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TESTE DE CONHECIMENTO 4.1

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05/06/2020 EPS
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 ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 4a aula
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Exercício: CCJ0042_EX_A4_201502401258_V2 05/06/2020
Aluno(a): AUGUSTA DINAJARA LEAL DE SOUZA 2020.1
Disciplina: CCJ0042 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 201502401258
 
 1a Questão
Alfredo Rodrigues, advogado, teve seu escritório de advocacia invadido por policiais e oficiais de justiça, em virtude de
cumprimento de mandado judicial de busca e apreensão. O magistrado competente, ao decretar referida medida, fez consignar no
mandado que poderiam ser apreendidos todos e quaisquer objetos relevantes para as investigações. À luz das disposições
estatutárias:
o escritório de advocacia é inviolável em qualquer hipótese, não sendo admitida a busca e apreensão, sob pena de restar
quebrada a intimidade do advogado e de seus clientes
a ausência de representante da OAB gerará a ilegalidade da busca e apreensão, ainda que o magistrado tenha oficiado à
entidade comunicando tal medida
 todas as questões estão erradas.
 agiu incorretamente o magistrado, visto que o mandado de busca e apreensão deve ser específico e pormenorizado, não
se podendo determinar a apreensão de objetos de forma indeterminada
agiu corretamente o magistrado, visto que a busca e apreensão em escritórios de advocacia é medida que visa à satisfação
do princípio in dubio pro societate
Respondido em 05/06/2020 00:29:47
 
 
Explicação:
 
Dispõe o art. 7º, inciso II, da Lei 8.906 de 04.7.1994 (EOAB), com a redação que lhe deu a Lei n. 11.767 de 07.8.2008, que é
direito do advogado ¿a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos de trabalho, de sua
correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia¿.
A regra, portanto, é a da inviolabilidade do escritório, materiais e instrumentos de trabalho do advogado, uma vez que
indispensáveis ao exercício da ampla defesa, valor que possui raiz constitucional, e é ¿consectário da inviolabilidade assegurada ao
advogado no exercício profissional¿[1]. A inviolabilidade, pois, está ligada ao exercício da advocacia e à garantia da ampla defesa, e
não à pessoa ou ao ¿grau¿ do advogado.
A inviolabilidade, todavia, não é ¿ e nem poderia ser - absoluta, pois o que pretende a norma é resguardar a liberdade, o segredo e
inviolabilidade profissional, o pleno exercício do direito de defesa, e não o acobertamento ou a prática de crimes.
Nesta esteira, prevê o § 6º, do art. 7º, do EOAB, que, sendo o advogado investigado, isto é, presentes indícios da autoria e
materialidade de crime de sua autoria ou que tenha contado com a sua participação, poderá a autoridade judiciária competente
decretar a quebra da inviolabilidade do escritório ou local de trabalho, em decisão motivada, expedindo, para tanto, mandado de
busca e apreensão específico e pormenorizado, a ser cumprido na presença de representante da OAB, sendo, em qualquer
hipótese, vedada a utilização dos documentos, das mídias e dos objetos pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem
como dos demais documentos de trabalho que contenham informações sobre clientes
 
 
 2a Questão
De acordo com o Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a alternativa correta.
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ao advogado não é imposta nenhuma condição para patrocinar interesses ligados a outras atividades estranhas à
advocacia, em que também atue.
 atuar sempre com boa fé é um dos deveres do advogado.
O advogado poderá demandar contra ex-cliente, sem a necessidade de resguardar sigilo profissional.
ao advogado pode, nos casos previstos no Estatuto da OAB, entender-se diretamente com parte adversa que tenha
patrono constituído, sem o assentimento deste.
o advogado deve aconselhar o cliente a não ingressar em aventura judicial, salvo se a causa é perante os Juizados
Especiais Cíveis, em razão da ausência da regra de sucumbência no primeiro grau.
Respondido em 05/06/2020 00:31:13
 
