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ANAIS IX ENCONTRO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO IV CONGRESSO INTERNACIONAL TRABALHO DOCENTE E PROCESSOS EDUCACIONAIS: DA POLÍTICA PÚBLICA EDUCACIONAL À DOCÊNCIA Sueli Teresinha de Abreu Bernardes Gustavo Araújo Batista Hamlet Fernández Díaz Organizadores v. 1, n. 9, 2018 1 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 ANAIS IX ENCONTRO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO IV CONGRESSO INTERNACIONAL TRABALHO DOCENTE E PROCESSOS EDUCACIONAIS: DA POLÍTICA PÚBLICA EDUCACIONAL À DOCÊNCIA Sueli Teresinha de Abreu Bernardes Gustavo Araújo Batista Hamlet Fernández Díaz Organizadores v. 1, n. 9, 2018 ISSN: 2237-8022 Programa de Pós-graduação em Educação Linhas de Pesquisa: Desenvolvimento profissional, trabalho docente e processo de ensino-aprendizagem Processos educacionais e seus fundamentos Universidade de Uberaba 2 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 Editoração Universidade de Uberaba - UNIUBE Av. Nenê Sabino, 1801 38.010-420 - Uberaba, MG www.uniube.br Desenvolvimento do sistema e divulgação: Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC-UNIUBE Assessoria de Comunicação - ASSCOM André Luís Silva de Paula Luciana De Martino Nogueira Joabe Fuzaro Lungas Ferreira Neto Maurício Fabiano Félix Capa Imagem: Lungas Ferreira Neto Apoios 3 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 REALIZAÇÃO Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade de Uberaba Linhas de pesquisa: Desenvolvimento profissional, trabalho docente e processo de ensino-aprendizagem Processos Educacionais e seus fundamentos Reitor Marcelo Palmério Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão Prof. Dr. André Luís Teixeira Fernandes Coordenação do Programa de Pós-graduação em Educação Profa. Dra. Sálua Cecílio – Coordenadora Prof. Dr. Wenceslau Gonçalves Neto – Vice Coordenador Coordenação geral do IX Encontro de pesquisa em Educação e IV Congresso Internacional Trabalho docente e processos educacionais: da política pública educacional à docência Profa. Dra Sueli Teresinha de Abreu Bernardes 4 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 Catalogação elaborada pelo Setor de Referência da Biblioteca Central UNIUBE Universidade de Uberaba. Encontro de Pesquisa em Educação (0: 2018: Uberaba, MG) U3a Anais do IX Encontro de Pesquisa em Educação, IV Congresso Internacional Trabalho Docente e Processos Educacionais: da Política Pública Educacional à Docência / Universidade de Uberaba. Programa de Pós- Graduação em Educação; organizado por Sueli Teresinha de Abreu Bernardes, Gustavo Araújo Batista Hamlet Fernández Díaz. – Uberaba: Universidade de Uberaba, 2018. 1006 p.: il. color. Evento realizado de 25 a 27 de outubro de 2017. Apoio: Fapemig, Capes, Pibid ISSN 2237-8022 1. Educação. 2. Políticas Públicas (Educação). I. Bernardes, Sueli Teresinha de Abreu (org.). II. Batista, Gustavo Araújo (org.). III. Díaz, Hamlet Fernández (org.). IV. Título CDD 370 5 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 Comissão Organizadora Profa. Dra. Sueli Teresinha de Abreu Bernardes – UNIUBE - Coordenação Geral Profa. Dra. Ana Maria Esteves Bortolanza - UNIUBE Profa. Dra. Adriana Rodrigues – UNIUBE Prof. Dr. Cilson César Fagiani - UNIUBE Profa. Dra. Fernanda Telles Márques – UNIUBE Profa. Dra. Giseli Cristina do Vale Gatti - UNIUBE Prof. Dr. Gustavo Araújo Batista – UNIUBE Prof. Dr. José Carlos Araújo - UNIUBE Profa. Dra. Luciana Beatriz de Oliveira Bar de Carvalho - UNIUBE Profa. Dra. Marilene Ribeiro Resende - UNIUBE Prof. Dr. Orlando Fernández Aquino - UNIUBE Prof. Dr. Osvaldo Freitas de Jesus – UNIUBE Profa. Dra. Renata Teixeira Junqueira Freire – UNIUBE Profa. Dra. Sálua Cecílio – UNIUBE Profa. Dra. Valeska Guimarães Resende Cunha – UNIUBE Profa. Dra. Vania Maria de Oliveira Vieira – UNIUBE Prof. Dr. Wenceslau Gonçalves Neto – UNIUBE Comissão Científica Prof. Dr. Acir Mario Karwoski - UFTM Profa. Dra. Adriana Cristina Omena dos Santos Profa. Dra. Adriana Rodrigues – UNIUBE Profa. Dra. Ana Keila Enes Andrade - IFTM Profa. Dra. Ana Maria Esteves Bortolanza – UNIUBE Prof. Dr. Carlos Henrique de Carvalho - UFU Prof. Dr. Cilson César Fagiani – UNIUBE Prof. Dr. Eloy Alves Filho – UNIUBE Profa. Dra. Fabiane Santana Previtali - UFU Prof. Dr. Fábio César da Fonseca - UFTM Profa. Dra. Fernanda Telles Márques – UNIUBE Dr. Flávio Cesar Freitas Vieira - UFVJM 6 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 Prof. Dr. Geraldo Gonçalves de Lima - IFTM Profa. Dra. Giseli Cristina do Vale Gatti – UNIUBE Prof. Dr. Gustavo Araújo Batista – UNIUBE Profa. Dra. Helena de Ornellas Sivieri Pereira Prof. Dr. Humberto Marcondes Estevam - IFTM Profa. Dra. Joana Peixoto – PUC-GO Prof. Dr. José Carlos Souza Araújo – UNIUBE Profa. Dra. Luciana Beatriz de Oliveira Bar de Carvalho – UNIUBE Profa. Dra. Maria Célia Borges - UFU Profa. Dra. Maria Cristina Lima Paniago - UCDB Profa. Dra. Marilene Ribeiro Resende– UNIUBE Profa. Dra. Martha Maria Prata Linhares – UFTM Prof. Dr. Orlando Fernández Aquino - UNIUBE Prof. Dr. Osvaldo Freitas de Jesus – UNIUBE Prof. Dr. Pedro Donizete Colombo Júnior - UFTM Profa. Dra. Renata Teixeira Junqueira Freire – UNIUBE Profa. Dra. Rosimeire Martins Régis dos Santos - UCDB Profa. Dra. Ruth Catarina Cerqueira Ribeiro de Souza - UFG Profa. Dra. Sálua Cecílio – UNIUBE Profa. Dra. Sandra Marta Dantas - UFTM Profa. Dra. Selva Guimarães – UNIUBE Profa. Dra. Solange Martins Oliveira Magalhães - UFG Profa. Dra. Sueli Teresinha de Abreu Bernardes - UNIUBE Profa. Dra. Váldina Gonçalves da Costa - UFTM Profa. Dra. Valeska Guimarães Resende Cunha - UNIUBE Profa. Dra. Vania Maria de Oliveira Vieira - UNIUBE Prof. Dr. Wenceslau Gonçalves Neto – UNIUBE Avaliadores da Sessão de Pôsteres Profa. Me. Adriana Paula Martins - IFTM Profa. Dra. Adriana Rodrigues – UNIUBE Mestrando Ailton Camargos - UNIUBE Prof. Me. Eder Teixeira Piau - UNIPAM Doutorando Elton Antônio Alves Pereira - IFTM/UNIUBE 7 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 Profa. Me. Lilian Margareth Biagioni de Lima – UNIUBE Profa. Dra. Luciana Beatriz Bar de Oliveira Carvalho - UNIUBE Prof. Me. Luciana Góis Barbosa - UNIUBE Profa. Me. Márcia Guimarães Oliveira de Souza - UNIUBE Doutorando Maurício Reis Brasão – UNIUBE Profa. Me. Mônica Aparecida de Oliveira Cruz - UNIUBE Doutorando Orandes Carlos da Rocha Júnior - UNIUBE Prof. Me. Silas Queiroz de Souza - UNIUBE Profa. Me. Sueli Heloisa Doriguetto Ferreira - UNIUBE Profa. Me. Tânia Mára Souza Guimarães - IFTM Prof. Dr. Tiago Zanquêta de Souza – UNIUBE Profa. Dra. Vania Maria de Oliveira Vieira – UNIUBE Profa. Dra. Valeska Guimarães Resende Cunha – UNIUBE Interprete de LIBRAS Simone Rocha Pereira Secretaria Kamilla Paulina Alves Monitoria Bárbara Cristina Marcacine Dalila Inácio Matias Darci de Torres Souza Frederico Borges Ferreira Gabriel Mariano Borges Cunha Gustavo Rezende dos Santos Karen Silva de Moraes Kelly Gabriela Machado Laísa Francisco Silva Lara Beatriz Brandolis Marcus Vinicius de Oliveira Cardoso Milena Beatriz Máximo Moníssia Kyesa da Silva 8 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 Mylena Fabiana Joelma da Silva Mylena Victória de Oliveira Vieira Myrella Ribeiro Borges Nayara Beatriz BorgesFerreira 9 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 Grupos de Trabalho e Coordenadores GT 01 – Políticas Públicas Educacionais Profa. Dra. Luciana Beatriz de Oliveira Bar de Carvalho GT 02 – Processos Educacionais e seus fundamentos Prof. Dr. Wenceslau Gonçalves Neto GT 03 – Formação e Desenvolvimento Profissional Docente Profa. Dra. Marilene Ribeiro Resende GT 04 – Educação e Diversidade Profa. Dra. Fernanda Telles Márques GT 05 – Educação e Tecnologia Profa. Dra. Sálua Cecílio GT 06 – Didática e Metodologias Especiais Prof. Dr. Orlando Fernández Aquino 10 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 31 GT 01 - POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS ........................................................... 32 Coordenadora: Profa. Dra. Luciana Beatriz de Oliveira Bar de Carvalho GT 01 - TRABALHOS COMPLETOS................................................................................ 33 PROALFA: UMA POLÍTICA EDUCACIONAL DE REGULAÇÃO E/OU EMANCIPAÇÃO? .............................................................................................................. 34 Érica Giaretta Biase Ivana Ferreira dos Santos Fernanda Barros Ataídes AS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A INFÂNCIA NA PERSPECTIVA DA APRENDIZAGEM VIVENCIAL PARA AS OFICINAS DA CULTURA EMPREENDEDORA .......................................................................................................... 43 Ivana Ferreira dos Santos Érica Giaretta Biase Cecília Vicente de Sousa Figueira 11 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 PET-SAÚDE/GRADUASUS: MUDANÇAS CURRICULARES E FORMAÇÃO PARA O SUS ..................................................................................................................... 52 Amanda Fagundes Mattar Mariana Fagundes Sathler Emerick Berbert Veruska Vitorazi Bevilacqua PROEJA NO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA NO TRIÂNGULO MINEIRO: O QUE OS NÚMEROS REVELAM NO PERÍODO DE 2012 ATÉ 2016 ........................................................................................................................... 58 Carolina Pereira Campos Elton Antônio Alves Pereira Trícia Beatriz Roza de Oliveira ATIVIDADES PRÁTICAS NO ENSINO FUNDAMENTAL II VISAND O AUXÍLIO AO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS .................. 