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INTERAÇÃO CLÍNICO PATOLOGICA Caso Clínico 4 – Diabetes Paciente do sexo masculino, 47 anos, peso 102 kg, altura 1,70, portador de hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e dislipidemia que desenvolveu complicações cardiovasculares decorrentes de um quadro de ateromatose difusa. Inicialmente apresentou quadro de acidente vascular encefálico isquêmico cerebelar, sendo tratado clinicamente. Na evolução foram instituídos tratamento para obesidade, HAS, DM2 e dislipidemia. Entretanto, posteriormente, apresentou quadro de infarto agudo do miocárdio sendo tratado cirurgicamente com revascularização do miocárdio. Perguntas orientadoras. Em grupo, responda: 1- O que é síndrome metabólica? R: É um conjunto de condições (hipertensão arterial, resistência ao efeito da insulina e dislipidemia) que, associadas, levam ao aumento de risco de se desenvolver doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral e diabetes. A síndrome metabólica tem como base a resistência à ação da insulina (hormônio responsável pelo metalismo de glicose), por isso também é conhecida como síndrome da resistência à insulina. Alguns fatores contribuem para seu aparecimento: os genéticos, excesso de peso (principalmente na região abdominal) e o sedentarismo. É uma condição muito comum, afetando 40% das pessoas com > 50 anos de idade. 2- Qual a diferença entre diabetes mellitus do tipo 1 e tipo 2? R: A Diabetes Mellitus tipo 1 é considerada uma doença autoimune, onde o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta, logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica na corrente sanguínea, em vez de ser usada como energia. No tipo 2, o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz (criando uma resistência à insulina), ou não produz insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia. 3- Qual a relação entre dislipidemia, processo aterogênico e risco cardiovascular? R: A aterosclerose é um processo multifatorial e, quanto maior o número de fatores de risco, maior o grau e gravidade da doença. O papel da dislipidemia na deflagração da aterosclerose coronariana está bem estabelecido. Em especial, níveis elevados do colesterol total e LDL, redução nos níveis do colesterol HDL e aumento dos níveis de triglicérides, podem induzir à doença coronariana. O risco de aterosclerose coronariana aumenta, significativa e progressivamente, em indivíduos com níveis de colesterol total e LDL acima dos patamares de normalidade. Para o colesterol HDL, a relação é inversa: quanto mais elevado seu valor, menor o risco. Níveis de colesterol HDL maiores do que 60 mg/dL caracterizam um fator protetor. Níveis de triglicérides maiores que 150 mg/dL aumentam o risco de doença aterosclerótica coronariana. 4- Qual a diferença entre HDL e LDL? R: LDL e HDL colesterol são lipoproteínas que transportam o colesterol (tipo de composto químico presente nas membranas celulares e carregado no plasma sanguíneo dos animais) pelo corpo. O colesterol exerce funções essenciais para o organismo, como, por exemplo, ajudar na produção de ácidos biliares, vitamina D e de hormônios esteroides. Enquanto o LDL (Low Density Lipoproteins ou Lipoproteínas de baixa densidade) transporta o colesterol do fígado às células, o HDL (High Density Lipoproteins ou Lipoproteínas de alta densidade) faz o inverso, retirando o excesso de colesterol e levando-o de volta ao fígado, para ser eliminado pelo corpo. É por isso que o LDL é conhecido como colesterol ruim e o HDL como colesterol bom. Pessoas com maiores índices de HDL no corpo têm menor probabilidade de ter alguma doença no coração, já quem possui um LDL elevado corre maiores riscos de sofrer com doenças cardíacas. 5- Cite valores considerados ideais e alterados para glicemia em jejum e pressão arterial sistêmica. R: Glicemia em Jejum valores: Normal em jejum: inferior a 99 mg/dL Alterada em jejum: entre 100 mg/dL a 125 mg/dL Diabetes: superior a 126 mg/dL Hipoglicemia: igual ou inferior a 70 mg/dL Pressão Arterial Sistêmica: Ótima: 120 Normal: <130 Limítrofe: 130 a 139 Hipertensão estágio 1: 140 a 159 Estágio 2: 160 a 179 Estágio 3: 180 Hipertensão Sistólica isolada: >140 e diastólica <90 Curso: Enfermagem – 4º Semestre Integrantes: Ana Carolina Silva Cerqueira – RA: 20743083 Carlos Eduardo Camilo – RA: 21207752 Gabriela dos Reis Campos – RA: 21212099 Ingrid dos Santos Araújo – RA: 21195298 Nathalia Yuri Saito – RA: 20778474
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