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RESUMÃO HEMATO

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Maria Eduarda Da Soller
RESUMÃO HEMATO
VALORES DE REFERÊNCIA
Hemoglobina:Leucócitos: 3600-11000
- segmentados: 50-70%
- linfócitos: 20-50% ou 1000-4500
- neutrófilos: 45-70% ou 1500-7000
- monócitos: 2-10% ou 100-1000
- eosinófilos: 0-7% ou 0-700
- basófilos: 0-3% ou 0-200
VCM: 80-100fL
CHCM: 32-35g/dL ou %
HCM: 27-32pg (qtd de hb na cel)
RDW: 10-14% ou 37-47fL
Reticulócitos: 0,5-2% ou 40-100mil
Plaquetometria: 150mil-450mil
- Hb < 12 anos: > 11
- Hb fem: 12-15
- Hb masc: 13-18
Hematócrito: 
- hom: 40-50%
- mulher: 35-45%
- Plaquetometria: 150-450mil; *purpuras, civd
- TS 3-7min *def fvw, purpuras e civd
- PTTa: 25-35s *heparina, def fvw, hemofilia, civd; def de vita K
- TP: 10-13s *def de vita k, civd, def fator VII e X
B12: 200-900pg/ml
Ácido fólico: 2,5-20ng/ml
Bilirrubina total: 1,2mg/dl
Bilirrubina direta: 0,2 mg/dl
Bilirrubina indireta: 0,8mg/dl 
Ferro: 
- hom: 50mg/kg 
- mulher: 35mg/kg
Ferro sérico: 60-150mcg/dl
TIBC: 250-360mcg/dl
Saturação de transferrina: 30-40%
Ferritina sérica: 20-200ng/ml
Transferrna serica: 200-400mg/dl
ANEMIAS CARENCIAIS (FERROPRIVA E MEGALOBLASTICA)
ANEMIA FERROPRIVA -> diferenciar de talassemia e anemia de doença crônica (mo corada)
FERRO: duodeno e jejuno prox -> ferritina intestinal (armazena) ou ferroportina (hepcidina) -> transferrina -> mo -> ferritina ou protoporfirina (forma heme e hb) -> sinusoides -> hb -> globina + heme -> heme vira ferro + biliverdina -> ferro armazenado no baço ou liberado (hepcidina)
Causada por baixa ingesta, baixa absorção (doença intestinal), aumento de demanda (crescimento, gravidez, lactação) ou aumento de perdas (sangramentos e doenças no tgi)
Manifestações: anemia (fadiga, palpitação p DC compensar, cefaleia, dispneia); perversão pelo apetite (PICA); coiloniquia (amassado da unha); baqueteamento digital (hipóxia); glossite (língua sem papilas); disfagia (pela formação de membrana esofagiana -> síndrome de plummer-vinson ou Peterson-kelly); estomatite/quilite angular; palidez cutanomucosa; esplenomegalia
Laboratório: 
- indicação: hb baixa; hipocromia; microcitose; anisocitose (dps de 2-3m RDW normaliza); reticulocitos baixos; poiquilocitose (hemácias anormais no esfregaço)
- diagnostico: ferro sérico baixo; ferritia baixa; TIBC aumentado (qtd de transferrina fica maior p tentar pegar todo o ferro); sat de transf baixa
- diagnostico em casos duvidosos: mielograma corado com azul prússica e nao fica colorido (pq só cora onde tem ferro)
Tratamento: 1. Tratar causa 2. Reposição de ferro 
Resposta ao tratamento: reticulocito aumenta em 5-10 dias
ANEMIA MEGALOBLASTICA 
ÁCIDO FÓLICO: sinais aparecem 4-5m dps no inicio das perdas; duodeno e jejuno proximal -> metilhidrofolato -> enzima dependente de vitab12 doa o metileno -> usado p formar DNA; deficiência por ingesta inadequada (alcoólatras), ma absorção (álcool e doenças no tgi) e aumento de necessidades (gestação)
VITAB12: sinais aparecem dps de anos pq estoque é mto duradouro; cobalamia + prot alimentares -> ação do acido gástrico e pepsina no estomago -> desprende das prot alimentares -> se liga no ligante R da mucosa gástrica -> no duodeno por ação pancreática ligante R é dissolvido -> vitab12 captada pelo fator intrínseco -> íleo -> transcobalamina; sua redução gera deficiência de DNA (junto c folato) e deficiência no quadro neurológico; deficiência por ingesta inadequada ou ma absorção (anemia perniciosa)
ANEMIA PERNICIOSA: autoanticorpos atacam cels gástricas -> redução de acido, pepsina e fator intrínseco -> deficiência de vitab12 (por deficiência na liberação da vitab12 e por ma absorção) -> causa anemia megaloblástica 
Causada por deficiência na síntese de DNA -> citoplasma continua crescendo qdo núcleo não -> hemácia fica grande -> reconhecidas pelos macrófagos como defeituosas -> eritropoiese ineficaz (hemólise na mo); pode haver diminuição das 3 linhagens (pancitopenia)
