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LITERATURA INFANTIL
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
TÓPICOS:
1- Literatura Infantil no contexto escolar;
2- Literatura e interdisciplinaridade;
3- Literatura Afro-brasileira;
4- Práticas pedagógicas da literatura infantil;
5- Biblioteca escolar;
6- O professor como mediador da leitura;
7- Atividades permanentes de leitura na 1ª infância. 
Literatura Infantil
A palavra Literatura vem do latim "litteris" que significa "Letras" e conforme a etimologia da palavra Literatura esta é a arte de ler e escrever.
A literatura infantil, como seu adjetivo determina, é a literatura destinada à criança, que tem como objetivo principal oferecendo-lhe, através do fictício e da fantasia, padrões para interpretar o mundo e desenvolver seus próprios conceitos
Literatura infantil: breve histórico
A literatura infantil teve início na Europa, em meados do século XVIII, quando, devido às transformações sociais da época, a criança começou a ser vista como tal, deixando para trás a concepção de mini adulto. A partir de então, obteve um novo status e, se antes consumia as mesmas obras literárias dedicadas aos adultos, no novo cenário ganhou um espaço literário só para ela.
O início da literatura infantil pode ser marcado com Perrault, entre os anos de 1628 e 1703, com os livros "Mãe Gansa", "O Barba Azul", "Cinderela", "A Gata Borralheira", "O Gato de Botas" e outros. Depois disso, apareceram os seguintes escritores: Andersen, Collodi, Irmãos Grimm, Lewis Carrol, Bush. 
No Brasil, apesar de serem publicados no início do século XIX, foi só ao final deste que os livros dedicados ao público mirim começaram a circular. A literatura infantil brasileira pode ser marcada com o livro de Andersen "O Patinho Feio“. Após surgiu Monteiro Lobato, com seu primeiro livro "Narizinho Arrebitado" e, mais adiante, muitos outros que até hoje cativam milhares de crianças, despertando o gosto e o prazer de ler.
Cinderela
Versão Disney: Cinderela perde o sapatinho de cristal no baile, e o príncipe passa a procurar pela dona do sapato. Todas as mulheres solteiras da região experimentam o calçado, mas ele não serve em ninguém - nem mesmo nas irmãs malvadas de Cinderela, que tentam de todas as maneiras conquistar o príncipe. No final, o sapato cai perfeitamente nos pés de Cinderela, que se torna a escolhida.
Versão original: Para seus pés caberem no sapatinho de cristal, uma irmã malvada corta os dedos do pé, e a outra corta o próprio calcanhar. Mas o príncipe é avisado de o sapatinho está repleto de sangue, e não aceita nenhuma das duas como esposa. Quando elas tentam comparecer à festa de casamento entre Cinderela e o príncipe, as irmãs têm os olhos furados por pássaros. Mais tarde, Cinderela quebra o pescoço da Madrasta Má com a tampa de um baú, matando a vilã. Ah, mais um detalhe: não existia fada madrinha na história dos irmãos Grimm.
Literatura Infantil no contexto escolar
Ao trazer a literatura infantil para a sala de aula, o professor estabelece uma relação dialógica com o aluno, o livro, sua cultura e a própria realidade. Além de contar ou ler a história, ele cria condições em que a criança trabalhe com a história a partir de seu ponto de vista, trocando opiniões sobre ela, assumindo posições frente aos fatos narrados, defendendo atitudes e personagens, criando novas situações através das quais as próprias crianças vão construindo uma nova história. Uma história que retratará alguma vivência da criança, ou seja, sua própria história. 
Relação de Dialogo
Ele é muito rápido...
Personagem favorito
Eu conheço alguém que...
Orientações para o trabalho com os livros
A leitura de textos de literatura infantil, mesmo para crianças ainda não alfabetizadas, é um caminho que leva a criança a desenvolver a imaginação, emoções e sentimentos de forma prazerosa e significativa.
Fundamental na formação do indivíduo, o hábito da leitura na infância ajuda a despertar na criança o senso crítico, além de auxiliar o aprendizado.
IMAGINAÇÃO
EMOÇÃO
APRENDIZADO
SENSO CRÍTICO
Família e professores
A família e os professores têm papel substancial para auxiliar os infantes a desenvolver o gosto pela literatura, estes precisam ter modelos de leitores e ter contato com os livros, seja em livrarias, bibliotecas ou salas de leitura. 
