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MEU TCC 1

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ACADEMIA DE BOMBEIRO MILITAR
CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE SARGENTOS
PATRICIA SABIONI
IDENTIFICAÇÃO DE ESTRESSE OCUPACIONAL E SINTOMAS SUGESTIVOS DE DEPRESSÃO NOS BOMBEIROS MILITARES DO 1º SGBM/1º GBM
Campo Grande – MS
2018
PATRICIA SABIONI
IDENTIFICAÇÃO DE ESTRESSE OCUPACIONAL E SINTOMAS SUGESTIVOS DE DEPRESSÃO NOS BOMBEIROS MILITARES DO 1º SGBM/1º GBM
Projeto de pesquisa elaborado como requisito para aprovação no Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos, da Academia de Bombeiro Militar, sob a orientação do ST BM MARCELO SAMPAIO OCAMPOS.
Campo Grande - MS
2018
Dedicar este trabalho a todos os companheiros de farda, em especial àqueles que não estão mais entre nós em conseqüência do suicídio, o mais alto grau da depressão.. Adriana, Giacomo, Sgt do GPA, verificar outros. Colocar fotos deles nas ilustrações. À minha filha, Agatha, por ser a maior e mais importante razão de todo meu esforço e superação.
AGRADECIMENTOS
São opcionais e relativos a contribuições para elaboração do trabalho, relativas ao apoio técnico-científico. Sua página é contada mas não numerada, não tem indicativo numérico e o título deve ser centralizado. Lembramos que apesar de ser um elemento opcional, é sempre de bom tom que se agradeça ao professor orientador do trabalho.
[...] nenhum estudo surge do acaso, mas sim da própria vida, de alguma de suas circunstâncias. A escolha do tema é sempre um processo que parte de nossas experiências, preocupações e paixões e que nos leva à busca, que nos põe em movimento (SILVA, 1996 apud FERREIRA, 2004, p.6).
RESUMO
Em Português
É a síntese do relatório que indica seus pontos mais relevantes, resultados e conclusões. 
· Deve ser do tipo informativo (NBR 6028/2003), 
· seguido de 3 a 5 palavras-chave, 
· contar com no mínimo 300 e no máximo 500 palavras, 
· vir em página de frente, não recebendo ilustrações. 
· Elaborado em parágrafo único, explicita objetivos, metodologia e conclusões do trabalho de pesquisa. 
· Deve ser acompanhado de tradução em língua estrangeira. 
Sua página é contada mas não numerada, não tem indicativo numérico e o título deve ser centralizado. 
O resumo deve ser sempre iniciado com uma frase que chame a atenção para a temática desenvolvida.
As palavras-chave devem indicar temas importantes desenvolvidos no trabalho e, de preferência, que não façam parte do título.
ABSTRACT
È o resumo traduzido para a língua inglesa
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Ilustrações são desenhos, gravuras e imagens que acompanham o texto, como também, fórmulas (matemáticas, físicas...). Devem constar o mais próximo possível do local onde são citadas, ou, em caso de grandes dimensões e conteúdo complementar, podem aparecer em anexo. Recebem numeração arábica, seqüencial ao longo da parte textual, de forma independente, para figuras, tabelas e quadros. No corpo do texto as ilustrações são indicadas por numeração e título. Por exemplo, uma fotografia de uma edificação deve ser indicada abaixo como: 
Foto 1: Edifício ...
Fonte: indica a fonte de onde a foto foi extraída
Se a foto foi tirada pelo autor do trabalho, não há necessidade de indicação de fonte, o mesmo serve para quadros e tabelas.
No caso dos quadros, o título e numeração figuram acima do quadro. 
A lista é um elemento opcional, relaciona (como um sumário) as ilustrações existentes no texto, na ordem em que aparecem e com a indicação da página em que se encontram. Recomenda-se o uso de listas separadas para cada tipo de ilustração (quadro, lâminas, plantas, fotografias, gráficos, organogramas, fluxogramas, esquemas, desenhos e outros).
Sua página é contada mas não numerada, não tem indicativo numérico e o título deve ser centralizado.
Quadros – compreendem ilustrações com infomações qualitativas (normalmente textuais), dispostas em linhas e/ou colunas que se caracterizam graficamente por terem os quatro lados fechados.
Numeram-se as ilustrações (uma numeração para cada tipo) no decorrer do texto com algarismos arábicos, em uma seqüência própria, independente da numeração progressiva ou das páginas da publicação. Como opção, em trabalhos muito extensos, com muitos capítulos, as ilustrações podem ser numeradas com dois dígitos separados por um ponto, sendo o primeiro dígito correspondente ao capítulo e o segundo ao número daquela ilustração no capítulo. Por exemplo: Quadro 6.7 significa que o quadro é o de número 7 do capítulo 6.
O título da ilustração deve ser breve, porém explicativo. É escrito em letras minúsculas, exceto a inicial da frase e dos nomes próprios, após a palavra Quadro (ou Tabela, Foto etc.), e dela separado por hífen.
Em quadros e tabelas, o título é colocado na parte superior em figuras, na parte inferior. (MATTAR et al, on-line, 2005)
LISTA DE TABELAS
Tabela é entendida como a demonstração de síntese que constitui uma unidade autônoma. A lista é um elemento opcional, elaborada de acordo com a ordem que aparecem no texto, seguido do número da página, recomendada quando se usa grande número de tabelas no decorrer do texto.
As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente, em sua apresentação:
a. têm numeração independente e consecutiva;
b. o título é colocado na parte inferior, precedido da palavra Tabela e de seu número de ordem em algarismos arábicos;
c. as fontes citadas, na construção da tabela e notas eventuais aparecem no rodapé, após o fio de fechamento;
d. caso sejam utilizadas tabelas reproduzidas de outros documentos, a prévia autorização do autor se faz necessária, não sendo mencionada na mesma;
e. devem ser inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem;
f. se a tabela não couber em uma folha, deve ser continuada na folha seguinte e, nesse caso, não é delimitado por traço horizontal na parte inferior, sendo o título e o cabeçalho repetidos na folha seguinte;
g. nas tabelas utilizam-se fios horizontais e verticais para separar os títulos das colunas no cabeçalho e fechá-las na parte inferior, evitando-se fios verticais para separar as colunas e fios horizontais para separar as linhas.
EXEMPLO:
TABELA 2: Comparativo das taxas Médias Geométricas de crescimento populacional anual urbano
	Cidade/País
	60/70
	70/80
	80/91
	91/2000
	Campo Grande
	7,28%
	8,00%
	5,63%
	
