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Estudo dirigido –Clínica médica veterinária 1 Prova: Endrocrinologia, Digestório e Circulatório Cardiovascular 1. Diferenciar endocardite de endocardiose. Citar uma possível causa de endocardite e um meio de prevenção. R: Endocardite ocorre por infecções secundárias que ganham a circulação e acabam chegando no coração, é muito comum secundariamente a uma doença periodontal. Prevenção: controlar infecção primária. Endocardiose ocorre por uma alteração na válvula mitral que sobrecarrega o ventrículo esquerdo causando hipertensão pulmonar, edema pulmonar, ICC esquerda gerando sinais clínicos respiratórios, como a tosse, taquipnéia, cansaço fácil. Prevenção: monitoramento da função cardíaca. 2. Diferenciar a cardiomiopatia hipertrófica da cardiomiopatia dilatada. R: Cardiomiopatia Hipertrófica ocorre em gatos persas e raças gigantes. Ocorre hipertrofia ventricular esquerda com aumento da rigidez do miocárdio e redução da câmara cardíaca causando ICC e tromboembolismo pela diminuição da contratibilidade. Há sinais clínicos respiratórios como taquipneia,edema pulmonar, dispnéia, formação de trombos e paralisia dos membros posterioses, vômitos, síncopes, fraqueza e morte súbita. Cardiomiopatia Dilata ocorre em cães por causas iatrogênicas, causas genéticas ( boxer, doberman e fila) , causas nutricionais como deficiência de taurina e carnitina, imunomediadas, não ocorre tosse,há perda de peso, fraqueza, letargia, intolerância ao exercício, aumento do TPC... 3. Quais sinais clínicos são esperados para animais não vermifugados? Qual o tratamento adequado? Qual o cuidado que se deve ter em casos de complicações? R: Diarréia, dor abdominal, desidratação, perda de peso, distensão abdominal., apatia, mucosas hipocoradas, polifagia. Tratamento: exame parasitológico de fezes, OPG e hemograma basicamente, escolha de um medicamento de amplo espectro. Complicações: resistência medicamentosa, formação de êmbolos. 4. Felino, 6 anos, apresenta paresia de membros posteriores e no exame físico, o veterinário constatou que estes estavam com uma baixa temperatura. Suspeitou-se então que houvesse a presença de um trombo. Qual a possível enfermidade? Quais exames ajudariam a confirmar o diagnóstico? Qual a conduta terapeûtica a ser realizada? R: Cardiomiopatia Hipertrófica. Quando há trombo há resposta a dor, a temperatura é baixa e não tem pulso, ascultação, pulsação da julgular, ascultação pulmonar, além de Raio x, eco e eletro, dosagem de tropamina 1. Terapêutica: inbidores da ECA e diurético(dimunuir o volume circulante, corrigir vasoconstricção e déficit de contratibilidade e aumentar a sobrevida no animal). Emergencial: acepromazina, se o felino estiver com disfunção respiratória e cardíaca se faz sedação. Heparina para controle do trombo e previnir a não formação de outros trombos. 5. Porque a Insuficiência cardíaca não é diagnóstico de doença cardíaca? Como se apresentam os sinais clínicos? Como diferenciar da IC direita da IC esquerda? R: Porque IC é uma síndrome, conjunto de sinais clínicos que sugerem alterações cardíacas. A ICC direita afeta a circulação dos órgãos, causa edema periférico, congestão sistêmica, ascite, intolerância ao exercício, isquemia.... A ICC esquerda causa edema pulmonar e sinais clínicos respiratórios como taquipneia, dispnéia, efusão pleural... No geral causam: intolerância ao exercício, tosse, caqueixa cardíaca, distensão venosa de julgular,arritimias,hipertensão, hipotermia... 6. Canino, Boxer, 8 anos, apresentado perda progressiva de peso, anorexia, fraqueza. Ao exame físico contatou-se a presença de ascite e dificuldade respiratória. Qual a sua suspeita clínica? Quais exames te ajudariam a confirmar o diagnóstico? Qual a conduta terapêutica a ser realizada? R: Cardiomiopatia Dilatada. Eco e Eletro, Hemograma, função renal e hepática, raio x. Tratamento básico: taurina, carnitina, ômegas,diuréticos, vasodilatador e restrição sódica. 7. Canino, macho, Golden retriever, 7 anos. O responsável relata ganho de peso acentuado e intolerância a exercícios físicos, além de queda de pêlo e perda do apetite sexual. No exame físico você constata que há alopecia bilateral simétrica e na auscultação bradicardia. Qual a sua suspeita clínica? Quais exames te ajudariam a confirmar o diagnóstico? Qual a conduta terapêutica a ser realizada? R: Hipotireoidismo. Triagem: Triglicerídeos, colestrol, ALT e FA. Confirmatório: Dosagem de T4 livre e TSH ( anemia arregenerativa,trigliceredemia e hipercolesterolemia, aumento de ALT e FA), baixo T4 e alto TSH. Terapêutica: Levotireoxina sintética e monitorar função hepática. 8. Cadela, 4 anos, deu entrada no hospmev com abdômen pendular, fraqueza. No exame clínico, se observa que a pele está bem fininha e atrofia muscular. Na anamnese o proprietário relatou que o animal tem meses em tratamento ininterrupto de corticoides além de ter apetite depravado, urina muito e bebe muita água durante o dia. Qual a sua suspeita clínica? Quais exames te ajudariam a confirmar o diagnóstico? Qual a conduta terapêutica a ser realizada? R: Hiperadrenocorticismo. Triagem: colesterol, triglicerídeos, ALT, FA, AST, uréia, creatinina, glicemia ( hemograma de estresse neutrofilia, monocitose, linfopenia e eosinopenia, ALT, FA e AST altas, glicemia, uréia e creatinina normais, hipercolesterolemia e trigliceridemia), RX: hepatomegalia e acúmulo de gordura abdominal, USG:hiperplasia adrenal bilateral.Confirmatório: teste de supressão de alta e/ou baixa dose de dexametasona. Terapêutica: Mitotano e realizar o teste de estimulação por ACTH ( mensuração de cortisol), terapia com corticóide e cirurgia em casos de neoplasia maligna. 