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PORTFOLIO EM GRUPO 7 SEMESTRE

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Educação do Campo formação docente e currículo
Trabalho de Educação Física apresentado como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Educação Inclusiva, Língua Brasileira de Sinais Libras, Sociedade Educação e Cultura, 
Seminário da Prática – Tópicos Especiais. 
Professores: Camila Lisboa de Oliveira, Ronny, Juliana Chueire Lyra Tirza, Cosmos dos Santos Hirata Amanda Larissa Zilli e Luana Pagano Peres Molina. 
Nova Mutum - MT
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
1
2. DESENVOLVIMENTO
2
2.1 TÍTULO NIVEL 1
5
2.2 TÍTULO NIVEL 2
4
2.3 TÍTULO NIVEL 3
7
2.4 TÍTULO NIVEL 4
9
3. CONCLUSÃO 
10
REFERENCIAS 
11
1. INTRODUÇÃO
 As políticas públicas de educação, no sentido de garantir a ampliação do acesso, da permanência e do direito à escola pública de qualidade no campo, além de respeitar o conhecimento, a cultura os saberes e o modo de produção do ambiente, Procurou apontar as ações para a escola do campo, de forma que se compreendesse que o povo tem o direito de estudar no lugar onde vive e sobrevive, mora e trabalha. Essa perspectiva de educação é incorporada nas Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo, na realidade da educação do campo no centro das discussões teóricas e políticas da nação, questiona e impulsiona um projeto de educação para o campo na perspectiva do diálogo com os movimentos sociais do campo e a sua população, os agricultores familiares, extrativistas, ribeirinhos, caiçaras, quilombolas, pescadores, indígenas, assentados, seringueiros etc. Nesse sentido, publicou-se o que se denominou de Declaração Final “Por uma Política Pública de Educação do Campo”, instrumento que recolocou o campo, o acesso à terra, à produção agrícola e à educação escolar, como direito da população do campo e dever do Estado, na agenda política do País, esse documento denunciou a situação do povo brasileiro que vive no campo e dele, e as consequências sociais e humanas assim, considera-se que a formação do professor pode ser o caminho para a materialização da Educação do Campo em sua defesa por uma educação e uma escola diferente da que existe na realidade da área
Rural. A pretensão é que a escola do campo incorpore a luta do seu povo, a sua cultura, as suas memórias e que o campo seja reconhecido como lugar de vida, de produção, com um projeto de desenvolvimento. Que seja um local onde se promova o vínculo entre o ensino e o trabalho e se discuta os conhecimentos relacionados ao trabalho com a terra, aproximando da escola, as discussões sobre agricultura familiar e sobre as questões que geram a exclusão de direitos docentes,
 A educação do campo foi a busca de implantar uma política pública de Educação efetiva que pudesse reduzir os altos índices de analfabetismo sem consequência da falta de uma política educacional que garantisse o processo de escolarização da população o campo.
2.DESENVOLVIMENTO
São grandes as dificuldades encontradas pelas trilhas por onde passam as crianças e jovens desse meio, que procuram adquirir conhecimentos, mas também um lugar para conviver com pessoas da mesma idade, ampliando suas relações sociais. Como a pedagogia libertadora, cuja referência maior é a obra de Paulo Freire, fundamenta muitas práticas dos movimentos sociais populares, na sua caminhada pela construção de uma nova sociedade que almejam.
Uma vez que as escolas pesquisadas disseram atuar a partir de uma pedagogia em vista da construção de sujeitos, pois entendemos que a opção seria ou pela pedagogia histórico-crítica, ou pela pedagogia libertadora, e isso não acontece de forma espontânea, Tanto uma quanto a outra só se concretizam na medida em que há possibilidades reais de colocá-las em prática, Quanto à intencionalidade da pedagogia, quanto mais a conhecermos, maior será a possibilidade de condução dos rumos da educação e mais consistência haverá, na defesa dos princípios que orientam essa caminhada, Consequentemente menor será o número de atropelos pelo caminho, principalmente pelos desafios.
