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ALUNO: TARCISIO HIDEJI ITIKAWA 
 
Apresentação da disciplina e Trabalho 
 
DISCIPLINA: DIREITO CIVIL IV - REAIS 
 
Ementa: 
A Constitucionalização do Direito Civil – a Constituição de 1988 e o Código Civil 
de 2002. Introdução aos Direitos em relação às coisas – Conceito e Introdução 
dos direitos reais e suas Características; a Evolução dos Direitos Reais no 
Mundo e no Brasil; as Teorias sobre a distinção entre direitos reais e pessoais, 
e entre direitos reais e direitos obrigacionais; a Classificação dos direitos reais e 
sua Constituição; os Problemas e temas relevantes; fundamentos históricos e 
constitucionais dos Direitos Reais. A Posse – Origem e evolução histórica da 
posse; o Conceito e as principais Teorias da posse; a Detenção e a posse; a 
Natureza jurídica e o Objeto da posse; a Classificação, a Natureza jurídica, os 
Elementos, o Sujeito e objeto da posse; a Aquisição e a Perda da posse; os 
Efeitos da posse; a Proteção possessória: os interditos de reintegração, de 
manutenção e proibitório. A Propriedade – Breve histórico e seus Fundamentos 
jurídicos; as Características e o Conceito de propriedade à luz da CF/88 e do 
CC/02: a função social da propriedade como marca constitucional dos direitos 
reais; os Sujeitos da propriedade; o Objeto e as Modalidades de propriedade; a 
Aquisição da propriedade – os Sistemas e os Modos de aquisição; a Aquisição 
da propriedade imóvel pela transcrição; a Aquisição da propriedade pela 
acessão e a Aquisição pela usucapião; as Limitações ao exercício do direito de 
propriedade e a prática de atos ilícitos (arts. 186 e 187 do CC/02); a Perda da 
propriedade imóvel; a Aquisição e a perda da propriedade móvel; o Condomínio 
voluntário: direitos e deveres dos condôminos e a administração do condomínio; 
o Condomínio edilício; a Propriedade resolúvel, fiduciária e intelectual. Os 
Direitos Reais na coisa alheia – o direito de gozo ou fruição: a Enfiteuse; os 
direitos de Superfície; as Servidões; o Usufruto; o Uso e a Habitação; os direitos 
de Aquisição: o Direito do promitente comprador; Os Direitos de Garantia: a 
Constituição do Penhor e os Direitos do Credor Pignoratício, as Obrigações do 
Credor Pignoratício e a Extinção do Penhor, o Penhor Rural, Agrícola, Industrial 
e Mercantil; o Penhor de Direitos e Títulos de Crédito; o Penhor de Veículos e o 
Penhor Legal; A Hipoteca: a Hipoteca Legal e seu Registro; a Extinção da 
Hipoteca e a Hipoteca de Vias Férreas; a Anticrese. 
 
 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
 
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: direito das coisas. 14. 
ed. São Paulo: Saraiva, 2019. v. 5. [Minha Biblioteca] 
 
TARTUCE, Flávio. Direito civil: direito das coisas. 11. ed. São Paulo: Forense, 
2019. v 4. [Minha Biblioteca] 
 
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: direitos reais. 19. ed. São Paulo: Atlas, 
2019. v. 4. [Minha Biblioteca] 
 
 
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 
 
AZEVEDO, Álvaro Villaça. Curso de direito civil: direito das coisas. 2.ed. São 
Paulo: Saraiva, 2019. v. 5. [Minha Biblioteca] 
 
GOMES, Orlando. Direitos reais. 21. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2013. [Minha 
Biblioteca] 
 
NADER, Paulo. Curso de direito civil: direito das coisas. 7.ed. Rio de Janeiro: 
2016. v.4. [Minha Biblioteca] 
 
PAMPLONA FILHO, Rodolfo; STOLZE, Pablo. Novo curso de direito civil: 
direitos reais. São Paulo: Saraiva, 2019. vol. 5. [Minha Biblioteca] 
 
PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de direito civil: direitos reais. 27. 
ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. v. 4. [Minha Biblioteca] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho: Indicar a opção correta ou incorreta e justificar com base na doutrina 
e legislação. 
 
 
1. (II Exame de Ordem Unificado – FGV) Sobre o constituto possessório, 
assinale a alternativa correta. 
 