67 Aline Ribeiro Karina Aparecida Damasceno Lilian Margareth Biagioni de Lima LIVRO DIDÁTICO NO BRASIL: UM BREVE HISTÓRICO DO PNLD ............................... 73 Orandes Carlos da Rocha Jr Vanessa Ferreira Silva Arantes PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO: POLÍTICA PÚBLICA EDUCACIONAL PARA A SUPERAÇÃO DO ANALFABETISMO E DAS DESIGUALDADES SOCIAIS .................... 85 Jacqueline Lopes Rodrigues da Cunha Richard Crisóstomo Borges Maciel POLITICA PUBLICA DO LIVRO DIDÁTICO: PNLD BREVE HISTORIA E ESTRUTURAÇÃO ........................................................................................................... 102 Ailton Camargos Tricia Beatriz Roza de Oliveira CADEIRA DE RODAS ARTICULADA: UMA POSSIBILIDADE SUSTENTÁVEL A SERVIÇO DA ACESSIBLIDADE NO PROJETO TAMAR/ES .......................................... 111 Fabiano Faria de Moraes Junior Guilherme Henrique de Oliveira Jeilson Neves da Silva Mendes EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EaD): UMA ALTERNATIVA DE ENSINO PARA O SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO .............................................................................. 118 Henaldo Barros Moraes Luciana Beatriz de Oliveira Bar de Carvalho 12 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 POLÍTICA PÚBLICA: PROGRAMA ESCOLA QUE PROTEGE ....................................... 130 Nayara Beatriz Borges Ferreira PNLD/PNAIC: A LITERATURA INFANTIL COMO POSSIBILITADORA DO DESENVOLVIMENTO DA ALFABETIZAÇÃO ................................................................. 139 Vanessa Ferreira Silva Arantes Orandes Carlos da Rocha Júnior Rosimeire Montanuci NOTAS SOBRE TRABALHO E EDUCAÇÃO ESCOLAR ENTRE A ECONOMIA PRÉ-CAPITALISTA E A ECONOMIA CAPITALISTA ...................................................... 149 Geraldo do Nascimento Carvalho A SEQUÊNCIA DIDÁTICA DO GÊNERO EXPOSIÇÃO ORAL: UMA PRÁTICA EXPERIMENTAL COM ALUNOS DO 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL ................ 159 Luciana Góis Barbosa Alyne Ribeiro dos Santos Leandro Roberto da Silva GT 01 - RESUMOS ......................................................................................................... 165 PIBID E SUA COLABORAÇÃO NO ENSINO DOS NÚMEROS INTEIROS .................... 166 Klinger Luis de Sousa Carolina Pessôa Jerônimo Jaqueline Stephanie D. S. Arruda POLÍTICA PÚBLICA DE FORMAÇÃO À DOCÊNCIA DA TEORIA À PRÁTICA: PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – PIBID DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA ......................................................... 168 Cláudia Alves Rabelo Pereira Chavier Gonçalves Ribeiro Fabiola Dutra Amaral AS ASSEMBLEIAS DE ESTUDANTES FUNDAMENTADAS EM JANUSZ KORCZAK: A CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA ............................... 170 Lurdinalva Pedrosa Monteiro Hugo Monteiro Ferreira GT 02 - PROCESSOS EDUCACIONAIS E SEUS FUNDAMENTOS ............................. 172 Coordenador: Prof. Dr. Wenceslau Gonçalves Neto GT 02 – TRABALHOS COMPLETOS ............................................................................. 173 13 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 GEOMETRIA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE EXPERÊNCIA SOBRE A CARACTERIZAÇÃO DAS FORMAS GEOMÉTRICAS ........... 174 Camila Rezende Oliveira O CUIDAR E O EDUCAR NA INFÂNCIA E A ORGANIZAÇÃO DAS ROTINAS E DO ESPAÇO ................................................................................................................ 183 Denise Bortoletto Anderson Oramisio Santos A REFORMA FRANCISCO CAMPOS (1931-32) E A “MODERNIZAÇÃO CONSERVADORA” DA DISCIPLINA GEOGRAFIA NO ÂMBITO DA CULTURA ESCOLAR ........................................................................................................................ 192 Diego Carlos Pereira João Pedro Pezzato A APRENDIZAGEM SEGUNDO JEROME BRUNER ...................................................... 200 Donizete Lima Franco A FILOSOFIA E SEU CAMPO DE ENSINO: CONVERSAÇÕES COM DELEUZE- GUATTARI ....................................................................................................................... 208 Francis Silva de Almeida PRINCÍPIOS DATEORIA DA ATIVIDADE PARA A APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL ..................................................................... 216 Guilherme Saramago de Oliveira Anderson Oramisio Santos Denise Bortoletto ESBOÇO DE UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE ARTE: INTERMEDIAÇÃO ARTÍSTICA E ENSINO INTERDISCIPLINAR........................................................................................................ 224 Hamlet Fernández Díaz AS DIMENSÕES BÁSICAS NA FORMAÇÃO DO SER HUMANO: FUNDAMENTOS ANTROPOLÓGICO-EDUCACIONAL DO PROCESSO EDUCACIONAL ........................ 232 Karina Augusta Limonta Vieira O ENSINO DE QUÍMICA ANTES E DEPOIS DO PROJETO DO PIBID NA E.E. PAULO JOSÉ DERENUSSON ........................................................................................ 241 Marinês Caetano da Silva A DIALÉTICA NEGATIVA E A EDUCAÇÃO BÁSICA ...................................................... 247 Osvaldo Freitas de Jesus 14 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 REPÚBLICA E CIVILIZAÇÃO: AS REPRESENTAÇÕES DA ESCOLA NA PRIMEIRA REPÚBLICA(1889 – 1920) ............................................................................................. 252 Renant Araújo Morais DIÁLOGOS SOBRE A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL ................... 260 Rodrigo Duarte Araújo Fernanda Duarte Araújo Silva TECNICISMO NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA: TEORIA DO CAPITAL HUMANO, RACIONALIDADE E PRODUTIVIDADE NOS ANOS 1970 ............................................. 268 Romildo de Castro Araújo LITERATURA E METODOLOGIA DE ENSINO: NASCE UM DIÁLOGO ......................... 278 Trícia Beatriz Roza de Oliveira LUTA PELA INSTRUÇÃO E DISPUTAS POLÍTICAS EM PORTUGAL NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX: A ESCOLA PARA MENINAS NA FREGUESIA DE SÃO VICENTE DE PEREIRA, MUNICÍPIO DE OVAR ............................................................. 287 Wenceslau Gonçalves Neto O USO DOS DIFERENTES TIPOS DE SOFTWARES E A PRÁTICA PEDAGÓGICA SOB A PERSPECTIVA CONSTRUTIVISTA .................................................................... 295 Flávia Junia Justino Pacheco Garcia Welisson Marques GT 02 - RESUMOS ......................................................................................................... 303 A PERCEPÇÃO DA GERAÇÃO Z DE SEU APRENDIZADO A PARTIR DE JOGOS EDUCACIONAIS: UMA REALIDADE AMAZÔNICA ........................................................ 304 Claudéte Inês Kronbauer Lourdes Calderini François Ramos ESTADO DA ARTE E ESTADO DO CONHECIMENTO EM PRODUÇÕES NA ÁREA DE EDUCAÇÃO .................................................................................................... 306 Dalila Inácio Matias A EXPANSÃO DO ENSINO SECUNDÁRIO NO TRIÂNGULO MINEIRO: ENTRE FINALIDADES E PRÁTICAS VIVENCIADAS EM INSTITUIÇÕES ESCOLARES DE UBERABA, ITUIUTABA, FRUTAL E UBERLÂNDIA (1930-1960) ................................... 308 Débora de Moura 15 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DE TREINAMENTO: UTILIZAÇÃO DO MODELO KIRKPATRICK POR ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM ............................................... 310 Fabiana Cristina Pires Juliana Garcia da Silva Nascimento Isabela Katiucia Tomaz da Silva O ENSINO DA ORALIDADE E ESCRITA COM OS GÊNEROS TEXTUAIS NO PROJETO PIBID: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA ........................................................ 312 Fabíola de Paula Oliveira Thamyres Moreira de Albuquerque CONTRIBUIÇÕES DA FILOSOFIA E DA SOCIOLOGIA PARA A COMPREENSÃO E ENFRENTAMENTO DA FRAUDE ACADÊMICA NO ENSINO SUPERIOR .................... 314 François Silva Ramos ENSINO FEMININO EM MONTE CARMELO: O CURSO NORMAL DO COLÉGIO NOSSA SENHORA DO AMPARO (1947 – 1951) ........................................................... 316 Idalina Maria Auxiliadora Mendes Veloso A PARÓDIA COMO ESTRATEGIA ATIVA DE ENSINO-APRENDIZADO EM UM CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM ............................................................. 318 Julia Caxito Sangiovani Aline Beatriz Ferreira Costa Juliana Garcia Nascimento EVOLUÇÃO DOS SUPORTES DA ESCRITA: ESPAÇO PARA DISSEMINAR O SABER ENTRE O PASSADO E O PRESENTE .......................................................... 320 Júlio Alves Caixêta Júnior Maria Vitória Alves Rodrigues A UTILIZAÇÃO DOS JOGOS PEDAGOGICOS NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇAO E LETRAMENTO: UMA EXPERIÊNCIA NO PIBID ........................... 323 Luciene Aparecida Barbosa Vital Filgueira Elismeire Cristine Paulino Beatriz Nunes Santos e Silva INFLUÊNCIA DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL ............. 325 Maria Angelica Pereira de Moura Fresneda UM OLHAR SOBRE A ALFABETIZAÇÃO EM UMA EXPERIÊNCIA NO PIBID .............. 327 Marianne Costa Santos Mariana Cristina Oliveira Martins 16 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 FRONTEIRAS ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO: UM PARALELO DAS OBRAS DO FRANCÊS ANTOINE PROST E DA BRASILEIRA ÂNGELA DE CASTRO GOMES ........................................................................................................................... 329 Mateus Momenté Alves Élida Cristina Silva Ferreira PERCURSO HISTORICO DA EDUCAÇÃO MUSICAL ATRAVÉS DO CONSERVATÓRIO ESTADUAL DE MÚSICA “RENATO FRATESCHI” DE UBERABA . 331 Olivia Cristiane Rosa de Souza ANDARILHAGENS DE PAULO FREIRE EM ÁFRICA: LIBERTAÇÃO NACIONAL, CÍRCULOS DE CULTURA E EDUCAÇÃO PÓS-COLONIAL .......................................... 