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METODOLOGIA DA PESQUISA Professora Dra. Andressa Ribeiro EAD- dicas • Planejamento. • Desafio colaborativo: datas e discussão. • Atividade contextualizada: datas e discussão. • Dicas de leitura. • Dicas de vídeos. • Biblioteca virtual. • Tutoria. Pesquisa científica • A pesquisa científica é uma atividade desenvolvida pelos investigadores para novas descobertas, melhoria da qualidade da vida intelectual e da vida material. • As atividades de pesquisa requerem do investigador o planejamento, o conhecimento e a adequação às normas científicas. • O estudo e a pesquisa estão presentes em toda a vida do acadêmico e, por isso, é tão importante que o estudante compreenda algumas questões a eles relacionadas. • O desenvolvimento de estudos científicos se torna uma experiência prática e teórica do pesquisador e da comunidade científica em que se insere, pois, assim, é possível refletir sobre acontecimentos ocorridos na sociedade da qual faz parte. Pesquisa científica • A pesquisa tem por objetivo a produção de novos conhecimentos através da utilização de procedimentos científicos. • Contribui para o trato dos problemas e processos do dia a dia nas mais diversas atividades humanas, no ambiente de trabalho, nas ações comunitárias, no processo de formação e outros. ciência, desenvolvida por meio da pesquisa, é um conjunto de procedimentos sistemáticos, baseados no raciocínio lógico, com o objetivo de encontrar soluções para os problemas propostos mediante o emprego de métodos científicos e definição de tipos de pesquisa. “A pesquisa, tanto para efeito científico como profissional, envolve a abertura de horizontes e a apresentação de diretrizes fundamentais, que podem contribuir para o desenvolvimento do conhecimento.” (OLIVEIRA, 2002, p. 62). Pesquisa científica • O pesquisador utiliza conhecimentos teóricos e práticos. Para que isso ocorra, é necessário ter habilidades para a utilização de técnicas de análise, entender os métodos científicos e os Pesquisa científica • O aluno pesquisador necessita de métodos e procedimentos precisos, planejamento eficaz, critérios e instrumentos adequados que passem confiança e credibilidade tanto aos envolvidos no processo quanto no resultado do trabalho. • O método da pesquisa e outras questões relacionadas ao seu estudo serão de acordo com o tipo de trabalho que desenvolve, já que os resultados das investigações podem ser Pesquisa científica • É preciso compreender que a pesquisa consolida a ciência de determinada área, divulgando, por meio de trabalhos técnico-científicos nos cursos de graduação e pós-graduação, os conhecimentos práticos e teóricos descobertos por pesquisadores através do uso de métodos científicos que impulsionam o crescimento humano. INTERESSES E MOTIVAÇÕES DE PESQUISA • A pesquisa foca no estudo e na descoberta de novos conhecimentos e assuntos que são importantes para o avanço da humanidade. • A temática a ser estudada deve ser também importante para o pesquisador, para que ele tenha real interesse em seu desenvolvimento e que se sinta motivado a ler, analisar, testar, relatar e RELEVÂNCIA DO ASSUNTO: • Cervo e Bervian (2002, p. 74) apresentam que “o assunto de uma pesquisa é qualquer tema que necessita melhores definições, melhor precisão e clareza do que já existe sobre o mesmo”. • Deve-se pensar em uma justificativa para a realização do trabalho dentro daquele tema escolhido. Para isso, é preciso questionar se o tema é importante; se é um novo método ou uma nova forma criada em algum mercado, se apresentará soluções mais específicas e que tem relevância para uma determinada comunidade. • É necessário apresentar ao leitor as contribuições práticas e teóricas geradas por meio das formas sugeridas. • Apresente argumentos que convençam o leitor sobre a importância do seu tema de pesquisa. RELEVÂNCIA DO ASSUNTO: • O assunto pesquisado deve ser atual, pois dificilmente alguém terá interesse em ler, estudar, analisar e discutir sobre algo ultrapassado e que não irá ajudar na construção do conhecimento. INCLINAÇÕES E POSSIBILIDADES DA PESQUISA • As possibilidades de pesquisa podem ser consideradas quando se tem envolvimento com o tema • O