Manifestações: anemia (palpitações, fraqueza); plaquetopenia (petequias e purpuras); glossite; queilite angular; neurológica (parestesia, sinal de romberg, sinal de babinski, redução de sensibilidade) -> quadro neurológico por defic de b12; cutâneas (hiperpigmentação, pregas cutâneas)
Laboratório: anemia macrocitica (normocitica qdo anemia megaloblástica + ferropriva ou talassemia); CHCM normal (síntese de hb normal); anisocitose; hipersegmetação do núcleo dos neutrófilos; eritrócitos macroovalocitos; mielograma hipercelular e eritroblastos maiores; LDH ( > 3000) e BI aumentados (aumento de destruição); reticulocitos normal ou baixo
Diagnostico: dosagem de cobalamina e acido fólico (b12 < 200 e folato < 2) ou dosagem de homocisteina (elevado é defic dos 2); se b12 entre 200-300 -> dosagem de acido metilmalonico; se folato entre 2-4 -> dosagem de folato eritrocitário
Tratamento: reposição de b12 ou folato 
Prova terapêutica: reticulocitos aumentam em 5-7 dias
ANEMIA APLASICA 
É um estado de pancitopenia (redução de hemácias, leucócitos e plaquetas) + biopsia da mo acelular ou hipocelular (< 30% da mo é ocupada por cels hematopoiéticas); pode ser hereditária ou congênita (radiação, benzeno, drogas, QT, infecções); entre as congênitas: anemia de falconi e disceratose congênita; causada por apoptose nas cels progenitoras da mo (cels troncos ou progenitoras) induzida por linfócitos T ricos em interferon gama (lesão autoimune)
Manifestações: astenia (pela redução de cels eritropoeitcas) + hemorragia (plaquetopenia) + febre (neutropenia) -> fica propenso a infecções; palidez cutaneomucosa; petequias; equimoses; sangramento gengival 
Laboratório: pancitopenia (plaquetas < 10mil; leucócitos < 1500; neutrófilos < 1000); hb baixa; macro ou normocitica; reticulocitos reduzidos (sem produção na mo); aspirado de medula com < 30% de cels hematopoeit
Diagnostico: biopsia com menos de 30% de cels hematopoeitcas e ocupada por tec adiposo
Tratamento: 1. Suspender causa (medicam, benzeno, gravidez) 2. Transfusão de hemoderivados conforme necessidade 3. Transplante de cels tronco (< 40 anos) dps de aplasiar por completo com ciclofosfamida + globulina antimócito -> dps do transplante ciclosporina + metotrexate 4. Não candidato ao transplante: terapia imunossupressora (globulina antimocito + ciclosporina)
ANEMIAS HEMOLITICAS (ATE ANEMIA FALCIFORME)
HEMÓLISE: 120 dias; extravasc: icterícia, litíase biliar, hepatoesplenomegalia, reticulocitose, aum de BI, ausência de haptoglobinas, shift cells (azuladas pq saem antes da mo); intravasc: ausência de haptoglobina, hemoglobinueria, hemossiderinuria, hemoglobinemia, metealbuminemia
ESFEROCITOSE HEREDITARIA 
Por defeito de membrana; hereditária; defeito nas prot verticais -> perda do ancoramento de anquirina -> cada vez q passa pels sinudoides vai virando microesferocito -> ate ser destruído 
Manifestações: icterícia, esplenomegalia, anemia leve/mod
Laboratório: microesferocitos, hipercromicas, reticulocitose
Diagnostico: analise de fluxo por fluorescência de eosina5maleimida ligada ao esferocito; teste de coombs e banda 3 negativos (exclusão de anemia hemolítica autoimune)
Tratamento: esplenectomia indicada se: anemia grave, litíase biliar, ulceras perna ou retardo de crescimento
DEFICIENCIA DE G6PD
Por deficiência enzimática; pouca G6PD -> não produz glutationa reduzida -> sem glutationa eritrócito suscetível a estresse oxidante (infecção, drogas) -> globina oxidada -> produz precipitado de hb (corpúsculos de heinz) -> formam neoantigenos IgG -> passam pelos sinusoides e neoantig são fagocitados -> hemácia fica fragmentada -> hemólise intra ou extravasc; herança ligada ao sexo (acomete hom mas é carregada por mulheres)
Manifestações: anemia limitada, palidez, icterícia
Laboratório: hemoglobinúria, microscopia com cels mordidas e crepúsculos de heinz
Diagnostcio: dosagem de G6PD
Tratamento: suspender oq causou estresse e transfusões se anemia grave
ANEMIA HEMOLITICA AUTOIMUNE POR ANTICORPOS QUENTES
