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18/05/2020 Roteiro de Estudos https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 1/28 Prezado(a) estudante, Neste Roteiro de Estudos, vamos discutir temas que estão presentes em todos os momentos de nossa vida e na vida das empresas. Ademais, vamos conhecer como as pessoas e as empresas tomam decisões éticas e como estas fazem por sua proteção, para não �carem expostas a riscos referentes a fraudes e corrupção. Com a leitura deste roteiro, você vai: conhecer e re�etir sobre os conceitos de Ética e seus impactos na vida de cada indivíduo e na sociedade, além da diferenciação dos conceitos de Ética, Moral e Direito; entender o conceito de Ética Empresarial e seus impactos na vida das empresas; Comunicação, Ética e Compliance nas Organizações Roteiro deRoteiro de EstudosEstudos Autor: Me. João Carlos Silva de Lêdo Revisor: Wagner Quirici 18/05/2020 Roteiro de Estudos https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 2/28 entender o conceito de Compliance e seu signi�cado; compreender o que é um Programa de Compliance, porque as empresas estão utilizando-o, bem como quais são as suas características e seus compostos; aprender a executar a implantação de um Programa de Compliance. Introdução Temos ouvido, continuamente, notícias referentes à corrupção, subornos, desvios de dinheiro e fraudes, envolvendo todo tipo nas empresas, sejam estas públicas ou privadas. Apesar das enormes dimensões deste problema em nosso país, tratamos de um problema global. Tanto no Brasil quanto no mundo, as regras para fazer negócios entre empresas implicam que estas estejam em Compliance, ou seja, as empresas devem respeitar a conformidade com as leis e normas. Costumamos associar Compliance somente às fraudes, mas é mais que isso, pois envolve as obrigações das empresas, em termos ambientais, tributários, regulatórios e trabalhistas, além de pontos legais e concorrenciais. Quem faz negócios nas empresas são pessoas, seres humanos inteligentes e capazes de fazer julgamentos éticos de suas ações. A construção de um ambiente de Ética Empresarial e Compliance na empresa apoia um julgamento ético correto por seus colaboradores, além da punição aos que não atuam em conformidade com as normas que regem a empresa. Este é o objeto do estudo, em nosso Roteiro de Estudos, entender, de forma clara e prática, o que é Ética, Moral, Ética Empresarial e Compliance, além de como implantar e comunicar um Programa de Compliance, o qual resulte em ações de responsabilidade social empresarial. Bons estudos! 18/05/2020 Roteiro de Estudos https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 3/28 Ética, Moral e Lei A Ética é um tema fascinante, o qual há muito tempo é discutido. Buscaremos ser os mais objetivos possíveis, em relação a este tema, para que você, estudande, tenha o prazer de aprofundar-se no assunto, na medida de seu interesse, por meio da curadoria. Dá-se o nome de Ética o estudo dos assuntos morais em �loso�a. A Ética pressupõe a capacidade humana de avaliar, julgar e decidir sobre um con�ito ou dilema de forma livre e autônoma. Nesse sentido, a Ética também busca entender como um indivíduo posiciona-se, em relação às normas sociais, e decide, individualmente, por sua aceitação ou não (ALENCASTRO, 2017). Precisamos entender e diferenciar os conceitos de Ética, Moral e Lei e, nesse sentido, conforme apresentado em Alencastro (2016, p. 19-21), cabe-nos perguntar se agimos, em sociedade, orientados pela re�exão do que é certo ou errado, ou sob a sensação de que devemos agir corretamente, porque, caso contrário, podemos ser punidos. Isto é, somos orientados pela Ética ou pela Lei? Nesse sentido, devemos entender que a Moral de uma sociedade é um conjunto de valores referentes ao bem ou mal, ao permitido e ao proibido e à conduta correta, a qual é válida para todos os seus membros (CHAUI, 2001, p. 339 apud ALENCASTRO, 2016 p. 12), ou seja, um conjunto de hábitos e costumes vivenciados por um grupo humano. Já a Lei seria um conjunto de hábitos e valores considerados fundamentais e indispensáveis, bem como acordos de caráter obrigatório, para garantir os direitos e a justiça mínima (SANTOS, 1997, p. 10-14 apud ALENCASTRO, 2016, p. 20). As normas morais são incorporadas por cada indivíduo por meio da consciência individual (autônoma) e têm sua sanção por pressão social. Já as normas legais são impostas pelos aparatos legislativos, sendo de cumprimento obrigatório e de adesão nem sempre espontânea. As normas do direito penal sustentam-se a partir de algum tipo de castigo. A Ética, ao preocupar-se com o que é o certo, o bom e o obrigatório, possui carácter mais geral e serve para justi�car e legitimar as normas morais e jurídicas ou, até mesmo, criticá-las, buscando critérios para 18/05/2020 Roteiro de Estudos https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 4/28 justi�car a inclusão ou exclusão de normas morais, esclarecer sua aplicação e a resolução de con�itos entre estas. O �lósofo e professor Mario Sergio Cortella diz que ética é o conjunto de valores e princípios que usamos para responder a três grandes questões da vida: (1) quero?; (2) devo?; (3) posso? Nem tudo que eu quero eu posso; nem tudo que eu posso eu devo; e nem tudo que eu devo eu quero. Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é ao mesmo tempo o que você pode e o que você deve (CORTELLA, 2017, p. 52). LEITURA Ética Empresarial na Prática Autor: Mario Sergio Cunha de Alencastro Editora: Editora Intersaberes Ano: 2016 no Capítulo 1 deste livro, você conhecerá, de forma simples e agradável, os conceitos de Ética, a importância da Ética na dimensão humana e as principais teorias Éticas. Além do mais, conhecerá conceitos importantes para uma análise de nosso Estudo de Caso. Disponível na Biblioteca Virtual da Laureate. 18/05/2020 Roteiro de Estudos https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 5/28 LEITURA Qual a tua obra? Autor: Mario Sergio Cortella Editora: Editora Vozes Ano: 2017 no capítulo Ética, Cortella apresenta indagações Éticas importantes, as quais vão desde nossas inquietações individuais até a gestão e liderança nas empresas, sempre de forma natural, coerente e prática. As respostas que o autor apresenta são simples, claras e de forte impacto, apresentando conceitos Importantes para o nosso videocase. Disponível na Biblioteca Virtual da Laureate. Ética Empresarial Falar em Ética no mundo dos negócios não era algo muito normal, até tempos atrás, mas essa situação vem mudando desde os anos 80, devido às grandes mudanças que ocorreram no mundo corporativo. Esse ambiente 18/05/2020 Roteiro de Estudos https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 6/28 de mudança ainda segue neste início de século, em que, cada vez mais, discute-se sobre Ética, valores, integridade e responsabilidade no universo empresarial. Não basta mais às empresas oferecerem os produtos e os serviços que o mercado demanda, mas sim que seu uso e consumo não tenham consequências negativas, relativas ao bem-estar dos consumidores hoje, e nem afetem negativamente o bem-estar das próximas gerações. Conforme apresentado em Alencastro (2017, p. 63-77), trata-se de uma nova abordagem de fazer negócios, na qual as empresas têm de aprender que ter padrões éticos signi�ca ter bons negócios e parcerias de longo prazo em um mundo onde o consumidor acompanha atentamente o comportamento das empresas com que se relaciona. Nesse sentido, a Ética nos Negócios ou a Ética Empresarial “é o comportamento da empresa entendida como lucrativa quando age de conformidade com os princípios morais e regras do bem proceder aceitas pela coletividade (regras éticas)” (MOREIRA, 1999, p. 28 apud ALENCASTRO, 2017, p. 65). Isso signi�ca que uma empresa Éticaé a que age de forma honesta e cumpre seus compromissos com todos que se relaciona, re�etindo, dessa forma, a Ética da sociedade em que convive. As organizações crescem em harmonia com o sistema econômico, político e cultural em que estão inseridas, sendo que as empresas devem contribuir com a sociedade na proporção do aumento de seu rendimento, porém mais que isso, essa contribuição deve fazer parte da própria estratégia da empresa, ao perceber que, ao gerar bem-estar à sociedade, agrega-se valor à própria empresa e seus produtos. Cabe acrescentar que uma empresa é sempre um tipo de organização, que tem uma cultura organizacional, também conhecida por cultura corporativa, que é um conjunto de hábitos, crenças e valores, os quais norteiam a conduta das pessoas na empresa. Nesse sentido, a empresa pode ser vista como uma comunidade moral, pressupondo, dessa forma, a existência de uma Ética. Os princípios dessa Ética podem não estar claros ou serem percebidos de forma diferente por cada colaborador da empresa. A empresa deve comunicar, a todos os colaboradores, de forma clara, formal e por todos os canais possíveis, o que a empresa de�ne em termos de 18/05/2020 Roteiro de Estudos https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 7/28 Ética e valores corporativos, de forma a evitar mal entendidos por parte de seus colaboradores. Moreira (1999, p. 33 apud ALENCASTRRO, 2017, p. 77) defende a