pesquisador deve estar ciente de que se escolher um tema com o qual não tem vínculo anterior algum, mesmo sendo desafiador e enriquecedor, pode proporcionar frustração, em virtude do tempo e dos prazos que devem ser cumpridos. • É importante refletir sobre o conteúdo apresentado nas disciplinas cursadas, sejam elas na graduação ou pós-graduação. Possivelmente o pesquisador encontrará algum assunto interessante a ser discutido e que pode se transformar em um artigo. INCLINAÇÕES E POSSIBILIDADES DA PESQUISA • A escolha do tema da pesquisa geralmente é um momento de angústia para o pesquisador. Este deve considerar alguns critérios, segundo Silva (2006) e Gil (1996), apresentados a seguir: • Conhecimento prévio de autores, temas, assuntos, matérias; • Disponibilidade de tempo e de recursos para a pesquisa; DELIMITAÇÃO DO TEMA • Nesse processo, é preciso levar em conta alguns fatores. Caso o pesquisador não lhes dê atenção, correrá o risco de descobrir, no meio do caminho, que a escolha foi equivocada. • Para a realização dessa etapa, não existem regras fixas. Porém, alguns encaminhamentos podem guiar o pesquisador nesse momento: – Identificar as publicações mais recentes sobre o tema; – Verificar os temas mais importantes para não ficar com muitos temas, mas focar em um subtítulo; – Conversar com orientadores para concentrar-se nas informações mais relevantes. Campo da aplicação científica • O cientista, em sua tarefa de descobrir e criar, necessita, em um primeiro momento, questionar. Esse questionamento é que nos permite ultrapassar a simples descoberta para, através da criatividade, produzir conhecimentos. • A relação do pesquisador com os sujeitos a serem estudados também é de extrema importância. Isso não significa que as diferentes formas de investigação não sejam fundamentais e A ENTRADA NO CAMPO • Vários são os obstáculos que podem dificultar ou até mesmo inviabilizar essa etapa da pesquisa. – Buscar aproximação com as pessoas da área selecionada para o estudo; – Apresentar proposta de estudo aos grupos envolvidos; – Dar atenção à postura em relação ao problema a ser estudado; – Ter cuidado teórico-metodológico com a temática a ser explorada; Trabalhos científicos • Trabalhos de graduação – É possível mencionar que os trabalhos de graduação também têm como propósito permitir uma revisão bibliográfica ou literária de um determinado assunto ou assimilar conteúdo específico de uma área científica.” • Trabalhos de conclusão de curso – O trabalho de conclusão de curso (TCC) é tido como uma monografia sobre um assunto específico. Este trabalho possibilita a investigação sobre determinados temas ou fenômenos por meio da análise, reflexão e produção textual, bem como, muitas vezes, da defesa Trabalhos científicos • Monografia – A monografia é um trabalho intelectual concentrado em um único assunto. A monografia, exigida para a obtenção do título de especialista em alguns cursos de pós-graduação lato sensu, é semelhante ao TCC, apresentado em cursos de graduação. A diferença entre eles está no grau acadêmico: o graduando faz a monografia, enquanto quem busca o mestrado faz a dissertação e o doutorando desenvolve a tese. Apesar da diferenciação, o texto não deixa de ser monografia, cada qual com a sua peculiaridade. • Dissertação – De acordo com a NBR 14724 (2011, p. 2), dissertação é um documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do candidato. Trabalhos científicos • Tese – De acordo com a NBR 14724 (2011, p. 4),tese é um documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. Gêneros acadêmicos • RESUMO – O resumo é a apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto. – Seu objetivo é fornecer elementos capazes de permitir ao leitor decidir sobre a necessidade de consulta ao texto original e/ou transmitir informações de caráter complementar. – É a condensação de um texto, colocando em destaque os elementos de maior interesse e importância. – Sua finalidade é difundir as informações contidas em livros, artigos ou outros documentos e auxiliar o estudante nos seus estudos teóricos, assim como ajudar o profissional a relembrar o assunto e praticar da melhor forma possível. Gêneros acadêmicos • RESENHA – A resenha é uma descrição