colocados aos movimentos sociais populares em suas lutas, a educação é sua parte essencial, para construção cujo resultado seja transformação social, Forma a consciência para aderir à ideologia ou para desmascará-la pois, diretamente implicada no processo de persuasão, nesse sentido, as reformas educacionais precisam ser analisadas às necessidades da classe dominante. Uma vez que a sociedade civil é considerada o lugar de atuação da hegemonia e localiza-se na superestrutura, sendo o espaço da reprodução das relações de dominação ou de seu rompimento por meio da ideologia, compreende-se o valor da educação essencial para construção de uma concepção de mundo. Nesse sentindo, buscaremos do ponto de vista metodológico, analisar as relações entre o trabalho dos professores e a produção da hegemonia, levando em conta quais são as dimensões políticas do seu trabalho. A Educação é uma prática social, a escola adquiriu na sociedade moderna, uma centralidade em relação à formação do ser social.
2.1 QUAIS SÃO OS DESAFIOS DA ESCOLA DO CAMPO PARA A PRÁTICA PROFESSOR/PROFESSORA
Da Medida Provisória nº 562 de 2012, convertida na Lei nº 12.695 de 25 de julho de 2012 para viabilizar assistência financeira à oferta da Educação do Campo, contemplando a proposta pedagógica por alternância realizada por instituições conveniadas com os sistemas de ensino, a educação de jovens e adultos por meio da proposta Saberes da Terra e o Programa Nacional da Reforma Agrária a legislação educacional brasileira, a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96 (LDB), em seus artigos 23 e 26 estabelece um novo marco na Educação do Campo ao dispor sobre a organização da educação básica em grupos não seriados e por alternância regular e ao definir que os currículos, além da base comum, deverão contar com uma base diversificada, de acordo com as características regionais e locais das redes de ensino.
A partir de 2008, com a homologação da Resolução CNE/CEB nº 2, de 28 de abril de 2008, que estabeleceu diretrizes complementares para o desenvolvimento de políticas públicas de atendimento da Educação Básica do Campo, é definido o conceito de “Educação do Campo”, que compreende a Educação Básica em suas etapas de Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação Profissional Técnica de nível médio integrada com o Ensino Médio, com a finalidade de atender às populações do campo em suas mais variadas formas de produção de agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos, assentados e acampados da reforma agrária, quilombolas, caiçaras, indígenas e outros. 
As diretrizes complementares orientam ainda que a ampliação do atendimento de toda a Educação Básica no Campo seja o mais próximo possível à comunidade de moradia do aluno, com qualidade e respeitando as características de seu meio, estabelecendo critérios para a nucleação de escolas e atendimento pelo transporte escolar. As diretrizes normatizam também que a Educação Infantil e os anos iniciais do Ensino Fundamental serão sempre oferecidos nas próprias comunidades rurais, levando em conta a produção e disseminação de materiais didáticos específicos para os estudantes e professores do campo que permitam o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem de forma contextualizada, em consonância com os princípios da política e as Diretrizes Operacionais da Educação do Campo na Educação Básica. Essa escolha deverá contar com a participação de gestores e professores das escolas do campo e comunidades quilombolas, considerando a adequação e a pertinência das coleções em relação à proposta pedagógica. Contribuir para a estruturação da proposta de educação integral nas escolas do campo e comunidades, por meio da disponibilização de recursos específicos para a ampliação da jornada escolar, integrando atividades de acompanhamento pedagógico e enriquecimento curricular nas diversas áreas do conhecimento. 
 Com os procedimentos conceituais, procedimentais e atitudinais sobre a formaçãodocente posteriormente, foi feita uma contextualização da educação do campo no cenário das políticas educacionais brasileiras, a exemplo do Pronacampo. Destacando-a como território de disputa entre capital e trabalho para o novo modelo de desenvolvimento do campo brasileiro na atualidade. 
Os resultados apontam que no atual cenário, a educação do campo e seus protagonistas vêm sendo descaracterizados pelo agronegócio, o qual tem buscado fazer parte da agenda do Estado por meio da proposição de uma educação rural, realizada pelas empresas privadas com a utilização de recursos públicos. Concluímos nesta análise que o debate atual sobre formação inicial e continuada para professores do campo tem sido conquistado por meio de lutas da sociedade civil organizada, e vem sendo incorporado nas políticas públicas por meio de decretos, portarias, programas e resoluções, e que a maioria dessa regulamentação se dá no aspecto da política federal, sendo norteados, principalmente, pela LDB 9.394/96 e as Diretrizes Operacionais Para Educação Básica nas Escolas do Campo. 