A.Trata-se de modo originário de aquisição da propriedade. 
B.Trata-se de modo originário de aquisição da posse. 
 
(C) Representa uma tradição ficta. 
Tradiçao ficta é aquele que se dá por presunção, em que possuidor possuía em nome 
alheio e agora passa a possuir em nome próprio (o exemplo típico é o do locador que 
compra o imóvel, passando a ser o proprietário). Também há tradição ficta no constituto 
possessório ou cláusula constituti, em que possuidor possuía em nome próprio e passa 
a possuir em nome alheio (o caso do proprietário que vende o imóvel e nele permanece 
como locatário) 
 
D.É imprescindível para que se opere a transferência da posse aos herdeiros na 
sucessão universal. 
 
2.(II Exame de Ordem Unificado – FGV) Assinale a alternativa que 
contemple exclusivamente obrigação propter rem: 
A.a obrigação de indenizar decorrente da aluvião e aquela decorrente da 
avulsão. 
B.a hipoteca e o dever de pagar as cotas condominiais. 
C.o dever que tem o servidor da posse de exercer o desforço possessório e o 
dever de pagar as cotas condominiais. 
 
(D) a obrigação que tem o proprietário de um terreno de indenizar o terceiro 
que, de boa-fé, erigiu benfeitorias sobre o mesmo. 
De fato o proprietário do terreno invadido (por terceiro de boa-fé) tem o dever, que se 
origina da sua condição de proprietário, de indenizar o terceiro pelas benfeitorias 
necessárias e úteis realizadas, de acordo com o art. 1219 do cc. 
Obrigações propter rem situam-se em uma zona intermediária entre os direitos reais e 
os direitos patrimoniais, sendo ainda denominadas obrigações híbridas ou 
ambulatórIas, pois perseguem a coisa onde quer que ela esteja. Como exemplo, cite-se 
a obrigação do proprietário de um imóvel de pagar as despesas de condomínio. Isso 
pode ser retirado do art. 1.345 do CC, pelo qual o proprietário da unidade condominial 
em edifícios responde pelas dívidas anteriores que gravam a coisa" (TARTUCE, Flávio, 
Manual de Direito Civil, Método. p. 757). 
 
 
 3.(II Exame de Ordem Unificado – FGV) Passando por dificuldades 
financeiras, Alexandre instituiu uma hipoteca sobre imóvel de sua 
propriedade, onde reside com sua família. Posteriormente, foi procurado 
por Amanda, que estaria disposta a adquirir o referido imóvel por um valor 
bem acima do mercado. Consultando seu advogado, Alexandre ouviu dele 
que não poderia alienar o imóvel, já que havia uma cláusula na escritura de 
instituição da hipoteca que o proibia de alienar o bem hipotecado. A 
opinião do advogado de Alexandre 
A.está incorreta, porque a hipoteca instituída não produz efeitos, pois, na 
hipótese, o direito real em garantia a ser instituído deveria ser o penhor. 
 
(B).está incorreta, porque Alexandre está livre para alienar o imóvel, pois a 
cláusula que proíbe o proprietário de alienar o bem hipotecado é nula. 
Como o devedor hipotecário não perde o jus disponendi, será possível transferir a 
propriedade da coisa quando quiser, que continuará com o ônus real. O Código Civil, 
nesse sentido, enuncia que é "nula a cláusula que proíbe ao proprietário alienar imóvel 
hipotecado". 
Desta forma, percebemos que "a opinião do advogado de Alexandre está incorreta, 
porque Alexandre está livre para alienar o imóvel, pois a cláusula que proíbe o 
proprietário de alienar o bem hipotecado é nula". 
Por oportuno, cabe registrarmos que é possível que as partes convencionem que que 
vencerá o crédito hipotecário, se o imóvel for alienado. 
 
C.está incorreta, uma vez que a hipoteca é nula, pois não é possível instituir 
hipoteca sobre bem de família do devedor hipotecário. 
D.está correta, porque em virtude da proibição contratual, Alexandre não poderia 
alienar o imóvel enquanto recaísse sobre ele a garantia hipotecária. 
 