que faculta o exame e o julgamento de um trabalho (teatro, cinema, obra literária, experiência científica, tarefa manual etc.). – A apresentação do conteúdo deve ser elaborada de maneira impessoal, sem demonstração satírica ou cômica, contendo posicionamentos de ordem técnica diante do objeto de análise, seguidos de um resumo do conteúdo e possível demonstração de sua importância. – Em geral, a resenha crítica é elaborada por um cientista que, além do conhecimento sobre o assunto, tem capacidade de juízo crítico. – Mas, naturalmente, como no caso desta disciplina, também pode ser realizada por estudantes, como um exercício de compreensão e crítica. – A resenha visa apresentar uma síntese das ideias fundamentais da obra. – Gêneros acadêmicos • ESQUEMA – Os esquemas são enunciados de palavras-chave em torno das quais é possível organizar grandes quantidades de conhecimento. – Representam uma enorme economia de palavras e oferecem a vantagem de destacar e visualizar o essencial do assunto em análise, podendo ainda ser facilmente reformulados. – Sua utilização nos ajuda a compreender e recordar os acontecimentos, a estabelecer relações entre eles ou entre diversos fatores e a entender a influência que esses acontecimentos ou fatores exercem uns sobre os outros. – LINEARES – CIRCULARES – PIRAMIDAIS – SISTEMÁTICOS Gêneros acadêmicos • FICHAMENTO – O fichamento é um valioso recurso de estudo que os pesquisadores lançam mão para a realização de uma obra didática, científica ou de outra natureza. – É um recurso de memória, imprescindível, sobretudo na elaboração de monografias. – É usado, também, em seminários e em aulas expositivas. • PAPER – É um pequeno texto elaborado sobre um tema pré-determinado, resultado de estudos ou de pesquisas científicas, no qual o aluno irá desenvolver análises e argumentações, com objetividade e clareza, orientando-se em fatos ou opiniões de especialistas. – O objetivo do paper é estimular o aluno no aprofundamento de um assunto, já exercitando a elaboração de trabalhos sob uma linguagem acadêmico-científica. Gêneros acadêmicos • ARTIGO CIENTÍFICO – O objetivo principal do artigo científico é levar ao conhecimento do público interessado alguma ideia nova ou abordagem diferente sobre determinado tema já estudado, sobre a existência de aspectos ainda não explorados em alguma pesquisa ou a necessidade de esclarecer uma questão ainda não resolvida. – A principal característica do artigo científico é que suas afirmações devem estar baseadas em evidências, sejam elas oriundas de pesquisa de campo ou comprovadas por argumentos que sustentem as conclusões expostas no artigo e que passaram pelo crivo da comunidade científica. – O autor pode expressar seu parecer, desde que demonstre ao leitor qual o processo lógico que o levou a chegar à aquela conclusão. – ARTIGO ORIGINAL – ARTIGO DE REVISÃO Ensaio científico Para a apresentação gráfica do artigo científico, é necessário se atentar às seguintes indicações: Papel: folha branca de tamanho A4 (21 cm x 29,7 cm); Margens: esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm; Espaçamento entrelinhas: 1,5; Parágrafo: de 1,25 cm (geralmente 1 tab), com uma linha em branco entre um parágrafo e outro; Formato do texto: justificado; Tipo e tamanho da fonte: Times New Roman, tamanho 12. Ensaio científico •Título: tamanho 18 e negrito; Subtítulo: tamanho 16 e negrito; Paginação: as páginas são numeradas com algarismos arábicos, colocados no canto superior direito da página, a 2 cm da borda superior: •A primeira folha, que apresenta a identificação do artigo, não é paginada, embora seja contada; •A paginação é iniciada na segunda folha e segue até o final do trabalho, inclusive nos elementos pós-textuais opcionais (apêndices e anexos). Extensão do artigo: de 8 a 12 páginas. Veja a proporção dos elementos do artigo sugerida no Quadro 1; Títulos e subtítulos internos: os títulos de primeiro nível devem ser colocados em letras maiúsculas e em negrito (por exemplo: 3 ADMINISTRAÇÃO); subtítulos de segundo nível devem iniciar com a primeira letra maiúscula e seguir com letras minúsculas em negrito (por exemplo: 3.1 Administração científica); e subtítulos de terceiro nível, em letras