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Fichamento do artigo sobre chá


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DISCENTE: Antônia Santos da Costa / MATRÍCULA: 03039683;
DOCENTE: 
DISCIPLINA: 
LOCAL E DATA: João Pessoa, 07 de junho de 2020.
BACHARELADO EM GASTRONOMIA
FICHAMENTO DO ARTIGO “TECNOLOGIA DE CHÁ E SEUS PROCESSOS: UMA REVISÃO”
O enfoque principal do artigo sob comento é a análise do chá e suas nuances e peculiaridades frente seu processamento pormenorizado e sua relevância global. Primeiramente, deve-se ressaltar que o chá remonta aspectos históricos, vez que teve origem em meados de 2738 a.C.
Como se observa em meio à leitura atenta do artigo, a relevância do chá no tocante a saúde ou até na preparação de compostos químicos, o tornou uma das bebidas mais consumidas no mundo, razão pela qual a análise de seus processamento e fabricação revela-se fundamental ao Gastrônomo.
Por conseguinte, é necessário que se estabeleça que os verdadeiros chás são apenas e tão somente os advindos das folhas de Carmellia sinensis, de tal sorte que quando se utiliza da imersão de outras plantas em água quente, temos os sucedâneos da Carmellia sinensis (LIMA, 2001; ALBUQUERQUE, 2013).
A planta de onde advém os verdadeiros chás são adaptáveis a diversos climas , sendo cultivada em mais de 30 países, todavia, com destaque para a China, com cerca de 37% da produção mundial Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO, 2015).
Ultrapassadas essas discussões iniciais, vamos ao enfoque primordial do artigo, qual seja, processamento, composição e relevância do chá. A prima facie faz-se mister estabelecer que, embora seja relativamente fácil seu cultivo em face a adaptabilidade, a composição pode variar a depender das conjunturas geográfico-ambientais. 
Vimos acima que o chá é fonte nutritiva imprescindível à saúde humana, isso se deve ao fato de conseguirmos obter de seus componentes as proteínas, ácido fólico, glicídios, vitaminas do Complexo B, enzimas, carboidratos, lipídeos, dentre outros. (MATSUBARA; RODRIGUEZ-AMAYA, 2006).
Diante de composição tão vasta, não podemos jamais olvidar, que o chá é composto ativo bioquímico utilizado como verdadeiros “remédios” medicinais, desde que seu consumo seja dentro dos princípios da razoabilidade e proporcionalidade.
A nosso sentir, devida vênia, esse é o segredo para os benefícios advindos dos chás, o consumo adequado e dentro da razoabilidade e proporcionalidade com parâmetro em cada organismo e sua respectivas peculiaridades.
Seu processamento cinge-se basicamente nas seguintes etapas: colheita; limpeza das folhas; secagem parcial ou total das
folhas, tornando-as mais suaves para o passo subsequente; rolagem,
com o fito de instituir o rompimento das membranas celulares das folhas,
expondo seus componentes ao ar, sendo que as folhas podem ser moldadas ou
cortadas nesta etapa; fermentação ou não das folhas, conforme o produto
exigido; secagem final; seleção (peneiramento) e embalagem do produto final
(ALBUQUERQUE, 2013).
Ante o exposto, vemos quão relevante é o chá e seu processamento, não só pelas características de aroma e sabor, mas pelos benefícios que oferece em termos de saúde. Por óbvio, cumpre perfeitamente seu papel como bebida intrinsecamente ligada aos aspectos históricos de seu processamento, com destaque ao processo de fermentação, de onde advém os traços que marcaram e marcam os chás ao longo do tempo: aroma e palato peculiares.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ALBUQUERQUE, A. P. Avaliação do uso de chás (Camellia sinensis) e
infusão da casca de cebola (Allium cepa L.) como corantes naturais para
tingimento de tecidos de algodão. 2013. 49 p. Trabalho de Conclusão de
Curso (Graduação em Química Industrial) - Universidade Estadual da Paraíba,
Campina Grande.
FAO. World tea production and trade: current and future development. Food
and Agriculture Organization of the United Nations, Roma, 2015. 17 p.
LIMA, U. A. Chá. In: AQUARONE, E.; BORZANI, W.; SCHMIDELL, W.; LIMA, U.
A. (Org.) Biotecnologia Industrial: Biotecnologia na produção de alimentos.
1.ed. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda, v. 4, 2001, 523 p.
MATSUBARA, S.; RODRIGUEZ-AMAYA, D. B. Conteúdo de miricetina,
quercetina e kaempferol em chás comercializados no Brasil. Ciência e
Tecnologia de Alimentos, v. 26, n. 2, p. 380 - 385, 2006a.