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ESTI010 - Comunicações Ópticas Funcionamento do receptor óptico Universidade Federal do ABC – UFABC Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas – CECS Prof. Dr. Anderson Leonardo Sanches anderson.sanches@ufabc.edu.br 2020 Santo André - SP 1 Funcionamento do receptor óptico ✓ Transmissão de sinal digital ✓ Amplificador frontal; ✓ Probabilidade de erro; ✓ Sensibilidade do receptor; ✓ O limite quântico; ✓ Características do padrão de olho; ✓ Exercícios 2020 Santo André - SP 2 Funcionamento do receptor óptico Um receptor óptico é constituído por um fotodetector, um amplificador e um circuito de processamento de sinal; O receptor tem a tarefa de converter primeiramente a energia óptica que emerge da extremidade de uma fibra em um sinal elétrico e, em seguida, amplificar esse sinal a um nível suficientemente grande de modo que ele possa ser processado pela eletrônica do amplificador do receptor; Nesses processos, vários ruídos e distorções serão inevitavelmente introduzidos, o que pode conduzir a erros na interpretação do sinal recebido; Dependendo da intensidade do sinal óptico recebido, a corrente gerada pelo fotodetector pode ser muito fraca, pois é afetada negativamente pelos ruídos aleatórios associados com o processo de fotodeteção; 2020 Santo André - SP 3 Funcionamento do receptor óptico Quando essa saída de sinal elétrico do fotodiodo é amplificada, ruídos adicionais decorrentes da eletrônica do amplificador corrompem ainda mais o sinal; As considerações sobre os ruídos são, assim, importantes na concepção dos receptores ópticos, uma vez que as fontes de ruído que funcionam em um receptor geralmente definem o limite mais baixo para os sinais que podem ser processados; A probabilidade de erro de média é o critério mais significativo para medir o desempenho de um sistema de comunicação digital; Em um sistema analógico, o critério de fidelidade normalmente é especificado em termos do valor eficaz do pico da relação sinal-ruído (SNR). 2020 Santo André - SP 4 Operação fundamental do receptor ✓ Transmissão de sinal digital A Figura 1 ilustra a forma de um sinal digital em diferentes pontos ao longo de um link óptico; O sinal transmitido é um fluxo de dados binário de dois níveis consistindo em ou 0 ou 1, em um intervalo de tempo de duração 𝑇𝑏; Esse intervalo de tempo é chamado de período de bit; Eletricamente, há muitas maneiras de enviar uma determinada mensagem digital; Uma das técnicas mais simples para o envio de dados binários é a modulação por chaveamento de amplitude (ASK) ou chaveamento do tipo on-off (OOK), em que um nível de tensão é alternado entre dois valores, que são geralmente ligado ou desligado; 2020 Santo André - SP 5 Operação fundamental do receptor A onda do sinal resultante, consiste em um pulso de tensão de amplitude 𝑽 em relação ao nível de tensão zero, quando um binário 1 ocorre, e um espaço de nível de tensão zero, quando ocorre um binário 0; Dependendo do esquema de codificação a ser usado, um binário 1 poder ou não preencher o intervalo de tempo 𝑇𝑏; Para simplificar, aqui assumiremos que, quando 1 é enviado, um pulso de tensão de duração 𝑇𝑏 ocorre, enquanto para 0 a tensão permanece em seu nível zero; 2020 Santo André - SP 6 Operação fundamental do receptor Figura 1. Caminho do sinal através de um link óptico de dados. 2020 Santo André - SP 7 Operação fundamental do receptor A função do transmissor óptico é converter o sinal elétrico em um sinal óptico; Como mencionado anteriormente, uma maneira de fazer isso é modular diretamente a corrente de deriva da fonte de luz com o fluxo de informação para produzir uma saída de potência óptica variável 𝑃(𝑡); Assim, no sinal óptico que emerge do transmissor LED ou laser, 𝟏 é representado por um pulso de potência óptica (luz) de duração 𝑇𝑏 , enquanto 𝟎 é a ausência de qualquer luz; O sinal óptico que é acoplado da fonte de luz para a fibra torna-se atenuado e distorcido enquanto se propaga ao longo do guia de ondas de fibra; Ao chegar ao final da fibra, o receptor converte o sinal óptico de volta no formato elétrico; A Figura 2 mostra os componentes básicos de um receptor óptico. 