333 Rafael Domingues da Silva A LUDICIDADE NA PÓS-ALFABETIZAÇÃO ................................................................... 335 Renata Aparecida Moreira Luciana Silva Martins Beatriz Nunes Santos e Silva JOGOS: O CAMINHO PARA A CRIAÇÃO ATIVA E CRIATIVA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM .......................................................................................... 337 Vanusa Luiza da Silva Tauany Kézia Alves Siqueira Beatriz Nunes Santos e Silva PLANEJAMENTO DOS DIREITOS DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS DO TEMPO INTEGRAL PARA A MODALIDADE DA NATAÇÃO .......................................... 339 Thaís Rodrigues Wolter Sabino de Freitas GT 03 - FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE ................ 341 Coordenadora: Profa. Dra. Marilene Ribeiro Resende GT 03 - TRABALHOS COMPLETOS.............................................................................. 342 EDUCAÇÃO INFANTIL E POLÍTICAS PÚBLICAS: REFLEXÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL .......................................................................... 343 Gleicy Cristina Oliveira Fernanda Duarte Araújo Silva FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES: QUAL O SEU PAPEL? ................... 352 Adrinelly Lemes Nogueira 17 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 FORMAÇÃO, DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE E SUAS DIMENSÕES ................................................................................................................... 360 Monaliza Angélica Santana Vania Maria de Oliveira Vieira EDUCAÇÃO INFANTIL E POLÍTICAS PÚBLICAS: REFLEXÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL .......................................................................... 370 Gleicy Cristina Oliveira Fernanda Duarte Araújo Silva A MONITORIA NO ENSINO SUPERIOR – AÇÃO E REFLEXÃO DO FAZER DOCENTE ....................................................................................................................... 379 Faraídes Maria Sisconeto de Freitas Fabiana Helena Silva Valeska Guimarães Rezende da Cunha FORMAÇÃO DE PROFESSORES ALFABETIZADORES NA PERSPECTIVA DO PNAIC .............................................................................................................................. 387 Fernanda Barros Ataídes Anair Araújo de Freitas Silva Meire Cristina Costa Ruggeri IMPORTÂNCIA DA ORATÓRIA E DA RETÓRICA NO QUE TANGE O EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR................................................... 395 Geraldo Alessandro Neves de Sá Juliana Sousa Pereira CONSTITUIÇÃO E CONTRADIÇÕES DA UNIVERSIDADE PÚBLICA: UM ESTUDO SOBRE AS CONCEPÇÕES DE FORMAÇÃO DOCENTE .............................................. 404 Beatriz Gontijo de Jesus ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO POTENCIAL FORMATIVO NA PROFISSÃO DOCENTE: UMA REVISÃO EMERGENTE ..................................................................... 412 Cecília Vicente de Sousa Figueira Lucélia Bárbara Moraes Hortêncio Ivana Ferreira dos Santos FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: CARTOGRAFIAS DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO TRABALHO DOCENTE ......... 421 Cecília Cabral Mascarenhas de Santana Ana Lúcia Gomes da Silva Váldina Gonçalves da Costa 18 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 PROFESSORES INICIANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA: DIFICULDADES E DESAFIOS .......................................................................................................................432 Cláudia M. Coutinho Freitas Elisabete Oliveira Campos Lilia Maria Mendes Bernardi ENSINO DE CONTABILIDADE NOS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO: PRIMEIRAS APROXIMAÇÕES ............................................................................................................ 440 César Fernandes dos Santos Marilene Ribeiro Resende FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORES: REVISITANDO O CONCEITO DE FORMAÇÃO DOCENTE ........................................... 448 Elisabete Ferreira Borges ELEMENTOS DE GAMIFICAÇÃO NO ENSINO SUPERIOR: UM EXPERIMENTO DIDÁTICO ........................................................................................................................ 460 Tiago Bacciotti Moreira Marilene Ribeiro Resende GT 03 - RESUMOS ......................................................................................................... 469 O PROGRAMA DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID): PERCEPÇÕES DOS ALUNOS ACERCA DA INSERÇÃO DOS LICENCIANDOS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS NO ESPAÇO ESCOLAR .................................................. 470 Tatiane Abadia dos Reis Jéssica Soares Vieira Rafael Moreira Alves CURSOS DE LICENCIATURAS EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO A DISTÂNCIA E OS SABERES NECESSÁRIOS PARA DOCÊNCIA ..................................................... 472 Sandra Mara Trindade Maria de Fátima Santos Rensonnet A QUALIDADE SOCIAL DA FORMAÇÃO DOCENTE .................................................... 474 Adriana Borges de Alencar Milhomem O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS E HABILIDADES POR MEIO DOS GÊNEROS TEXTUAIS .................................................................................................... 476 Roselaine das Chagas Ana Clara Cardoso Mundim Bosi file:///C:/Users/raul.ded/Desktop/09-julho-Anais%20Epeduc%202017-para%20EAD%20producao%203.docx%23_Toc518916705 19 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS PARA O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO SUPERIOR ...................................................................................................................... 478 Vania Maria de Oliveira Vieira Camilla de Oliveira Vieira Valeska Guimarães Rezende da Cunha O ESTUDO DOS GÊNEROS TEXTUAIS E A MATRIZ DE REFERÊNCIA DE LÍNGUA PORTUGUESA ................................................................................................. 480 Maria das Dores dos Santos Sousa Gabriela Barbosa Naves GESTÃO DA SALA DE AULA: UMA VISÃO DE PROFESSORES E ALUNOS DE UM CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM DA CIDADE DE UBERLÂNDIA ........... 482 Ana Paula Mendonça Lucas Renata Teixeira Junqueira Freire A IMPORTÂNCIA DOS CONHECIMENTOS TEÓRICOS NO DESDOBRAMENTO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR INICIANTE .......................................... 484 Cláudia Costa Alves Valeska Guimarães Rezende da Cunha OS IMPACTOS DO PIBID PARA A FORMAÇÃO DE UM DOCENTE REFLEXIVO ....... 486 Elcione Aparecida Borges Morais Cilson César Fagiani O PROFESSOR NO MUNDO LÍQUIDO MODERNO: EM BUSCA DE UMA DIDÁTICA FILOSÓFICA .................................................................................................. 488 Érika Cristina Silva Alves O PIBID COMO FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DOCENTE ............................... 490 Fabriele Abadia de Oliveira Isamara Cristina de Souza Cunha Beatriz Nunes Santos e Silva CONTRIBUIÇÕES DA MONITORIA INCLUSIVA PARA A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA ... 492 Fernanda Oliveira Borges Bárbara Paiva Débora Viviane Teles Magalhães Gontijo O ENSINO/APRENDIZAGEM DA LÍNGUA ESTRANGEIRA (ESPANHOL) ATRAVÉS DO LÚDICO ................................................................................................... 494 Flávia Bittencourt Machado de Resende 20 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 O DOMÍNIO DA LEITURA, ESCRITA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS E A MATRIZ DE REFERÊNCIA DE LÍNGUA PORTUGUESA ............................................... 496 Francielen Regina de Assiz Elisangela Dornelas Dias Silva AS DIFICULDADES NO ENSINO DE MATEMÁTICA PARA ALUNOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA VISUAL .................................................................... 498 Jacqueline Stephanie Dias Silva Arruda Juliana Cristina da Silva Soraia Abud Ibrahim ELABORAÇÃO DE SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS POR FUTUROS PROFESSORES DE QUÍMICA NO ÂMBITO DO PIBID .............................................................................. 500 Janaína Farias de Ornellas Cléa Bosco Rosa Santos Mayana Ferreira da Cunha DA FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA NO ENSINO DA MATEMÁTICA LÚDICO CRIATIVO ......................................................................................................... 502 Jaqueline Gonzaga Cassiano Rosa Soraia Abud Ibrahim A IMPORTÂNCIA DOS PROFESSORES SUPERVISORES DO PIBID PARA A FORMAÇÃO DOCENTE DOS ALUNOS BOLSISTAS .................................................... 504 Juliana Cristina da Silva O DESAFIO DE TORNAR A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NO CURSO DE LICENCIATURA .............................................................................................................. 506 Kelma Gomes Mendonça Ghelli Liamar Nunes Silveira Monteiro Larissa Cristina Francisco da Silva DOCENTES DOS CURSOS DE DIREITO: SOBRE O QUE PESQUISAM NA ÁREA DA EDUCAÇÃO? .................................................................................................. 508 Luciana Martins do Prado Marilene Ribeiro Resende BINGO DA QUÍMICA: APRENDENDO DE FORMA DIVERTIDA .................................... 510 Márcia Angelica Diniz Diego Araújo das Chagas Wilson Sousa Benjamim 21 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 LUDICIDADE E CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS: SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A PRÁTICA PEDAGÓGICA ................................................................................................ 