1º Na sua infância você via seus pais ou responsáveis lendo algum livro?
2º Você gosta de ler?
Além das histórias permeadas de fantasia, a literatura infantil apresenta uma peculiaridade elementar: a ilustração. 
Os livros lidos na infância influenciam muito na construção do caráter e personalidade de um indivíduo que vai agregando valores e conceitos à vida através de suas leituras. A literatura infantil é representada por inúmeros escritores de grande talento e prestígio. Veja alguns deles:
Monteiro Lobato: 
foi escritor e editor, sendo 'O Sítio do Picapau Amarelo', como ficou conhecida sua coleção de aventuras para os pequenos leitores, sua obra de maior destaque na literatura infantil. Conhecido como um dos primeiros autores de literatura infantil em nosso país e em toda América Latina.
Ziraldo: 
Desenhista, cartunista e escritor. Criou a revista brasileira em quadrinhos “A Turma do Pererê”. Em 1980 lançou o livro infanto-juvenil O Menino maluquinho, um sucesso que encanta milhares de crianças e que serviu de inspiração para peças de teatro, filme, quadrinhos e seriado de TV.
Ruth Rocha: 
Escritora brasileira de livros infantis, é membro da Academia Paulista de Letras. Sua obra mais conhecida é Marcelo, Marmelo, Martelo. Recebeu o prêmio Jabuti com o livro Escrever e Criar.
Maurício de Sousa: 
Premiado autor brasileiro de histórias em quadrinhos, com mais de 200 personagens, criou a Turma da Mônica, obra que alegra e fascina milhares de crianças em todo o mundo.
Destaque para...
Literatura e interdisciplinaridade 
A interdisciplinaridade é vista como um elemento de apoio dentro do processo de
ensino e aprendizagem em todos os níveis escolares. 
Trabalhar a interdisciplinaridade é trabalhar nas mais diferentes áreas do conhecimento para distinguir os pontos que os unem e que os diferenciam cada disciplina e desse modo se detectar onde se poderá estabelecer as conexões possíveis e reunir novas produções do conhecimentos, pesquisas, possibilidades de trocas de experiências e interação entre as diferentes áreas do saber.
Literatura + matemática =?
Literatura + Historia= ?
Literatura + artes=?
Sabe de quem era aquele rabinho
O livro Sabe de quem era aquele rabinho fala sobre um elefante, que vai dar uma festa de despedida, e convida todos os seus amigos para a mesma. Porém, quando os animais resolvem tirar uma fotografia de costas, aprece um rabinho misterioso. Após algumas conjecturas, o elefante descobre que o rabinho é de um rato … e termina a história!
Num primeiro momento explora-se a história a partir de questionamentos, tais como
1)Quantos animais foram à festa?
2)Qual o animal mais pesado que estava presente? E o mais leve? Desenhe estes animais.
3)Qual o animal mais alto que estava presente? E o mais baixo? Desenhe estes animais.
4)O que você acha que aconteceu com o rato?
Após, as crianças fazem, com dobradura, um ratinho. Para isso, serão necessários um quadrado, um círculo e um pedaço de barbante ou lã. O professor orienta a dobradura do ratinho da seguinte forma:
a) dobrar o círculo ao meio;
b) dobrar o quadrado ao meio formando um triângulo;
c) arredondar com a tesoura uma das pontas (vértices) do triângulo;
d) colar as partes, colar o fio de lã (rabinho) e finalizar a dobradura, como no modelo.
Durante a dobradura, o professor explora as figuras geométricas obtidas.
Literatura Afro-brasileira
A expressão chamada de Literatura Negra está presente em diversos países e está ligada a movimentos surgidos no Caribe e Estados Unidos, onde é incentivado um tipo literário que valorize as questões da identidade e cultura africana. Esse termo tem a tendência de querer valorizar os valores de um segmento outrora rejeitado e reprimido pelasociedade.
Os conceitos sobre a literatura afro-brasileira são analisados e discutidos em nosso país há vários anos, no entanto, eles são considerados ainda como conceitos e noções que encontram-se em construção e desenvolvimento.