2020 Santo André - SP 8 Operação fundamental do receptor Figura 2. As seções básicas de um receptor óptico. 2020 Santo André - SP 9 Operação fundamental do receptor O primeiro elemento é um fotodiodo pin ou avalanche que produz uma corrente elétrica que é proporcional ao nível de potência recebida; Uma vez que essa corrente elétrica é, tipicamente, muito fraca, um amplificador frontal aumenta-a até um nível que pode ser utilizado pela eletrônica que se segue; Depois que o sinal elétrico produzido pelo fotodiodo é amplificado, ele passa através de um filtro passa-baixa para reduzir o ruído que se encontra fora da largura de banda do sinal. Esse filtro define, portanto, a largura de banda do receptor; Além disso, para minimizar os efeitos de interferência intersimbólica (ISI), o filtro pode remodelar os pulsos que se tornaram distorcidos ao viajarem através da fibra; Essa função é chamada equalização porque equaliza ou cancela os efeitos de dispersão do pulso; 2020 Santo André - SP 10 Operação fundamental do receptor No final do módulo do receptor óptico mostrado à direita na Figura 2, um circuito de amostragem e decisão coleta o nível de sinal no ponto médio de cada intervalo de tempo e compara-o com certa tensão de referência conhecida como nível de limiar; Se o nível do sinal recebido é maior do que o nível de limiar, é dito que o sinal recebido é 1; Se a tensão estiver abaixo do nível de limiar, é assumido que 0 foi recebido; Para realizar essa interpretação de bit, o receptor deve saber onde os limites dos bits estão, o que é feito com a ajuda de uma forma de onda periódica chamada de clock, que tem uma periodicidade igual ao intervalo de bit; Assim, essa função é chamada de recuperação de clock ou recuperação de temporização. 2020 Santo André - SP 11 Operação fundamental do receptor Em alguns casos, um pré-amplificador óptico é colocado à frente do fotodiodo para aumentar o nível do sinal óptico antes de a fotodetecção ocorrer; Isso é feito de modo que a degradação da relação sinal-ruído provocada pelo ruído térmico na eletrônica do receptor possa ser suprimida; Comparado com outros colocados à frente, como fotodiodos avalanche ou detectores ópticos heteródinos, um pré-amplificador óptico proporciona um fator de ganho maior e uma maior largura de banda; No entanto, esse processo também introduz ruído adicional para o sinal óptico. 2020 Santo André - SP 12 Operação fundamental do receptor ➢ Amplificador frontal Fontes de ruído na parte frontal de um receptor dominam a sensibilidade e a largura de banda, de forma que uma grande ênfase da engenharia está no projeto de um amplificador frontal de baixo ruído; Os objetivos são geralmente para maximizar a sensibilidade do receptor mantendo uma largura de banda adequada; Os amplificadores frontais usados em sistemas de comunicação por fibras ópticas podem ser classificados em duas grandes categorias: os modelos de alta impedância e os de transimpedância; 2020 Santo André - SP 13 Operação fundamental do receptor Uma preocupação básica no projeto frontal é qual resistor de carga 𝑹𝑳 escolher; Como observado, o ruído térmico é inversamente proporcional à resistência de carga; Então 𝑅𝐿 deve ser tão grande quanto possível para minimizar o ruído térmico; Para o projeto de amplificador de alta impedância mostrado na Figura 3, um balanço deve ser feito entre o ruído e a largura de banda do receptor, pois a largura de banda é inversamente proporcional à resistência 𝑹𝑷 vista pelo fotodiodo; Como 𝑹𝑷 = 𝑹𝑳 para um frontal de alta impedância, uma alta resistênciade carga resulta em baixo nível de ruído, mas também dá uma baixa largura de banda para o receptor; Embora, por vezes, os equalizadores possam ser implementados para aumentar a largura de banda, se a largura de banda é muito menor do que a taxa de bits, então tal amplificador frontal não pode ser utilizado. 