512 Miriam Alves da Silva Cunha Brena Thaís da Silva Ana Luiza do Amaral Silva PRODUÇÃO ORAL E ESCRITA DO GÊNERO REPORTAGEM PARA ALUNOS DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL II NA ESCOLA ESTADUAL FREI LEOPOLDO DE CASTELNUOVO ................................................................................... 514 Nilceia Caetano Resende Tânia Caroline Rodrigues da Silva RELAÇÃO PROFESSOR/ALUNO: UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR ...................................................................................................................... 516 Núbia Cristina Gonçalves Vania Maria de Oliveira Vieira PROFESSORES DE EDUCAÇÃO BÁSICA: UM DIAGNÓSTICO DE NECESSIDADES DE FORMAÇÃO CONTINUADA NO PARÁ ....................................... 518 Valdelice Rodrigues Dias A FORMAÇÃO INICIAL E O MERCADO DE ATUAÇÃO: PERSPECTIVAS E NECESSIDADES ............................................................................................................. 520 Layslla Gabryelle Cristyna Souza Santos Lorena Ferreira de Resende A RELEVÂNCIA DO PIBID NA FORMAÇÃO DOS LICENCIANDOS EM LETRAS: PRÁTICA E DIDÁTICA .................................................................................................... 522 Fernanda Cecília Moreira Cunha Amanda Emanuelle Malaman Santana A FORMAÇÃO PROFISSIONAL E O PNE 10.117/2001: CONTROVÉRSIAS DE INFRAESTRUTURA ........................................................................................................ 524 Luana Gabriela Costa Nunes Lara Cristina Martins da Silva DESAFIOS E FORMAÇÃO DE LICENCIANDOS: INSERÇÃO DA LÍNGUA ESPANHOLA ................................................................................................................... 526 Brenda Lara Castro Moreira Amanda Bárbara Luiz Rodrigues 22 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE- ISSN: 2237 - 8022 A ANÁLISE DE CONTEÚDO COMO TÉCNICA ANÁLISE DE DADOS – EM BUSCA DE UM RIGOR METODOLÓGICO ..................................................................... 528 Presley Gomes Neves Valeska Guimarães Rezende da Cunha GT 04 - EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE .......................................................................... 530 Coordenadora: Profa. Dra. Fernanda Telles Márques GT 04 - TRABALHOS COMPLETOS.............................................................................. 531 PARADIGMAS DA ESTRUTURAÇÃO FAMILIAR NO DESENVOLVIMENTO EPISTEMOFÍLICO INFANTIL .......................................................................................... 532 Aline Aires da Costa Giovani Zago Borges Veruska Vitorazi Bevilacqua ESCOLAS REGULARES E INCLUSÃO ESCOLAR: BENEFÍCIOS PARA TODOS ........ 540 Ana Abadia dos Santos Mendonça PROFISSÃO DOCENTE NA CIDADE DE JACOBINA-BA EM CONTEXTOS DE DIVERSIDADE ................................................................................................................ 548 Ana Lúcia Gomes da Silva Jobison dos Reis Bispo Váldina Gonçalves da Costa A GÊNESE DA (IN)DISCIPLINA EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DO ALTO PARANAÍBA .................................................................................................... 558 Aparecida Silvério Rosa Fernanda Telles Márques A VISIBILIDADE DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA A PARTIR DA ELABORAÇÃO DE PROPOSTA DE PLANO DE COMUNICAÇÃO DIGITAL: O CASO DO IFTM CAMPUS UBERABA ......................................................................... 565 Cláudia Aparecida da Costa Vicente Patrícia Ferreira Bianchini Borges A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E O PAPEL DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ................................................................................. 574 Cláudia Helena Rezende Lemes Adriana Paula Martins O PROFISSIONAL DE APOIO: PARA A ESCOLA, FAMÍLIA OU EDUCANDO COM DEFICIÊNCIA? ................................................................................................................ 580 Dulceana Pereira 23 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 A EDUCAÇÃO SEXUAL NOS LIVROS DIDÁTICOS DE BIOLOGIA ............................... 588 Elson Cerqueira da Silva Júnior Ana Lúcia Gomes da Silva Jobison Reis Bispo GÊNERO NOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: CONSIDERAÇÕES SOBRE O TEMA TRANSVERSAL “ORIENTAÇÃO SEXUAL” ........................................ 598 Iuri Oliveira Mateus Fernanda Telles Márques A ESCOLA COMO ESPAÇO DOS SABERES E DA EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS PELO RESPEITO ÀS DIVERSIDADES ....................................................... 606 Jacqueline Lopes Rodrigues da Cunha Laísa Francisco Silva AS ESCOLAS DE EDUCAÇÃO FAMILIAR E SEU TRABALHO EDUCACIONAL: EXPERIÊNCIA CUBANA ................................................................................................. 614 Josefa María Díaz Pérez Díaz INCLUSÃO: ESTRATÉGIAS DE ASSOCIAÇÃO DE CORES PARA DEFICIENTES VISUAIS ........................................................................................................................... 623 Lêda Freire Soares Ana Lúcia Costa e Silva O ENSINO RELIGIOSO ESCOLAR NO BRASIL: AVANÇOS NA LEGISLAÇÃO E IMPASSES NA FORMAÇÃO E PRÁTICA DOCENTE – UMA LEITURA DE DEZ ESCOLAS DE UBERABA/MG ......................................................................................... 631 Magda Lucia Vilas-Boas A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E A INCLUSÃO SOCIAL .............................. 639 Maria Aura Marques Aidar MULHER E EDUCAÇÃO: UMA REFLEXÃO ACERCA DA PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO SOBRE O GÊNERO FEMININO NA ESCOLA .................................. 647 Maria da Penha Feitosa O ATENDIMENTO AO ESTUDANTE CEGO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO .................................................................................................... 656 Marieles da Silveira Edilene Alexandra Leal Soares Eurides Miranda SEXO BIOLÓGICO E QUESTÕES DE GÊNERO NO AMBIENTE ESCOLAR ............... 665 Thaís Resende Araújo Borges Bonfim 24 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 EXTENSÃO POPULAR EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL: A FORMAÇÃO DE ENGENHEIRAS/OS AMBIENTAIS .................................................................................. 673 Tiago Zanquêta de Souza O IMAGINÁRIO DO “PROFESSOR-HERÓI” NA ESCOLA: PRODUÇÕES ACADÊMICAS ENTRE 2011 E 2016 ............................................................................... 682 Wellington Félix Cornélio ÉTICA E FORMAÇÃO TECNOLÓGICA .......................................................................... 689 Amanda Oliveira Magalhães GT 04 - RESUMOS ......................................................................................................... 697 PROMOVENDO A ACESSIBILIDADE NO IMEPAC: AÇÕES COTIDIANAS FACILITADORAS DA CONVIVÊNCIA E COM RESPEITO AOS DIREITOS HUMANOS ...................................................................................................................... 698 Ana Lúcia Costa e Silva, Laurice Mendonça da Silveira EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO MUNICÍPIO DE UBERABA, MG ................ 700 Eliana Cristina Rosa A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO CONTEXTO DA SALA DE AULA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL ......................................................................................... 702 Eliane Martins Pereira REPRESENTAÇÕES SOBRE SEXUALIDADE DE ALUNOS/AS DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA DE UBERLÂNDIA/MG ............................................................................. 704 Fernanda Fernandes dos S. Rodrigues Stefânia Martins Pereira Jairla Rodrigues A PRODUÇÃO SOCIAL DA DIFERENÇA E A EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA ........ 706 Flávia Guitarrara Nirschl Morais Fernanda Telles Márques ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA ESCOLAR ............................ 708 Jonathan Marcos S. Pereira PEDAGOGIA EMPRESARIAL E EDUCAÇÃO FINANCEIRA NO CODAU: UM INVESTIMENTO NA EMANCIPAÇÃO CRÍTICA DOS SERVIDORES ESTÁVEIS .......... 710 Marlene Aparecida Zanqueta Alvares GT 05 – EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA .......................................................................... 712 Coordenadora: Profa. Dra. Sálua Cecílio 25 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 GT 05 - TRABALHOS COMPLETOS.............................................................................. 713 LIVRO DIGITAL: PARADOXOS SOBRE AS PRÁTICAS DE LEITURA DOS BRASILEIROS NO CIBERESPAÇO ................................................................................ 714 Fernando Lopes da Silva AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) NO PLANEJAMENTO DO CURRÍCULO ............................................................................... 721 Marina Machado Martha Maria Prata Linhares CONCEPÇÕES DA PRÁTICA PEDAGÓGICA PARA O LETRAMENTO DIGITAL ......... 730 Patrícia Ferreira Bianchini Borges Cláudia Aparecida da Costa Vicente CONSIDERAÇÕES DE ALUNOS DE GRADUAÇÃO SOBRE LEITURA E ESCRITA EM TEMPOS DIGITAIS ................................................................................................... 738 Raimundo Márcio Mota de Castro EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: UMA FERRAMENTA A SERVIÇO DE QUEM? ................. 