adoção de um código de ética para “padronizar e formalizar o entendimento da organização empresarial em seus diversos relacionamentos e operações evitando que julgamentos subjetivos deturpem, impeçam ou restrinjam a aplicação plena dos princípios. Cortella diz-nos que uma empresa para trazer a ética para o dia a dia precisa manter vivas essas questões entre seus funcionários, fomentando a re�exão e o comportamento crítico. Parodiando a antiga e verdadeira frase sobre democracia, a ética é uma plantinha frágil que deve ser regada diariamente. E a melhor forma de fazer isso é trazer o tema para o cotidiano, lembrando que a ética não é algo que nos dê conforto, mas algo que nos coloca dilemas (CORTELLA, 2017, p. 52). 18/05/2020 Roteiro de Estudos https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 8/28 LEITURA Ética Empresarial na Prática Autor: Mario Sergio Cunha de Alencastro Editora: Editora Intersaberes Ano: 2016 no capítulo 2 deste livro, Alencastro apresenta conceitos de Ética Empresarial, as razões para as empresas buscarem um posicionamento ético, as etapas da formação moral de uma empresa, bem como a empresa como comunidade moral. O case apresentado neste capítulo serviu de inspiração para nosso videocase, ou seja, muitos conceitos básicos a serem utilizados na resolução de nosso estudo de caso estão aqui. Disponível na Biblioteca Virtual da Laureate. 18/05/2020 Roteiro de Estudos https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 9/28 ARTIGO Considerações sobre a Ética nas empresas brasileiras Autor: Carlos Augusto Amaral Moreira Ano: 2003 este artigo é interessante, ao apresentar considerações sobre a Ética das empresas brasileiras no início deste século. A partir desse ponto de vista, vemos uma consistente evolução das empresas, atualmente, no caminho da Ética empresarial, mas há ainda muito a se caminhar. A C E S S A R Compliance O termo Compliance vem do inglês ”to comply”, signi�cando agir de acordo com uma regra. Estar em Compliance é estar em conformidade com as leis e regulamentos internos e externos, com o atendimento de normas de órgãos reguladores relacionados à atividade da empresa e os regulamentos relacionados à sua governança. http://www.anpad.org.br/admin/pdf/enanpad2000-org-254.pdf 18/05/2020 Roteiro de Estudos https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 10/28 Para que as empresas possam assegurar a conformidade de seu funcionamento aos aspectos legais, às suas normas internas e aos requisitos éticos desejáveis no ambiente de negócios, estas devem implementar um conjunto de estruturas, regras e procedimentos conhecidos como Programa de Compliance Corporativo ou Empresarial. É uma opção interna de gestão e organização da empresa, para auxílio em uma melhor identi�cação dos riscos de conformidade, bem como na adequação que se faça necessária para um funcionamento nos padrões exigidos pela própria empresa, pelos os órgãos reguladores para um aperfeiçoamento na prestação de seus serviços e no relacionamento com seus funcionários, fornecedores, clientes, representantes e Poder Público. O Guia de Compliance do CADE mostra-nos que por meio dos programas de compliance, os agentes reforçam seu compromisso com os valores e objetivos ali explicitados, primordialmente com o cumprimento da legislação. Esse objetivo é bastante ambicioso e por isso mesmo ele requer não apenas a elaboração de uma série de procedimentos, mas também (e principalmente) uma mudança na cultura corporativa. O programa de compliance terá resultados positivos quando conseguir incutir nos colaboradores a importância em fazer a coisa certa (CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA, 2016, p. 9). Marcella Blok apresenta que “ser Compliance” é conhecer as normas da organização, seguir os procedimentos recomendados, agir em conformidade e sentir o quanto é fundamental a ética e a idoneidade em todas as formas e atitudes humanas e empresariais. “Estar em Compliance” é estar em conformidade com leis e regulamentos internos e externos. “Ser e estar em Compliance” é acima de tudo uma obrigação individual de cada colaborador dentro da instituição (BLOK, 2017, p. 15). 