 
Explicação:
O art. 2° parágrafo único e seus incisos do CED de 2015 estabelece que o advogado deve agir com boa-fé, lealdade, veracidade,
ser diligente e etc. No art. 9° ao 26 do CED de 2015 encontramos mais orientações nas relação entre advogado e cliente, bem
como o princípio da informação e seu dever de esclarecer os risco da demanda podendo inclusive recusar-se a atuar em nome do
cliente quando a situação afrontar entendimento pessoal. Ao demanda contra ex-cliente é permitida, mas terá que resguardar sigilo
profissional. O advogado não poderá entender-se diretamente com a parte adversa sem anuência de seu cliente e a presença do
advogado.
 
 
 3a Questão
Robson é advogado com atuação no Estado X e foi surpreendido pela acusação de participar de determinado crime, tendo sido
decretada sua prisão cautelar, por ordem judicial. Com relação ao caso relatado, nos termos do Estatuto da Advocacia, assinale a
afirmativa correta:
O advogado sofrerá punição disciplinar pelo fato de estar respondendo a processo criminal;
O advogado deve ser apresentado ao Presidente da Seccional da OAB ou ao seu representante;
 O advogado ficará restrito a sua residência, em prisão domiciliar, até reunião da seccional da OAB;
 O advogado ficará preso em sala de Estado-Maior ou equivalente até o final do processo;
O advogado em hipótese alguma poderá ser preso.
Respondido em 05/06/2020 00:32:19
 
 
Explicação:
Trata-se de prerrogativa prevista no art. 7°, inciso V, EOAB. Sala de Estado maior ou prsão domiciliar.
 
 
 4a Questão
João, advogado, durante audiência de instrução, debates e julgamento, nervoso com a possibilidade de derrota de seu cliente,
assim se manifestou: ¿Caso Vossa Excelência julgue procedente o pedido condenatório formulado pelo Ministério Público, restará
revelada sua ignorância e burrice como magistrado e membro da comunidade jurídica¿. É certo que o magistrado se encontrava na
audiência e, por óbvio, ouviu referida frase. À luz das regras estatutárias e penais, assinale a alternativa correta:
 João deverá ser responsabilizado criminalmente, tendo em vista que cometeu o crime de desacato
João não deverá ser responsabilizado criminalmente, visto que a frase proferida caracteriza injúria não punível em razão
da imunidade profissional prevista no Estatuto da OAB
João não deverá ser responsabilizado criminalmente, visto que a frase proferida caracteriza difamação não punível em
razão da imunidade profissional prevista no Estatuto da OAB
João não poderá ser responsabilizado criminalmente por sua frase, tendo em vista que é inviolável por todas as suas
manifestações em juízo
Respondido em 05/06/2020 00:36:09
 
 
Explicação:
 
Dos direitos do advogado
Conforme o Esatuto da Advocacia da OAB , no artigo 7º parágrafo 2º: O advogado tem imunidade profissional, não
constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua
atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, pelos excessos que
cometer. (Vide ADIN 1.127-8)
 
 
 5a Questão
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Ana Paula, jovem advogada, em razão de patrocinar ação de divórcio movida por Joana em face de seu marido João, após
telefonema de sua cliente, que lhe revelou ter sido espancada brutalmente pelo cônjuge, fato devidamente comprovado por Boletim
de Ocorrência e exame de corpo de delito realizado em Instituto de Criminalística, compareceu ao fórum, a fim de despachar
medida cautelar de separação de corpos. O magistrado titular da Vara da Família, muito embora presente no local, recusou-se a
atende-la, ao argumento de que estava sentenciando e despachando processos, havendo necessidade de agendamento de datapara atendimento. À luz das regras estatutárias:
a advogada nada poderá fazer, devendo retornar em dia e hora marcados, visto que o magistrado somente tem o dever de
atender advogados quando não estiverem em seus gabinetes de trabalho sentenciando ou despachando processos
todas as respostas estão erradas
correto o posicionamento do magistrado, pois a interrupção de suas atividades judicantes para atendimento a advogado irá
procrastinar o desfecho de processos conclusos para sentença e despacho
 incorreto o posicionamento do magistrado, que terá o dever de atender a advogada, em seu gabinete de trabalho,
independentemente de prévio agendamento, respeitando-se, contudo, a ordem de chegada dos advogados
incorreto o posicionamento do magistrado, que deveria ter atendido a advogada ao término do expediente
Respondido em 05/06/2020 00:38:32
 