746 Débora Viviane Teles Magalhães Gontijo Fernanda Oliveira Borges ESTUDO DE ACESSIBILIDADE, NAVEGABILIDADE E COMPATIBILIDADE NA WEB COM O USO DE LEITORES DE TELAS ................................................................ 754 Vera Lúcia Alves Pimenta Nilza Maria de Oliveira Mariângela Castejon ELABORAÇÃO DE VÍDEOS EM STOP MOTION PARA A POPULARIZAÇÃO DA CIÊNCIA E EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL ......................................................................................................................763 Rafaela Cristina dos Santos Peres Mônica Camargo Sopelete Matheus Araújo Aguiar FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM SERVIÇO: CULTURA DIGITAL E GLOBALIZAÇÃO ............................................................................................................. 774 Simone das Graças Leal Marlon César Silva Dalva Alexandrina Camilo 26 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 JUVENTUDE, CULTURA MIDIÁTICA E EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI ........................ 783 Luiz Fernando Ribeiro de Paiva José Carlos Souza Araújo FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE: INCLUSÃO NA PERSPECTIVA MIDIÁTICA E TECNOLÓGICA NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA.......................... 791 Marlon César Silva Maria Célia Borges Simone das Graças Leal DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA NA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA: EM FOCO OS SABERES DOCENTES ................................................................................................... 805 Andréa de Freitas Andrade Sene Geovana Ferreira Melo PRÁTICA DOCENTE NO ENSINO SUPERIOR E AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE ................................ 816 Juliana Fernandes Rocha TECNOLOGIA NA SALA DE AULA: CONHECENDO OS ENTRAVES ........................... 824 Mônica Izilda da Silva Adriana Vaz Efísio Emanuel Marianna Centeno Martins de Gouvêa TRABALHO DOCENTE E TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR: IMPLICAÇÕES E DESAFIOS PARA UM CONTEXTO EM MUDANÇAS ........................ 832 Evandro Salvador Alves de Oliveira A CONSTRUÇÃO DE FANFICS COMO PROPOSTA METODOLÓGICA DE INCENTIVO À LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL EM MEIO DIGITAL ........................ 841 Fernanda Faustino Nogueira Nunes Jonatas Aparecido Guimarães A INFÂNCIA MIDIÁTICA CONTEMPORÂNEA: E O TEMPO DE BRINCAR? ................. 850 Laudeth Alves dos Reis Wagner Wey Moreira ALFABETIZAÇÃO MIDIÁTICA E INFORMACIONAL: PRODUÇÕES ACADÊMICAS DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS DO ESTADO DE MINAS GERAIS.......................... 859 Rosemar Rosa 27 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 AS CONTRIBUIÇÕES DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES ................................................... 867 Frederico Martins Motta Wagno da Silva Santos Camila Tenório Freitas de Oliveira ENSINO DE FÍSICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA E GEOGEBRA ...................................... 876 Antônio Alberto de Sousa Dias Mariângela Castejon GT 05 - RESUMOS ......................................................................................................... 891 INTEGRAÇÃO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS: UMA DISCUSSÃO SOBRE OBJETOS DE APRENDIZAGEM NO ENSINO E NA APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA ................................................................................................................. 892 Esder Limírio Brigagão O COMPUTADOR, A PESQUISA E AS MUDANÇAS REQUERIDAS PELA ESCOLA NO MOMENTO DE CRISE PARADIGMÁTICA. .............................................................. 894 Dalva Alexandrina Camilo Simone Leal de Souza O USO DAS FERRAMENTAS DO GOOGLE EM PROJETOS DE PESQUISA: UM CASE NO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ...................................................................... 896 Leandra Mendes do Vale Ana Lúcia Costa e Silva Laurice Mendonça da Silveira AGENDA GOOGLE: O USO DESTA FERRAMENTA COMO ORGANIZAÇÃO DA VIDA ACADÊMICA NO CURSO DE PEDAGOGIA ......................................................... 898 André Felipe Angelica de Brito Maria Luiza de Borba Alves Leandra Mendes do Vale ANÁLISE DE GESTÃO DO NPS DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO NO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS - UNIPAM ................................ 900 Jaqueline Luisa Silva Fábio de Brito Contijo EDUCAÇÃO BÁSICA: REFORMA DO ENSINO MÉDIO ................................................. 902 José Romero Machado Gontijo Cilson Cesar Fagiani 28 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 ESTRATÉGIAS DE ESTUDO DIVULGADAS NO YOUTUBE ......................................... 904 Tenisziara de Moura Ferreira GT 06 - DIDÁTICA E METODOLOGIAS ESPECIAIS ..................................................... 906 Coordenador: Prof. Dr. Orlando Fernández Aquino GT 06 - TRABALHOS COMPLETOS.............................................................................. 907 A MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA NAS AULAS DE MATEMATICA NAS SERIES INCIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA ABORDAGEM HISTÓRICO-CULTURAL .............. 908 Anderson Oramisio Santos Denise Bortoletto Guilherme Saramago de Oliveira A TRAVESSIA DOS MENINOS E MENINAS DE LÁ: A LITERATURA DE GUIMARÃES ROSA NO COTIDIANO ESCOLAR ........................................................... 915 Mariana Fogaça Marcelo Watanabe Eliete Jussara Nogueira EDUCAÇÃO E EXTENSÃO RURAL: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL ............................................................................................... 924 Juliana Sousa Pereira Geraldo Alessandro ESCRITA DE RESENHA NA UNIVERSIDADE: UM CAMINHO PARA A PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO ..................................................................................................... 933 Fabiana Helena Silva A RELAÇÃO ENTRE O CONCEITO TEMPO E A TEMPORACIDADE DO SABER HISTÓRICO ..................................................................................................................... 941 Pedro Barduco Magalhães Rodrigo Tavarayama A FORMAÇÃO DE CONCEITOS DE LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UM ESTUDO EXPERIMENTAL .......................................................... 949 Terezinha Severino da Silva ENSINO-APRENDIZAGEM DA ÁLGEBRA NO ENSINO MÉDIO: EM ANÁLISE DISSERTAÇÕES E TESES ............................................................................................. 957 Júlio Henrique da Cunha Neto Marilene Ribeiro Resende 29 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 PROPOSTA DE SISTEMA DIDÁTICO PARA O ENSINO DE LOGARTIMO ................... 967 Djalma Gonçalves Pereira Marilene Ribeiro Resende O Ensino e a Aprendizagem segundo As ideias de Carl Rogers ..................................... 976 Magali Aparecida Mendes de Queiroz Rosa Maria da Silva CUIDAR E/O EDUCAR: UM OLHAR PEDAGÓGICO SOBRE UMA CRECHE NA CIDADE DE ITUIUTABA-MG ........................................................................................... 984 Lília Maria Mendes Bernardi Daiane Borges Lacerda da Costa Claudia M. Coutinho Freitas GT 06 - RESUMOS ......................................................................................................... 993 CONTRIBUIÇÃO DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA PARA A FORMAÇÃO PROFISSIONAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA ............................................................... 994 Brena Elisa de Paulo Daniela Galdino Costa Patrícia Borges Peixoto CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA VIGOTSKIANA NA EDUCAÇÃO. ................................. 996 Rosimeire Ferreira Diniz TRANSMISSÃO E/OU PREVENÇÃO? QUE DISCURSOS APRESENTAM AS PROPAGANDAS PREVENTIVAS DE DSTS/AIDS? ....................................................... 998 Emylia Angélica da Costa Brunna Gonçalves Leôncio Rayenne Lasmar Teixeira PERCEPÇÕES DOS ALUNOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE MONTE CARMELO/MG SOBRE METODOLOGIAS UTILIZADAS PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA ................................................................................................ 1000 Fernanda Rodrigues Mamedio Amanda Batista Joel Lima Silva AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: UM ESTUDO A PARTIR DE DIVERSAS MATERIALIDADES ....................................................................................................... 1002 Paula Santana Carvalho Adriana Rodrigues 30 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 MOTIVAÇÃO: O DESAFIO PARA EDUCADORES NA ÁREA DE MATEMÁTICA........ 