9. Felino, 10 anos. Responsável relata que o animal anda inquieto, tem comido mais que o habitual, mas parece estar emagrecendo e aumentou a ingestão de água. No exame físico você ausculta uma taquicardia e nota que há regiões alopécicas por provavel lambedura. Qual a sua suspeita clínica? Quais exames te ajudariam a confirmar o diagnóstico? Qual a conduta terapêutica a ser realizada? R: Hipertireoidismo. Palpação da hiperplasia adenomatosa. Hemograma (leucocitose e eosinopenia) ALT, AST e FA aumentadas. Específico: dosagem de T4( aumento de T4), em casos de neoplasias malignas : cirúrgia. Tratamento: Metimazol via orla ou transdermica e monitorar função hepática, renal e cardíaca. 10. Guardião dá entrada no hospital veterinário se queixando do mal hálito do animal e relata que o mesmo nunca se preocupou com a higiene bucal do animal. Qual o diagnóstico? O que você deve orientar o proprietário a fazer? Qual a complicação que pode ocorrer em caso de não realização do tratamento recomendado? R: Doença periodontal. Remoção dos tártaros e placas bacterianas, polimento, genvivectomia e remoção das concreções. Pode ocorrer uma endocardite secundário a isso. 11. Cite causas de estomatite e explique o porque dessas causas. R: Lesções físicas e químicas ( traumas e infecções secundárias),uremia ( níveis de uréia e creatina causam lesões), candidíase (proliferação fungíca), vesículas causadas por doenças como a febre aftosa. 12. Diferenciar megaesôfago de obstrução esofágica. R: Megaesôfago é causado por pneumonia por aspiração, regurgitação e tosse... já a obstrução esofágica se dá pela ingestão de corpos estranhos, salivação execessiva... 13. Animal deu entrada na emergência do hospital apresentando extensa distenção abdominal com muito timpanismo, vomito não produtivo e aumento na salivação. O proprietário relatou que na noite anterior o animal estava ótimo e que o encontrou assim na manhã cedo, que o animal comia uma vez ao dia e ficava solto no quintal. No exame clinico o animal apresentação hipovolemia e angústia respiratória. Qual o diagnóstico? Qual o melhor exame complementar para fechar o diagnóstico? Qual o melhor tratamento? O que você recomendaria para o evitar que isso volte a acontecer? R: Dilatação Volvo gástrica. Raio x. Descompressão gástrica, hidratação com ringer e lactato, corticóides e antibióticos e vitaminas. Alimentação subdivida 2x ao dia, restrição de água após a alimentação e restrição de atividade física após a alimentação, comedouro alto pra cachorro de grande porte, animal de 14. Animal dá entrada no hospital com quadro de desidratação profunda, febre, dor abdominal a palpação. Proprietário relata que o animal vem vomitando com sangue, sem apetite e diarreia escura e fétida. Qual o diagnóstico? Cite 3 possivéis causas dessa enfermidade. Quais exames complementares você solicitaria para fechar o diagnóstico? Qual o melhor tratamento neste caso. R: Enterite/Obstrução intestinal/ Diarréia proveniente do intestino delgado. Má absorção de água e nutrientes, inflamação,distúrbios metabólicos e endocrinológicos, parasitas. Corrigir a hidratação com ringer lactato, administrar vitaminas e hiperalimentação, antibióticos e corticóides. 15. Diferenciar diarreia do Intestino grosso da diarreia do Intestino delgado. E explique qual dessas é a mais grave. R: Situações de cronicidade geralmente estão associados a diarréia de intestino grosso e em situações agudas, diarréia do intestino delgado. Diarréia volumosa e fétida, onde a freqüência de defacação está normal com presença de melena, esteatorréia, flatulência são de origem do intestino delgado. Toda a absorção de água e nutrientes acontece no ID, então quando mais volume de fezes é um sinal que não houve absorção nem de nutrientes e nem de água, o animal entra em desidratação e desnutrição, além disso a não há absorção de gordura e há formação de gases. Portanto, a diarréia do ID é mais grave. Na diarréia de IG ocorre uma maior freqüência de defecação, tenesmo e hematoquezia, nessa situação o animal não necessariamente estará desnutrido e desidratado porque parte da absorção de nutrientes e de água já ocorreu antes no ID. 16. Porque é importante tratar rápido uma enterite? Qual sua relação com a IRA? R: 17. Diferenciar enterites da síndrome do intestino irritável. R: A síndrome do intestino irritável é caracterizada por diarréia proveniente do IG sem lesão detectável, não inflamatória. As enterites são inflamações do intestino com lesões e causas detectáveis ( enterites bacterianas, virais, por parasitos..). 18. Cite as causas de encefalopatia hepática e como se apresentam os sinais clínicos. R: Insuficiência hepática e Hepatopatia infecisosa/parasitária. Abcessos, icteéricia,ferimentos, neoplasias, embolismo... 19. Qual o histórico de um gato com lipidose hepática? Qual o tratamento? R: Anorexia, diabetes, estresse, hipertireoidismo, anomalias portossistêmicas. Dosagem de GGT. Passagem de sonda esofágica e fazer dieta rica em proteína de alto valor biológico com aminoácidos em maior quantidade, suplementação com taurina, carnitina, tiamina e zinco.
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