18/05/2020 Roteiro de Estudos https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 11/28 LEITURA Compliance e Governança Corporativa Autor: Marcella Block Editora: Editora Freitas Bastos Ano: 2017 Marcella Block apresenta no Capítulo 1 o conceito de Compliance, sua forma no Brasil e no mundo além de sua evolução história. Uma bela abordagem introdutória ao nosso tema. Disponível na Biblioteca Virtual da Laureate 18/05/2020 Roteiro de Estudos https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 12/28 LEITURA Guia de Programas de Compliance Autor: Conselho Administrativo de Defesa Econômica - Ministério da Justiça Ano: 2016 o Capítulo 2 deste Guia para Programas de Compliance do CADE, além de apresentar os conceitos de Compliance, apresenta os benefícios que uma empresa que utiliza esse tipo de programa pode obter ao implantá-lo. Agora, aluno(a), como os conceitos apresentados podem auxiliá-lo na resolução do problema apresentado no videocase? A C E S S A R Programa de Compliance Integridade e sua Implementação http://www.cade.gov.br/acesso-a-informacao/publicacoes-institucionais/guias_do_Cade/guia-compliance-versao-oficial.pdf/view 18/05/2020 Roteiro de Estudos https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 13/28 A FEBRABAN, em seu Guia Boas Práticas em Compliance, apresenta que o Programa de Compliance de uma empresa é composto de políticas, procedimentos e planejamento de atividades e ações para que a condução dos negócios seja feita de forma adequada, em relação ao cumprimento das leis e regulamentações, sobre as questões de Ética e conduta, os aspectos concorrenciais e socioambientais, contratos com terceiros, normas contábeis, dentre outros. O mesmo guia diz que, para a construção de um programa efetivo, devem-se considerar as boas práticas disponíveis, adequando-as ao porte, à complexidade, à estrutura, ao per�l de risco, ao modelo de negócio e à base legal e regulatória em que a empresa atua e está submetida (FEBRABAN, 2018, p. 8). O documento Guia Como Estruturar um Compliance Empresarial, do Sinduscon-PR, apresenta que o Programa de Compliance Integridadeé uma dimensão relevante do Compliance de uma empresa, pois apresenta controles e processos para a prevenção, por parte da empresa, da promoção da corrupção ou que esta viole termos de livre concorrência, direta ou indiretamente, em todos os setores e níveis. Com o estabelecimento da Lei 12.846/13, conhecida como Lei Anticorrupção Brasileira, �cou clara a necessidade urgente de ajustes nos controles internos das empresas, para que evite que sejam, direta ou indiretamente, agentes de corrupção ou que permitam o uso de suas estruturas ou recursos em práticas de suborno, com a inclusão dos parâmetros a que devem ser contemplados, quando se estruturam programas de Integridade, permitindo que as empresas possam gozar de benefícios legais, em caso de imputação de responsabilidades por práticas de corrupção. Nesse sentido, passa a ser imprescindível que as empresas tenham Programas de Integridade efetivos para a mitigação de riscos de práticas e redução de penalidades que possam ser aplicadas às empresas envolvidas em processos de responsabilidade por corrupção, seja direta ou indiretamente. Em termos de benefícios, primeiramente, um programa de Compliance Integridade efetivo reduz o risco de prejuízos, de perdas econômicas, da necessidade de contingências e de despesas para o seu saneamento, em casos de ocorrências, tais como honorários advocatícios, penalizações pecuniárias, etc. Nesse sentido, o Compliance Integridade funciona como um importante redutor de custos empresariais. Em segundo lugar, como já foi dito anteriormente, o Programa de Compliance Integridade pode trazer benefícios legais às empresas que, 18/05/2020 Roteiro de Estudos https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 14/28 porventura, viram-se envolvidas em processos de responsabilização, possibilitando a atenuação de certas sanções, nos termos da Lei Anticorrupção e de sua regulamentação. Finalmente, empresas que possuem estruturas de Compliance têm ganhos de imagem corporativa e de oportunidades comerciais em mercados nacionais e internacionais, o que passa a exigir que as empresas sejam não apenas reativas, mas também preventivas ao risco da corrupção. Grandes corporações multinacionais têm recusado relações comerciais com empresas que não possuam processos e programas de integridade alinhados às suas normas internas e às leis internacionais que normatizam as relações comerciais em outros países. Esse ganho reputacional vai além das relações comerciais e mercadológicas, estendendo-se às autoridades, agências reguladoras e à toda a sociedade. 