A literatura afro-brasileira se constitui em materiais que apresentam temas, linguagem, autores nas mais diversas áreas (sociologia, arqueologia, antropologia, religião, romance, historia, ensaios, romances), abordando temas (escravatura, imigração, religiões, etc.) que realçam e buscam um ponto de vista ligado a afro descendência visando o resgate de ideais, costumes e historia da influencia africana nas diversas áreas da cultura afro-brasileira.
É importante ressaltar que a literatura negra surgiu como uma expressão direta da subjetividade negra em países culturalmente dominados pelo poder branco principalmente os que receberam as diásporas africanas, imigrações forçadas pelo regime do tráfico negreiro. É o caso do Brasil, por exemplo.
A chamada literatura brasileira oficial ou canônica, ou seja, aquela que corresponde aos livros “clássicos”, contemplados pelos currículos escolares, reflete esse paradigma da dominação cultural branca: é, em sua maioria esmagadora, escrita por brancos retratando personagens brancos.
A presença de personagens negras é sempre mediada por esse distanciamento racial e de modo geral reproduz estereótipos: é a mulata hipersexualizada, o malandro, o negro vitimizado etc. É o caso das personagens negras de Monteiro Lobato, por exemplo, retratadas como serviçais sem família (Tia Anastácia e Tio Bento), e aptos à malandragem como um fator natural (como o Saci-Pererê, jovem sem vínculos familiares que vive enganando as pessoas do sítio).
Assim, é por meio da literatura negra que as personagens e autores negros e negras retomam sua integridade e sua totalidade enquanto seres humanos, rompendo o círculo vicioso do racismo institucionalizado, entranhado na prática literária até então.
Vozes da literatura negro-brasileira
Muitos são os expoentes da literatura negra no Brasil atualmente. A seguir, você encontra uma breve lista com alguns autores e autoras mais conhecidos, por ordem de nascimento, com um trecho de amostragem de sua obra.
Maria Firmina dos Reis (São Luís – MA, 1822 – Guimarães – MA, 1917)
Primeira mulher a publicar um romance no Brasil, o trabalho de Maria Firmina dos Reis foi um precursor da literatura abolicionista brasileira. Assinado com o pseudônimo “uma maranhense”, Úrsula foi lançado em 1859. 
A autora, filha de pai negro e mãe branca, foi criada na casa da tia materna, em contato direto com a literatura desde a infância. Além de escritora, Maria Firmina dos Reis foi também professora e chegou a lecionar para salas mistas – meninos e meninas, brancos e negros, todos na mesma turma –, uma grande inovação no século XIX, e também um enfrentamento às instituições patriarcais e escravistas da época.
Luiz Gama (Salvador – BA, 1830 – São Paulo – SP, 1882)
Grande líder abolicionista, Luiz Gama era filho de pai português e de Luiza Mahin, negra acusada de ser uma das lideranças da Revolta dos Malês, um grande levante de escravos que ocorreu em Salvador em 1835. Vendido pelo pai aos 10 anos de idade, foi escravo doméstico até os 18 anos, quando consegue provar que, letrado e filho de mulher livre, não podia ser cativo. Ingressou na Força Pública da Província de São Paulo e depois tornou-se escrevente na Secretaria de Polícia, onde teve acesso à biblioteca do delegado.
Autodidata, tornou-se renomado advogado, atuando nos tribunais em prol da libertação de diversos negros irregularmente mantidos em cativeiro ou acusados de crimes contra os senhores. Dava também conferências e escrevia artigos polêmicos nos quais erguia a bandeira do abolicionismo e lutava diretamente contra os ideais de branqueamento da sociedade. Publicava poemas sob o pseudônimo de “Afro”, “Getulino” ou “Barrabás”, e lançou seu primeiro livro em 1859, coletânea de versos satíricos de nome Primeiras Trovas Burlescas de Getulino.
Solano Trindade (Recife – PE, 1908 – Rio de Janeiro – RJ, 1974 )
Francisco Solano Trindade foi poeta, militante, folclorista, ator, dramaturgo e cineasta. Fundador da Frente Negra Pernambucana e do Centro de Cultura Afro-Brasileira na década de 1930, foi um precursor do movimento negro no Brasil. Depois, residindo no Rio de Janeiro, funda em Caxias, em 1950, o Teatro Popular Brasileiro (TPB), cujo elenco era formado por operários, estudantes e domésticas, e cujos espetáculos foram montados dentro e fora do Brasil.
