontos específicos sobre a estrutura, fundamentação teórica, organização dos eixos, complexidade, competências e habilidades.
Quanto à estrutura Língua Portuguesa é um componente curricular integrado à área de Linguagens. Sem esquecer a noção de área, o documento que corresponde à etapa do Ensino Fundamental está formatado, a partir dos aspectos filosóficos e sociais da visão de educação e aprendizagem, organizadas em uma hierarquia:
· Competências gerais (pessoais/sociais; cognitivas e comunicativas).
· Competências específicas do componente curricular. São listadas 10 competências que vão embasar a articulação vertical dos anos que abrangem o Ensino Fundamental.
· Eixos estruturais do componente curricular: Oralidade, Leitura, Escrita, Conhecimentos Linguísticos e Gramaticais, e Educação Literária.
· Unidades temáticas de cada eixo, distribuídas nos 9 anos.
· Objetos de conhecimento das unidades temáticas.
Quanto à definição dos eixos os especialistas do componente Língua Portuguesa discutem muito sobre as definições de tipologia textual, gêneros textuais, gêneros discursivos, oralidade, gramática do uso ou categorial etc. Embora todos estejam preocupados com a qualidade do ensino e aprendizagem, na maioria das vezes, as ideias apresentadas levam em consideração somente um aspecto da Língua, sem uma organização geral. A BNCC apresenta a estrutura dos eixos, numa visão global de currículo, para ajudar o professor a programar e desenvolver as atividades de sala de aula.
Os eixos do componente curricular de Língua Portuguesa estão todos associados entre si. Para participar do mundo letrado, o aluno precisa falar, escutar, ler e escrever, compreendendo, interpretando, produzindo, observando os aspectos culturais da língua materna, os conhecimentos linguísticos e gramaticais, a estrutura dos gêneros textuais literários e não literários.
Quanto ao planejamento escolar há necessidade de compreender a estrutura geral e a filosofia do documento para elaborar as mediações do professor, tendo como referência os eixos estruturais, as competências, as unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades. 
O documento não apresenta uma lista de conteúdos mínimos, mas sim, habilidades (objetivos de aprendizagem), organizadas em unidades temáticas, objetos de conhecimento, estruturados em eixos, o que permite uma articulação vertical do período de 9 anos do Ensino Fundamental, abordando operações cognitivas cada vez mais complexas, da alfabetização nos dois primeiros anos, até os conhecimentos complexos dos últimos anos. 
Historicamente, os professores e coordenadores estão acostumados a fazer o Planejamento Curricular ou os Projetos Pedagógicos, levando em conta os conteúdos a serem ensinados, quase sempre, aqueles que constam dos livros e materiais didáticos. A avaliação, normalmente, é centrada nos conteúdos programáticos. 
A BNCC muda essa concepção. O foco principal está nas habilidades (objetivos de aprendizagem), elaborados a partir das competências gerais e específicas da área. Assim, a criação das atividades e avaliação deve estar ligada às habilidades e não aos conteúdos (objetos de conhecimento). Isso permite uma avaliação descritiva daapropriação das habilidades, no decorrer dos anos. 
Os educadores poderão utilizar a descrição das habilidades para criar atividades, pois em muitas delas, ao apresentar o que se espera do aluno, e a ação que deve ser observada, tem-se elementos para criar a “lição” que será desenvolvida em sala de aula. Enfim, o documento dará segurança para o professor fazer o seu planejamento escolar.
Acredito que a BNCC inova a abordagem curricular em muitos aspectos e tenho certeza de que permitirá a melhoria do trabalho de ensino, aprendizagem e avaliação no Ensino Fundamental. Se os professores planejarem suas aulas para desenvolver as habilidades apresentadas no documento, teremos uma eficiência e eficácia dos projetos pedagógicos das escolas públicas e particulares de todas as regiões do país.
3 
 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
O projeto político pedagógico ou PPP é um documento fundamental para o planejamento e o acompanhamento das atividades de uma instituição de ensino.
O projeto político pedagógico é um documento que deve ser elaborado por cada instituição de ensino para orientar os trabalhos durante um ano letivo. O PPP precisa ter o caráter de um documento formal, mas também deve ser acessível a todos os integrantes da comunidade escolar. Ele determina, em linhas gerais, quais os grandes objetivos da escola, que competências ela deve desenvolver nos alunos e como pretende fazer isso.