2020 Santo André - SP 14 Operação fundamental do receptor Figura 3. Estrutura genérica de um amplificador de alta impedância.. 2020 Santo André - SP 15 Operação fundamental do receptor O projeto do amplificador de transimpedância mostrado na Figura 4 ultrapassa largamente os inconvenientes do amplificador de alta impedância; Nesse caso, 𝑹𝑳 é utilizado como uma resistência de realimentação negativa em torno de um amplificador inversor; Agora 𝑹𝑳 pode ser grande, uma vez que a realimentação negativa reduz a resistência efetiva vista pelo fotodiodo por um fator 𝐺, de modo que 𝑹𝑷 = 𝑹𝑳/(𝑮 + 𝟏), onde 𝐺 é o ganho do amplificador; Isso significa que, em comparação com o projeto de alta impedância, a largura de banda da transimpedância aumenta por um fator de 𝑮 + 𝟏 para a mesma resistência de carga; Embora isso faça aumentar o ruído térmico em comparação com um amplificador de alta impedância, o aumento é geralmente menor do que um fator 2 e pode ser facilmente tolerado. 2020 Santo André - SP 16 Operação fundamental do receptor Figura 4. Estrutura genérica de um amplificador de transimpedância 2020 Santo André - SP 17 Operação fundamental do receptor Consequentemente, o projeto de transimpedância tende a ser a escolha de amplificador para os links de transmissão por fibra óptica; Note que, além das diferenças de ruído térmico resultantes da seleção de uma determinada resistência de carga, os componentes eletrônicos no amplificador frontal que segue o fotodetector também adicionammais ruído térmico; A magnitude desse ruído adicional depende do projeto do amplificador, como os de transistor, bipolar ou de efeito de campo, que são incorporados no projeto; Esse aumento de ruído pode ser levado em conta por meio da introdução de uma figura de ruído do amplificador 𝑭𝒏 no numerador da da equação para a SNR; Esse parâmetro é definido como a razão entre a SNR de entrada e a SNR de saída do amplificador. Os valores típicos da figura de ruído do amplificador são de 3 a 5 dB (um fator de 2 a 3). 2020 Santo André - SP 18 Desempenho do receptor digital Idealmente, em um receptor digital, a tensão do sinal de saída 𝒗𝒔𝒂𝒊 (𝒕) do circuito de decisão deve ser sempre superior ao limiar de tensão quando um 1 está presente e menor que o limiar quando nenhum pulso (um 𝟎) foi enviado; Nos sistemas reais, desvios a partir do valor médio de 𝒗𝒔𝒂𝒊 (𝒕) são causados por vários ruídos, interferência de pulsos adjacentes e condições em que a fonte de luz não é completamente extinta durante um pulso zero. 2020 Santo André - SP 19 Desempenho do receptor digital ✓ Probabilidade de erro Na prática, existem várias maneiras de medir a taxa de ocorrências de erro em um fluxo de dados digital; Uma abordagem mais simples é dividir o número 𝑵𝒆 de erros que ocorrem durante um dado intervalo de tempo 𝑡 pelo número de pulsos 𝑵𝒕 (uns e zeros) transmitido durante esse intervalo; Essa abordagem é denominada taxa de erro ou taxa de erro de bit, normalmente abreviada como BER; Então, temos 2020 Santo André - SP 20 𝐵𝐸𝑅 = 𝑁𝑒 𝑁𝑡 = 𝑁𝑒 𝐵𝑡 (1) Desempenho do receptor digital onde 𝐵 = 1/𝑇𝑏 é a taxa de bits (isto é, a taxa de transmissão de pulsos); A taxa de erro é expressa por um número, como 10−9, que indica que, em média, ocorre um erro por cada bilhão de pulsos enviados; As taxas de erro típicas para sistemas de telecomunicações por fibras ópticas variam de 𝟏𝟎−𝟗 a 𝟏𝟎−𝟏𝟐; Essa taxa de erro depende da relação sinal-ruído no receptor (a relação entre a potência do sinal e a potência do ruído); Os requisitos de taxa de erro do sistema e os níveis de ruído do receptor definem, assim, um limite inferior no nível de potência do sinal óptico que é necessário no fotodetector; Para calcular a taxa de erro de bit do receptor, devemos conhecer a distribuição de probabilidade do sinal na saída do equalizador; 2020 Santo André - SP 21 Desempenho do receptor digital Conhecer a distribuição de probabilidade do sinal nesse ponto é importante, pois é aqui que a decisão é feita para saber se um 0 ou um 1 foi enviado; As formas das duas distribuições de probabilidade de sinal são mostradas na Figura 5; Elas são que é a probabilidade de que a tensão de saída do equalizador seja menor que 𝜐 quando um pulso lógico 1 é enviado, e que é a probabilidade de que a tensão de saída seja maior que 𝜐 quando um lógico 0 é transmitido. 