Carolina Maria de Jesus (Sacramento – MG, 1914 – São Paulo – SP, 1977)
Primeira autora negra brasileira a conhecer a fama no mundo editorial, Carolina Maria de Jesus teve pouco acesso aos recursos básicos da vida em sociedade. Cursou apenas os dois primeiros anos do Ensino Fundamental e viveu uma vida marcada pela miséria.
Mantinha diários e cadernos onde escrevia poemas e tomava notas sobre a desgastante realidade que se impunha à sua volta. Foi descoberta por um jornalista quando morava na favela do Canindé, em São Paulo, vivendo como catadora de lixo.
OBRA: Quarto de Despejo: Diário de uma favelada
Maria da Conceição Evaristo de Brito (Belo Horizonte – MG, 1946)
Professora, pesquisadora, poeta, contista e romancista, Conceição Evaristo é uma das mais celebradas autoras contemporâneas do Brasil. Estreou na literatura em 1990, divulgando suas poesias nos Cadernos Negros.
Doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense, dedica sua pesquisa à produção crítica de autores negros – no Brasil e também em Angola. Lançou seu primeiro romance, Ponciá Vicêncio, em 2003, e desde então sua obra tem sido objeto de pesquisa no Brasil e no exterior, contando com cinco títulos traduzidos para o inglês e o francês. Sua obra elege a mulher negra como a protagonista por excelência, misturando ficção e realidade, num conceito que a autora chamou “escrevivências”.
OBRA: MEU ROSARIO.
Cuti (Ourinhos – SP, 1951)
Luiz Silva, conhecido pelo pseudônimo de Cuti, é um dos mais destacados nomes da intelectualidade negra brasileira. Mestre e doutor em Letras pela Unicamp, Cuti é pesquisador da produção literária negra no Brasil, além de poeta, contista, dramaturgo e militante.
É um dos fundadores e mantenedores das publicações Cadernos Negros e da ONG Quilombhoje Literatura. Sua obra – ficcional e não ficcional – é dedicada à denúncia do racismo estrutural brasileiro e ao resgate da ancestralidade negra e da memória do movimento negro.
Literatura Infantil afro-brasileira
Literaturas que valorizam a diversidade étnica e cultural afro-brasileira e africana são uma ótima alternativa para abordar os conteúdos exigidos pela lei 10.639, que obriga o ensino da “História e Cultura afro-brasileira e africana” nas escolas de Ensino Fundamental e Médio das redes pública e privada de todo Brasil.
1. Menina Bonita do Laço de Fita – Ana Maria Machado
A autora coloca em cena, através da história de um coelho branco que se apaixona por uma menina negra, alguns assuntos muito debatidos nos dias de hoje, como a auto-estima das crianças negras e a igualdade racial.
2. Luana, A Menina Que Viu O Brasil Neném – Oswaldo Faustino, Arthur Garcia e Aroldo Macedo
O livro conta a história de Luana, uma menina de 8 anos que adora lutar capoeira, e a historia do descobrimento do Brasil. Ao lado de seu berimbau mágico, ela leva o leitor a outras épocas e lugares e mostra o quão rica é a cultura brasileira, além da importância das diferentes etnias existentes por aqui
3. O Menino Marrom – Ziraldo
O Menino Marrom conta a historia da amizade entre dois meninos, um negro e um branco. Através da convivência aventureira dessas crianças ao longo de suas vidas, o autor pontua as diferenças humanas, realçando os preconceitos em alguns momentos.
4. O Cabelo de Lelê – Valéria Belém
Lelê é uma linda menininha negra, que não gosta do seu cabelo cheio de cachinhos. Um dia, através de um fantástico livro, começa a entender melhor a origemde seu cabelo e, assim, passa a valorizar o seu tipo de beleza.
5. Bia na África – Ricardo Dregher
O livro é parte da coleção “Viagens de Bia”. Nessa estória, Bia viaja por diferentes países da África, como Egito, Quênia e Angola. Na aventura, a garotinha conhece, entre outras curiosidades, a história do povo árabe e dos nossos antepassados negros, que vieram como escravos da África para o Brasil há muitos anos
6. Amanhecer Esmeralda – Ferréz
O livro conta a história da garota Manhã, negra, pobre e com grandes responsabilidades mesmo com tão pouca idade. Manhã tem sua vida transformada ao ganhar um vestido esmeralda de seu professor, que faz com que ela mude a forma como se vê e como vê o mundo ao seu redor.