4.(II Exame de Ordem Unificado – FGV) Por meio de uma promessa de 
compra e venda, celebrada por instrumento particular registrada no 
cartório de Registro de Imóveis e na qual não se pactuou arrependimento, 
Juvenal foi residir no imóvel objeto do contrato e, quando quitou o 
pagamento, deparou-se com a recusa do promitente-vendedor em 
outorgar-lhe a escritura definitiva do imóvel. Diante do impasse, Juvenal 
poderá 
(A).requerer ao juiz a adjudicação do imóvel, a despeitode a promessa de 
compra e venda ter sido celebrada por instrumento particular. 
Sabe-se que, havendo contrato preliminar de promessa de compra e venda de imóvel, 
qualquer das partes contratantes pode exigir da outra o cumprimento da obrigação de 
fazer, consistente na celebração do contrato definitivo, de acordo com artigo 
463 do Código Civil. No presente caso, tendo havido recusa do promitente-vendedor em 
lhe outorgar a escritura de forma voluntária, Juvenal poderá requerer ao juiz a 
adjudicação do imóvel. Assim, a sentença, neste caso, deverá ser levada ao cartório 
para lavratura do instrumento público pelo Tabelião. 
 
B.usucapir o imóvel, já que não faria jus à adjudicação compulsória na hipótese. 
C.desistir do negócio e pedir o dinheiro de volta. 
D.exigir a substituição do imóvel prometido à venda por outro, muito embora 
inexistisse previsão expressa a esse respeito no contrato preliminar. 
 
5.(III Exame de Ordem Unificado – FGV) Félix e Joaquim são proprietários 
de casas vizinhas há cinco anos e, de comum acordo, haviam regularmente 
delimitado as suas propriedades pela instalação de uma singela cerca-viva. 
Recentemente, Félix adquiriu um cachorro e, por essa razão, seu vizinho 
Joaquim solicitoulhe que substituísse a cerca viva por um tapume que 
impedisse a entrada do cachorro em sua propriedade. Surpreso, Félix 
negou-se a atender ao pedido do vizinho, argumentando que o seu 
cachorro era adestrado e inofensivo e, por isso, jamais lhe causaria 
qualquer dano. Com base na situação narrada, é correto afirmar que 
Joaquim 
 
A.poderá exigir que Félix instale o tapume, a fim de evitar que o cachorro 
ingresse na sua propriedade, contanto que arque com metade das despesas de 
instalação, cabendo a Félix arcar com a outra parte das despesas. 
 
(B) poderá exigir que Félix instale o tapume, a fim de evitar que o cachorro 
ingresse em sua propriedade, cabendo a Félix arcar integralmente com as 
despesas de instalação. 
O art. 1.297, §3º, do Código Civil de 2002 ensina que a construção de tapumes especiais 
para impedir a passagem de animais de pequeno porte, ou para outro fim, pode ser 
exigida de quem provocou a necessidade deles, pelo proprietário, que não está obrigado 
a concorrer para as despesas. 
 O dispositivo mencionado acima já apresenta, com clareza, a resposta correta ao 
questionamento feito. Com base na situação narrada, e no CC/02, é percebe-se que 
Joaquimpoderá exigir que Félix instale o tapume, a fim de evitar que o cachorro ingresse 
em sua propriedade, cabendo a Félix arcar integralmente com as despesas de 
instalação. 
 
C.não poderá exigir que Félix instale o tapume, uma vez que a cerca viva fora 
instalada de comum acordo e demarca corretamente os limites de ambas as 
propriedades, cumprindo, pois, com a sua função, bem como não há indícios de 
que o cachorro possa vir a lhe causar danos. 
D.poderá exigir que Félix instale o tapume, a fim de evitar que o cachorro 
ingresse em sua propriedade, cabendo a Félix arcar com as despesas de 
instalação, deduzindo-se desse montante metade do valor, devidamente 
corrigido, correspondente à cerca viva inicialmente instalada por ambos os 
vizinhos. 
 
6.(IV Exame de Ordem Unificado – FGV) Acerca da servidão de aqueduto, 
assinale a alternativa correta. 
A.Não se aplicam à servidão de aqueduto as regras pertinentes à passagem de 
cabos e tubulações. 
B.O aqueduto deverá ser construído de maneira que cause o menor prejuízo aos 
proprietários dos imóveis vizinhos, e a expensas do seu dono, mas a quem não 
incumbem as despesas de conservação. 
C.Se o uso das águas não se destinar à satisfação das exigências primárias, o 
proprietário do aqueduto não deverá ser indenizado pela retirada das águas 
supérfluas aos seus interesses de consumo. 
 