 
Explicação: Art. 7º São direitos do advogado: VIII - dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho,
independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, observando-se a ordem de chegada;
 
 
 6a Questão
Renato, advogado em início de carreira, é contactado para defender os interesses de Rodrigo que está detido em cadeia pública.
Dirige-se ao local onde seu cliente está retido e busca informações sobre sua situação, recebendo como resposta do servidor
público que estava de plantão que os autos do inquérito estariam conclusos com a autoridade policial e, por isso, indisponíveis para
consulta e que deveria o advogado retornar quando a autoridade tivesse liberado os autos para realização de diligências. À luz das
normas aplicáveis,
o acesso aos autos, no caso, depende de procuração e de prévia autorização da autoridade policial.
 o acesso aos autos de inquérito policial é direito do advogado, mesmo sem procuração ou conclusos à autoridade policial.
no caso de réu preso, somente com autorização do juiz pode o advogado acessar os autos do inquérito policial.
o advogado, diante do seu dever de urbanidade, deve aguardar os atos cabíveis da autoridade policial.
Respondido em 05/06/2020 00:47:12
 
 
Explicação:
A lei Federal 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB)garante ao advogado "examinar, em qualquer repartição
policial, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de inquérito, findos ou em andamento, ainda que conclusos à
autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos" (artigo 7º, XIV).
 
 
 7a Questão
Das Regras Deontológicas expressas no CED de 2015, indique a alternativa INCORRETA:
É legítima a recusa, pelo advogado, do patrocínio de pretensão concernente a lei ou direito que também lhe seja aplicável,
ou contrarie expressa orientação sua, manifestada anteriormente.
 É defeso ao advogado expor fatos em juízo falseando deliberadamente a verdade e utilizando-se de má-fé.
O advogado deve ter consciência de que o direito é um meio de mitigar as desigualdades para o encontro de
soluções justas e que a lei é um instrumento para garantir a igualdade de todos.
 O exercício da advocacia é compatível com qualquer procedimento de mercantilização.
O advogado vinculado ao cliente ou constituinte, mediante relação empregatícia ou por contrato de prestação permanente
de serviços, integrantes de departamentos jurídicos, ou órgão de assessoria jurídica, pública ou privada, deve zelar pela
sua liberdade e independência.
Respondido em 05/06/2020 00:49:12
 
 
Explicação:
O art. 5° do CED de 2015 estabelece que é incompatível com a advocacia qualquer procedimento de mercantilização.
 
 
 8a Questão
Márcio, advogado em Brasília, pretende examinar, sem procuração, um processo administrativo, em curso na Câmara dos
Deputados, que não está sujeito a sigilo. Nessa situação hipotética, à luz do Estatuto da OAB, Márcio:
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 Não poderá examinar os autos porque não há direito de vista para procedimento perante a Câmara de Deputados.
está legalmente impedido de examinar os autos do processo administrativo visto que não dispõe de procuração da parte
interessada.
poderá examinar os autos do processo, mas não obter cópia deles, visto que não dispõe de procuração.
está legalmente impedido de examinar os autos do referido processo visto que, sem procuração, só é permitido examinar
autos de processo perante os órgãos do Poder Judiciário.
 poderá examinar os autos do processo administrativo, tomar apontamentos e obter cópia deles.
Respondido em 05/06/2020 00:50:35
 
 
Explicação:
O direito de exame pertence a todo e qualquer advogado para processos e procedimento judiciais e extrajudiciais findos ou em
andamento, desde que tramitem em caráter público. Essa é ainteligênci do art. 7° incisos XIII ao XVI, EOAB.
 
 
 
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