Práticas pedagógicas da literatura infantil
Leitura deleite;
Reconto;
Contação de Historias;
Teatro de bonecos;
Fantoches;
Teatralização dos personagens;
Teatro de sombras;
Historias Musicais;
Sarau Literário;
Oficina de poesia;
Encontro com escritor.
Leitura deleite;
É ler pelo simples prazer de ler!
Sem objetivos didático-pedagógicos, sem a "obrigação" de trabalhar em aula sobre o que foi lido...
Quando fazê-la? Diariamente!
A inserção do momento da Leitura Deleite na sala de aula permite ao aluno entender que em nossa vida lemos com várias finalidades (seguir instruções, obter uma informação precisa, revisar escrito próprio, aprender, etc.) e uma delas é a leitura só por prazer, para nos divertimos e distrairmos;
Reconto;
Reconto é a reconstrução oral de um texto já existente. O principal procedimento é a imitação a partir de um texto modelo: um conto clássico, anúncio, texto expositivo, uma notícia, entre outros. Tal procedimento implica recontar parecido com o que estava no livro, no jornal, na revista, no encarte, ou como se fosse o autor. O propósito é a adesão ao texto selecionado, respeitando seu tipo de linguagem, as marcas do gênero, o tema e a sua estrutura.
O reconto de clássicos da literatura infantil (contos de fada, contos maravilhosos, de aventuras e outros) pode possibilitar que as crianças aprendam a: Utilizar expressões e palavras tal como aparecem na narrativa do livro fonte;
Contação de Historias;
Hora do conto: Por que contar histórias?
As histórias formam o gosto pela leitura e estimulam o desenvolvimento psicológico e moral ;
Enriquece o vocabulário infantil, amplia seu mundo de ideias e conhecimentos e desenvolve a linguagem e o pensamento.
As histórias educam e estimulam o desenvolvimento da atenção, da imaginação, observação, memória, reflexão e linguagem.
Cultivam a sensibilidade, e isso significa educar o espírito. 
A literatura e os contos de fadas dirigem a criança para a descoberta de sua identidade e comunicação e também sugerem as experiências que são necessárias para desenvolver ainda mais o seu caráter.
As histórias facilitam a adaptação da criança ao meio ambiente, pela incorporação de valores sociais e morais que ela capta da vida de seus personagens.
As histórias recriam, distraem, descarregam as tensões, aliviam as sobrecargas emocionais e auxiliam, muitas vezes, a resolver conflitos emocionais próprios.
IMPORTANTE: ficar atento as reações das crianças no momento da contação.
10 mandamentos da contação de histórias
1-Escolha uma história da qual você goste muito e deseje contar.
2-Leia essa história muitas vezes.
3-Feche os olhos e imagine o cenário, os personagens, o tempo e outros elementos constituintes do enredo.
4-Escolha a voz para o narrador e para as personagens da história.
5-Exercite seu poder de concentração.
6-Aprenda como criar o gosto pela leitura conforme a idade do aluno.
7-Tenha cuidado com sua postura e os vícios de linguagem.
8-Conte para alguém antes de contar para todo mundo.
9-Na hora de contar, olhe para todo: olhar diz muita coisa.
10-Seja natural, deixe falar seu coração e seduza o ouvinte para que ele deseje ouvir novamente.
Que história contar? 
Sugestões por faixa etária
	Pré-escolares: até 3 anos
	Fase pré-mágica: de 3 a 6 anos
	Histórias de bichos.
Contos rítmicos que sejam leves, lúdicos, bem humorados e curtos.
Cantigas de ninar.
	Histórias de bichos.
Pequenos contos de fadas com enredo simples e poucas personagens.
Poemas simples.
Trava-línguas.
Parlendas.
Cantigas de rodas.
Teatro de bonecos;
O teatro de bonecos talvez seja mais velho do que o próprio teatro com atores de verdade. Nele, em vez de pessoas interpretando personagens, quem conta a história são bonecos controlados com as mãos.