2020 Santo André - SP 22 𝑃1 𝑣 = න −∞ 𝑣 𝑝 𝑦|1 𝑑𝑦 (2) 𝑃0 𝑣 = න 𝑣 ∞ 𝑝 𝑦|0 𝑑𝑦 (3) Desempenho do receptor digital Note que as formas diferentes das duas distribuições de probabilidade na Figura 5 indicam que a potência de ruído para um lógico 0 não é, geralmente, a mesma para um lógico 1; Isso ocorre em sistemas ópticos em razão da distorção do sinal em transmissões deficientes (por exemplo, dispersão, ruído do amplificador óptico e distorção por efeitos não lineares) e das contribuições de ruído e ISI no receptor; As funções 𝒑 𝒚|𝟏 e 𝒑 𝒚|𝟎 são as funções de distribuição de probabilidade condicional, ou seja, 𝒑 𝒚|𝒙 é a probabilidade de que a tensão de saída seja 𝑦 quando um 𝑥 foi transmitido; Se a tensão limiar for 𝒗𝒕𝒉, então a probabilidade de erro 𝑷𝒆 será definida como 2020 Santo André - SP 23 𝑃𝑒 = 𝑎𝑃1 𝑣𝑡ℎ + 𝑏𝑃0 𝑣𝑡ℎ (4) Operação fundamental do receptor Figura 5. Estrutura genérica de um amplificador de transimpedância 2020 Santo André - SP 24 Desempenho do receptor digital Os fatores de ponderação 𝒂 e 𝒃 são determinados a priori pela distribuição dos dados, isto é, 𝑎 e 𝑏 são as probabilidades de que um 1 ou um 0 ocorra, respectivamente; Para dados com igual probabilidade de ocorrências 1 e 0, 𝑎 = 𝑏 = 0,5; O problema a ser resolvido agora é selecionar o limiar de decisão naquele ponto em que 𝑃𝑒 é mínimo; Para calcular a probabilidade de erro, é necessário um conhecimento da média quadrática da tensão de ruído (𝑣𝑁 2 ), que é sobreposta à tensão do sinal no momento da decisão; As estatísticas da tensão de saída no instante da amostragem são muito complicadas, de modo que um cálculo exato é bastante tedioso de ser executado; Um número de aproximações diferentes foi utilizado para calcular o desempenho de um receptor de fibra óptica binário. 2020 Santo André - SP 25 Desempenho do receptor digital Na aplicação dessas aproximações, é necessário fazer uma escolha entre a simplicidade computacional e a precisão dos resultados; O método mais simples é baseado em uma aproximação gaussiana; Nesse método, assume-se que, quando a sequência de pulsos ópticos de entrada for conhecida, a tensão de saída do equalizador 𝒗𝒔𝒂𝒊(𝒕) será uma variável aleatória gaussiana; Assim, para calcular a probabilidade de erro, é preciso saber apenas a média e o desvio- padrão de 𝑣𝑠𝑎𝑖 𝑡 ; As outras aproximações que foram investigadas são mais enredadas e não serão discutidas aqui. 2020 Santo André - SP 26 Desempenho do receptor digital Assim, vamos supor que um sinal 𝒔 (que pode ser tanto uma perturbação de ruído ou o sinal de suporte de informação desejado) tenha uma função de distribuição gaussiana de probabilidades com um valor médio 𝑚; Se coletarmos o nível de tensão do sinal de 𝑠(𝑡) em um instante arbitrário 𝑡1, a probabilidade de que a amostra medida 𝑠(𝑡1) esteja no intervalo 𝑠 até 𝑠 + 𝑑𝑠 é dada por onde 𝑓(𝑠) é a função densidade de probabilidade, 𝜎2 é a variância do ruído, e sua raiz qua- drada 𝜎 é o desvio-padrão, que éuma medida da largura da distribuição de probabilidades; Ao examinarmos a Equacão (5), podemos ver que a quantidade 𝟐 𝟐𝝈 mede a largura total da distribuição de probabilidades no ponto em que a amplitude é 𝟏/𝒆 de seu máximo. 