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Aula 12 Intervenção fisioterapêutica nas cirurgias plásticas

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Intervenção fisioterapêutica nas cirurgias plásticas
Prof.ª Ma. Graziele Amorim
Cirúrgia plástica
Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), é um conjunto de procedimentos cirúrgicos utilizados pelos médicos com finalidade de reparar e reconstituir partes do corpo.
Os recursos fisioterapêuticos quando bem utilizados, podem diminuir o tempo de repouso do paciente, restaurar sua funcionalidade e acelerar a recuperação, possibilitando a reintegração do indivíduo em suas atividades sociais. Estes atuarão prevenindo a formação de aderências cicatriciais, principal fator agravantes no pós-operatório.
Cirurgias Faciais
 Facelift ou ritidoplastia - melhora sinais visíveis de envelhecimento no rosto e no pescoço, vincos profundos abaixo das pálpebras inferiores e ao longo do nariz, gordura que se tenha deslocado, perda de tônus muscular no terço inferior da face, pele frouxa e/ou excesso de gordura sob o queixo e a mandíbula.
Pós procedimento utiliza-se enfaixamento da face.
Tempo de permanência depende de cada cirurgião 
Otoplastia - realizada para mudar a aparência das orelhas do paciente, podendo ser estética ou reparadora
Cirurgias Faciais
 Rinoplastia - realizada na estrutura nasal para melhorar a estética ou a respiração do indivíduo. Serve para correção de deformidades traumáticas ou naturais e ainda para corrigir disfunções. 
Muitas vezes é associada a uma mentoplastia, para o resultado harmonizar as formas do rosto.
Cirurgias Faciais
Blefaroplastia: cirurgia plástica que se destina a eliminar bolsas de gordura e rugas,  dando melhor aspecto (mais jovem) às pálpebras, removendo bilateralmente a pele descaída delas.
Cirurgias Faciais
Mentoplastia -  é uma intervenção cirúrgica no mento, para reduzi-lo ou aumentá-lo, neste último caso mediante o uso de prótese.
Cirurgias Faciais
Mamoplastia
Cirurgia plástica feita nas mamas humanas, podendo ser de aumento, quando acrescenta-se materiais como o silicone, ou de redução, quando o médico retira parte do tecido mamário (pele e tecido adiposo) para reduzir seu volume.
Pós procedimento utiliza-se sutiã compressivo
Inicialmente são contra indicados alguns movimentos dos MMSS (ABD e/ou Flex ombro acima de 90°), assim como pegar peso.
Mamoplastia
Abdominoplastia
Cirurgia plástica que corrige flacidez tissular, diástase, estrias;
Utiliza-se dreno após a cirurgia em média por 48h e cintas compressivas por aproximadamente 90 dias;
Postura flexora do tronco por 15 dias
 - A avalição da postura no paciente que realizou abdominoplastia é de fundamental importância para a recuperação da paciente e no processo de reparo da cicatriz.
Abdominoplastia
Lipoaspiração
Técnica cirúrgica para retirada de tecido adiposo de determinadas regiões do corpo. 
No inicio do procedimento é feito uma infiltração de soro fisiológico e anestésicos também com o objetivo vasoconstrictor;
A quantidade e qualidade da pele na região determinam a retração desta sobre o novo tecido
Uso de Cinta modeladora elástica
P.O com edema, dor e hematoma
Lesões nas cirurgias plásticas
A cirurgia plástica causa lesões e traumas mecânicos nos tecidos envolvidos, o que justifica a importância da fisioterapia no pós-operatório. 
A fisioterapia, através da utilização desde técnicas manuais até e recursos elétricos térmicos e fototerápicos, irá devolver:
Flexibilidade
Mobilidade - prevenindo e tratando complicações que podem ocorrer durante o processo de reparo tecidual e recuperação desse paciente.
Complicações mais comuns pós cirúrgia plástica:
Edema, equimose, hematoma, seromas, aderências cicatriciais, abcessos, deiscência de ponto cirúrgico;
Parestesias nos locais lipoaspirados, discromias, cicatriz hipertrófica, quelóides e fibrose de difícil resolução.
Deiscência
Seromas são depósitos de líquidos de tipo claro, cítrico, sua formação se dá através do extravasamento de plasma ou linfa. 