Fantoches;
Um fantoche é um boneco manipulado, ou movido, por uma pessoa para distrair outras. O fantoche pode ser um boneco que lembre um ser humano, um animal, um objeto, ou então uma criatura inventada. Pessoas em todo o mundo usam esses bonecos para contar histórias, fazer teatro e brincadeiras, bem como para ensinar algo. Quem manipula os fantoches é chamado de titereiro, ou titeriteiro.
Teatralização dos personagens
Trabalhar a timidez;
Trabalhar as emoções(alegre, triste, bravo, ansioso, euforia, alívio, dor, medo, nojo...);
Trabalhar movimentos corporais + emoções;
Trabalhar a disciplina, deixando claro que cada personagem tem sua importância na história e que cada personagem tem o momento certo de entrar em ação;
Teatro de sombras
O Teatro das Sombras é uma forma de contar histórias em que uma luz projeta figuras em uma superfície opaca ou semitransparente.
Historias Musicais
A LINDA ROSA JUVENIL
 Esta conhecida cantiga de roda é uma espécie de versão do conto “A Bela Adormecida”, em que os participantes cantam e dramatizam esta história. É uma música encenada, podendo participar várias crianças, podendo ser realizada desde a Educação Infantil até aos primeiros anos das séries iniciais da Educação Básica, apenas seguindo os comandos da música. As crianças gostam muito desta música, tendo a oportunidade de cantar e dramatizar a história, ao mesmo tempo em que se movimentam e brincam com a música.
CIRANDEIRO
 Esta música foi originalmente composta pelo Compositor brasileiro Luís Gonzaga e muitos outros artistas brasileiros a gravaram. Trata-se de uma ciranda de roda. A ciranda um tipo de música e dança do estado do Pernambuco.
 Caracteriza-se pela formação de uma grande roda, onde os integrantes dançam ao som de ritmo lento e repetido. Os participantes podem ser desde crianças das séries iniciais da Educação Básica, isto é, Fundamental I podendo ser executada até o Ensino Médio, e, também por todas as faixas etárias após esta.
Sarau Literário
Sarau é um evento em que as pessoas se encontram para se manifestarem artisticamente. Em geral, o evento envolve dança, poesia, leitura de poemas, narrativas, músicas, teatro e artes plásticas (pinturas, esculturas).
Objetivos:
• Desenvolver a sensibilidade e o gosto pela leitura de poemas.
• Conhecer um repertório de poemas por meio da leitura feita pelo professor e por si mesmo.
• Identificar nos textos lidos os jogos de palavras, as rimas, as repetições que marcam os ritmos, as intenções do autor, a beleza da linguagem.
• Conhecer alguns poetas, de estilos variados, e saber um pouco sobre sua vida, trajetória e principais obras.
Oficina de poesia
O que é poesia?
A poesia existia muito antes de as pessoas se tornarem alfabetizadas, sendo memorizada e repassada oralmente de geração em geração.
A poesia é definida como a forma literária da arte, expressa por meio da linguagem. Mas em sentido figurado, a poesia é a própria forma de arte, sendo aquilo que comove e desperta sentimentos.
Oficina de poesia
Na literatura, o poema é um arranjo de palavras que contêm significado. Por meio dele são expressos os pensamentos e sentimentos do autor.
TIPOS DE POEMA
De acordo com os gêneros literários, existem três tipos de poemas: épico, dramático e lírico:
Poema épico (ou narrativo) está centrado em figuras míticas ou heroicas, por exemplo, as fábulas;
Poemas dramáticos são aqueles escritos para serem encenados, por exemplo, as tragédias;
Poemas líricos descrevem os sentimentos e pensamentos do poeta, por exemplo, os sonetos.
Encontrocom escritor
Biblioteca escolar
A biblioteca escolar é entendida como espaço de aprendizagem e tem por objetivo fomentar a leitura, possibilitar o acesso, promover situação de contato com a leitura a todos os educandos, tornando uma alternativa de inclusão social.
O professor como mediador da leitura
O professor é encarregado compulsoriamente de aproximar o educando da leitura; porém, é fundamental que ele faça esta mediação, mostrando o texto como algo prazeroso e não como instrumento de avaliação e tarefa. Além disto, se o professor não for “crítico, sensível, consciente e um bom leitor, jamais poderá passar o prazer do texto, literário ou não literário”
Atividades permanentes de leitura na 1ª infância

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