2020 Santo André - SP 27 𝑓 𝑠 𝑑𝑠 = 1 2𝜋𝜎 exp − 𝑠 −𝑚 2 2𝜎2 𝑑𝑠 (5) Desempenho do receptor digital Podemos agora usar a função densidade de probabilidade para determinar a probabilidade de erro para um fluxo de dados, no qual os pulsos 1 são todos de amplitude 𝑉; Como se mostra na Figura 6, a média e a variância da saída gaussiana para um pulso de 1 são 𝒃𝐥𝐢𝐠𝐚 e 𝝈𝐥𝐢𝐠𝐚 𝟐 , respectivamente, enquanto, para um pulso 0, são 𝒃𝐝𝐞𝐬𝐥𝐢𝐠𝐚 e 𝝈𝐝𝐞𝐬𝐥𝐢𝐠𝐚 𝟐 , respectivamente; Consideremos primeiro o caso do envio de um pulso 0, de modo que nenhum pulso está presente no momento da decodificação; A probabilidade de erro, nesse caso, é a probabilidade de que o ruído exceda a tensão de limiar 𝒗𝒕𝒉 e seja confundido com um pulso 1; Essa probabilidade de erro 𝑃0(𝜐) é a chance de que a tensão de saída do equalizador 𝜐(𝑡) caia em algum lugar entre 𝒗𝐭𝐡 e∞. 2020 Santo André - SP 28 Operação fundamental do receptor Figura 6. Estatísticas de ruid́o gaussianas de um sinal binário mostrando variações em torno dos niv́eis de sinal on e off. 2020 Santo André - SP 29 Desempenho do receptor digital Usando as Equações (3) e (5), temos onde o subscrito 0 indica a presença de um bit 0; Da mesma forma, podemos encontrar a probabilidade de erro de que um 1 transmitido seja interpretado como um 0 pela eletrônica do decodificador após o equalizador; Essa probabilidade de erro é a probabilidade de que o pulso de amostragem do sinal mais o ruído caia abaixo de 𝒗𝐭𝐡. 2020 Santo André - SP 30 𝑃0 𝑣th = න 𝑣th ∞ 𝑝 𝑦|0 𝑑𝑦 =න 𝑣th ∞ 𝑓0 𝑦 𝑑𝑦 = 1 2𝜋𝜎desliga න 𝑣th ∞ exp − 𝑣 − 𝑏desliga 2 2𝜎desliga 2 𝑑𝑣 (6) Desempenho do receptor digital Das Equações (2) e (5), isso é dado por em que o índice 1 indica a presença de um bit 1; Se as probabilidades de pulsos 0 e 1 são iguais [isto é, a = b = 0,5 na Equação (4)], então as Equações (2) e (3) levam a 2020 Santo André - SP 31 𝑃1 𝑣th = න −∞ 𝑣th 𝑝 𝑦|1 𝑑𝑦 =න −∞ 𝑣th 𝑓1 𝑦 𝑑𝑦 = 1 2𝜋𝜎liga න −∞ 𝑣th exp − 𝑏liga − 𝑣 2 2𝜎liga 2 𝑑𝑣 (7) 𝑃0 𝑣𝑡ℎ = 𝑃1 𝑣𝑡ℎ = 1 2 𝑃𝑒 (8) Desempenho do receptor digital Assim, utilizando as Equações (6) e (7), a taxa de erro de bits ou a probabilidade de erro 𝑷𝒆 torna-se A aproximação é obtida a partir da expansão assintótica de erf(𝑥); Aqui, o parâmetro 𝑄 é definido como e 2020 Santo André - SP 32 𝐵𝐸𝑅 = 𝑃𝑒 𝑄 = 1 𝜋 න Τ𝑄 2 ∞ 𝑒−𝑥 2 𝑑𝑥 = 1 2 1 − erf 𝑄 2 ≈ 1 2𝜋 𝑒− Τ𝑄 2 2 𝑄 (9) 𝑄 = 𝑣th − 𝑏desliga 𝜎desliga = 𝑏liga − 𝑣th 𝜎liga = 𝑏liga − 𝑏desliga 𝜎liga + 𝜎desliga (10) erf 𝑥 = 2 𝜋 න 0 𝑥 𝑒−𝑦 2 𝑑𝑦 (11) Desempenho do receptor digital O fator 𝑸 é amplamente utilizado para especificar o desempenho do receptor, uma vez que está relacionado com a relação sinal-ruído requerida para alcançar uma taxa de erro de bit específica; Em particular, ele leva em conta que, em sistemas de fibra óptica, as variâncias nas potências de ruído geralmente são diferentes para pulsos lógicos recebidos 0 e 1; A Figura 7 mostra como a 𝐵𝐸𝑅 varia com 𝑄; A aproximação para 𝑃𝑒 dada na Equação (9) e mostrada pela linha tracejada na Figura 7 é precisa em 1% para 𝑄 ≈ 3 e melhora com o aumento de 𝑄; Um valor normalmente citado de 𝑄 é 6, pois este corresponde a uma 𝐵𝐸𝑅 = 10−9. 2020 Santo André - SP 33 Operação fundamental do receptor Figura 7. Gráfico da BER(Pe) versus o fator Q. A aproximação da Equação (9) é mostrada pela linha tracejada. .2020 Santo André - SP 34 Desempenho do receptor digital Vamos considerar o caso especial quando 𝝈𝐥𝐢𝐠𝐚 = 𝝈𝐝𝐞𝐬𝐥𝐢𝐠𝐚 = 𝝈 e 𝒃𝐝𝐞𝐬𝐥𝐢𝐠𝐚 = 𝟎, de modo que 𝒃𝐥𝐢𝐠𝐚 = 𝑽; A partir da Equação (10), temos o limiar de tensão 𝒗𝒕𝒉 = 𝑽/𝟐, de forma que 𝑸 = 𝑽/𝟐𝝈; Como 𝝈 é geralmente chamado de ruído 𝑟𝑚𝑠, a relação 𝑉/𝜎 é a razão do pico de sinal-ruído rms; Nesse caso, a Equação (9) se torna 2020 Santo André - SP 35 𝑃𝑒 𝜎liga = 𝜎desliga = 1 2 1 − erf 𝑉 2 2𝜎 (12) Desempenho do receptor digital ✓ Sensibilidade do receptor Os sistemas de comunicações ópticas usam um valor de BER para especificar os requisitos de desempenho para uma determinada aplicação de link de transmissão; Por exemplo, as redes SONET/SDH especificam que a BER deve ser 10−10 ou menor, enquanto a Gigabit Ethernet e Fibre Channel exigem uma BER de não mais do que 10−12 ; Para conseguir uma BER com uma determinada taxa de dados, certo nível mínimo de potência óptica média deve chegar ao fotodetector; O valor desse nível mínimo de potência é chamado de sensibilidade do receptor. 