Qdo em temp de 37º eritrócitos ficam cobertos com anticorpo IgG -> parte da membrana com IgG é ingerida pelos macrof -> eritrócito vai ficando esférico-> ate sofrer hemólise extravasc
Manifestações: anemia leve, icterícia leve, esplenomegalia, pode ter síndrome de evans
Laboratório: esferocitose, policromatocitose, reticulocitose
Diagnostico: teste de coombs positivo 
Tratamento: 1. eliminar causa adjacente e acido fólico 2. Corticoide (prednisona) 3. Esplenectomia se n responder ao corticoide 4. Imunossupressão ou rituximabe se n responder ao corticoide e esplenectomia
ANEMIA HEMOLITICA AUTOIMUNE POR ANTICORPOS FRIOS 
Qdo em temp de 4º eritrócitos ficam com IgM -> hemólise extra (fígado) ou intravasc
Manifestações: anemia agravada pelo frio, icterícia leve, pode ter acrocianose (extremidades roxas), síndrome de hemoglubinuria paroxística ao frio (hemólise intravasc qdo frio causada pelo IgG donath-landsteine especidfco p sangue tipo P)
Laboratório: crioaglutinação dos eritrócitos e teste de coombs revela so CD3
Tratamento: 1. Evitar frio 2. Anticorpos anti CD20 (rituximabe) e anti CD52
ANEMIA PAROXISTICA NOTURNA
Causada por mutação no crom X -> deficiência na síntese da ancora de GPI nas cels troncos da mo -> eritrócitos ficam sensíveis ao complemento -> hemólise intravasc crônica 
Manifestações: hemossiderinuria, perda de CD55 e CD59 (não conseguem ligar no GPI), pode ter trombose 
Diagnostico: citometria de fluxo com perda de CD55 e CD59
Tratamento: 1. eculizumab (anticorpo contra C5) 2. Reposição férrica se necessário 3. Varfarina se necessário 4. Transplante alogenico de mo é cura 
ANEMIA FALCIFORME
Doença hematológica mais comum; mais prevalente em negros; traço falcemico protetor p malária; causa é o gene beta-globina S -> qdo falta de o2 gera autoagregação dos eritrocitos -> celula fica com formato de foice -> podem ocluir micro e macrocirculação e propensa a hemólise; se hemólise intravasc: libera ferro não heme -> lesa parede vasc -> vaso sofre hiperplasia e fibrose -> diminui lumen -> facilita trombose
Manifestações: anemia leve (hb S libera o2 mais facilmente que hb A), ulceras nas extremidades das pernas (tornozelo); baço aumentado seguido por autoesplenectomia; cresc prejudicado; órgãos alvos: baço, ossos, rins, cerebro, pulmões, pele e coração
- crises vaso oclusivas/de dor: precipitadas por infecções, acidose, desidratação e falta de o2 (frio, altitude, atv); dactilite dolorosa causada por infartos (edema e endurecimento)
- crise de sequestro visceral: causada pela deformação dos eritrócitos e retenção de sangue em órgãos; síndrome torácica aguda (dispneia, infiltrados, queda de po2); crise de sequestro no baço (esplenomegalia e dor abdominal)
- crises hemolíticas (pelo aumento do ritmo de hemólise): icterícia, queda de hb, aumento de reticulocito 
Laboratório: hb 6-9, reticulocitose 3-15%, aumento de BI, aum de LDH, queda de haptoglobina, leucocitose, hiperplasia medular, eritrócitos falciformes, cels em alvo no sangue, corpos de howell-jolly
Diagnostico: eletroforese de hb (hb SS aparece e Hb A não é detectada) ou teste do pezinho
Tratamento: 1. Evitar desidratação, anoxia, estase, resfriamento, acido fólico, vacinação contra pneumococo, haemophilus, menigococo, hepatite B, penincilina regular VO (diminui infecções) 2. Qdo crise: repous, aquecimento, hidratação, atb se infecção, transfusão se anemia grave, hidroxiureia p aumentar Hb F, transplante de cels troncos p casos mais graves 
BETATALASSEMIAS 
Mais comum no Br e origem italiana; defeito no gene que produz cadeia de globina (crom 11) -> normal é beta/beta -> pode ser betaº (sem cadeia beta) ou beta+ (pouca cadeia beta) -> pouca cadeia beta -> menos hb e sobra cadeia alfa -> 1. efeito citotóxico (eritropoiese ineficaz na mo) 2. Aum absorção de ferro intestinal (hemocromatose) 3. Sobrevivem com corpúsculo de inclusão alfa (suscetíveis a destruição no baço)
Manifestações: RDW normal pq todas as hemácias são pqnas