minúsculas e apenas a primeira letra do título maiúscula (salvo nomes próprios) e sem negrito (por exemplo 3.1.1 Histórico da administração científica). A numeração de títulos e subtítulos deve ser alinhada à margem esquerda; Itálico: utiliza-se para grafar as palavras em língua estrangeira, como checkin, resumen e workaholic, por exemplo. Ensaio científico TÍTULO DO ARTIGO Subtítulo Nome do Autor Nome do Coautor Resumo Palavras-chave: TITLE Subtitle Abstract Keywords: 1 INTRODUÇÃO 2 ESTRATÉGIAS PARA IDENTIFICAR O PAPEL DO CANDIDATO 2.1 Entrevista 2.2 Testes 2.2.1 Avaliação da entrevista 2.2.2 Avaliação dos testes 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS Normas metodológicas e elementos da estrutura do artigo O modelo de apresentação do artigo científico seguirá, por razões de normatização, a estrutura de artigos científicos apresentada nesta unidade, que está em consonância com a NBR 6022 (2003), sendo imprescindível o uso e o cumprimento das normas estabelecidas a seguir. Pré-textuais •Título; •Subtítulo (opcional); •Autores; •Resumo; •Palavras-chave. Textuais •Introdução; •Desenvolvimento; •Considerações finais. Pós-textuais •Referências (obrigatório); •Apêndice(s) (opcional(is) e não recomendado(s); •Anexo(s) opcional(is) e não recomendado(s. Ilustrações (desenhos, fotografias, organogramas, quadros e outros) • As ilustrações devem ser centralizadas, com legenda numerada partindo de 1. O título da ilustração deve ser precedido pela palavra que a identifique (exemplo: Figura) e pelo seu respectivo número. A posição do título é centralizada e a seguir da ilustração. • A fonte ou nota explicativa deve estar centralizada e abaixo da figura, em fonte Times New Roman, tamanho 10. Ilustrações (desenhos, fotografias, organogramas, quadros e outros) • As ilustrações devem ser centralizadas, com legenda numerada partindo de 1. O título da ilustração deve ser precedido pela palavra que a identifique (exemplo: Figura) e pelo seu respectivo número. A posição do título é centralizada e a seguir da ilustração. • A fonte ou nota explicativa deve estar centralizada e abaixo da figura, em fonte Times New Roman, tamanho 10. Tabelas • A legenda da tabela deve ser precedida pela palavra “Tabela” e pelo seu respectivo número. A posição do título é centralizada e acima da tabela. A fonte fica no final da tabela, também centralizada, tamanho 10, espaçamento simples entrelinhas e seguindo os padrões estabelecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Tabelas • A legenda da tabela deve ser precedida pela palavra “Tabela” e pelo seu respectivo número. • A posição do título é centralizada e acima da tabela. • A fonte fica no final da tabela, também centralizada, tamanho 10, espaçamento simplesentrelinhas e seguindo os padrões estabelecidos Gráficos • Os gráficos apresentam dados numéricos em forma gráfica para melhor visualização. • O mesmo procedimento de títulos deve ser adotado para os gráficos, ou seja, usar a palavra “Gráfico”, seu respectivo número e seu título. A posição do título é centralizada e acima do gráfico. • A fonte fica no final do gráfico, também Notas de rodapé • As notas de rodapé devem ter o propósito de servir como apoio explicativo e devem ficar sempre no pé da página. • A nota deverá estar separada do resto do texto por uma linha. • As notas, a exemplo das figuras, também devem ser numeradas partindo de 1. • Sugere-se utilizar o recurso de notas do próprio Word para inserir notas de rodapé no texto (comando: inserir notas). O próprio Word administrará a numeração. • A posição do texto da nota no pé da página deve ser alinhada à esquerda. Palavras estrangeiras • Sempre que possível, evite o estrangeirismo. Se for inevitável, use termos em língua estrangeira, estes deverão ser escritos usando o modo itálico. Seminários científicos • Congresso científico ou cultural, com exposição seguida de debates, ou uma aula de nível universitário, com exposição e discussão de temas específicos. • Quem participa de um seminário espera que aquele que o expõe esteja qualificado e preparado não somente para expor suas ideias, mas para Seminários científicos • O seminário leva seus participantes a um contato estreito com um texto básico, criando