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Cromossomos humanos - Genética Aula

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Cromossomos humanos, ciclo celular e gametogênese humana
cromossomos humanos
· Cromossomo: DNA ou cromatina condensada.
Regiões de um cromossomo:
Telômero ( região rica em DNA repetitivo ( protege a integridade do cromossomo durante as divisões celulares.
Braço curto e braço longo ( regiões delimitadas pelo centrômero.
Centrômero ( região rica em DNA repetitivo ( região de estreitamento ( está presente em todos os cromossomos.
Classificação dos cromossomos quanto a classificação dos centrômeros:
Metacêntrico ( centrômeros no meio ( delimita braços iguais.
Acrocêntrico ( centrômero na extremidade ( delimita braços muito curtos e braços muito longos.
Sub-metacêntrico ( centrômero levemente deslocado do centro ( delimita braços curtos e braços longos.
Identificação de um cromossomo: 
7q31.2 ( cromossomo 7, braço longo q, região 3, banda 1, sub-banda 2.
q ( braço longo;
p ( braço curto.
· Cromatina: DNA + proteínas (histonas e não histonas).
Eucromatina: DNA codificante ( não condensado ( região mais clara (ME).
Heterocromatina: DNA não codificante ( condensado ( região mais escura (ME).
· Nucleossomos: unidade fundamental da cromatina, formada por octômeros (8 histonas) + 2 voltas de fita de DNA.
· "Colar de conchas": vários nucleossomos unidos por fitas de DNA.
· Solenóide: forma compactada do DNA ( nucleossomos compactados por proteínas não histonas.
O CARIÓTIPO é uma técnica para a análise de doenças cromossômicas (anomalia nos cromossomos). Para a análise de doenças gênicas de nada serve a solicitação do cariótipo, já que uma doença gênica é causada por anomalia nos genes e não nos cromossomos. Para doenças gênicas deve-se solicitar o EXOMA, que analisará a sequência de genes de todos os éxons de um indivíduo.
As condições celulares para a realização de um cariótipo são a célula estar em metáfase, estado de maior grau de condensação do cromossomo, e ter núcleo.
· Técnica do cariótipo: 
Utiliza-se os leucócitos do anel leucocitário do sangue. 
Os leucócitos são colocados em meio de cultura com fitoematoglutinina, que altera a produção genética dos linfócitos que, menos especializados, iniciam a divisão celular (sucessivas mitoses). 
Adiciona-se colchicina, que impede a formação do fuso mitótico. A divisão celular para em metáfase, onde o grau de condensação dos cromossomos é máximo. 
A amostra é tratada com solução hipotônica: os cromossomos incham e se separam. 
Uma amostra da cultura é colhida e colocada em lâmina, sendo corada pela técnica do bandeamento GTG. Por meio desta, os cromossomos são colocados em ordem decrescente de tamanho, podendo ser vistos por foto e digitalização da imagem obtida no microscópio.
MECANISMOS DE REPARO 
NO CICLO CELULAR (DIVISÃO CELULAR)
· Pontos de restrição ou "check points"( formado pelas proteínas ciclinas e CDK's ( só permitem a continuação no processo de divisão celular se não for encontrado erro na fase anterior. Se houve erro, essas proteínas interrompem o processo e tentam realizar uma correção. Se o erro for reparado, a divisão continua na próxima fase. Se não, as proteínas impõem um processo de apoptose celular, evitando que um erro grotesco da replicação seja transmitido para células-filhas, o que poderia ocasionar graves doenças na prole.
As proteínas ciclinas e CDK's são codificadas pelos genes supressores tumorais, assim como a T53 (Síndrome de Le-Fraumeni) e a NF1(neurofibrimatose).
NA REPLICAÇÃO DO DNA
· DNA polimerase de ação nucleásica ( que remove nucleotídeos.
· Proteína T53 ( codificada pelo gene TP53, que faz parte dos genes supressores tumorais, considerados os "guardiões do genoma". Essa proteína identifica erros no processo de replicação e tenta corrigi-los. Quando não consegue, induz a célula ao processo de apoptose.
Telômeros e crossing-over
Relação dos telômeros com o câncer:
Câncer: doença gênica ( erros genéticos por mutações nos genes supressores tumorais ( neoplasias.
A região telomérica, rica em DNA repetitivo, dá estabilidade ao cromossomo, permitindo que ele se torne mais resistente as divisões celulares. Após inúmeras mitoses, os cromossomos têm sua região telomérica reduzida, o que favorece o aparecimento de danos nos cromossomos. O envelhecimento celular pode levar ao descontrole da divisão, dando origem ao câncer.
Na prófase I da meiose I ocorre o crossing-over. Nesse processo há o pareamento dos cromossomos homólogos, com a troca de informações genéticas. Tal mecanismo pode resultar em erros, pelo ocorrência do crossing-over desigual, que pode gerar tanto gametas normais quanto desbalanceados, podendo causar anomalias cromossômicas nos descendentes, como as monossomias, monossomias parciais, as trissomias e as trissomias parciais.
Gametogênese 
SRY e determinação do sexo ( anexo.
· Gametogênese masculina: inicia na puberdade. Os testículos começam a produzir espermatozoides a partir de das espermatogônias. As células estão em constante meiose: algumas mantêm a população de espermatogônias, outras se diferenciam em espermatozóides.
· Gametogênese feminina: processo iniciado na vida intra-uterina. O ovócito I fica parado em prófase I até a puberdade, quando sob a ação de hormônios específicos continuam a divisão meiótica. Há a ovulação, com a liberação do ovócito II em metáfase II. A divisão só se completa se houver fecundação.
IDADE E SEXO NA DETERMINAÇÃO DE DOENÇAS 
· A idade dos homens influencia no aparecimento de doenças gênicas.
Os espermatozoides são originados pelas espermatogônias, que passam por inúmeras mitoses, logo, estão sujeitas à mutações durante a replicação do DNA. Essas mutações surgem aleatoriamente e geralmente atingem partes de DNA não-codificante. Um homem mais velho, contudo, já acumulou muitas mutações, sendo mais provável que alguma delas tenha atingido algum gene.
Homens com mais de 40 anos têm mais risco de prole com doença gênica autossômica dominante.
· A idade das mulheres influencia no aparecimento de doenças cromossômicas.
Se acredita que o tempo de espera para completar a primeira divisão meiótica leva a maior chance de erros de segregação cromossômica, com a produção de óvulos desbalanceados contendo erros cromossômicos.