1. Betatalassemia major (betaº/betaº ou betaº/beta+): anemia de cooley (grave) após 6 meses; icterícia; hiperplasia eritroide (deformidades osseas como proeminência maxilar); hepatoesplenomegalia (eritropoiese ineficaz + hemólise); hb 3-5; microcitose; hipocromia; aumento de BI e LDH; redução de haptoglobina; reticulocitose; qdo transfusões repetidas evita aquelas manif mas aparecem outras: hemocromatose transfusional, pior hepatoesplenomegalia, cor bronzeada, hipogonadismo
- tratamento: hipertransfusao crônica, acido fólico, quelante de ferro, transplante alogenico 
2. betatalassemia intermedia (beta+/beta+): anemia crônica (hb 6-9); deformidades osseas; icterícia intermitente; episódios de litíase; esplenomegaliamoderada; lab igual da major
- acido fólico, hemotransfusao p sintomático, quelante de ferro se ferritina > 100
3. betatalassemia minor (betaº/beta ou beta+/beta): assintomáticos com traço talassemico; importância é não confundir com ferropriva pq se der ferro gera intoxicação; hb baixa ou normal; microcitose e hipocromia. sangue perif com hemac em alvo e com pontilhado basofilico 
- aconselhamento genético p predisposição de filhos
ALFATALASSEMIA
Mais comum em negros; normal é 4 genes de cadeia alfa (aa/aa no crom 16) -> pode ter deleção de 1 ou maus genes alfas -> qdo deleção de 3 (a_/_) é a doença da hb H; qdo deleção de 4 (_/_) é hidropsia fetal; qdo ausência de 2 é a alfatalassemia minor
Manifestações: 
1. hidropsia fetal: sem cadeia alfa -> cadeias gama juntas (y4 = hb barts); incompatível com a vida extrauterina
2. doença da hb H: ausência de 3 genes alfas -> forma beta4 (hb H); quadro de talassemia intermedia: hemólise extravasc, eritropoiese ineficaz moderada, anemia moderada micro hipo, esplenomegalia; a sobra de cadeias betas não é toxica mas pode precipitar e aparecer no esfregaço sang cora com azul (pontilhado)
- tratamento: hemotransfusao, quelante de ferro, acido fólico e esplenectomia 
3. alfatalassemia minor: assintomáticos; micro e hipo; preocupação é genótipo dos filhos
Diagnostico: eletroforese de hb
ANEMIA DE DOENÇA CRONICA 
Ppl anemia de pcts internados; se desenvolve em pcts com condições inflamatórias ou neoplásicas > 20 dias -> libe ração de citocinas (IL1, IL6, TNFalfa, gamaIFN) -> 1. Redução da vida media das hemac (80dias) 2. Redução de eritropoietina (-eritropoeise) 3. < resposta dos preucursores eritroides a eritropoietina 4. Aprisionamento do ferro nos seus locais de deposito (n chega na mo) -> anemia e hemac micro e hipocro
Manifestações: anemia n grave pq se estabiliza; hematócrito > 25% (se menor pesquisar outros fatores como anemia ferropriva)
Laboratório: ferro baixo (difere da anemia sideroblastica), ferrtina serica normal ou alta (difere da ferropriva; se estiver < 30 pesquiser ferropriva associada a de doença crônica), normo-normo ou micro-hipo (hipocromia mais acentuada q microcitose -> difere da ferropriva), reticulocitos normais, TIBC normal ou baixo
Tratamento: 1. tratar doença crônica base 2. Se anemia grave (hematócrito < 25%) e afastada ferropriva e outras: eritropoietina recombinante + ferro parenteral
ANEMIA SIDEROBLASTICA
Causa base (não pode ser carência de fe) -> distúrbio na síntese do heme -> 1. Prejuízo na síntese de hb (anemia e hipocromia) 2. Acumulo de ferro na mitoc (sideroblastos em anel) -> 3. Eritropoiese ineficaz -> 4. Hiperplasia eritroide na mo 5. Hemocromatose eritropoeitca (maior absorção de ferro inst pelo menor heme e eritop inef)
Laboratório: hemac hipocromica, RDW alto, ferro sérico alto (hemocromatose), ferritina normal ou alta, TIBC normal, sat de transf alta, sangue perif pode ter corpúsculos de pappenheimer (precipitados de ferro), aspirado de mo com sideroblastos em anel
Suspeitar: hipocromia + ferro sérico alto + sat de trans alta + ferritina alta (diferenciar de talassemia pela eletroforese)
Diagnostico: aspirado de mo com > 15% de sideroblastos em anel; se sideroblastica + ferropriva: ferro baixo -> repor ferro -> repetir aspirado de mo