condições de análise rigorosa, levando-os à compreensão da mensagem central do texto e de seu conteúdo temático, gerando condições de interpretar o conteúdo, adotando uma postura crítica em relação à sua mensagem; de discussão do problema enfocado, mesmo que ele seja apontado de forma implícita. Seminários científicos Seminários científicos Seminários científicos Para elaborar um seminário, não basta realizar a leitura de determinado texto e apresentá-lo posteriormente. De início, com a leitura, o texto é analisado e um fichamento é produzido. Esse tipo de trabalho exige organização e planejamento do percurso e da exposição do seminário, contando com o auxílio de um professor ou coordenador que indique uma bibliografia básica, orientando o estudante após a definição do tema no que diz respeito à seleção de fontes como livros, revistas, artigos, depoimentos, documentos (leis, registros de cartórios ou cartas), teses, instituições, pesquisas e relatórios, sites específicos etc. Pôster científico Pôster científico O pôster científico é um instrumento de comunicação cuja exibição acontece em diversos suportes, sintetizando e divulgando o conteúdo de uma pesquisa. Em encontros de caráter científico ou conferências, o uso do pôster científico é corrente, dado que sua finalidade é proporcionar, atingindo um grande número de pessoas, dados fundamentais a respeito da pesquisa. Pôster científico o pôster científico, ou pôster acadêmico, é possível mostrar os frutos da pesquisa científica de forma rápida, diferenciada e com uma exposição de maior tempo, se comparada exposição oral. Para sua elaboração, se conta com o auxílio de um designer gráfico, mas o próprio autor é capaz de executar tal tarefa, isto sem contar o entendimento sobre o conteúdo a ser transmitido para o público e como a pesquisa resultou em seu trabalho. A ESTRUTURA DO PÔSTER CIENTÍFICO A ESTRUTURA DO PÔSTER CIENTÍFICO ▪ Norma técnica que se refere aos padrões que devem ser adotados para a abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas, como definido no próprio nome da regra. ▪Unificar o entendimento para a correta aplicação de abreviaturas, de modo a facilitar as citações, referências e legendas bibliográficas dos documentos acima citados. ▪Para se abreviar palavras, uma das maneiras que mais se utiliza é a supressão da parte final da palavra, substituindo-a por um ponto. NBR 6032/1989 Palavra: abreviatura Abreviação: abrev. Palavra: filosofia Abreviação: fil. Palavra: impressão Abreviação: impr. Palavras com menos de cinco letras não devem possuir abreviações, exceto as palavras mencionadas na NBR 6032. NBR 6032/89 Em algumas palavras, pode-se utilizar a contração em uma abreviatura (ex: bel. para bacharel ou ltda. para limitada); As palavras que terminam com os sufixos “grafia”, “nomia” e “logia”, podem ser abreviadas até as letras iniciais dos sufixos. São elas: gr para grafia, n para nomia e l para logia. Palavra: Radiografia Abreviação: Radiogr. Palavra: Astronomia Abreviação: Astron. Palavra: Geologia Abreviação: Geol. NBR 6032/89 De títulos REGRA DE ABREVIAÇÃO Não podem ser abreviados (com e sem artigo): • O princípio; • O pica-pau; • Oceanos; • Guarda-chuva; • A Constituição. de NOMES DE PESSOAS REGRA DE ABREVIAÇÃO Título: Memórias de João Cabral de Melo Neto Abreviação: Mem. João Cabral de Melo Neto ▪ As normas da ABNT são essenciais no apoio à confecção de materiais científicos, visto que, além de gerar padrões, proporcionam credibilidade aos materiais produzidos. ▪Não é errado utilizar a ideia de um outro autor em sua própria obra. ▪As pesquisas científicas se baseiam em um compilado de ideias de outros autores somados aos seus pensamentos. O perigo do plágio Cuidado! Plágio Você deve sempre referenciar o autor pesquisado, visto que a transcrição de sua obra, sem as devidas referências, caracteriza-se como plágio, ou seja, apropriação indevida de uma obra intelectual, o que, inclusive, é crime. ▪ Classificada e interpretada como um conjunto de valores de uma pessoa em sua individualidade, ou de valores de um grupo que vive em sociedade. ▪O ato de plágio, além de configurar-se como crime, pode ser interpretado como falta de ética ou um desvio de caráter ▪A melhor maneira de se evitar plágios sobre o objeto de pesquisa é ter domínio total sobre o assunto. Ética Cuidado! Plágio Ao utilizar um grande número de fontes de pesquisa, alinhadas com a sua dedicação e muito estudo, certamente o resultado será relevante e satisfatório, pois assim você terá repertório suficiente para obter um material acadêmico totalmente autêntico e livre de plágios. Cuidado! Plágio A ética deve ser um pilar de sustentação e, com isso, deve prevalecer em todas as situações, pois seus valores norteiam o padrão comportamental humano. ▪ É necessário que o aluno pesquisador apresente como foi organizada e operacionalizada a coleta dos dados relativos ao processo de pesquisa. ▪Todas as formas que usou de coleta devem ser mencionadas (leituras, entrevistas, questionários, documentos, observação), assim como quais fontes foram utilizadas na coleta dos dados (identificando o ambiente, a população e a amostra para a pesquisa). Coleta de dados O aluno precisa apresentar o tema proposto, fundamentando-o com uma revisão crítica de fontes de pesquisa relacionadas ao tema macro (área de estudo/tema/delimitação do tema) e micro (referente aos objetivos). Para tal, deve relacionar sua visão sobre o tema fundamentado a acontecimentos atuais e trabalhos já realizados na área, bem como a opiniões de autores. Coletas bibliográficas • A fundamentação teórica, revisão da literatura ou revisão bibliográfica apresenta os conceitos teórico-empíricos que nortearam o trabalho. Pode-se pontuar, por meio das referências utilizadas, as ideias com as quais o aluno compactua ou não. • Entretanto, deve-se utilizar outros autores para estabelecer o confronto, se houver. O texto deve ser construído expressando as leituras e diálogos teóricos com os autores pesquisados. O aluno pode construir seu texto preocupando-se em: Coletas bibliográficas • Produzi-lo a partir do maior número possível de material bibliográfico publicado; • Usar material e informações deprimeira mão, evitando o uso do apud; • Restringir-se não apenas às ideias veiculadas nos livros técnico-científicos; • Apresentar as publicações de periódicos especializados. É comum, em algumas áreas de conhecimento, a coleta de dados em prefeituras, organizações governamentais ou, então, em setores específicos de empresas privadas. Essas informações devem ser comentadas no texto com as mesmas regras metodológicas das literaturas, já que possuem autoria. Muitas vezes, a pesquisa envolve a utilização de materiais que estão localizados internamente em instituições públicas ou privadas. Coletas documentais • Com essa técnica de investigação, composta por questões apresentadas por escrito às pessoas, o aluno pode identificar o conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas, situações vivenciadas, entre outras. • Para elaborar um questionário, deve-se refletir sobre os objetivos da pesquisa e passá-los para questões específicas. São as respostas que apresentarão as informações necessárias para testar as hipóteses ou esclarecer o problema da pesquisa. Questionário • Há três tipos de questões em relação à forma: questões fechadas, questões abertas e questões relacionadas. • No questionário do tipo questões fechadas, apresenta-se ao respondente um conjunto de alternativas de resposta para que seja escolhida a que melhor representa sua situação ou ponto de vista. QUESTIONÁRIOS • Nas questões abertas, apresenta-se a pergunta e se deixa um espaço em branco para que a pessoa escreva sua resposta sem qualquer restrição exemplo: como você considera a atual gestão do presidente da república? QUESTIONÁRIOS • As questões relacionadas são aquelas dependentes da resposta dada a outra questão anterior. QUESTIONÁRIOS QUESTIONÁRIOS • Antes de iniciar a aplicação definitiva do questionário, o pesquisador deve realizar um pré-teste. • Ele serve para evidenciar possíveis falhas na redação do questionário, como, complexidade das questões, imprecisão na redação, questões desnecessárias, constrangimentos aos informantes, exaustão, etc. • O pré-teste deve ser aplicado de 10 a 20 provas, a elementos pertencentes à população pesquisada. QUESTIONÁRIOS • Para a distribuição do questionário, após a adequação do