É através do PPP que cada escola articula a maneira como os conteúdos serão ensinados, levando em consideração a realidade social, cultural e econômica do local onde está inserida. Desse modo, o projeto deve servir para atender às especificidades de cada escola e deve ser flexível, para atender às demandas de aprendizado específicas de cada aluno.
Segundo Ferreira (2009, p. 1), “fazer o PPP implica planejamento de todas as atividades no âmbito escolar, execução das ações previstas, avaliação do processo e retomada. Isso somente é possível se instituída a prática do registro e da reflexão sobre ele”.
Sua importância está no desenvolvimento de uma instituição de ensino que almeja uma educação eficiente e de qualidade. Ele é completo o suficiente, tornando-se uma rota flexível o bastante para se adaptar às necessidades dos alunos. Assim, a sua construção deve conter os temas como: missão, público-alvo, dados sobre a aprendizagem, relação com as famílias, recursos, diretrizes pedagógicas e plano de ação.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar na educação básica. Portanto, todas as escolas devem organizar seu currículo a partir desse documento. Sendo assim, a BNCC definiu 10 competências que se inter-relacionam e perpassam todos os componentes curriculares ao longo da educação básica, sobrepondo-se e interligando- se na construção de conhecimentos e habilidades na formação de atitudes e valores, nos termos da LDB, pois o PPP revela os caminhos escolhidos pela escola para colocar em prática as competências gerais e com eles podem ser geradores de mudanças pedagógicas nos aspectos que vão desde protagonismo do aluno até a própria organização das salas de aula e da grade horária. 
A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos pontos que precisam ser aperfeiçoados. Sendo assim, a escola apresenta o processo de avaliação dos estudantes deverão ser adequadas à faixa etária e ao período em que estiver matriculado.
4 A ATUAÇÃO DO PROFESSOR REGENTE E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) começou a ser implementada na Educação Básica recentemente. Esse documento fornece orientações e determina competências, habilidades e componentes essenciais para estudantes de todas as escolas brasileiras, públicas e privadas. 
A BNCC não pode ser o único documento orientador do planejamento docente, pois norteia a elaboração de todos os currículos nacionais. A Base define o que é essencial para os alunos, que se trata de um grande passo para garantir a equidade e a igualdade.
A BNCC prevê o que é essencial para o aluno, mas permite que as escolas tenham a liberdade de decidir aquilo que irá constar no currículo. Ela incentiva que as escolas incluam pontos referentes à sua identidade, cultura e contexto. O objetivo disso é garantir a igualdade e a equidade, por meio do respeito à diversidade cultural do Brasil.
A Base Nacional Comum oferece algumas competências e habilidades que precisam ser considerados no planejamento porém, os estados, secetárias de educação e a escola tem a liberdade para que possa ter a elaboração do currículo a ser seguido. Para que além desses conteúdos básicos propostos na BNCC tem autonomia para trazer quais serão os conteúdos trabalhados de acordo com a realidade regional que a escola está inserido. 
Porém, esse não é o único documento que o professor deverá considerar no momento de planejar a sua prática pedagógica. Deve-se conhecer o Currículo Escolar, o PPP, Regiemento escolar, a Lei de Diretrizes e Bases e a Constituição Federal.
 Equipe pedagógica se torna esponsável pela organização do trabalho pedagógico. Existem várias relações que vão se estabelecendo e contribuindo para o exito da escola. A equipe pedagógica poderá orientar o professor e mediar situações, buscará integração e contribuir para um clima agradável. Cabe a Equipe Pedagógica dar suporte ao professor tanto teórico quanto prático de acordo com as dificuldades dos professores. 
No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade dos processos educativos no contexto escolar deve explicitar as características que gestores, professores, funcionários, pais e alunos pretendem construir na unidade e qual formação querem para quem ali estuda. Elaborar um plano pode ajudar a equipe escolar e a comunidade a enxergar como transformar sua realidade cotidiana em algo melhor. A outra possibilidade - que costuma ser bem mais comum do que o desejado - é que sua elaboração não signifique nada além de um papel guardado na gaveta.