Tratamento: 1. Corrigir anemia com piridoxina/vitaB6 (p causa hereditária) e com eritropoietina recombinante (p causa adquirida) 2. Quelante de ferro desfroxamina
SINDROMES MIELOPROLIFERATIVAS CRONICAS 
São neoplasias hematológicasem que o clone se origina da cel tronco e pode se diferenciar em cels maduras e se acumular no sangue; cada síndrome tem uma cel predominante; policetemia vera; leucemia mieloide crônica; mielofibrose idiopática; trombocitemia essencial
POLICETEMIA VERA: JAK-2 induz a cel progenitora a se proliferar mesmo sem fator de cresc (eritropoietina) -> aumenta produção de hemac -> eritrocitose progressiva -> por feedback reduz eritropoietina serica -> aumento de eritrócitos 
Manifestações: sangue viscoso acaba não oxigenando bem: cefaleia, tontuta, parestesia, perda ponderal, febre baixa, sudorese noturna, prurido aquagenico (basofilia), pletora facial (vermelhidão), esplenomegalia, eritrocianose nas extremidades, vasos da retina dilatados, equimoses, lesões urticantes 
Laboratório: hematocrio > 60% (pode estar menor), sat de o2 > 92%, hb aumentada, aumento de fosfatase alcalina, pode ter pancitose (aumento de hemac, leucócitos e plaquetas)
Diagnostico: 1. Hb > 18,5 (hom) > 16,5 (mul) + mutação JAK-2 + pancitose na mo ou eritropoietina serica baixa OU
2. Hb > 18,5 (hom) > 16,5 (mul) + pancitose na mo + eritropoietina serica baixa
Tratamento: flebotomia (retirada de 100-500ml por dia p atingir hematócrito < 45%)
LEUCEMIA MIELOIDE CRONICA: acumulo de granulocitos (neut, eosin e basf); alt genética é t(9;22) ou cromosso filadelfia bcr/abl
MIELOFIBROSE IDIOPATICA: mutação JAK-2 e MPL (receptor de trombopoetina) -> clone neoplásico -> produz megacariocito e monócito -> secretam citocinas -> atraem e estimulam fibroblastos -> fibrose da mo -> cels hematopoeiticas expulsas da mo -> redução das cels -> sangue com valor 10-20x > e hepatoesplenomegalia
Manifestações: fadigas, astenia, perda ponderal, sudorese not, desconforto abdominal em hipoc. esquerdo, esplenomegalia maciça (palpável ou ultrapassa a linha do abdome), petequias, equimoses
Laboratório: leucocitose, trombocitose, anemia, no sangue perif: leucoeritroblastose, poiquilocitose com dacriocitos (hemac em lagrimas)
Diagnostico: fibrose na mo por biopsia + ausência de outras doenças 
Tratamento: se anemia ou trombocitopenia grave: corticoide + talidomida; dependendo da necessidade: transfusão; < 55: transplante alogenico de cels hematopoeiticas (cura)
TROMBOCITEMIA ESSENCIAL: mutação JAK-2, MPL e TET2 -> clone neoplásico -> megacariocitos -> aumento de plaquetas -> predispõe eventos trombóticos e hemorrágicos 
Manifestações: eventos trombóticos e hemorrágicos qdo trombocitose > 1milhao; 
Diagnostico: plaquetas > 450mil + biopsia da mo com proliferação megacariocitica anormal (mgacariocitos grandes) sem eritrocitose e neutrófilos aumentados + exclusao de policetemia vera, mielofibrose, leucemia mieloide crônica, mielodisplasia e trombocitose reativa + JAK-2
Tratamento: 1. pct > 60, leucócitos > 11mil e histria previa de evento trombótico: hidroxiureia e anagrelida 2. Plaquetaferese p casos hemorrágicos graves
LEUCOCITOSE 
Leucócitos são dividios em granulocitos (neutrof, eosinof, basof) e agranulocitos (linfoc e monócitos); qdo GB > 11000; maior causa é neutrofilia (> 8000); causas: infecções, inflamações, tabagismo, estresse, tumores não hematológicos, hemólise (aumenta prod de cels na mo) e doenças hereditárias; quadro: febre e quadro infeccioso; tratar causa
LEUCOPENIA 
Qdo GB < 4500; maior causa é neutrofilia (< 1500); causas: infecção, droga, lesão medular, deficiência nutricional e gentica; quadro: infecção; tratar com cefalosporina e se neutropenia congênita/imune: G-CSF (figastrin; intensifiva atv e crescimento mieloide pq é fator de cresc)
LEUCEMIAS AGUDAS (LMA E LLA)
Cel progenitora sofre mutação -> não consegue se diferenciar -> fica em blasto -> proliferação descontrolada (clone neoplásico) -> ocupa mto mo e impede cresc das outras cels normais -> 1. Pancitopenia 2. Blastos secretam fatores inibitórios e indutores de fibrose (fibrose mo) 3. Blastos podem ir p corrente sang (cels bcas no sangue/leucemia) 4. Podem infiltrar órgãos 
LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA
Leucemia aguda mais comum; incidência aum c idade após 15 anos; a cel jovem pode ser: cel tronco, eritroblasto, megacarioblasto
Manifestações: astenia (pela anemia), hemorragia (pela plaquetopenia) e febre (pela neutropenia) -> tríade igual da anemia aplasica tem q diferenciar; dispneia, cefaleia, petequias, equimoses, sang e hiperplasia gengival, hepatoesplenomegalia (se infiltração), leucemia cútis (eritema olhos), cloroma (tumor nos olhos)
Laboratório: anemia (hb entre 5-9) normo-normo, sem reticulocitose, plaquetopenia, esfreg: > 5% de blastos (indica leucemia aguda), bastonetes de auer (patognomonico de LMA), aumento de lisozima e ac úrico, leucocitose
Diagnostico: mielograma com > 20% de blastos OU < 20% de blastos + sarcoma mieloide OU < 20% de blastos + alterações citogeneticas: t(15;17), t(8;21), t(16;16); i(16)
Tratamento: QT (7+3) + suporte (febre e etc) OU transplante alogenico (cura)
LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA
Comum na infância (2-10 anos); acomete cels precursoras dos linfoc B e T; pode envolver so a mo e sangue perif ou linfonodos tb (linfoma linfoblastico)
Manifestações: dor óssea, adenomegalia cervical ou generalizada, massas mediastinais de cels T (qdo cel T), acometimento do SNC e testículos, febre neoplásica *NÃO tem hiperplasia gengival
Diagnostico: mielograma com > 25% de linfoblasto *coloração positiva para PAS (cel B) ou fosfatase acida (cel T) 
Tratamento: QT todo dia 3-4 sem + dexametasona (profilático p SNC) OU transplante alogenico 
LEUCEMIAS CRONICAS
Acumulo lento e gradativo de cels maduras na mo e sangue
LEUCEMIA MIELOIDE CRONICA 
Uma das doenças da síndrome mieloproliferativa; pico nos 55 anos; mutação translocação (9;22) ou crom filadelfia -> aproxima o gene abl crom 9 ao bcr crom 22 -> forma o oncogene bcr/abl -> cel tronco mutada -> sofre diferenciação e vira cel madura granulocitica (neutrófilo, eosin, basof) -> acumula na mo e sangue 
Manifestações: esplenomegalia, leucocitose neutrofilica com desvio a esq, febre, perda ponderal, sudorese not, desconforto abdominal em hipoc. esq, tem basofilia mas n tem coceira (crônico)
Laboratório: leucoitose neutrofilica (leucócitos > 100mil) com desvio a esq (cels jovens como: bastões, mielocitos, metamielocitos), anemia normo normo, trombocitose, risco de sangramento (pq tem disfunção plaq)
Diagnostico: detecção de bcr/abl pela técnica RT PCR
Evolução: após 3-5 anos sem tto evolui p fase acelerada (alta contagem granulocitica e esplenomegalia refrataria) -> dps evolui p crise blastica (leucemia aguda rapidamente fatal)
Tratamento: 1. Inibidores tirosina quinase (imatinibe) 2. Transplante alogenico (< 55 anos)
LEUCEMIA LINFOCITICA CRONICA 
Leucemia mais comum no ocidente; acomete mais idosos; mutações cromossomais -> clone neoplásico é um linfócito B maduro (meia vida maior q o normal) -> n se diferencia em plasmocito (produtor de anticorpos) -> doença cumulativa (não proliferatova) -> pct fica debilitado e propenso a infecções 
Manifestações: adenomegalia cervical (linfonodos aumentados mas < 2cm, moveis e consistência elástica), febre, sudorese not, astenia, perda ponderal, esplenomegalia
Laboratório: linfocitose > 5000, esfreg com linfócitos destruídos ou amassados
Diagnostico: 1. Linfocitose persistente > 10mil + > 30% linfócitos na mo OU 2. Linfocitose persistente > 5mil + > 30% de linfócitos na mo + imunofenotipagem com linfócito B maduro com CD5
Tratamento: 1. se somente linfocitose ou linfadenopatia assintomática: acompanhar sem tratar 2. Se fadiga progressiva, linfadenopatia sintomática, anemia ou trombocitopenia: ibrutinib
TRANSPLANTE DE CELS HEMATOPOEITICAS
Indicado: qdo refrataria a quimio
- transplante alogenico: doador é outra pessoa; HLA compatível; efeito enxerto-versus-neoplasia e risco de enxerto vs hosp.