pré-teste, o pesquisador pode utilizar os seguintes meios: correio, e-mail, telefone, pessoalmente (individual ou em grupo) ou on-line. • Para todos os meios, é necessário ter precauções com a aplicação, o preenchimento e o retorno dos questionários. • Para a delimitação da população/amostra e o tratamento estatístico, o aluno deve atender a dois momentos: seleção e definição do universo, e organização do questionário/tabulação. AMOSTRAGEM Amostragem causal ou aleatória simples Amostragem sistemática Amostragem proporcional estratificada Amostragem probabilística AMOSTRAGEM • O estudante deve proceder à tabulação de questionários e se voltar à amplitude das variáveis/categorias, ao cruzamento de variáveis, à tabulação manual e o processamento eletrônico. • Na utilização de gráficos, deve se preocupar com proporcionalidade, título, grandezas numéricas, relações e outros. ▪ O pesquisador pode utilizar uma técnica de coleta de dados que se volte diretamente para as pessoas, tendo um contato mais direto, buscando saber a opinião delas sobre algo: a entrevista. ▪ Se o aluno utilizar a entrevista em seu estudo, deve saber que é uma técnica que também exige planejamento, pois é necessário delinear o objetivo a ser alcançado e cuidar de sua elaboração, desenvolvimento e aplicação. ▪As entrevistas poderão ser estruturadas (com perguntas definidas) ou semiestruturadas (perm ite maior liberdade ao pesquisador). ENTREVISTA ▪ Nos estudos exploratórios, a entrevista informal visa abordar realidades pouco conhecidas pelo pesquisador. Então, se for o caso, o estudante pode usar o tipo de entrevista menos estruturada possível, que só se distingue da simples conversação porque tem como objetivo básico a coleta de dados. Dessa forma, utiliza-se informantes-chave que podem ser especialistas no tema em estudo, líderes formais ou informais, personalidades e outros. ▪ Em situações experimentais, com o objetivo de explorar a fundo alguma experiência vivenciada, é interessante que o pesquisador utilize a entrevista focalizada. ▪ A entrevista por pauta apresenta certo nível de estruturação, pois se guia por uma relação de pontos de interesse do entrevistador, ordenadas e relacionadas entre si. São feitas poucas perguntas diretas e o entrevistado pode falar livremente. ENTREVISTA Técnica de observação Esta técnica é muito comum em várias áreas de pesquisa e é importante compreender um pouco mais como funciona. A observação pode ser estruturada ou não estruturada. De acordo com o nível de participação do observador, pode ser participante ou não participante. A observação participante tende a utilizar formas não estruturadas, pode-se adotar a seguinte classificação, que combina os dois critérios considerados: observação simples, observação participante e observação sistemática. Técnica de observação Na observação simples, o pesquisador permanece alheio à comunidade, grupo ou situação que pretende estudar e observa de maneira espontânea os fatos que ocorrem. Nesse caso, ele assume o papel de expectador. Técnica de observação Nas pesquisas cujo objetivo é a descrição precisa dos fenômenos ou teste de hipóteses, é frequentemente utilizada a observação sistemática. Pode ocorrer em situações de campo ou laboratório. Antes da coleta de dados, é necessária a elaboração de um plano específico para a organização e o registro das informações. Para tal, é preciso estabelecer, antecipadamente, as categorias necessárias à análise da situação. Técnica de observação A observação se constitui elemento fundamental para a pesquisa e é utilizada de forma exclusiva ou conjugada a outras técnicas. Pode-se definir a observação como o uso dos sentidos com vistas a adquirir conhecimentos do cotidiano. ▪ Após definir as formas de coletar informações e dados para o estudo, é necessário refletir sobre as formas de analisá-los e interpretá- los. ▪O objetivo da análise é reunir as informações de forma coerente e organizada, visando responder o problema de pesquisa. ▪A interpretação proporciona um sentido mais amplo aos dados coletados, fazendo a relação entre eles. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS • A estatística na análise e interpretação de dados pode ser classificada como: estatística descritiva (descrição e análise sem inferências e conclusões) e estatística indutiva (inferências, conclusões, tomadas de decisão e previsões). • A pesquisa deve prezar pela necessidade de apresentação, formal e oficial, dos resultados do estudo, explicitação dos objetivos, da metodologia e dos resultados, e priorizar à fidedignidade na transmissão das descobertas feitas. Todas as informações importantes constatadas na pesquisa são apresentadas em forma de texto ou de elementos de apoio ao texto, se for necessário, como figuras, quadros, gráficos e tabelas. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS O pesquisador deve apresentar os resultados da pesquisa conforme os preceitos da ciência, com redação técnico-científica e as exigências da área de conhecimento. Assim, os resultados expõem o tema proposto, fundamentando-o com uma revisão crítica, de fontes de pesquisa relacionadas ao tema, de forma ampla para depois especificá-la. É necessário que o investigador relacione sua visão sobre o tema, fundamentado aos acontecimentos atuais e trabalhos já realizados na área, bem como as opiniões de autores. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS As informações podem ser apresentadas por meio de elementos de apoio ao texto, conforme as regras metodológicas. O modelode apresentação do documento deverá seguir as regras definidas para sua tipologia (monografia, artigo científico e outros) e a instituição solicitante (universidade, revista científica, evento e outros). Pesquisa em impresso e on- line (Bireme, Lilacs, SciELO e Google acadêmico) • Para isso, é preciso compreender de antemão que estas ferramentas são amplamente reconhecidas e possuem grande valor para a comunidade acadêmica, sobretudo quando falamos em pesquisas científicas. • Decerto, os pesquisadores utilizam mais de um acervo para realizar suas pesquisas. Isso é uma grande vantagem, pois as pesquisas ficam mais ricas, contendo informações de inúmeras fontes. Nos tópicos que se seguem, vamos conhecer alguns exemplos destas bases de pesquisa. BIREME e LILACS • Iniciando nossa lista, temos a Bireme, sigla para Biblioteca Regional de Medicina, porém atualmente chamada de Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde. • Esta organização é responsável pela disseminação de informações referentes às áreas da saúde. Ligada à OMS (Organização Mundial da Saúde) e OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde), a Bireme possui um acervo físico muito amplo, com milhões de artigos e documentos científicos. BIREME e LILACS Além da Bireme, temos a Lilacs, sigla que representa a Literatura Latino- Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Figura 1), ferramenta bem conhecida e bastante utilizada por pesquisadores também da área da saúde e mantida pela (OPAS/OMS). Pode-se dizer que a Lilacs reúne materiais científicos sobre saúde publicados a partir do ano 1982 de autores latino-americanos e do Caribe. BIREME e LILACS • Dentro do acervo da Lilacs é possível encontrar teses, inúmeros relatórios técnico-científicos, bem como artigos de revistas renomadas. Todo este conteúdo está conectado à área da saúde. SciELO Assim como as ferramentas anteriores, a Scientific Electronic Library Online (SciELO) é uma base de pesquisa on-line que pode ser utilizada na busca de referências para a produção de materiais científicos. Por possuir um amplo acervo de conteúdos, ela está entre as preferidas dos pesquisadores. Em seu portal (Figura 2) é possível fazer buscas de artigos por ano de publicação, nome do autor, título do artigo, entre outros.. GOOGLE ACADÊMICO Assim como as ferramentas anteriores, a Scientific Electronic Library Online (SciELO) é uma base de pesquisa on-line que pode ser utilizada na busca de referências para a produção de materiais científicos. Por possuir um amplo acervo de conteúdos, ela está entre as preferidas dos pesquisadores. Em seu portal é possível fazer buscas de artigos por ano de publicação, nome do autor, título do artigo, entre outros. OBRIGADO(A) Andressa Ribeiro arqueirozconsult@gmail.com @prof.ead.andressa Professora Executora mailto:arqueirozconsult@gmail.com OBRIGADO(A)
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