18/05/2020 Roteiro de Estudos https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 15/28 LEITURA Guia Como Estruturar um Compliance Empresarial Autores: Fernando Vernalha Guimarães, Jerri Ribeiro, Celeste Moro Lanzuolo e Adriano Vargas. Ano: 2016 este guia do Sinduscon-PR apresenta informações para a execução Programa de Compliance Integridade, modalidade de Compliance a que se refere a Lei Anticorrupção do Brasil, além de orientações sobre a execução do Programa. Re�ita se esses conceitos podem auxiliar, de alguma forma, na resolução de nosso no videocase. A C E S S A R https://www.vgplaw.com.br/wp-content/uploads/2017/10/Guia-Compliance-Digital.pdf 18/05/2020 Roteiro de Estudos https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 16/28 LEI Lei Anticorrupção ou Lei da Empresa Limpa Ano: 2013 Lei nº 12.846/2013, de 1º de agosto de 2013, conhecida como Lei Anticorrupção ou Lei da Empresa Limpa, regulamentada pelo Decreto nº 8.420/2015, de 18 de março de 2015, instituiu, no Brasil, a responsabilização objetiva administrativa e civil das pessoas jurídicas pela prática de atos lesivos que sejam cometidos em seu interesse ou benefíci, contra a administração pública, nacional ou estrangeira. A C E S S A R Utilizaremos, como diretriz para a Implantação de Programa de Compliance Integridade, as orientações fornecidas pelo documento Programa de Integridade - Diretrizes para Empresas Privadas, da Controladoria-Geral da União - CGU, que foi feito tendo, como foco, as medidas anticorrupção previstas na Lei nº 12.846/2013. O documento indica que empresas que já possuam programas de Compliance, e mesmo as que já possuam e apliquem medidas desse tipo para atendimento de legislação antissuborno estrangeiras, devem atentar-se para a necessidade de adaptá-las à nova lei brasileira, em especial, para re�etir a preocupação com a ocorrência de fraudes em licitações e na execução de contratos com o setor público. Dessa forma, seguiremos o formato sugerido para a implantação de um Programa de Compliance Integridade (CGU, 2015, p. 6-24), que é apoiado em cinco pilares: comprometimento e apoio da alta direção, instância http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12846.htm 18/05/2020 Roteiro de Estudos https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 17/28 responsável pelo Programa de Integridade, análise de per�l e riscos, estruturação das regras e instrumentos e estratégias de monitoramento contínuo, que serão detalhados a seguir, lembrando o que o próprio documento apresenta não existir fórmula pronta! Cada Programa de Integridade deve ser construído para atender às necessidades da empresa, observando suas características e riscos da área de negócios. Comprometimento e apoio da Alta Direção O mais alto nível da direção da empresa deverá divulgar, por seus canais internos, o seu compromisso com o Programa Compliance Integridade como marco inicial e após o período de implantação do programa. Esta será a base para a criação de uma cultura organizacional, na qual tanto os colaboradores quanto os terceiros realmente zelem por uma conduta Ética em relação à empresa. A alta direção deverá destacar-se pela boa conduta, demonstrando, por meio do exemplo, o seu compromisso com a Ética, a seriedade do programa e a obrigatoriedade de que as normas e políticas sejam seguidas por todos, sem exceção, e que este compromisso esteja claro para terceiros, clientes e sociedade em geral. Em caso de desrespeito dessas normas e políticas, a postura da alta direção é fundamental, garantindo que as medidas disciplinares e penalidades previstas sejam aplicadas de acordo com a gravidade do ato, de forma justa, independente da posição que o colaborador ocupa na organização. Por �m, a empresa deve assegurar que as gerências estejam alinhadas com a alta direção, ao considerar os valores, regras, políticas e procedimentos de integridade em suas metas e orientações aos colaboradores, ainda que isso signi�que, em última instância, deixar de fazer negócios. Instância responsável pelo Programa de Compliance Integridade Nesse mesmo anúncio, será apresentada a instância interna responsável por desenvolver, aplicar e monitorar o programa, devendo ter porte adequado à empresa, podendo ser desde uma pessoa até um departamento completo. Ademais, deverá ter recursos humanos, �nanceiros e materiais adequados, bem como ter autonomia 18/05/2020 Roteiro de Estudos https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 18/28 e autoridade para agir e tomar decisões para a divulgação e para o funcionamento correto do programa, além de executar correções necessárias e garantir que indícios de irregularidades sejam apurados de forma efetiva, independentemente da posição que o suspeito ocupe. Análise de per�l e riscos Um Programa de Compliance deve considerar o porte e as especi�cidades da empresa, tais como setores do mercado em que atua, estrutura organizacional, quantidade e per�l dos funcionários, se