4 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEPoRâNEOS DA BNCC
Além dos conteúdos estruturantes, conforme orientações dos documentos oficiais que norteiam o ensino no país, todo professor deve proceder à abordagem de conteúdos transversais: meio ambiente, economia, saúde, cidadania e civismo, multiculturalismo e ciência e tecnologia. Para isso, as escolas podem contar com a disponibilização de materiais de apoio para a abordagem desses temas, além de, em alguns casos, receber o auxílio da atuação de uma equipe multidisciplinar, constituída para o gerenciamento de ações nessa esfera.
A transversalidade diz respeito à possibilidade de se instituir, na prática educativa, uma analogia entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da vida real (aprender na realidade e da realidade). A transversalidade e a interdisciplinaridade são maneiras de trabalhar o conhecimento que buscam reintegração de procedimentos escolares, que ficaram isolados uns dos outros pelo método disciplinar. Necessário se torna uma visão mais adequada e abrangente da realidade, que muitas vezes se nos apresenta de maneira fragmentada. Através dessa ênfase poderemos intervir na realidade para transformá-la.
Quando nos referimos aos temas transversais nos os colocamos como um eixo unificador da ação educativa, em torno do qual organizam-se as disciplinas.
A importância de se trabalhar os TCTs na escola é facilitar, fomentar e integrar as ações de modo contextualizado, através da interdisciplinaridade e transversalidade, buscando não fragmentar em blocos rígidos os conhecimentos, para que a Educação realmente constitua o meio de transformação social.
Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no curso de Letras-Português são: meio ambiente,cidadania, multiculturalismo e civismo.
Os Guia de Implementação da Base Nacional Comum Curricular, (2018, p. 28.), apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos TCTs, baseado em quatro pilares, para subsidiar o trabalho dos professores e gestores, em especial aos envolvidos na (re)elaboração curricular, quanto à incorporação dos Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) da BNCC, serão apresentadas sugestões metodológicas para guiar a sua abordagem nos currículos e nas práticas pedagógicas das escolas. Sendo assim , a metodologia de trabalho com os TCTs estará baseada em quatro pilares:
1- Problematização da realidade e das situações de aprendizagem;
2- Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica;
3- Integração das habilidade e competências curriculares à resolução de problemas;
4- Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como uma construção coletiva.
O objetivo do desenvolvimentos destes quatro pilares têm a proposta de sugestões metodológicas para favorecer e estimular a criação de estratégias que relacionem os diferentes componentes curriculares, de forma que o estudante ressignifique a informação procedente desses diferentes saberes disciplinares e transversais, fazendo parte de um contexto social amplo, identificando-os como conhecimentos próprios. Sendo assim, sugere-se formas de organização dos componentes curriculares que, respeitando a competência pedagógica das equipes escolares, estimulem estratégias dinâmicas, interativas e colaborativas em relação à gestão de suas práticas pedagógicas para atender as diferentes demandas.
5 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM O USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIs
Para que os objetivos sejam alcançados de modo satisfatório iria propor a pedagoga atividades como gincanas pedagógicas que envolva alunos e a comunidade ( feira cultural), onde os alunos poderiam pesquisar e apresentar uma linha do tempo onde mostraria o avanço da tecnologia e como está incorporada ao nosso cotidiano. Gravação de peças teatrais onde seria apresentado para a escola. Criar o Momento Cultural com declamaçãoes de poesias, dramatizações de histórias onde o aluno utilizaria as metodolgias ativas (celulares, tablet, notebooks) utilizando-os como fonte de pesquisa ou até mesmo de interatividade virtual fora da sala de aula física através de salas de aulas virtuais, fóruns online, etc.
Em aula com o conteúdo dos tipos de linguagem, podemos compreender a linguagem como uma construção da comunicação, o meio pelo qual as pessoas estabelecem a comunicação, ou seja, onde há comunicação há linguagem. 