Quando se identifica este sinal, encaminha-se o paciente ao médico, pois provavelmente será necessário aspirar (normalmente com seringa) este líquido.
Complicações mais comuns pós cirúrgia plástica:
O seroma se forma devido ao extravasamento de plasma sanguíneo ou linfa (fluido que circula nos vasos linfáticos), surgindo nas primeiras semanas de pós-operatório.
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Formação de Fibrose: trata-se de uma aglomeração de tecido fibroso, onde as fibras colágenas estão engrossadas no local da cicatriz operatória, nos locais agredidos pelo ato operatório.
 Depressões, ondulações na pele, assimetria, nódulos e placas pós-lipoaspiração são complicações que podem ocorrer
Complicações mais comuns pós cirúrgia plástica:
Segundo Breuel (2003), a cicatrização, tanto externa como interna, depende da quantidade de tecido conjuntivo que cada pessoa produz após um trauma cirúrgico. No caso de fibrose houve uma produção exagerada de tecido cicatricial, que, às vezes, acontece, devido a hematomas, infecções, retirada excessiva de gordura ou cintas cirúrgicas extremamente apertadas, contribuindo para a formação de fibrose. Em algumas pessoas, essas causas não ocorrem e, mesmo assim, há o aparecimento de aderência intrínseca ao próprio organismo, que é uma resposta genética à cirurgia.
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A avalição do grau da fibrose é feita do nível 0 ao nível 3. 
Nível 0 – sem presença de fibrose
Nível 1: sentida apenas a palpação
Nível 2: é possível detectar a presença da fibrose na posição ereta visualmente e em decúbito através da palpação;
Nível 3: paciente relata sensação de tecido sendo repuxado
IMPORTANTE
Cicatrização no Pós-operatório
 A cicatrização é uma preocupação no pós-operatório, devido a situações como hipertrofia, alargamentos e assimetrias. 
Neste caso, especificamente, a fisioterapia se limita a minimizar, quando possível, a tensão sob o retalho.
Quando há hipertrofia cicatricial, a manipulação excessiva pode agravar o processo;
No caso de uma cicatriz queloideana ainda não foi estabelecido um método fisioterapêutico eficiente, apesar de haverem estudos com ultrassom, laser (que auxilia na normalização da produção de fibras elásticas e de colágeno).
No pré-operatório, deve-se esclarecer sobre o tipo de cirurgia que o paciente irá se submeter e os vários fatores que irão influenciar na cicatrização (genética, hábitos de vida, cinta usada...)
Dar orientação gerais sobre o pós-operatório, visando a uma recuperação cirúrgica mais rápida, eficiente e funcional. 
Preparar a pele melhoraando sua nutrição, oxigenação e elasticidade; 
A DLM é importante antes e depois da cirurgia para reduzir o edema ao ativar a circulação sanguínea, deixando a pele mais oxigenada e com melhor qualidade, o que facilita as manobras cirúrgicas.
Papel do Fisioterapeuta no pré-operatório
Papel do Fisioterapeuta no pós-operatório
Os pctes buscam por uma boa recuperação com um mínimo de desconforto e querem também que esse período seja breve para voltarem a sua rotina;
Há um período de recuperação específico para cada tipo de cirurgia plástica, mas cada paciente é único e pode ter esse tempo de forma mais rápida ou lenta, com ou sem dor e ate mesmo com ou sem qualquer complicação.
Orientar sobre posturas a serem adotadas após a cirurgia, atitude de movimento que pode ser realizada, postura mais adequada e quanto na fase de como será feita a progressão gradual para suas atividades físicas.
Ex.: mamoplastia e abdominoplastia
Papel do Fisioterapeuta no pós-operatório
Tratamentos Utilizados pelo Fisioterapeuta
Drenagem linfática manual (DLM): Uma das técnicas mais importantes na área de pós-operatório por sua eficácia na prevenção precoces de edemas, hematomas, seromas, friboses, aderências, equimoses, dentre outros. 
É feita a DLM reversa (anastomoses dos capilares linfáticos) devido a lesão que o sistema linfático sofre decorrente do processo cirúrgico.
A DLM tem como objetivo eliminar resíduos metabólicose os líquidos exsudados por manobras nas vias linfáticas e linfonodos.