esta faz negócios com a administração pública, bem como a quantidade e valores dos contratos, além da utilização de terceiros e participações societárias. Deve, também, ser feita uma avaliação de riscos, a qual leve em conta as características dos mercados emque a empresa atua (cultura local, nível de regulação estatal e histórico de corrupção), a probabilidade de ocorrência de fraudes e corrupção, inclusive ligadas a licitações e contratos, e o impacto desses atos impróprios nas operações da empresa. O Programa de integridade: Diretrizes para Empresas Privadas, da CGU, indica o processo de Gestão de Riscos pela Identi�cação de situações de risco, criação de políticas para mitigar esses riscos e uma análise periódica das situações de risco para a atualização as Políticas de Mitigação (ONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO, 2015, p. 11). Estruturação das Regras e Instrumentos Código de Ética ou Conduta: deve ser criado um documento de fácil e clara compreensão, que deve apresentar os padrões éticos e de conduta que são esperados e proibidos a todos os funcionários e dirigentes da empresa. O Código de Ética ou Conduta deve apresentar os valores da organização e as principais regras e políticas adotadas pela empresa, atendendo, também, aos requisitos da Lei nº 12.846/2013, conhecida como a Lei Anticorrupção. 18/05/2020 Roteiro de Estudos https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 19/28 Regras, Políticas e Procedimentos para mitigar os riscos: utilizados para a prevenção e detecção de irregularidades, baseado nos riscos identi�cados, devem ser, também, de fácil compreensão, buscando-se, assim, a utilização de controles internos comuns a diversas políticas, além da otimização da mitigação de inúmeros riscos, lembrando que cada empresa deve levar, em consideração, seu per�l e riscos ao implementá- los. São exemplos de políticas de mitigação de riscos: políticas de relacionamento com o setor público, relativas ao oferecimento de hospitalidade, brindes e presentes a agentes públicos, relativos a registros e controles contábeis, contratação de terceiros, sobre patrocínios e doações, etc.; Comunicação: o Código de Ética ou conduta e demais documentos sobre integridade nos negócios deve ser de fácil acesso, por meio da Internet, assim como o site corporativo da empresa. Também devem possuir formatos alternativos, como a disponibilização de cópias impressas ou �xação em locais visíveis a todos. Todos os funcionários devem conhecer os canais de denúncia, sobre a proteção aos denunciantes, de forma a tranquilizar e incentivar a denúncia de casos suspeitos. Deverão existir, também, canais para orientações e esclarecimento de dúvidas; Treinamentos: o programa deve contemplar um plano de treinamentos obrigatórios e periódicos a todos os funcionários, inclusive os novos, sobre os documentos, regras e políticas de Compliance da empresa, com apresentação de casos práticos. Devem existir, também, treinamentos especí�cos para funcionários que atuam diretamente em atividades mais expostas a riscos; Canais de Denúncias: o programa deve contar com canais adequados para o recebimento de denúncias e ter ciência sobre irregularidades, com proteção ao denunciante, regras de anonimato, con�dencialidade e proibição de retaliação. Os canais devem ser acessíveis a terceiros e ao público externo; Medidas Disciplinares: um programa só será considerado sério quando da certeza da aplicação de medidas disciplinares previstas nas Normas do Programa, caso ocorram irregularidades. As punições devem ser proporcionais ao tipo de violação e ao nível de responsabilidade dos envolvidos, qualquer que seja a posição da pessoa na empresa. 18/05/2020 Roteiro de Estudos https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 20/28 Estratégias de Monitoramento Contínuo Deverá haver o monitoramento da implementação do programa para correções e aprimoramento de pontos falhos. Este poderá ser feito mediante a coleta e análise de informações de diversas fontes, além de entrevistas para a con�rmação da ciência dos funcionários sobre os valores e políticas da empresa, o seguimento dos procedimentos estipulados e os resultados práticos dos treinamentos, para que possam ser feitas as correções necessárias ao Programa. LEITURA Programa de integridade: Diretrizes para Empresas Privadas Autor: Controladoria-Geral da União - CGU Ano: 2015 nesse documento, que é baseado, também, nos conceitos anteriores, estão todas as orientações para que você possa desenvolver as atividades destinadas ao Alexandre, para desenvolver o Programa de Compliance da