1004 Ronaldo Geraldo de Melo Jr. Amanda Majori da Costa 31 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 APRESENTAÇÃO O IX Encontro de Pesquisa em Educação e IV Congresso Internacional Trabalho Docente e Processos educacionais: da política pública educacional à docência, possui uma abrangência nacional e internacional e congrega investigadores de programas de pós- graduação, professores da educação básica e alunos de diversas instituições do ensino superior, em um espaço de discussão e de socialização de conhecimentos produzidos nas pesquisas e nas experiências educacionais. O tema desta edição — Da política pública educacional à docência — expressa a preocupação de que a Educação, como política pública social, deve colaborar para diminuir as desigualdades que marcam este país em um contexto de grande diversidade. Além disso, o tema expressa e põe em discussão os vínculos que a Educação tem com as políticas econômicas e os projetos em discussão e em implantação no Brasil. Voltado à formação de massa crítica e espírito científico, constituiu um evento no qual pesquisadores integraram-se em apresentações de trabalhos, mesas-redondas, sessão especial, atividades culturais e conferência, discutindo resultados e sedimentando a produção de pesquisa na área de Educação. Essas diferentes modalidades de comunicação realizaram-se em torno de seis Grupos de Trabalho: GT 01 Políticas Públicas Educacionais; GT 02 Processos Educacionais e seus fundamentos; GT 03 Formação e Desenvolvimento Profissional Docente; GT 04 Educação e Diversidade; GT 05 Educação e Tecnologia; GT 06 Didática e Metodologias Especiais, nos quais foram apresentados 234 trabalhos, com a participação de pesquisadores oriundos das regiões Sul, Centro-Oeste e, de modo predominante, da região Sudeste. Agradecemos à FAPEMIG, à CAPES - Programa Obeduc e a todos os que contribuíram para a realização das atividades científicas e culturais, e convidamos a comunidade acadêmica à leitura dos trabalhos socializados, os quais expressam o conhecimento construído nos diversos cenários da área de Educação. Sueli Teresinha de Abreu Bernardes Coordenadora geral do evento 32 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 GT 01 - POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS COORDENADORA: PROFA. DRA. LUCIANA BEATRIZ DE OLIVEIRA BAR DE CARVALHO 33 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 GT 01 - TRABALHOS COMPLETOS 34 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 PROALFA: UMA POLÍTICA EDUCACIONAL DE REGULAÇÃO E/OU EMANCIPAÇÃO? Érica Giaretta Biase- Ivana Ferreira dos Santos Fernanda Barros Ataídes GEPDEBS-UFU-ericabiase@yahoo.com.br GEPDEBS-UFU-ivana_iane@yahoo.com.br GEPDEBS-UFU-fernandarv.ataides@gmail.com Agência financiadora: sem financiamento. GT 01- Políticas Públicas Educacionais Resumo O objetivo da pesquisa visa a realização de uma abordagem crítico-teórica sobre o PROALFA-Programa de Avaliação da Alfabetização das escolas públicas mineiras, levando-nos ao questionamento se essa política pública de avaliação da educação é regulatória e/ou emancipatória? Para o desenvolvimento do estudo, utilizamos como abordagem uma pesquisa bibliográfica/documental, buscando explorar os conhecimentos teóricos referentes à temática e a construção epistemológica com olhares diversos a respeito do assunto, apoiando em escritos científicos. Os resultados do PROALFA mostram, com mais clareza e precisão, o desempenho dos/as estudantes e um diagnóstico sistemático da rede pública de ensino, fornecendo informações para subsidiar a definição de políticas educacionais e o planejamento de suas ações. No entanto, esses resultados têm sido utilizados para segregar, comparar e classificar os/as alunos/as e responsabilizar os professores/as pelos resultados obtidos. Palavras-chave: PROALFA. Políticas educacionais. Avaliação sistêmica. Abstract The objective of the research is to carry out a critical-theoretical approach to the PROALFA- Literacy Assessment Program of public schools in Minas Gerais, leading us to question whether this public education policy is regulatory and/or emancipatory. For the development of the study, we used as a bibliographical/documentary research approach, seeking to explore the theoretical knowledge related to the subject and the epistemological construction with different perspectives on the subject, supporting in scientific writings. The results of PROALFA show, with more clarity and precision, the performance of the students and a systematic diagnosis of the public school system, providing information to subsidize the definition of educational policies and the planning of their actions. However, these results have been used to segregate, compare and classify the students and to hold the teachers accountable for the results obtained. Palavras-chave: PROALFA. Educational policies. Systemic assessment. mailto:ericabiase@yahoo.com.br mailto:ivana_iane@yahoo.com.br mailto:fernandarv.ataides@gmail.com 35 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 Introdução O Programa de Avaliação da Alfabetização do Estado de Minas Gerais PROALFA/SIMAVE-Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública, surgiu em 2005 com o intuito de verificar os níveis de alfabetização dos/as alunos/as matriculados/as no 2º, 3º e 4º anos do ensino fundamental de todas as escolas da rede pública, dos municípios de Minas Gerais. O programa foi criado pela Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais (SEE/MG) e o Centro de Alfabetização Leitura e Escrita da Universidade Federal de Minas Gerais (CEALE/UFMG), cuja aplicação é de responsabilidade do Centro de Políticas Públicas da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAED/UFJF), e a elaboração a cargo do Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública (SIMAVE).Os resultados dessa avaliação são utilizados para embasar as intervenções necessárias no processo de alfabetização/letramento dos/as alunos/as do estado de Minas Gerais. Diante de tal informação nosso escrito se pauta no objetivo de realizar uma abordagem crítico-teórica sobre o Programa de Avaliação da Alfabetização-PROALFA a partir dos seguintes questionamentos sobre sua real finalidade: Será que de fato o PROALFA cumpre os objetivos propostos? Os/as professores/as que atuam nos anos iniciais do ensino fundamental compreendem o processo de avaliação do PROALFA? Qual o impacto do PROALFA no fazer pedagógico dos/as professores/as dos anos iniciais do ensino fundamental? Logo, para discorrermos sobre a temática nos apoiamos em autores/as que defendem uma avaliação educacional comprometida com o processo de ensino aprendizagem, numa concepção democrática, libertadora e emancipatória, bem como pontuado por Sobrinho (2008), no sentido de compreender que esse processo Deve construir os campos sociais de discussão e valoração a respeito dos processos, contextos, produtos, objetivos, procedimentos, estruturas, causalidades, metas de superação, condições de produção das atividades educativas, sentidos e impactos na formação dos cidadãos e na construção da sociedade democrática. Então, não pode restringir-se a meros instrumentos estáticos, a só explicações do passado, nem há de ser simples controle e medida do já-feito. (SOBRINHO, 2008, p. 194). Nesse sentido, a avaliação só cobra sentido de fato se valorizar os aspectos cognitivos pelos quais contribuem com a produção do conhecimento, pois abrange os objetivos gerais da educação de formação integral do indivíduo. Portanto, avaliar não se restringe a meros dados quantificáveis, mas se constitui como uma metodologia de aprendizagem capaz de promover a autonomia moral e social dos alunos e, 36 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN:2237 - 8022 consequentemente, a melhoria da qualidade da educação como um processo de emancipação humana e social. Metodologia O caminho metodológico utilizado é a pesquisa bibliográfica/documental, explorando os conhecimentos teóricos referentes à temática e a construção epistemológica com olhares diversos a respeito do assunto. Logo, para o desenvolvimento do escrito, foram utilizadas bases teóricas alicerçadas em escritos científicos sobre o tema central, fazendo- se em um primeiro momento, um apanhado bibliográfico, que segundo Severino (2007, p.122) é [...] aquela que se realiza a partir do registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos, teses, etc. Utiliza-se de dados ou de categorias teóricas já trabalhados por outros pesquisadores ou devidamente registrados. Os textos tornam-se fontes dos temas a serem pesquisados. O pesquisador trabalha a partir das contribuições dos autores dos estudos analíticos constantes dos textos [...] Em um segundo instante, realizamos uma análise documental dos principais documentos norteadores do PROALFA/SIMAVE. Para Gil (2014) fontes documentais podem ser diversas como: registros estatísticos, registros institucionais escritos, documentos pessoais e documentos de comunicação de massa (jornais, revistas, fitas de cinema, programas de rádio e televisão). Desta maneira, o estudo pautou-se nos documentos legisladores e regimentais do PROALFA/SIMAVE e dos estudos realizados pelos seguintes autores: Freitas (2003), Freitas (2007), Luckesi (1995; 2010), Ravitch (2011), Sobrinho (2004, 2008), entre outros, cuja abordagem contribuiu para a construção do entendimento sobre o modo como os processos avaliativos são constituídos no âmbito da educação brasileira. Resultados A avaliação sistêmica tem ocupado lugar de destaque nas políticas educacionais em curso no país, constitui-se em um dos elementos estruturantes de sua concretização, nos moldes em que vem sendo concebida, nas últimas décadas. Assume-se como uma estratégia capaz de propiciar o alcance dos objetivos de melhoria da eficiência e da 37 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 qualidade da educação, os quais têm sido declarados em planos e propostas governamentais, direcionadas às várias instâncias e instituições dos sistemas de ensino. No Brasil, as investigações para a avaliação do desempenho dos/as alunos/as, se iniciaram em 1990 com a criação do Sistema de Avaliação da Educação Básica - SAEB. Esta política surgiu com o objetivo de coletar dados referentes ao desempenho dos alunos e consequentemente melhorar a qualidade da educação. O SAEB foi um grande incentivador para que outros programas de avaliações sistêmicas fossem criados no estado de Minas Gerais, por exemplo, no ano de 2000 instituiu-se o SIMAVE-Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública, que