Os alunos teriam como objetivo o desenvolvimento de um diálogo através do aplicativo de mensagens whatsapp. Na construção desse diálogo os alunos poeriam fazer uso dos tipos de linguagem, essas que estão dentro do aplicativo de mensagens, e que são recorrentemente utilizadas pelos alunos, porém, sem uma analise critica e social que será oportunizada a partir das discussões em torno da atividade desenvolvida. A atividade tem como objetivo desenvolver de maneira significativa a abordagem do conteúdo, trazendo os alunos para os seus contextos sociais. 
 
Com base com o que foi exposto, fica claro e evidente as contribuições significativas que o uso das metodologias ativas no ensino-aprendizagem dos alunos oportuniza, podendo não só inferir-se como novo modelo de prática, mas como canal potencializador da construção significativa do conhecimento nas salas de aula. E com o aqui exposto pretendo formar estudantes que tenham o senso crítico, que saiba interpretar , tenha desenvoltura na oratória e na escrita.
6 Planos de aula 
	PLANO DE AULA I
	 Identificação
	Disciplina
	Língua Portuguesa
	
	Série
	6º ano
	
	Turma 
	Única
	
	Período 
	Matutino
	Conteúdo
	Gêneros textual: Mito
	Objetivos 
	Objetivo Geral:. Ler mitos de diferentes povos, levantando os conhecimentos prévios do alunos sobre o assunto, para perceber que a questão da origem do universo é um tema comum ao gênero.
Objetivo Específicos: 
· Identificar os gêneros textual a ser trabalhado; 
· Analisar os diferentes tipos de mitos; 
· Relatar se conhecem algum mito.
	Metodologias
	1- Organize a sala em grupos. A interação verbal, nesta aula, é de extrema importância: ela possibilitará, baseada nas teorias do interacionismo sociodiscursivo, a construção do conhecimento por meio do dialogismo, investigando, a partir do levantamento de conhecimentos prévios, a presença de valores (sociais, culturais e humanos e diferentes visões de mundo) em mitos. 
2- Após a leitura dos textos, faça um questionamento aos alunos para que discutam em seus grupos e respondam no caderno: “Sobre o que conta este texto? Quais as semelhanças e diferenças entre as histórias que vocês contaram antes e este texto?”. É importante, neste momento, que os alunos tentem minimamente estabelecer relações entre a narrativa dos textos apresentados por eles na atividade de discussão e o texto lido. Caso queira ser mais específico, disponibilize a eles um roteiro mais sistematizado de compreensão do texto: Quem são os personagens? Onde eles estão? O que eles fizeram? Qual é a importância dessa história? Na história contada pelo grupo, esses personagens também aparecem?
3- Depois disso, peça que um aluno de cada grupo compartilhe as suas respostas com todos da sala, explicando rapidamente o mito e o seu lugar de circulação.
	Recursos
	· Slide; 
· Datashow; 
· Notebook;
· Textos xerocopiado dos mitos; 
	Avaliação
	Atividades: 
· Será avaliados a participação dos alunos na execução da atividade.
Critérios: 
· Completude da proposta;
· Interação durante o debate;
· Interação com os colegas.
	Referências
	· SKOLIMOSKI, K. N. ; J. Z. Mitos de criação: modelos cosmogônicos de diferentes povos e suas semelhanças. II SIMPÓSIO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM ASTRONOMIA, 2012, São Paulo. SNEA 2012. DIsponível em: https://www.sab-astro.org.br/wpcontent/uploads/2017/03/SNEA2012_TCO20.pdf
· JESUS, L. M.; BRANDÃO, H.N. Mito e tradução indígena. In.: BRANDÃO, H.N. (coord.) Gêneros do discurso na escola: mito, conto, cordel, discurso político, divulgação científica. São Paulo: Cortez, 2000. (Coleção aprender e ensinar com textos; v.5), p.47 a 84.MUNDURUKU, D. Coisas de índio. São Paulo: Callis Editora, 2000. p.70 a 75.
	PLANO DE AULA II
	 Identificação
	Disciplina
	Língua Portuguesa
	
	Série
	6º ano
	
	Turma 
	Única
	
	Período 
	Matutino
	Conteúdo
	Gêneros textual: “Tirinhas e Histórias em quadrinhos: Gibis” 
	Objetivos 
	Objetivo Geral: Explorar a leitura comparativa para mobilização de conhecimentos prévios sobre HQ e para o reconhecimento das informações e dos efeitos de sentido trazidos pelos elementos paratextuais do gibi.