2020 Santo André - SP 36 Desempenho do receptor digital Um método comum para definir a sensibilidade do receptor é como uma potência óptica média (𝑃med) em dBm incidente no fotodetector; Alternativamente, pode ser definida como uma modulação em amplitude óptica (MAO), dada em termos de uma corrente de pico a pico na saída do fotodetector; A sensibilidade do receptor dá uma medida da potência média mínima ou MAO necessária para manter uma 𝐵𝐸𝑅 máxima (no pior caso) de uma taxa de dados específica; Em primeiro lugar, expressando a Equação (10) em termos das correntes de sinal dos pulsos 1 e 0 (𝐼1 e 𝐼0, respectivamente) e suas correspondentes variâncias de corrente de ruído (𝜎1 e 𝜎0, respectivamente), e assumindo que não há potência óptica em um pulso 0, temos 2020 Santo André - SP 37 𝑄 = 𝐼1 − 𝐼0 𝜎1 + 𝜎0 ≈ 𝐼1 𝜎1 + 𝜎0 (13) Desempenho do receptor digital Nesse caso, a sensibilidade do receptor 𝑷𝐬𝐞𝐧𝐬𝐢𝐛𝐢𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 é encontrada a partir da potência média contida em um período de bit para uma taxa de dados especificada como onde 𝑅 é a responsividade de ganho unitário, e M, o ganho do fotodiodo; Se não houver um amplificador óptico no link de transmissão da fibra, então o ruído térmico e ruído shot serão os efeitos dominantes do ruído no receptor; Como observado anteriormente, o ruído térmico é independente da potência do sinal óptico de entrada, mas o ruído shot depende da potência recebida; Portanto, assumindo que não há potência óptica em um pulso 0 recebido, as variâncias do ruído para os pulsos 0 e 1, respectivamente, são 𝝈𝟎 𝟐 = 𝝈𝑻 𝟐 e 𝝈𝟏 𝟐 = 𝝈𝑻 𝟐 + 𝝈𝒔𝒉𝒐𝒕 𝟐 . 2020 Santo André - SP 38 𝑃𝑠𝑒𝑛𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = Τ𝑃1 2 = Τ𝐼1 2ℛ𝑀 = 𝑄 𝜎1 + 𝜎0 / 2ℛ𝑀 (14) Desempenho do receptor digital Nesse caso, a variância do ruído shot pode ser obtida por onde 𝐹(𝑀) é a figura de ruído do fotodiodo, e a largura de banda elétrica 𝐵𝑒 do receptor é assumida como a metade da taxa de bits 𝐵 (isto é, 𝐵𝑒 = 𝐵/2); Incluindo a figura de ruído do amplificador 𝐹𝑛, a variância da corrente de ruído térmico é Substituindo 𝜎1 = (𝜎𝑠ℎ𝑜𝑡 2 + 𝜎𝑇 2)1/2 e 𝜎0 = 𝜎𝑇 na Equação(7.18) e resolvendo para 𝑃𝑠𝑒𝑛𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 , temos 2020 Santo André - SP 39 𝜎𝑠ℎ𝑜𝑡 2 = 2𝑞ℛ𝑃1𝑀 2𝐹 𝑀 𝐵𝑒 = 4𝑞ℛ𝑃𝑠𝑒𝑛𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑀 2𝐹 𝑀 Τ𝐵 2 (15) 𝜎𝑇 2 = 4𝑘𝐵𝑇 𝑅𝐿 𝐹𝑛 𝐵 2 (16) 𝑃𝑠𝑒𝑛𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 1/ℛ 𝑄 𝑀 𝑞𝑀𝐹 𝑀 𝐵𝑄 2 + 𝜎𝑇 (17) Desempenho do receptor digital ✓ O limite quântico Suponha que tenhamos um fotodetector ideal que possui uma eficiência quântica unitária e que não produz corrente escura, isto é, não há pares elétron-buraco gerados na ausência de um pulso óptico; Dada essa condição, é possível encontrar o mínimo de potência óptica recebida necessária para um desempenho da taxa de erro de bit específica em um sistema digital; Esse nível de potência mínimo recebido é conhecido como o limite quântico, uma vez que todos os parâmetros do sistema são considerados ideaise o desempenho é limitado apenas pelas estatísticas da fotodetecção; Assuma que um pulso óptico de energia 𝐸 incida sobre o fotodetector em um intervalo de tempo 𝜏. 2020 Santo André - SP 40 Desempenho do receptor digital Isso só pode ser interpretado pelo receptor como um pulso 0 se nenhum par elétron-buraco é gerado com o pulso presente; Nesse caso, a probabilidade de que 𝒏 = 𝟎 elétrons sejam excitados em um intervalo de tempo 𝒕 é onde o número médio de pares elétron-buraco, 𝑁, é dado pela Equação (1); Assim, para uma dada probabilidade de erro 𝑃𝑟 0 , podemos encontrar a mínima energia E exigida em um comprimento de onda específico 𝜆 por Na prática, a sensibilidade da maioria dos receptores é cerca de 20 dB maior que o limite quântico