Esta técnica atua reabsorvendo proteínas extravasadas e equilibrando assim as pressões hidrostáticas e tissulares reduzindo o edema;
pode iniciar a DLM imediatamente após as cirurgias plásticas.
Tratamentos Utilizados pelo Fisioterapeuta
Ultrassom (US):
Através dos seus efeitos térmicos e não térmicos promove um aumento do reparo dos tecidos, do fluxo sanguíneos, da extensibilidade do tecido, redução de dor e cura das lesões. 
O Ultra-som é usado na cirurgia plástica para acelerar a cicatrização e prevenir a formação de fibrose , de cicatrizes hipertrófica e queloides.
Aumentar o número de fribroblastos acelerando a fase inflamatória e contração da ferida, no modo pulsado na frequência de 3 MHz com intensidade abaixo de 0,5 w/cm² para reparo residual. 
O US terapêutico de 3 MHz modo pulsado também é usado na fase inflamatória para absorção de hematoma e diminuir dor e edema.
Tratamentos Utilizados pelo Fisioterapeuta
Agentes Térmicos: Calor/ Crioterapia:
 Calor baixo tem o objetivo de melhorar a qualidade do tecido cicatricial, tratar as fibroses e aderências. 
Normalmente utilizados a partir das fases de proliferação.
Crioterapia: Sua utilização promove resfriamento do local onde está sendo aplicado, gerando vaso constricção, minimizando assim o extravasamento e reduzindo a dor. (não colocar sobre a cicatriz, para não interferir no processo de cicatrização)
Tratamentos Utilizados pelo Fisioterapeuta
Terapia Manual:
Através de mobilização manual em forma de tensão no tecido em cicatrização ocorre uma organização dos feixes de colágeno de uma maneira mais natural e com mais elasticidade do que quando não há essa tensão, sendo essa técnica muito indicada para fibroses e aderências,
Uma vez q o colágeno se deposita de forma desorganizada, essa manipulação, feita em todos os sentidos, reorganizará esses feixes de colágeno.
É uma massagem mais vigorosa
Tratamentos Utilizados pelo Fisioterapeuta
Endermologia ou Vacuoterapia:
Aparelho de pressão negativa que realiza uma “sucção” na pele, e através dessa pressão negativa aplicada na pele irá fazer descolamento do tecido e auxiliando no tratamento de fibroses;
 realiza DL mecânica promovendo com isso um tecido mais uniforme.
Tratamentos Utilizados pelo Fisioterapeuta
LASER:
É a abreviação de Light Amplification by Stimuleted Emission of Radiation.  
Indicado em procedimentos pós-operatórios por auxiliar e acelerar o processo de cicatrização, diminuição do edema local, diminuição do processo inflamatório entre outros (OLIVEIRA, 2012).
Tratamentos Utilizados pelo Fisioterapeuta
Radiofrequência:
É uma forma de corrente elétrica alternada, seu mecanismo de ação se dá pelo aquecimento da derme, a energia térmica gerada nas camadas profundas de tecido favorece a formação de colágeno, porém no pós-operatório está ligado ao tratamento das fibroses tanto recente como tardia;
Deve ser utilizada quando não houver mais processo inflamatório e com temperaturas baixas.
Tratamentos Utilizados pelo Fisioterapeuta
Tapping: bandagem elástica
Essa propriedade elástica da bandagem faz uma elevação da pele favorecendo uma massagem (uma vez que quando colocada deve se aplicar com um nível de tração e tensão específicos para cada tratamento);
Essa tração e tensão promovem a drenagem dos fluidos corporais em conjunto com o movimento do corpo gerando assim uma troca de pressão entre a primeira camada da epiderme, a derme e a fáscia superficial.
Tratamentos Utilizados pelo Fisioterapeuta
Uma vez aderida vai atuar na abertura e fechamento dos vasos linfáticos e sanguíneos por meio de seus filamentos, reduzindo dor, edema, favorecendo redução de equimoses e também auxiliando na cicatrização natural da cirurgia.
 Ao se aplicar a bandagem alguns efeitos são observados como diminuição de dores musculares, redução da congestão linfática, além disso podemos utilizar para cicatrizes hipertróficas, fibroses, hematomas.
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