implantou o processo de avaliação sistêmica na rede pública, com o objetivo de desenvolver programas de avaliação, cujos resultados e informações serviriam para o planejamento de ações em todos os níveis do sistema de ensino. O SIMAVE surgiu para subsidiar políticas públicas visando uma educação de qualidade e em escala menor, e tão importante quanto, apontar prioridades educacionais aos profissionais da educação, oferecendo-lhes subsídios ao trabalho docente em sala de aula. De acordo com os dados dos informativos do SIMAVE, sua função é “indicar caminhos possíveis para os professores superarem as dificuldades de aprendizagem diagnosticadas com alternativas de intervenção didática” (SIMAVE, 2007, p.11). No atual cenário educacional, observa-se uma crescente operacionalização dessas avaliações na educação básica, que se exprime [...] com a diminuição dos recursos públicos para os setores sociais coincidindo com a crescente complexidade da sociedade, nos países industrializados, os Estados aumentaram consideravelmente as suas ações de controle e fiscalização. Este fenômeno se tornou conhecido como “Estado Avaliador”, [...] caracteriza a forte presença do Estado no controle dos gastos e dos resultados das instituições e dos órgãos públicos. O “Estado Avaliador” intervém para assegurar mais eficiência e manter o controle daquilo que considera ser qualidade. (SOBRINHO, 2003, p. 708). Nesse sentido, essas avaliações assumem um importante papel de centralidade do processo educativo e, paradoxalmente, uma crescente descentralização e desobrigação do Estado na promoção do atendimento escolar, com a criação de mecanismos que 38 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 acompanham avaliação da qualidade do ensino presentes na atualidade, a exemplo do SAEB, SIMAVE, IDEB1, ENEM2 , ENADE3 , etc. Na visão de Luckesi (2010) [...] a avaliação da aprendizagem escolar no Brasil, hoje, tomada in genere, está a serviço de uma pedagogia dominante que, por sua vez, serve a um modelo social dominante, o qual, genericamente, pode ser identificado como modelo social liberal conservador (LUCKESI, 2010, p. 29). Na conjuntura capitalista, a prática da avaliação escolar Estipulou como função do ato de avaliar a classificação e não o diagnóstico, como deveria ser constitutivamente. Ou seja, o julgamento de valor, que teria a função de possibilitar uma nova tomada de decisão sobre o objeto avaliado, passa a ter função estática de classificar um objeto ou um ser humano num padrão definitivamente determinado. [...] Classificações estas que são registradas e podem ser transformadas em números e, por isso, adquirem a possibilidade de serem somadas e divididas em médias (LUCKESI, 1995, p.34). Nesse entorno, percebe-se que as avaliações sistêmicas são instrumentos reguladores pré-estabelecidos pelo Estado, que analisam os dados quantitativos, e a partir de critérios estatísticos definem posições classificatórias para definir a modo como as políticas públicas avaliativas vão agir em cada nível de ensino. Essa premissa nos leva a compreender que longe de ser um processo diagnóstico de aprendizagem é, na verdade, uma ação política baseada na medição, regulação e classificação de dados por si só. Perrenoud (1999) denomina esse processo de “Hierarquias de Excelência”, pois regulam e controlam tanto as ações de quem ensina, quanto de quem aprende. Para compreender essa hierarquia é necessário entender que tais controladores se constituem da seguinte maneira: o SIMAVE é composto pelo Programa de Avaliação da Educação Básica (PROEB), Programa de Avaliação da Aprendizagem Escolar (PAAE) e pelo Programa de Avaliação da Alfabetização (PROALFA). Esse último, passa a compor o SIMAVE no ano de 2006 e trata-se de [...] uma avaliação de caráter diagnóstico que visa identificar níveis de aprendizagem dos alunos em alfabetização, em situações que contemplam tanto aspectos relacionados à apropriação do sistema de escrita quanto usos sociais da leitura e da escrita, o letramento. Essa avaliação se articula ao movimento recente observado nas escolas no que diz respeito à ampliação do conceito de alfabetização e à entrada do conceito de letramento (SEE/MG, 2009, p. 07). 1 Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. 2 Exame Nacional do Ensino Médio. 3 Exame Nacional de Desempenho de Estudantes 39 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 Assim, o PROALFA verifica os níveis de alfabetização dos alunos dos anos iniciais do ensino fundamental, da rede pública, sendo censitária no 3º ano e amostral no 2º e 4º anos. Os resultados dessa avaliação são usados para embasar as intervenções necessárias no processo de alfabetização/letramento dos alunos, possibilitando à Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais – SEE/MG realizar diagnósticos educacionais para identificar necessidades, demandas do sistema, das escolas, dos/asprofessores/as e dos/as alunos/as. A intenção desse instrumento, segundo Freitag e Rosário (2013), é que os dados obtidos sirvam para o/a professor/a e para a escola, como uma amostragem das habilidades de estudantes e que, diante da constatação dos dados, o/a docente se sinta motivado/a para criar novas possibilidades e estratégias de ensino para melhoria dos resultados. De acordo com Cocco e Sudbrack (2012, p. 2) a avaliação [...] desempenha um importante papel nas relações pedagógicas e pode ser um instrumento de controle, de regulação ou de emancipação, dependendo da forma como será planejada, aplicada e como os resultados obtidos serão analisados e transformados em ações que possibilitem a aquisição de conhecimentos e exercício da democracia. Nesse sentido, os significados que assumem as avaliações, sejam para os gestores das instâncias centrais e intermediárias responsáveis pela administração da educação, ou sejam, para as instituições de ensino, vão depender, essencialmente, do uso que se fizer de seus resultados, podem tanto servir como propósitos de democratização, como podem potencializar iniciativas que intensifiquem desigualdades e levem à exclusão. Há de se reconhecer as falhas nas escolas, no modo como elas avaliam e o que fazem a partir dos resultados, mas há de se reconhecer, igualmente, as falhas nas políticas públicas educacionais. Portanto, esta é uma situação que espera por soluções mais abrangentes e profundas e que só pode ser resolvida por negociação e responsabilização bilateral: escola e sistema. O governo, enquanto avaliador do sistema educativo, necessita repensar criticamente a qualidade das políticas públicas para a avaliação em nosso país, pois avaliar com o olhar quantitativo, por si só, não mobiliza novas ações para resolver os problemas da alfabetização e letramento, nem tampouco, promove a autonomia dos professores no processo educativo. Freitas (2007) ressalta que geralmente as avaliações sistêmicas, pautam-se em princípios de responsabilização e de que a qualidade do ensino melhorará mediante a 40 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 pressão social sobre seus sujeitos. Para a autora, as políticas de avaliação, seguem o curso das propostas neoliberais com foco na responsabilização das escolas e de professores/as, isentando o Estado das obrigações que lhe cabem. Observa-se, que a prática da avaliação dentro do modelo liberal é conservadora e autoritária, o que exige o controle e enquadramento dos sujeitos dentro de normativas previamente estabelecidas, passando a ser um instrumento disciplinador. O passo inicial, portanto, é mudar a concepção de avaliação passando de uma visão de “responsabilização” para uma visão de participação democrática e envolvimento de todos na vida da escola. É inegável a importância das avaliações sistêmicas para o contexto político brasileiro, pois conforme Ravitch (2011): A informação derivada dos testes pode ser extremamente valiosa, se os testes forem válidos e confiáveis. Os resultados podem mostrar aos estudantes o que eles aprenderam, o que eles ainda não aprenderam, e em que eles precisam melhorar. Eles podem dizer aos pais como seus filhos estão se saindo se comparados a outros de sua idade e série. Eles podem informar os professores sobre se os seus estudantes compreenderam o que foram ensinados. Eles podem permitir aos professores e administradores da escola a determinação de quais estudantes precisam de mais ajuda ou de métodos diferentes de ensino. [...] (RAVITCH, 2011, p. 172). Entendemos aqui, que quando essas avaliações estão realmente comprometidas com o processo de ensino aprendizagem, podem proporcionar contribuições significativas para a melhoria da qualidade da educação, mas caso sejam mal interpretadas e utilizadas, em nada contribuirão para a melhoria do ensino. Considerações finais Diante de nossa experiência como educadoras e coordenadoras educacionais, e alicerçadas pelo conhecimento teórico sobre o tema em questão podemos enfatizar que o Programa de Avaliação da Alfabetização – PROALFA apresenta características de uma avaliação de caráter regulador e de controle, pois a mesma pauta-se na ênfase de resultados; atribuição de mérito a estudantes, instituições ou redes de ensino, com classificação, seleção e comparação; com predomínio em dados quantitativos; e a desarticulação entre a avaliação sistêmica e os demais procedimentos realizados pelas escolas ensejando assim, a perda de autonomia docente, fomentando-se desta maneira um cenário onde os/as professores/as e as escolas são responsabilizados/as pelos resultados obtidos, eximindo o Estado de seus compromissos para com a educação, além 41 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 de serem instrumentos limitados e falhos que não conseguem avaliar o processo em sua totalidade. Assim, o nosso papel enquanto professores da educação básica perpassa pelo compromisso em assumir pedagogicamente uma postura de indagação quanto ao modo como as avaliações sistêmicas são aplicadas, avaliadas e reconduzidas no âmbito escolar e promover as oportunidades iguais a todos os alunos para se constituírem como sujeitos de direitos, capazes de aprender a partir de situações que lhe são significativas. Referências COCCO, E.M.; SUDBRACK, E.M. Avaliação no contexto escolar: regulação e/ou emancipação. In: ANPED SUL - SEMINÁRIO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO DA REGIÃO SUL, IX, Anais... v. 1, 14 p., 2012. DIAS SOBRINHO, J. Avaliação, Políticas Educacionais e Reformas da Educação Superior. São Paulo: Editora Cortez, 2003. ______. Avaliação educativa: produção de sentidos com valor de formação. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior, Campinas; Sorocaba, v. 13, n. 1, p. 193-207, mar., 2008. FREITAG, R.M.; ROSÁRIO, M.M.S. A provinha brasil na visão dos professores. 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Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto Alegre: Artmed Editora, 1999. 42 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 RAVITCH, D. Vida e morte do grande sistema escolar americano: como os testes padronizados e o modelo de mercado ameaçam a educação. Tradução Marcelo Duarte. Porto Alegre: Sulina, 2011. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007. 43 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 AS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A INFÂNCIA NA PERSPECTIVA DA APRENDIZAGEM VIVENCIAL PARA AS OFICINAS DA CULTURA EMPREENDEDORA Ivana Ferreira dos Santos- Érica Giaretta Biase Cecília Vicente de Sousa Figueira GEPDEBS-UFU-ivana_iane@yahoo.com.br GEPDEBS-UFU-ericabiase@yahoo.com.br GEPDEBS-UFU-figueira41@yahoo.com.br Agência financiadora: sem financiamento. GT 01- Políticas Públicas Educacionais Resumo O estudo apresenta reflexões no campo da educação: o papel das políticas para as infâncias e a experiência com o empreendedorismo,realizada numa escola rural do município de Uberlândia, com alunos do Programa Mais Educação. A metodologia apoiou- se na Aprendizagem Vivencial de David Kolb e às brincadeiras e jogos em espaços educativos formais, que servem à aprendizagem dos conteúdos nas oficinas da Cultura Empreendedora. Apoiamo-nos em González Rey (2005), Morin (1996) e Leite (2001), que evidenciam elementos da pesquisa qualitativa para a construção do saber, como produto do sujeito enquanto agente de transformação. Os projetos da cultura empreendedora trouxeram ao ambiente escolar nova dinâmica de ensino em que o aprender brincando, são elementos metodológicos essenciais na aprendizagem das crianças. Essa prática educativa foi essencial para que a equipe pedagógica definisse o currículo do ensino a partir de um olhar voltado para a criança e suas múltiplas linguagens. Palavras-chave: Políticas Públicas. Práticas Educativas. Ensino e Aprendizagem. Abstract The study presents an important reflection in the field of education: the role of policies for children and the experience with entrepreneurship, carried out in a rural school in the city of Uberlândia, with students from the More Education Program. The methodology was based on David Kolb's Learning Experience and the games and games in formal educational spaces, which serve to learn the contents in the workshops of the Entrepreneurial Culture. We support ourselves in González Rey (2005), Morin (1996) and Leite (2001), who show elements of the qualitative research for the construction of knowledge, as a product of the subject as agent of transformation. The projects of the entrepreneurial culture have brought to the school environment a new dynamic of teaching in which the learning in play, are essential methodological elements in the learning of the children. This educational practice was essential for the pedagogical team to define the curriculum of teaching from a look at the child and its multiple languages. Keywords: Public politics. Educational Practices. Teaching and learning. 44 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 Introdução Atribuir prioridade à infância na agenda política é uma questão necessária e vem se acentuando desde 1988. Com a criação do ECA-Estatuto da Criança e do Adolescente prioriza-se à seguridade nas leis orçamentárias para a construção de escolas e ampliação da oferta de serviços na área educacional, além da estruturação dos conselhos tutelares com vistas à garantir o atendimento às crianças, as suas famílias e estruturação dos serviços especializados. O capítulo IV do ECA, em seus artigos 53 a 59 é especificamente dedicado à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer. Assim, o ECA estabelece que a criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho” (BRASIL, 1990). [E amplia no artigo 17 do mesmo documento:] O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais (BRASIL, 1990). Esses princípios legitimam e atribuem ao ato de educar a obrigatoriedade quanto aos direitos sociais, políticos, morais, além de imputar deveres como inerentes a formação integral do sujeito. Essas questões apresentam-se à educação e aos profissionais como princípios de uma educação integral e de qualidade, cujo papel é de atribuir condições para garantir aos infantes e adolescentes os direitos quanto à formação crítica e responsiva diante da cidadania. Bobbio (1992), ressalta que a garantia dos direitos deve prevalecer sobre seus fundamentos, conforme: O problema que temos diante de nós não é filosófico, mas jurídico e, num sentido mais amplo, político. Não se trata de saber quais e quantos são esses direitos, qual é a sua natureza e o seu fundamento, se são direitos naturais ou históricos, absolutos ou relativos, mas sim qual é o modo mais seguro para garanti-los, para impedir que, apesar das solenes declarações, eles sejam continuamente violados (BOBBIO, 1992, p.25). Nesse sentido, em concordância com as atribuições apresentadas pelo autor, a escola e outros organismos da sociedade têm, em igual proporcionalidade, o papel circunstancial para oportunizar os direitos a todos os alunos. Embora a escola seja um 45 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 espaço de direito e de deveres para se configurar essas garantias, não dá conta por ela mesma de cumpri-la individualmente. Trata-se pois de apreender, na escola, a possibilidade de exercício permanente de uma nova cultura, em que educador e educando se percebam como sujeitos de direitos e deveres por meio do diálogo e de “estar sendo com as liberdades e não contra elas. Freire (1987). Assim atesta Freire (1987), quando diz que: [...] não seria a educação problematizadora, que rompe com os esquemas verticais, característicos da educação bancária, realizar-se como prática da liberdade, sem superar a contradição entre educador e os educandos. [...] Dessa maneira o educador já não é o que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo como o educando que, ao ser educado, também educa (FREIRE, 1987, p.68). Dessa maneira, para além das ações educativas, promulgadas em lei, práticas problematizadoras devem estar inseridas na agenda dos educadores junto aos educandos, negando a ambos, a ideia do “mundo como uma realidade ausente dos homens” (FREIRE,1987, p. 70). Essa tarefa se localiza para além do que é estabelecido pelas políticas públicas. Cabe aos educadores, por meio das ações pedagógicas, privilegiar o trabalho de conteúdos que versem sobre crenças, atitudes, valores e, sobretudo, garantir aos infantes e adolescentes, por meio desse desempenho, à apropriação dos significados e significantes dos conhecimentos historicamente situados, rompendo a barreira de transposição do senso comum para o científico de maneira crítica e fecunda. Metodologia O percurso metodológico para a construção desta pesquisa, pautou-se inicialmente na observação das ações educativas dos diversos professores nos ambientes da escola, o que nos motivou para a revisão bibliográfica, a qual nos trouxe como referências autores que dialogavam sobre a necessidade de tornar real e significativa as aulas em contextos significativos. A abordagem é de natureza investigativa pois se configurou a partir de um longo processo de estudo e de participação dos professores e alunos. Esse processo de investigação e ação sobre o objeto de estudo, atribui aos partícipes a autoria na produção do conhecimento à medida que os saberes vão se constituindo na prática vivencial. A origem da aprendizagem vivencial está nas pesquisas de Kolb (1990). Essa 46 ANAIS IX EPEDUC - PPGE UNIUBE - ISSN: 2237 - 8022 metodologia propõe a prática anterior à teoria. Pode ser utilizada como um meio de desenvolver habilidades em situações grupais, de observação, de autocompreensão, de adaptação do comportamento às exigências da tarefa e as necessidades do grupo e dos indivíduos. Nessa perspectiva, nós professores pesquisadores, como facilitadores do processo de aprendizagem organizamos as oficinas vivenciais com o propósito de disseminar a cultura empreendedora na escola, como uma metodologia inovadora na perspectiva do aprender-vivenciando. Dessa forma, foram previstas algumas propostas vivenciais dos alunos dentro da aprendizagem vivencial como: a realização de conversas, troca de experiências com os alunos e pessoas envolvidas na atividade com relação à importância do mesmo e as condições favoráveis e desfavoráveis para a implantação da atividade. Também, foram necessárias a realização de pesquisas bibliográficas a respeito
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