F112. A C E S S A R https://www.cgu.gov.br/Publicacoes/etica-e-integridade/arquivos/programa-de-integridade-diretrizes-para-empresas-privadas.pdf/view 18/05/2020 Roteiro de Estudos https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 21/28 ARTIGO Política de Integridade e Compliance Autor: Construtora Celi Ano: 2010 merece total destaque a Política de Integridade e Compliance, bem como o Código de Ética e Conduta da Construtora Celi. Os documentos seguem, integralmente, as orientações do documento Programa de Integridade: Diretrizes para Empresas Privadas da CGU. Belos exemplos para a orientação dos(as) alunos(as) na resolução de nosso Estudo de Caso. A C E S S A R Responsabilidade Social e Comunicação Como vimos, a empresa Ética é aquela que age de forma honesta e cumpre seus compromissos com todos que se relaciona, re�etindo, dessa forma, a Ética da sociedade em que convive, devendo contribuir com a sociedade na proporção do aumento de seu rendimento. Mais que isso, essa contribuição deve fazer parte da própria estratégia da empresa, ao perceber que, ao gerar bem-estar à sociedade, agrega-se valor à própria empresa e a seus produtos. Por meio dos programas de Compliance, a empresa reforça seu compromisso com seus valores e https://www.celi.com.br/compliance 18/05/2020 Roteiro de Estudos https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 22/28 objetivos ali explicitados, primordialmente com o cumprimento da legislação, mas somente terá resultados positivos quando conseguir incutir, nos colaboradores, a importância em fazer a coisa certa. Dois temas emergem em relação ao texto acima: a Responsabilidade Social Empresarial, apresentada como um compromisso moral, o qual as empresas assumem diante da sociedade e que se materializa por ações que causem impactos positivos no ambiente. Estes impulsionam a melhoria de qualidade de vida e do bem estar social em conjunto com todos os envolvidos nesse processo, promovendo, assim, o desenvolvimento da sociedade. O segundo conceito é a Comunicação Empresarial que, segundo Bahia, citado por Araujo e Nogueira, é o de um grupo de modelos ou instrumentos que uma organização emprega para “falar” e “ser escutada”, para enviar e receber mensagens para o meio ambiente interno e externo. Ela tem como objetivo informar os colaboradores, os consumidores, os acionistas, os fornecedores, o Governo etc., com efeito e objetividade (BAHIA, 1995 apud ARAUJO; NOGUEIRA, 2009, p. 2). Nesse sentido, propomos que uma empresa Ética aja de forma honesta e, por meio do Programa de Compliance Integridade, explicite os compromissos com seus valores e objetivos de estar em conformidade com leis, regulamentos externos e internos e perante a sociedade, por meio de ações de Responsabilidade Social, causando, dessa forma, impactos positivos no ambiente e impulsionando a melhoria de qualidade de vida e bem-estar social, em conjunto com todos os envolvidos nesse processo, promovendo o desenvolvimento da sociedade. Caberá, à Comunicação Corporativa da empresa, divulgar esses compromissos e ações aos públicos internos e externos da empresa, ou seja, os colaboradores, os consumidores, os acionistas, os fornecedores, o Governo e outros stakeholders que devem estar a par do compromisso da empresa, em termos de atendimento às leis e regimentos, bem como das ações de Responsabilidade Social Empresarial. Nesse sentido, Alencastro alerta ser muito comum empresas divulgarem, na mídia, ações socioambientais, mas fazerem “vistas grossas” a praticas antiéticasna condução de seus negócios, com relação aos seus 18/05/2020 Roteiro de Estudos https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 23/28 colaboradores. Tais práticas não têm respaldo na Política de Compliance Integridade, as quais são condenáveis puníveis, conforme a legislação, mas a principal perda seria reputacional, pois Alencastro diz que, quando uma companhia age corretamente, o tempo de vida do fato na memória do público é, geralmente, curto, porém, a lembrança de uma transgressão Ética pode durar muito tempo (ALENCASTRO, 2016). Dessa forma, segundo Nassar, as políticas de comunicação empresarial, aliadas às práticas de governança e Compliance, podem contribuir para a construção de um cenário e de uma imagem positivos da empresa, ou seja, sua reputação. Essa reputação e credibilidade são determinantes na captação de recursos, na manutenção dos clientes, na consolidação de diferenciais competitivos sustentáveis, além de ampliar a possibilidade de novas alianças estratégicas e promover uma redução de con�itos de interesse, ao permitir a existência e manutenção de uma comunicação de duas vias (e não somente a transmissão unilateral de informações). Isso fornece credibilidade e estimula a interação e interlocução com os públicos estratégicos que contribuem na construção da credibilidade e imagem da empresa, fundamentais para o alcance do sucesso de forma sustentável e competitiva (NASSAR, 2016, p. 75). 