- transplante autólogo: doador é o próprio pct; extração das cels e reinxerto dps de QT; sem rejeição mas risco de recidiva
LINFOMAS
São neoplasias que se originam no tecido linfático (pplmente nos linfonodos) e podem infiltrar a mo (inverso de leucemia); diagnosticosempre biopsiando linfonodo inteiro
LINFOMAS NÃO HODGKIN
Mais prevalente entre 50-65 anos; ppl associação com fator ambiental é o epsteinn-barr; tem de cels T/NK e B
Manifestações: linfadenomegalia periférica não dolorosa (preominam cadeias cervicais, supraclaviculares e inguinais), sintomas B (febre > 38, sdorese not, perda ponderal > 10% nos últimos 6m), pode ter acometimento extranodal, esplenomegalia de grande monta
Estadiamento: I (so um local do corpo), II (2 locais do corpo na mesma cadeia de linfonodos), III (qdo acomete os dois lados do diafragma), IV (acomete órgãos a dist)
Tratamento: 1. se indolente: trata qdo sintomático com QT e se mais agressivo transp. alog ou autol 2. Se agressivo: radioimunoquimioterapia e se burkitt: + metotrexato intratecal profilático SNC
Mau prognostico: aum de LDH, >55, acom extranodal, tagressivo; status performance > 2, estadiam III ou IV
LINFOMA FOLICULAR: indolente; media 60 anos; derivado de cels B q já tiveram contato c antígeno; pode se tornar um linfoma B agressivo
LINFOMA MALT: indolente; mucosa mais comum é do tgi; comum 50-60 anos; surge de doenças inflamatórias; manifesta com: dor epigástrica, náuseas, vômitos, plenitudes; na endoscopia aparece lesão ulcerada e aumento de pregas; se H pylori tem remissão longa com atb e ibp
LINFOMA DIFUSO DE GRANDES CELS B: agressivo; derivado de linfoc B em transformação blastica q já tiveram contato c antígeno; media 64 anos; manifesta com massa linfonodal de crescimento rápido na região cervical ou abdome; pode ter manif extranodal, sintomas B e ldh alto; marcador CD45 diag; pode vir de um linfoma indolente
LINFOMA DE BURKITT: rapidamente agressivo; mto mais em crianças; todos são sintomáticos com manif compressivas e ldh elevado; histopatologicamente tem aspecto de ceu estrelado; 3 formas (esporádica, endêmica africana e hiv+); manif comum: dor abdominal, ascite e massa abdominal palpável *sintoma B incomum
LINFOMAS DE HODGKIN
Linfoma de cel B; clone neoplasico é a cel de reed-sternberg e em volta dela se acumulam linfoct T, eosinof, plasmoc, neutrofilos como um pano de fundo (a cel tumoral RS é a minoria)
Manifestações: adenomegalia (bem freq.) com linfonodos moveis, elasticos, maiores q 1,5-2cm e persistentes (eventualmente tem fibrose associada); cadeias mais comuns são cervicais e supraclaviculares; padrão de disseminação é por contiguidade (cervical, supraclav, mediast, abdominais, inguinais, hematog); pode ter acometimento extranodal (menos comum que LNH); sintomas B; prurido (eosinofilia)
Laboratório: anemia normo-normo, leucocitose, eosinofilia, VHS e LDL elevados
Diagnostico: histopatológico com RS cercada por pano de fundo (não é patognomonico) -> fazer imunohistoquimica: CD15 e CD30
Critérios de biopsia: pancitopenia
Tratamento: 1. Tratar sempre: QT + radio 2. Se recidiva: transplante autólogo 
LINFADENOPATIAS 
Diagnostico diferencial: pode ser casada por bact., vírus, mononucleose (Epstein-barr ppl nas amigdalas), neoplasias gerais, parasitas, fungos
Avaliação do linfonodo: 1. Idade (cervical é menos preocupante em criança) 2. Sintomas B 3. Sensibilidade (dor é mais associado a infecção/reatividade) 4. Consistência (pétrea pode ser metástase, linfomas são menos firmes e elásticos) 5. Tamanho (> 3cm mto preocupante) 6. Mobilidade (endurecidinho indica linfoma, mas pétreo indica carcinoma) 7. Localidade (cervical, mediastinal, supraclavicular ocorrem mais em linfomas doq em reativos)
Critérios p biopsia de linfonodo: >2cm, indolor, imóvel, endurecido, crescimento progressivo
SINDROME DE LISE TUMORAL
Complicação da qt em linfomas agressivos; libera propriedades celulares do tumor; aumenta acido úrico (pode causar obstrução nos nefrons por cristais de ac úrico), fosfato, potássio e acidose lática 
PROVAS DE HEMOSTASIA: 
- PLAQUETOMETRIA: normal 150-450mil; *PURPURAS
- VPM: 3-12fL; aumento: sugere destruição perif e mo compensando com plaquetas maiores
- TEMPO DE SANGRAMENTO: normal 3-7min; hemostasia primaria (plaquetas e fvW) *DEF FVW E PURPURAS
- PTTa: NORMAL 25-35s; avalia via intrínseca *HEPARINA, DEF FVW, HEMOFILIA, CIVD
- TP: normal 10-13s; avalia via extrínseca *DEF DE VITA K, CIVD, DEF FATOR VII E X
DISTURBIOS PLAQUETARIOS:
PURPURA TROMBOCITOPENICA IDIOPATICA: plaquetas destruídas por autoantiorpos IgG; meia vida passa de 7 dias p horas; macroplaquetas no sangue perif; cels verm qse normais e plaquetas baixas; se serie vermelha baixa: faz aspirado de mo p diferenciar de aplasia (sem nd na mo) e leucemia (mo com mtos blastos ou cels maduras)
- Aguda (infantil): dura < 6m e remissão geralmente espontânea; se 80mil plaqueta -> internar e observar (cuidar c traumas e medicam q fazem sangrar)
- Cronica (adulta): dura >12m; diferencia da aguda internando e fazendo avaliação de plaquetas seriadas 
Manifestações: petequias, equimoses na região dorsal e coxas, sang gengival, epistaxe, pode ter melena
Diagnostico: exclusão! Plaquetas < 100mil + esfregaço sem blastos + ausência de causas sec; ajudam: VPM aum, plaquetositose (PDW aum), pode ter anemia se tiver sang
Tratamento: 1. corticoide (diminuir autoanticorpos) + imunoglobulina humana (dim receptores de macrof) 2. Se hemorragia grave: transfusão de plaquetas 
PURPURA TROMBOCITOPENICA SECUNDARIA: drogas (heparina, quinidina), gestação, lúpus, HIV
PURPURA TROMBOCITOPENICA TROMBOTICA: secundaria a formação de trombos (por liberação anormal de fvW ou ADAMST-13) -> microtrombos -> isquemia -> consumo de plaquetas -> plaquetopenia 
Manifestações: pentade clássica: anemia hemolítica, trombocitopenia, sintomas neurológicos, febre, insuf renal; mal-estar, fraqueza, cefaleia, confusão 
Laboratório: anemia, neutrofilia mod com desvio a esq, trombocitopenia, esfregaço com esquizocitos, provas de coagulação normal!!! 