(D)O proprietário do prédio serviente, ainda que devidamente indenizado 
pela passagem da servidão do aqueduto, poderá exigir que seja 
subterrânea a canalização que atravessa áreas edificadas, pátios, jardins 
ou quintais. 
CC - Art. 1.293. É permitido a quem quer que seja, mediante prévia indenização aos 
proprietários prejudicados, construir canais, através de prédios alheios, para receber as 
águas a que tenha direito, indispensáveis às primeiras necessidades da vida, e, desde 
que não cause prejuízo considerável à agricultura e à indústria, bem como para o 
escoamento de águas supérfluas ou acumuladas, ou a drenagem de terrenos. 
 
§ 2o O proprietário prejudicado poderá exigir que seja subterrânea a canalização que 
atravessa áreas edificadas, pátios, hortas, jardins ou quintais. 
 
 
 
7.(IV Exame de Ordem Unificado – FGV) Noêmia, proprietária de uma casa 
litorânea, regularmente constituiu usufruto sobre o aludido imóvel em 
favor de Luísa, mantendo, contudo, a sua propriedade. Inesperadamente, 
sobreveio uma severa ressaca marítima, que destruiu por completo o 
imóvel. Ciente do ocorrido, Noêmia decidiu reconstruir integralmente a 
casa às suas expensas, tendo em vista que o imóvel não se encontrava 
segurado. A respeito da situação narrada, assinale a alternativa correta. 
A.O usufruto será mantido em favor de Luísa, tendo em vista que o imóvel não 
fora destruído por culpa sua. 
 
(B) O usufruto será extinto, consolidando-se a propriedade em favor de 
Noêmia, independentemente do pagamento de indenização a Luísa, tendo 
em vista que Noêmia arcou com as despesas de reconstrução do imóvel. 
CC Art 1408 Se um edifício sujeito a usufruto for destruído sem culpa do proprietário, 
não será este obrigado a reconstruí-lo, nem o usufruto se restabelecerá, se o 
proprietário reconstruir à sua custa o prédio; mas se a indenização do seguro for 
aplicada à reconstrução do prédio, restabelecer-se-á o usufruto 
 
C.O usufruto será extinto, consolidando-se a propriedade em favor de Noêmia, 
desde que esta indenize Luísa em valor equivalente a um ano de aluguel do 
imóvel. 
D.O usufruto será mantido em favor de Luísa, independentemente do pagamento 
de qualquer quantia por ela, tendo em vista que Noêmia somente poderia ter 
reconstruído o imóvel mediante autorização expressa de Luísa, por escritura 
pública ou instrumento particular. 
 
8.(V Exame de Ordem Unificado – FGV) Durante assembleia realizada em 
condomínio edilício residencial, que conta com um apartamento por andar, 
Giovana, nova proprietária do apartamento situado no andar térreo, 
solicitou explicações sobre a cobrança condominial, por ter verificado que 
o valor dela cobrado era superior àquele exigido dos demais condôminos. 
O síndico prontamente esclareceu que a cobrança a ela dirigida é realmente 
superior à cobrança das demais unidades, tendo em vista que o 
apartamento de Giovana tem acesso exclusivo, por meio de uma porta 
situada em sua área de serviço, a um pequeno pátio localizado nos fundos 
do condomínio, conforme consta nas configurações originais do edifício 
devidamente registradas. Desse modo, segundo afirmado pelo síndico, 
podendo Giovana usar o pátio com exclusividade, apesar de constituir área 
comum do condomínio, caberia a ela arcar com as respectivas despesas 
de manutenção. Em relação à situação apresentada, assinale a alternativa 
correta. 
A.Não poderão ser cobradas de Giovana as despesas relativas à manutenção 
do pátio, tendo em vista que este consiste em área comum do condomínio, e a 
porta de acesso exclusivo não fora instalada por iniciativa da referida condômina. 
(B) oderão ser cobradas de Giovana as despesas relativas à manutenção 
do pátio, tendo em vista que ela dispõe de seu uso exclusivo, 
independentemente da frequência com que seja efetivamente exercido. 
Conforme dispõe o art.1340, CC: " As despesas relativas a partes comuns de uso 
exclusivo de um condômino, ou de alguns deles, incumbem a quem delas se serve". 
 