Objetivo Específicos: 
· Identificar os gêneros textuais: Tirinhas e Histórias em quadrinho (Gibis);
· Relatar as características dos gêneros abordados;
· Realizar uma História em quadrinho para ser apresentada.
	Metodologias
	1- Organize a turma em duplas e peça que troquem entre si os gibis que tiverem trazido e/ou os exemplares emprestados do acervo pessoal do professor ou da biblioteca.
2- Por dez minutos, deixe que os alunos manipulem as publicações que mais lhes interessarem e que leiam algumas das histórias.
3- Organize uma roda de conversa e peça a alguns alunos que contem com as próprias palavras uma das histórias de que mais gostou.
4- Ao final dos dez minutos de leitura, peça a atenção dos alunos, solicitando que concentrem sua atenção nas capas dos gibis.
5- Questione qual a importância da capa para a publicação e deixe que os alunos expressem oralmente as suas hipóteses. Registre algumas no quadro, como numa tempestade de ideias. Esses registros iniciais serão retomados mais tarde. Possíveis respostas: “A capa é importante para identificar a revista, o protagonista, a história principal etc.”
6- Peça que as duplas comparem as capas de suas revistas e, no caderno, anotem em tópicos os elementos que se repetem.
	Recursos
	· Slide; 
· Datashow; 
· Notebook;· Gibis;
	Avaliação
	Atividades: 
· Será avaliados a participação dos alunos na execução da atividade.
Critérios: 
· Completude da proposta;
· Interação durante o debate;
· Interação com os colegas.
	Referências
	· HANNA, Kátia. Watchmen: quem forma seu formato? Disponível em: Acesso em: 08 jun. 2020.
· RAMOS, Paulo. FIGUEIRA, Diego. Graphic novel, narrativa gráfica, novela gráfica ou romance gráfico? Terminologias distintas para um mesmo rótulo. In: RAMOS, Paulo. VERGUEIRO,Waldomiro. FIGUEIRA, Diogo (Org.). Quadrinhos e literatura: diálogos possíveis. São Paulo: Criativo, 2014. p 185-205.
· BORTO, Bruno de Almeida. Superlogos: identidade gráfica dos logotipos das capas de revistas em quadrinhos brasileiras de super-herói. Disponível em:< http://repositorio.unb.br/bitstream-10482/31451/1/2017_ BrunodeAlmeidaPorto.pdf> Acesso em 08 jun. 2020.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio é um momento de pensar nosso fazer pedagógico, que pelo fato de o fazermos diariamente, o realizamos de forma mecânica e muitas vezes não atribuindo o real valordaquele momento. Podemos afirmar que aprendemos e ensinamos ao mesmo tempo, e a nós particularmente.
O Estágio Supervisionado, realmente promove uma formação continuada porém, devido a Pandemia esta epata teve que fucar apenas na teoria. Como aluna de Segunda licenciatura e professora atuante posso falar como alguém que já passou por esta etapa é uma experiência extremamente válida, pois compreendemos que o processo de ensino e aprendizagem exige envolvimento, discussões, reflexões, saber ouvir, respeitar as vivências e contribuições do aluno esua família. Sendo assim , o estágio contribui para nossa formação, independente da experiência em sala ou não, mesmo porque ser professor é pensar e repensar sua prática constantemente. 
Desse modo, estagiar na nossa própria prática permite o aprimoramento do olhar, o desejo de fazer algo novo, de ampliar nossos fazeres, partindo dos novos saberes. O que certamente contribuiu não apenas com a minha formação, mas, principalmente com uma educação desenvolvente dos nossos alunos, voltada para as máximas apropriações humanas.
REFERENCIAS
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394, de 20 de dezembro 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília,1996. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em 06 jun. 2020.
FERREIRA, I. Projeto político - pedagógico. Disponível em: <http://www.sed.sc.gov.br/secretaria/ppp>. Acesso em 6 jun. 2020.
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79601-anexo-texto-bncc-reexportado-pdf-2&category_slug=dezembro-2017-pdf&Itemid=30192. Acesso em 6 jun. 2020.
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_contemporaneos.pdf. Acesso em 7 jun. 2020.

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