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Trabalho Seguridade Social 1 – Resposta: Art. 18. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios e serviços: I - quanto ao segurado: (...) e) auxílio-doença; (...) Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas: I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social; II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I. § 1º Não são consideradas como doença do trabalho: a) a doença degenerativa; b) a inerente a grupo etário; c) a que não produza incapacidade laborativa; d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho. § 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho. Lei 8.213/91: Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente. Desta forma fica claro que a depressão, transtorno e estresse pós-traumático, provocadas no ambiente de trabalho de Joana, tiveram seus motivo como sendo as contínuas piadas de caráter sexual e palavras de baixo calão, seguido por convites e comentários referentes às suas intenções com relação a mesma, fatos estes que ocorrias repetidamente todos os dias no seu trabalho, sempre de caráter sexual. Situação está que deve ser enquadrada como auxílio doença acidental. Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: a) ato de improbidade; b) incontinência de conduta ou mau procedimento; c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço; d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena; e) desídia no desempenho das respectivas funções; f) embriaguez habitual ou em serviço; g) violação de segredo da empresa; h) ato de indisciplina ou de insubordinação; i) abandono de emprego; j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas Bem como deveria haver a rescisão do contrato com o sócio que fez as piadas sexuais e utilizou-se se palavras de baixo calão. 2 – Resposta: PROCESSO nº 0000671-35.2019.5.12.0022 (ROT) RECORRENTE: JESSICA DA COSTA , MULTILOG S/A RECORRIDO: JESSICA DA COSTA , MULTILOG S/A RELATOR: GRACIO RICARDO BARBOZA PETRONE PROCESSO nº 0001018-28.2016.5.12.0037 (ROT) RECORRENTE: LUCIANA DA CONCEICAO RECORRIDO: UM CAFE LTDA - ME RELATORA: QUEZIA DE ARAUJO DUARTE NIEVES GONZALEZ 3 – Resposta: PROCESSO nº 0000671-35.2019.5.12.0022 (ROT) Somente em 11.6.2019 protocolou no INSS pedido de auxílio doença acidentário (fl. 29), o qual foi concedido para o período de 08.6.2019 a 13.6.2019 (fl. 31), data em que foi realizada a perícia médica que concluiu pelo retorno ao trabalho (fl. 176). Se somados os períodos em que a autora teve afastamento por atestado médico (fls. 19 e 20) e em virtude do auxílio doença acidentário (fl. 31), entendo que a reclamante não preencheu o pressuposto de afastamento superior a 15 dias para o reconhecimento da estabilidade provisória, consoante estabelecido no item II da Súmula nº 378 do TST. PROCESSO nº 0001018-28.2016.5.12.0037 (ROT) Assere que quando estava na iminência de ser afastada pela concessão de auxílio doença pelo INSS, recebeu visita da proprietária e do "sócio" da ré, que solicitaram sua assinatura em alguns documentos, referentes à concessão de benefício previdenciário e que, segundo alegou, assinou sem ler. Não há prova de efetivo acidente de trabalho, inexistindo, por consequência, o direito à garantia provisória de emprego, prevista no art. 118 da Lei nº 8.213/1991 e na Súmula nº 378 do TST. ACORDAM os membros da 3ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região, por unanimidade, CONHECER DO RECURSO. No mérito, por igual votação, NEGAR-LHE PROVIMENTO. Mantidas as custas. Intimem-se 4 – Resposta: https://portal.trt12.jus.br/busca/jurisprudencia/acordaos?ql=direito%20de%20estabilidade%20provis%C3%B3ria%20no%20emprego%20ao%20empregado%20que%20comprovadamente%20sofreu%20acidente%20de%20trabalho&limit=10 AS BUSCAS FORAM REALIZADAS NO SITE DO TRT.
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