2.3 DEMOCRÁTICO E INCLUSIVO, COMO GARANTIR A EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS, ADOLESCENTES, JOVENS E ADULTOS EM SITUAÇÃO DE ITINERÂNCIA 
Escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para todos, além disso tais escolas provêm uma educação efetiva à maioria das crianças aprimoram a eficiência no sistema educacional. Sobre a oportunidades para a pessoas com deficiências o qual demanda que os Estados assegurem que a educação de pessoas com deficiências seja parte integrante do sistema educacional, é comum um envolvimento de governos, grupos de advocacia, comunidades e pais, e em particular de organizações de pessoas com deficiências, na busca pela melhoria do acesso à educação para a maioria daqueles cujas necessidades especiais ainda se encontram desprovidas e reconhecendo como evidência para tal envolvimento a participação ativa do alto nível de representantes e de vários governos, agências especializadas, e organizações intergovernamentais na Conferência Mundial, pois ela reafirmou o compromisso para com a Educação para Todos, reconhecendo a necessidade e urgência do providencialmente de educação para as crianças, jovens e adultos com necessidades educacionais especiais dentro do sistema regular de ensino. Toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem. Toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são únicas, levando em conta os sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educacionais deveriam ser implementados no sentido da diversidade de tais características e necessidades, aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia centrada na criança, capaz de satisfazer a tais necessidades.
 
 A educação tem sido oferecida aos estudantes do campo, seus métodos e características. Os planos de atendimento deverão ser definidos de acordo com o Projeto Político Pedagógico das unidades escolares e desenvolvidos por meio de atividades que ampliem o tempo, os espaços e as oportunidades educativas, na perspectiva da educação integral. levando em consideração os espaços de aprendizagem e o repertório de competências e habilidades a ser desenvolvido, atendendo preferencialmente, todos os estudantes matriculados nas escolas do campo. 
A escola do campo promove a melhoria das condições de acesso, permanência e aprendizagem dos estudantes do campo e quilombolas em suas comunidades, por meio do apoio à formação de professores que atuam em turmas dos anos iniciais do ensino fundamental e fortalecendo a escola como espaço de vivência social e cultural. 
 Atribuam a mais alta prioridade política e financeira ao aprimoramento de seus sistemas educacionais no sentido de se tornarem aptos a incluírem todas as crianças, independentemente de suas diferenças ou dificuldades individuais. Adotem o princípio de educação inclusiva em forma de lei ou de política, matriculando todas as crianças em escolas regulares, a menos que existam fortes razões para agir de outra forma.
2.4 Como a educação do campo está sendo desenvolvida e trabalhada como política pública nacional 
 Uma das principais característica do transporte, a área que requer uma estrutura nem sempre condizente com a realidade das prefeituras menores. "Parte do transporte feito com recursos municipais é voltado a alunos de escolas estaduais", comenta Rui Aguiar, oficial de programas do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). A situação exige cooperação financeira e técnica entre prefeitura e estado, o que nem sempre acontece pelo país afora. Os problemas de aprendizagem se agravam pela distância entre o que é ensinado e a realidade dos alunos. 
O Programa de Apoio à Formação Superior em Licenciatura em Educação do Campo - Procampo foi criado em 2007, através do Ministério da Educação, pela iniciativa da então Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. É nesta perspectiva que as políticas de educação do campo e de formação inicial de professores demandadas pelo Movimento de Educação do Campo e institucionalizada pelo Estado, devem ser analisadas no contexto da realidade social histórica e das condições materiais de produção da vida. Educação do Campo e à educação quilombola, considerando as reivindicações históricas destas populações quanto à efetivação do direito à educação.
 O Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária - Pronera foi fundamental para promover melhorias na vida dos sujeitos camponeses. O Pronera surgiu em decorrência das discussões do encontro Nacional de Educadores na Reforma Agrária, em 1997, como reconhecimento da necessidade de vencer o desafio de aumentar a escolarização das trabalhadoras e dos trabalhadores rurais. Uma das principais características desse programa é o enfrentamento à unificação cultural e a afirmação do direito à diversidade. Neste sentido, o Pronera estabelece como concepção de política pública, a garantia de participação dos sujeitos coletivos, capazes de universalizar novos direitos alicerçados na promoção da diversidade.