devido a várias distorções não lineares e efeitos de ruído nos links de transmissão; 2020 Santo André - SP 41 𝑃𝑟 0 = 𝑒 −ഥ𝑁 (18) ഥ𝑁 = 𝜂 ℎ𝑣 න 0 𝜏 𝑃 𝑡 𝑑𝑡 = 𝜂𝐸 ℎ𝑣 (19) Diagramas de olho ✓ Características do padrão de olho O diagrama de olho é uma ferramenta poderosa de medida para a avaliação da capacidade de manipulação de dados de um sistema de transmissão digital; Esse método é amplamente utilizado para avaliar o desempenho de sistemas de cabos e também se aplica aos links de dados de fibra óptica; As medidas teste padrão de olho são realizadas no domínio do tempo e permitem que os efeitos de distorção da forma de onda sejam mostrados imediatamente na tela de visualização do equipamento de teste padrão de BER; A Figura 8 apresenta a exibição de um padrão típico, que é conhecido como padrão de olho ou diagrama de olho; 2020 Santo André - SP 42 Operação fundamental do receptor Figura 8. Configuração geral de um diagrama de olho mostrando as definições dos parâmetros de medidas fundamentais. 2020 Santo André - SP 43 Diagramas de olho Para interpretar o padrão de olho, considere a Figura 8 e o desenho simplificado mostrado na Figura 9; Figura 9. Diagrama de olho simplificado mostrando os parâmetros-chave de desempenho. 2020 Santo André - SP 44 Diagramas de olho Para interpretar o padrão de olho, considere a Figura 8 e o desenho simplificado mostrado na Figura 9; As seguintes informações sobre a distorção da amplitude de sinal, o atraso de temporização, e o tempo de subida do sistema podem ser derivadas: • A largura da abertura do olho define o intervalo de tempo no qual o sinal recebido pode ser amostrado sem erro devido à interferência dos pulsos adjacentes (conhecida como interferência intersimbólica); • O melhor instante para coletar a forma de onda recebida é quando a altura da abertura do olho é maior. Essa altura é reduzida como resultado da distorção de amplitude do sinal de dados. A distância vertical entre a parte superior da abertura do olho e o nível máximo do sinal dá o grau de distorção. Quanto mais o olho se fechar, mais difícil será a distinção entre 1 e 0 no sinal. 2020 Santo André - SP 45 Diagramas de olho • A altura da abertura dos olhos no momento de amostragem especificado mostra a margem de ruído ou imunidade ao ruído. A margem de ruído é a razão percentual do pico de tensão do sinal 𝑽𝟏 para uma sequência alternada de bits (definida pela altura da abertura do olho) e o sinal de tensão máxima 𝑽𝟐 medida a partir do nível de limiar, como mostra a Figura 9, ou seja • A taxa em que o olho se fecha à medida que o tempo de amostragem é variado (isto é, a inclinação das laterais do padrão de olho) determina a sensibilidade do sistema aos erros de temporização. A possibilidade de erros de temporização aumenta conforme a inclinação se torna mais horizontal. 2020 Santo André - SP 46 Margem de ruído % = 𝑉1 𝑉2 × 100 (20) Diagramas de olho • Atraso de temporização (também referido como jitter lateral ou distorção de fase) em um sistema de fibra óptica surge do ruído no receptor e da distorção do pulso na fibra óptica. O jitter excessivo pode resultar em erros de bits, uma vez que instabilidade pode produzir incertezas na temporização do clock. Essa incerteza de temporização levará o receptor a perder a sincronização com o fluxo de bits de entrada, interpretando incorretamente, assim, os pulsos de lógica 1 e 0. Se o sinal é amostrado no meio do intervalo de tempo (isto é, a meia distância entre os instantes em que o sinal cruza o nível de limiar), então a quantidade de distorção Δ𝑇 no nível de limiar indica a quantidade de jitter. O atraso na tempo- rização é, assim, dado por onde 𝑇𝑏 é o intervalo de 1 bit. 2020 Santo André - SP 47 Atraso na temporização % = Δ𝑇 𝑇𝑏 × 100 (21) Diagramas de olho • Tradicionalmente, o tempo de subida é definido como o intervalo de tempo entre os pontos em que a lateral ascendente do sinal atinge 10% de sua amplitude final e o