C.Somente poderão ser cobradas de Giovana as despesas relativas à 
manutenção do pátio caso seja demonstrado que o uso por ela exercido impõe 
deterioração excessiva do local. D.Poderá ser cobrada de Giovana metade das 
despesas relativas à manutençãodo pátio, devendo a outra metade ser repartida 
entre os demais condôminos, tendo em vista que a instalação da porta na área 
de serviço não foi de iniciativa da condômina, tampouco da atual administração 
do condomínio. 
 
9.(VI Exame de Ordem Unificado – FGV) Diogo, proprietário de um terreno 
urbano localizado no Município de Vila Formosa, autorizou Rafael, dono de 
uma transportadora, a utilizar parte desse terreno como garagem. 
Passados alguns meses de uso, Rafael, sem autorização de Diogo, 
construiu um galpão coberto com objetivo de proteger sua frota da chuva 
e do sol. Com o crescimento dos negócios, Rafael ampliou o galpão e ali 
montou uma oficina para realizar a manutenção dos seus veículos. 
Verificando uma oportunidade de negócio, Rafael passou a prestar 
serviços mecânicos a terceiros. Considerando a situação hipotética e as 
regras atinentes à acessão artificial, assinale a alternativa correta. 
 
(A) Configurará aquisição por acessão invertida se o valor das construções 
realizadas por Rafael ultrapassar consideravelmente o valor do terreno. 
A aquisição por acessão invertida tem sua previsão legal no art. 1.255, parágrafo único 
do Código Civil. 
Art. 1.255. Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio perde, em proveito 
do proprietário, as sementes, plantas e construções; se procedeu de boa-fé, terá direito 
a indenização. Parágrafo único. Se a construção ou a plantação exceder 
consideravelmente o valor do terreno, aquele que, de boa-fé, plantou ou 
edificou, adquirirá a propriedade do solo, mediante pagamento da indenização fixada 
judicialmente, se não houver acordo. 
Rafael obteve autorização de Diogo para utilizar seu terreno como garagem. Entretanto, 
ao edificar no terreno, tal como aludido no enunciado, Rafael agiu sem autorização de 
Diogo. Ou seja, e dificaçãoe posteriores alterações foram feitas sem autorização. 
De acordo com o parágrafo único, a construção que exceder consideravelmente o valor 
do terreno autoriza a aquisição do solo, mediante pagamento de indenização, desde 
que tenha sido de boa-fé. Rafael construiu no terreno de Adriano sem autorização. E se 
não houve autorização, não se pode falar em boa-fé. 
 
B.Mesmo que Rafael estivesse agindo de má-fé quando da realização da 
construção no terreno de Diogo, teria direito à indenização das benfeitorias úteis 
para evitar enriquecimento sem causa deste. 
C.A acessão decorrente de construção é forma de aquisição derivada da 
propriedade. 
D.As acessões artificiais podem ser equiparadas às benfeitorias úteis, sobretudo 
quando representarem instrumento apropriado para conservação do bem 
principal. 
 
10.(VII Exame de Ordem Unificado – FGV) Acerca do instituto da posse, é 
correto afirmar que 
A.o Código Civil estabeleceu um rol taxativo de posses paralelas. 
B.é admissível o interdito proibitório para a proteção do direito autoral. 
C.fâmulos da posse são aqueles que exercitam atos de posse em nome próprio. 
 
(D) A composse é uma situação que se verifica na comunhão pro indiviso, 
do qual cada possuidor conta com uma fração ideal sobre a posse. 
Composse ou compossessão, para a doutrina, "é a situação pela qual duas ou mais 
pessoas exercem, simultaneamente, poderes possessórios sobre a mesma coisa 
(condomínio de posses), o que pode ter origem inter vivos ou mortis causa" (TARTUCE, 
Flávio, Manual de Direito Civil, Método. p. 789). Como exemplo, citamos a composse de 
dois irmão de um determinado carro, recebido por doação do pai. 
 
A composse pode se dar em coisa: 
 
- Indivisível (pro indiviso): situação em que os compossuidores têm fração ideal da 
posse; 
 
- Divisível (pro diviso): situação em que os compossuidores têm fração real da posse.

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