3. CONCLUSÃO
Concluímos nesta análise que o debate atual sobre formação inicial e continuada para professores do campo tem sido conquistado por meio de lutas da sociedade civil organizada, e vem sendo incorporado nas políticas públicas por meio de decretos, portarias, programas e resoluções, e que a maioria dessa regulamentação se dá no espectro da política federal, sendo norteados, principalmente, pela LDB 9.394/96 e as Diretrizes Operacionais Para Educação Básica nas Escolas do Campo. Constatamos por meio dos estudos realizados que as políticas de formação docente direcionadas aos professores do campo contam com a ampla articulação nacional dos movimentos sociais do campo e dos profissionais envolvidos com a educação básica e superior, os quais buscam por meio de lutas coletivas garantir a implementação de políticas educacionais de formação e valorização dos profissionais que atuam no campo por meio dos espaços formativos institucionalizados. A formação continuada está entrelaçada com o desenvolvimento profissional e direcionada para a valorização da prática educativa, de modo que inserida no exercício do trabalho pedagógico a organização curricular, da prática educativa e de aspectos históricos, sociais, econômicos, éticos, estéticos e políticos. A assegurar que educação especial faça parte de toda discussão que lide com educação para todos. e a mobilizar o apoio de organizações dos profissionais de ensino em questões relativas ao aprimoramento do treinamento de professores no que diz respeito a necessidades educacionais especiais, com o objetivo de garantir a educação básica nas comunidades rurais e formar quadrosdirigentes, muitas dessas ações, ainda que isoladas, tiveram resultados concretos. Uma educação que se desenvolveu acompanhando a trajetória histórica e trouxe avanços à sociedade brasileira principalmente na área da pesquisa, responsável pela inovação tecnológica também para a zona rural, a contribuição dos instrumentos pedagógicos da Pedagogia da Alternância e para a interdisciplinaridade e na interação entre os educandos e monitores, o que facilita a aprendizagem. Tudo isso é constatado e articulado pelo Plano de Formação, que tem um grande significado para os educandos/as e suas famílias, porque liga Escola e Comunidade, valoriza e fortalece a cultura.
REFERÊNCIAS 
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VEIGA, Ilma Passos Alencastro; RESENDE, Lúcia Maria Gonçalves de. Escola: espaço do projeto político pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 2006. 
VON SIMSON. Olga R. de Moraes. Folguedo carnavalesco, memória e identidade sócio cultural. Resgate, v. 3, p. 53-60, 1991
VON SIMSON. Olga R de Moraes. O direito à memória. O centro de Memória da Unicamp e o projeto de construção, manutenção e divulgação da memória de Campinas e região. (mimeo), 2008 a.
ZAGO, Nadir. Prolongamento da escolarização nos meios populares e as novas formas de desigualdade educacionais. In: PAIXÃO, Lea Pinheiro; ZAGO, Nadir. Sociologia da educação: pesquisa e realidade brasileira. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. 
ALENCAR, M. F. dos S. Princípios Pedagógicos da Educação do Campo e o Currículo da Educação de Jovens e Adultos do campo: discurso e prática. Tese (Doutorado). Universidad Del Mar (Udelmar): Chile, 2011. 
ARROYO, M. G. Políticas de formação de educadores(as) do Campo. Caderno CEDES, v.27, n.72, pp.157-176. maio/agosto 2007.
FERNANDES, N. M.; CERIOLI, P. R.; CALDART, R. S. Primeira Conferência Nacional “Por uma Educação básica do Campo”. (Texto introdutório). In: M. G.
ANTUNES-ROCHA, Maria Isabel. Formação de educadores e educadoras da Reforma Agrária no contexto do PRONERA: uma leitura a partir das práticas.
ARLITO FRANCISCO DA SILVA
JUNIA PAULA MILANI
KASSIELLI NATHALIA REIS
ROMÁRIO SOUZA BATISTA DA SILVA
natiele zancanaro
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Educação do Campo formação docente e currículo
Nova Mutum - MT
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