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INFÂNCIA NA HISTÓRIA E NA CULTURA CONTEMPORÂNEA PNA - ATIVIDADE 3

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INFÂNCIA NA HISTÓRIA E NA CULTURA CONTEMPORÂNEA PNA - ATIVIDADE 3 
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Pergunta 1 
2,5 em 2,5 pontos 
A desigualdade social existente no Brasil faz com que as crianças brasileiras tenham diferentes vivências. O Fundo das 
Nações Unidas para a Infância (UNICEF, 2018) sinaliza que 61% das crianças e adolescentes brasileiros são afetados 
pela pobreza em suas múltiplas dimensões, pois, além da renda financeira, é necessário levar em conta o acesso a 
diversos outros direitos. Como a desigualdade social pode atingir diferentes crianças e adolescentes no campo da saúde, 
educação e acesso à cultura? Quais são os possíveis impactos dessas desigualdades? 
 
Resposta Selecionada: 
A infância como um todo é independente da criança, o que afeta o sentido de infância nesse aspecto, são os efeitos 
estruturais em que elas se encontram, tais como a situação econômica. Sendo assim para analisar o sentido de infância, 
importa conhecer os indicadores estruturais que a produzem. Na infância da classe baixa pode-se haver diferenças 
marcantes comparadas a classe alta, o acesso à cultura é um deles. Na classe baixa pode ser percebido com os 
programas televisivos e músicas (sendo pouco destinado ao público infantil), festas e eventos na maioria das vezes 
direcionado ao público adulto, muitas crianças não têm acesso ao teatro, parques e oficinas, devido suas próprias 
condições, são marginalizadas do acesso à cultura. Ao contrário disso, na classe alta, nota-se que há uma maior 
separação entre o mundo adulto e o mundo infantil, visto que, essas crianças não convivem com certas 
responsabilidades como o trabalho infantil, possuem sua proteção garantida, e suas experiências culturais são 
certamente direcionadas ao público infantil, como música, teatro, arte, dança, esporte e atividades extracurriculares. No 
entanto, essas crianças vivem a solidão para brincar, pois o “perigo” e as “más influências” determinada pelos pais, têm 
levado crianças dessa classe à passar maior parte de sua infância no confinamento em suas casas, ou em lugares 
fechados como shopping center, escola com o período integral, clubes; sempre com agendas lotadas perdendo o sentido 
de infância na vida humana. A escola contudo, não deve se distinguir sobre o seu papel de ser um espaço de encontro e 
construção de identidade, um lugar para aprender brincar, entre outros. Porém no Brasil, a desigualdade escolar se dá 
pelas diferentes categorias, como: etnia, classe, gênero e região; ou também pelo tipo de rede escolar: privada ou 
pública. É um sistema educativo seletivo e elitista. Isso condiz com todos que tenham acesso à escola não significa que 
todos tenham o mesmo tipo de ensino, essa ideia faz sentido, já que muitos ambientes escolares são readaptados e sem 
espaço devido, para desenvolver todas as atividades, os materiais didáticos apresentam escassez, principalmente os 
brinquedos. Na classe alta existem condições contrárias, as crianças têm acesso amplo e diferenciado, com atividades 
extracurriculares no próprio ambiente escolar. A área da saúde no Brasil também é excludente e elitista, visto que em 
situações de classe baixa, muitas crianças não têm fácil acesso à realização de exames clínicos e laboratoriais, podendo 
entrar em lista de espera, o sistema para esta classe é precário. Por outro lado, na classe alta, as crianças têm outro 
padrão de atendimento, diferentes exames e consultas imediatas. A mesma ideia se aplica na área da saúde, em 1988 a 
Constituição Federal, garantiu saúde à todos sendo dever do Estado, não significa que todos com este acesso à saúde, 
tenham o mesmo padrão de saúde. Com todas estas informações podemos observar que, crianças de classe alta tem 
todos os seus direitos garantidos por lei, sobretudo pela sua classe, de outro lado existem crianças sendo marginalizadas 
devido sua classe, o que as impede de ter todos os seus direitos prescritos por lei, garantidos de forma integrada. Todas 
estas condições apresentadas, são traduzidas por números em diversas pesquisas feitas Brasil a fora, fatores 
educacionais diferentes (classe alta, visto que é a minoria do Brasil, segundo dados do IBGE), são retratados com 
privilégios, por exemplo, as universidades públicas e federais, no qual, o maior público de estudantes são elitistas; 
condições melhores na área da saúde são retratados ao números de sobreviventes em uma doença. 
Resposta Correta: 
[Nenhuma] 
Feedback da resposta: [Sem Resposta]

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