tempo em que ela atinge 90% da sua amplitude final. No entanto, quando se medem os sinais ópticos, esses pontos são muitas vezes obscurecidos por efeitos do ruído e instabilidade. Assim, os valores mais distintos em 20% e 80% do pontos de limiar são os normalmente medidos. Para converter os tempos de subida de 20% a 80% nos tempos de 10% a 90%, pode-se utilizar a relação aproximada Uma abordagem semelhante é utilizada para determinar o tempo de queda; • Qualquer efeito não linear nas características de transferência do canal criará uma assimetria no padrão olho. Se um fluxo de dados puramente aleatório passar através de um sistema puramente linear, todas as aberturas de olho serão idênticas e simétricas. 2020 Santo André - SP 48 𝑇10−90 = 1,25 × 𝑇20−80 (22) Diagramas de olho Instrumentos modernos de medição de taxa de erro de bit constroem e exibem diagramas de olho, como o exemplo da Figura 10; Idealmente, se as deficiências do sinal são pequenas, o padrão recebido no visor do ins- trumento deve apresentar linhas nítidas e bem definidas; No entanto, deficiências de sinal variáveis no tempo na via de transmissão podem provocar variações de amplitude no sinal e inclinações na temporização entre o sinal de dados e o sinal de clock associado; Note que um sinal de clock, que é tipicamente codificado no sinal de dados, é utilizado para ajudar o receptor a interpretar os dados recebidos corretamente; Assim, em um link efetivo, o padrão recebido será maior ou distorcido nas laterais, no topo e no fundo, como ilustra a Figura 10. 2020 Santo André - SP 49 Diagramas de olho Figura 10. Diagrama de olho tiṕico que mostra uma distorção de sinal relativamente baixa. 2020 Santo André - SP 50 Diagramas de olho Figura 11. A inclusão de todos os possíveis efeitos de distorção de sinal resulta em um olho estressado com somente uma pequena abertura no formato de diamante. 2020 Santo André - SP 51 1. Um sistema de transmissão envia informações em 200.000 b/s. Durante o processo de transmissão, ruído de flutuação é adicionado ao sinal de modo que, na saída do decodificador, os pulsos de sinal são de 1 V de amplitude e a tensão rms de ruído é de 0,2 V. a) Assumindo que os uns e zeros, são igualmente possíveis de ser transmitidos, qual o tempo médio em que ocorre um erro? Resp: Como 𝑉 = 1 e 𝜎 = 0.2 V, então A partir da Figura (E1) pode-se observar que 𝑃𝑒 ≈ 7 × 10 −3 erros/bit. Exercícios 2020 Santo André - SP 52 𝑉 𝜎 = 5 Portanto, são 2 × 105 bits/segundo 7 × 10−3 erros/bit = 1400 erros/segundo b) Como esse tempo é alterado se a amplitude da tensão é dobrada com a tensão rms de ruído permanecendo a mesma? Se o valor de V é dobrado, então e, consequentemente Exercícios 2020 Santo André - SP 53 𝑉 𝜎 = 10 1 2 × 105 bits/segundo 3 × 10−7 erros/bit = 16,7 segundo/erro Exercícios Figura E1. Taxa de erro de bits em função da relação sinal-ruído quando os desvios padrão são iguais (𝜎𝑙𝑖𝑔𝑎 = 𝜎𝑑𝑒𝑠𝑙𝑖𝑔𝑎) e quando 𝑏𝑑𝑒𝑠𝑙𝑖𝑔𝑎 = 0. 2020 Santo André - SP 54 2. Considere as distribuições de probabilida-des mostradas na Figura 5, onde a tensão do sinal para um binário 1 é 𝑉1 e 𝑣th = 𝑉1/2. a) Se 𝜎 = 0,20𝑉1 para 𝑝(𝑦|0) e 𝜎 = 0,24𝑉1 para 𝑝(𝑦|1), encontre as probabilidades de erro 𝑃0(𝜐𝑡ℎ) e 𝑃1(𝜐𝑡ℎ). Resp: A partir das Equações (6) e (7), temos e Exercícios 2020 Santo André - SP 55 𝑃0 𝑣th = 1 2𝜋𝜎0 න Τ𝑉 2 ∞ 𝑒 Τ−𝑣 2 2𝜎0𝑑𝑣 = 1 2 1 − erf 𝑉 2𝜎0 2 𝑃1 𝑣th = 1 2𝜋𝜎1 න −∞ Τ𝑉 2 𝑒 Τ− 𝑣−𝑉 2 2𝜎1𝑑𝑣 = 1 2 1 − erf 𝑉 2𝜎1 2 Então, para 𝑉 = 𝑉1 e 𝜎0 = 0,20𝑉1 De maneira similar, para 𝑉 = 𝑉1 e 𝜎1 = 0,24𝑉1 𝑃0 𝑣th = 1 2 1 − erf 1 2 0,24 2 = 1 2 1 − erf 1.473 = 1 2 1 − 0,963 = 0,0185 b) Se 𝑎 = 0,65 e 𝑏 = 0,35, encontre 𝑃𝑒 . c) Se 𝑎 = 0,5 e 𝑏 = 0,5, encontre 𝑃𝑒 . Exercícios 2020 Santo André - SP 56 𝑃0 𝑣th = 1 2 1 − erf 1 2 0,2 2 = 1 2 1 − erf 1.768 = 1 2 1 − 0,987 = 0,0065 𝑃𝑒 = 𝑎𝑃1 𝑣𝑡ℎ + 𝑏𝑃0 𝑣𝑡ℎ = 0,65 0,0185 + 0,35 0,0065 = 0,0143 𝑃𝑒 = 𝑎𝑃1 𝑣𝑡ℎ + 𝑏𝑃0 𝑣𝑡ℎ = 0,5 0,0185 + 0,5 0,0065 = 0,0125
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