Diagnostico: confirmação com biopsia (pele, gengiva ou mo) com depósitos hialinos 
Tratamento: plasmaferese 
PURPURA DE HENOCH-SCHONLEIN: deposição de IgA gerando vasculite em pqnos vasos; mto comum em crianças 2-8 anos; fator de coagulação normal!!!
Manifestações: rash purpurico ou petequial (predomina em mm inf e nadegas), artrite ou artralgia
Laboratório: sedimento urinário com proteinuria, hematúria com cilindros hemáticos, creat pl normal ou pouco elevada
DOENÇA DE VON WILLEBRAND
Desordem hemorrágica mais comum; normal de fvW: 1mh/dL; genética
- tipo 1: maioria; redução leve/mod de fvW (0,5)
- tipo 2: níveis pl normais, mas com defeito qualitativo; agrgados plaquetarios são rapidamente depurados 
- tipo 3: mto raro; ausência qse total do fvW
Manifestações: sangramento ocorre geralmente pos tauma ou procedimentos invasivos (extração dentaria); pode ter equimoses pos traumas 
Laboratório: tempo de sang prolongado, PTTa alargado (pode ou não estar)
Diagnostico: fvW baixo
Tratamento: desmopressina (libera fvW dos seus estoques) ou concentrado de fvW
HEMOFILIA A
Hereditário; atividade mto baixa do fator VIII; manif notadas aos 2-4 anos com hermatroses (sangue na articulação)
Laboratório: PTTa sempre alargado; diagnost confirma com VIII; Tratamento: fator VIII
HEMOFILIA B
Hereditário; atv mto baixa do fator IX; PTTa sempre alargado; tto com fator IX
DEFICIENCIA DE VITA K
Responsável pelos fatores II, VII, IX, X, prot C e S; geralmente em: recém nascido, pct debilitado por atb, síndromes ma absortivas; TP alargado e dps alarga PTTa, TP aum; tto com vita K
COAGULAÇÃO INTRASVASCULAR DISSEMINADA (CIVD)
Exposição do fator tecidual + causa (bact., complicações obstetricas, queimado) -> formação de fibrina na microvasculatura -> cai fibrinogênio -> aumenta d dímero (produto da degradação de fibrina)
- Aguda manifesta com sangramento e crônica com repetidas tromboses
Diagnostico: hipofibrinogenio (< 100), aumento de D dímero, alargamento de PTTa, TP e tempo de trombina, trombocitopenia, anemia hemolítica com esquizocitos; tb tem hemorragia microtromboses
Tratamento: reposição de plaquetas, plasma fresco congelado e criopreciptado 
HEPARINA
antidoto: protamina
TERAPIA TRANSFUSIONAL
- sangue total: aumenta o transporte de o2e aumentao volume. Usado em pcts quem apresentam hemorragia aguda persistente com perda maior ou igual a 25% do volume sanguíneo total.
- concentrado de hemácias: aumenta a capacidade de transporte de o2 em pct anêmico. A avaliação de necessidade de transfundir deve ocorrer de acordo com o quadro, não só pelos valores laboratoriais. 
- plaquetas: diminui o risco de sangramento. Usado em pct cm trombocitopenia ou distrbio de função plaquetaria com sangramento atual relevante ou sério risco de sangramento.
- plasma fresco congelado: usada p corrigir coagulopatias, reverter efeito da varfarina, suprir prot deficientes e corrigir purpura trombocitopenica. O plasma fresco congelado contem fatores de coag e prot plasmáticas (fibrinogênio, antitrombina, albumina, prot C e S)
- crioprecipitado: fonte de fibrinogênio, fator VIII e de fator de von willebrand. Usado p repor fibrinogênio em pct hipovolêmico. 
- derivados do plasma: plasma de muitos doadores pode ser misturado p obtenção de concentrados de prot especificas , como albumina, imunoglobulina intravenosa, antitrombna e fatores de coag. Alem disso, doadores com títulos elevados de anticorpos contra ag ou antígenos específicos fornecem globulinas hiperimunes, como antiD e antissoros contra o vírus da hepatite B, vírus varicela-zoster, CV e outros.

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