18/05/2020 Roteiro de Estudos https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 24/28 LEITURA A responsabilidade social como ferramenta da comunicação empresarial: Case Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente Autor: Leticia Araújo e Leticia Nogueira Ano: 2016 nesse artigo, Araujo e Nogueira apresentam conceitos relativos à comunicação empresarial e responsabilidade social empresarial, bem como esta pode ser uma ferramenta efetiva de comunicação da empresa com seus stakeholders. A C E S S A R http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2009/resumos/R4-1458-1.pdf 18/05/2020 Roteiro de Estudos https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 25/28 LEITURA Comunicação, Governança e Organizações Autor: Paulo Nassar IN: Luiz Alberto Farias e Valéria de Siqueira Castro Lopes Editora: Editora Freitas Bastos Ano: 2016 no capítulo 5, intitulado Compliance, Sem Comunicação Não Vai Funcionar, Nassar discute a efetividade de programas de Compliance concebidos e operados sem a presença de comunicadores em suas estruturas de governança. A C E S S A R Conclusão Neste roteiro de estudos, você conheceu como a Ética está ligada à vida do ser humano na escolha pelo bom e pelo certo, ao responder as perguntas: quero? posso? devo? Essa mesma Ética apresenta-se, também, no mundo http://editora.pucrs.br/Ebooks/comunicacao-governanca-e-organizacoes.pdf 18/05/2020 Roteiro de Estudos https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 26/28 empresarial pelos valores e pela forma que a empresa relaciona-se com seus colaboradores, clientes e sociedade em geral. O Compliance veio a estruturar uma forma de apresentar esse conjunto de valores aos colaboradores, terceiros e clientes, sendo que o Programa de Compliance vem apresentar-nos como montar essa estrutura na empresa, para garantir que todos obedeçam aos valores e regras estabelecidos, além de atender à nova legislação anticorrupção brasileira. Os esforços para a implantação de um Programa Compliance Integridade serão de utilidade limitada, se não se resultarem em ações de Responsabilidade Empresarial e se não forem apoiados por Políticas de Comunicação Corporativas e�cientes. Agora, cabe a você, estudante, baseado nos conceitos e leituras acima, propor as ações que você proporia para cumprir a tarefa do Alexandre, para que a F112 tenha um Programa de Compliance realmente efetivo. Referências Bibliográ�cas ALENCASTRO, M. S. Ética empresarial na prática: liderança, gestão e responsabilidade corporativa. Curitiba: Editora Intersaberes, 2017. ALENCASTRO, M. S. C. Ética Empresarial na Prática. 1. ed. Curitiba: Editora Intersaberes, 2016. ARAUJO, L.; NOGUEIRA, L. A responsabilidade social como ferramenta da comunicação empresarial: case Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente. In: Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. 32., 2009, Curitiba. Anais [...]. Curitiba: INTERCOM, 2009, p. 1-15. Disponivel em: http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2009/resumos/R4-1458-1.pdf. Acesso em: 27 jan. 2020. BLOK, M. Compliance e Liderança Corporativa: atualizado de acordo com a lei anticorrupção brasileira (Lei 12486) e o Decreto-Lei 8421/2015. 2. ed. Bonsucesso: Freitas Bastos, 2017. http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2009/resumos/R4-1458-1.pdf 18/05/2020 Roteiro de Estudos https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 27/28 CADE. Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Brasil). Guia Programas de Compilance. Brasília, DF: CADE, 2016. Disponível em: http://www.cade.gov.br/acesso-a-informacao/publicacoes- institucionais/guias_do_Cade/guia-compliance-versao-o�cial.pdf/view. Acesso em 26 jan. 2020. BRASIL. Controladoria-Geral da União. Programa de integridade: Diretrizes para Empresas Privadas. Brasília, DF: CGU, 2015. Disponível em: https://www.cgu.gov.br/Publicacoes/etica-e-integridade/arquivos/programa-de- integridade-diretrizes-para-empresas-privadas.pdf. Acesso em: 26 jan. 2020. CORTELLA, M. S. Qual é a tua obra?: Inquietações propositivas sobre Gestão, Liderança e Ética. Petrópolis.: Editora Vozes, 2017.p105. FEBRABAN. Federação Nacional de Bancos (Brasil). 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