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CAPACITAÇÃO, TRANSPORTE DOS SPTZ E FECUNDAÇÃO Transporte dos espermatozoides · Ejaculação – 200-600 milhões de sptz – movimentando a cauda, passando pelo canal cervical. · Enzima – vesiculase (vesícula seminal) – coagulação de parte do sêmen (fluído seminal + sptz) → forma um tampão vaginal, que impede o refluxo do sêmen para a vagina. · Ovulação – aumento do muco cervical → favorece o transporte dos sptz. · Sptz – útero e tuba → contrações musculares das paredes destes órgãos · ProstaglandinaS do sêmen podem estar envolvidas no estímulo desta mobilidade!! Capacitação dos espermatozoides · Ocorre no útero ou tubas uterinas – remoção de uma capa de glicoproteínas; · Término da capacitação – reação acrossômica – na fertilização → quando os sptz capacitados entram em contato com o ovócito secundário → perfurações no acrossomo → aparecem pontos de fusão entre a membrana e o sptz com membrana acrossômica externa. · Enzimas: hialuronidase e acrosina – facilitam a fertilização. FECUNDAÇÃO fertilização · Ampola da tuba uterina · Sêmen – com frutose → energia para os sptz (velocidade = 2-3 min/seg) · + ou – 200 sptz chegam ao local da fertilização. · Se não houver fecundação → ovócito chega ao útero, onde degenera e é reabsorvido. Fases: · Passagem do sptz através da corona radiata (hialuronidase); · Penetração na zona pelúcida; · Fusão das membranas do ovócito e sptz; · Término da segunda divisão meiótica do ovócito; · Membranas dos pró-núcleos dissolvem – 1ª divisão mitótica. Fecundação Dos aproximadamente 300 milhões de espermatozoides eliminados na ejaculação, apenas cerca de 200 atingem a tuba uterina, e só um fecunda o ovócito II. · Quando liberado do ovário, o ovócito encontra-se envolto na zona pelúcida, formada por uma rede de filamentos glicoproteicos. · Externamente a zona pelúcida há a corona radiata, formadas por células foliculares (células derivadas do ovário). Na fecundação, o espermatozóide fornece para o zigoto o núcleo e o centríolo. Na fecundação, o espermatozoide passa pela corona radiata e ao atingir a zona pelúcida sofre alterações formando a membrana de fecundação, que impede a penetração de outros espermatozoides no ovócito RESUMO DA FECUNDAÇÃO Leva em torno de 24h para ser completada 1. Perfuração da corona radiata por enzimas do acrossomo e movimento flagelar. 2. Penetração da zona pelúcida por ação de enzimas, principalmente acrosina, que causam a lise da zona pelúcida. Depois que o espermatozoide penetra nessa região ocorre a reação zonal: -> BLOQUEIO RÁPIDO DA POLIESPERMIA: mudança temporária do potencial elétrico da membrana do ovócito. -> BLOQUEIO LENTO DA POLIESPERMIA: modificação na composição química da zona pelúcida com alterações na ZP3, proteína que faz o reconhecimento espécie-específica. 3. O espermatozóide atravessa o espaço perivitelino (preenchido por líquido). 4. Fusão das membranas plasmáticas do espermatozoide e ovócito. 5. Término da meiose. 6. Formação e fusão dos pro-núcleos feminino e masculino. 7. Formação do zigoto. Penetração do espermatozoide através da zona pelúcida · Somente os espermatozoides que sofrerem reação acrossômica podem penetrar na zona pelúcida. · O primeiro espermatozoide a chegar na zona pelúcida se liga à ZP3, um dos três componentes glicoproteicos presentes. · A ligação à ZP3 induz a liberação da acrosina pela membrana acrossômica interna, facilitando a penetração da cabeça do espermatozóide nesta região. · O primeiro espermatozóide a penetrar na zona pelúcida se funde com a membrana do ovócito e induz a exocitose de cálcio dependente dos grânulos corticais localizados logo abaixo da membrana plasmática, em um processo chamado de reação cortical. · O conteúdo liberado dos grânulos corticais inativa a ZP3, de modo que ela não pode mais ligar-se a membrana de outro espermatozoide. · Ocorre também clivagem da ZP2, endurecendo a zona pelúcida. · Juntas, estas alterações promovem a reação da zona resultando no bloqueio à poliespermia. · A ZP1 tem função estrutural. Organização da zona pelúcida e fusão da membrana plasmática do espermatozoide com o ovócito secundário: O núcleo haplóide do óvulo e o núcleo do espermatozóide recebem, respectivamente, os nomes pró-núcleo feminino e pró-núcleo masculino. Com a união desses núcleos (anfimixia), temos a formação da célula-ovo ou zigoto e o início do desenvolvimento embrionário. Ao mesmo tempo, há finalização da meiose dando origem ao óvulo e formando-se o segundo corpúsculo polar. FATORES QUE INTERFEREM Viabilidade dos gametas: · É necessário que os gametas encontrem condições ideais tanto no ambiente por onde sofrerá o trânsito assim como no sítio da fecundação (Ampola); · O espermatozoide é normalmente lançado no fundo de saco vaginal e deverá percorrer o canal cervical, corpo e corno do útero e tuba uterina até a região da ampola; · O ovócito tem, portanto, um trânsito muito menor do que o espermatozoide; · Algumas espécies de morcego podem se acasalar no outono e os espermatozóides permanecem viáveis na tuba uterina até que a fêmea ovule na primavera. · Segundo a literatura os espermatozóides podem durar de 24 a 48 horas no sistema genital das vacas, ovelhas e porcas, até 5 dias no sistema da égua e até 7 dias no sistema da cadela.
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