	Brasil
	5,16%
	4,44%
	2,97%
	
FONTE: EBNER, 1997, p.14
Sua página é contada mas não numerada, não tem indicativo numérico e o título deve ser centralizado.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
Sigla é a reunião das letras iniciais dos vocábulos fundamentais de uma denominação ou título. É um elemento opcional, e constitui-se na relação alfabética das abreviaturas e siglas contidas no trabalho, com os respectivos significados, para facilitar sua compreensão. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo.
Quando aparece pela primeira vez no texto, a forma do nome completo ou a indicação da abreviatura precede a sigla ou abreviatura, colocada entre parênteses. 
	Ex: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
Sua página é contada, mas não numerada, não tem indicativo numérico e o título deve ser centralizado.
LISTA DE SÍMBOLOS
Símbolo é entendido como o sinal que substitui o nome de uma coisa ou de uma ação. A lista é um elemento opcional, deve ser elaborada na ordem que aparecem no texto, com os respectivos significados.
Sua página é contada mas não numerada, não tem indicativo numérico e o título deve ser centralizado.
SUMÁRIO
Segue a NBR 6027/2003. É o último elemento pré-textual, abrange as indicações de títulos e subtítulos das seções do texto, seguidas de sua paginação .Na seqüência, aparecem as indicações dos elementos pós-textuais (referências bibliográficas, índices, glossários, etc). 
Os elementos pré-textuais não devem constar no Sumário. 
Havendo mais de um volume, em cada um deve constar o sumário completo do trabalho.
Sua página é contadamas não numerada, não tem indicativo numérico e o título deve ser centralizado.
INTRODUÇÃO
Pesquisas populares apontam que, por vários anos consecutivos e com mais de 90% dos votos, bombeiros lideram o ranking das profissões mais confiáveis no Brasil e no mundo. A imagem do bombeiro para a sociedade é a de um herói, aquele que executa ações excepcionais com coragem e bravura, com o intuito de solucionar situações críticas visando apenas o bem estar e a segurança de todos. A sociedade acredita não somente na capacidade técnica e no vigor físico do bombeiro, mas também no seu elevado nível de controle emocional.
Bombeiros assumem um alto grau de comprometimento com a sociedade, desempenhando inúmeros trabalhos que necessitam de emergência, como combates a incêndios, resgates e salvamentos, socorrendo feridos e convivendo diretamente com situações extremas onde há risco iminente da morte. Normalmente, o tempo de tomada de decisões de um bombeiro é muito curto, e dele depende o sucesso ou não de uma ocorrência.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), profissionais que trabalham em situações de emergência estão mais propensos a desenvolver estresse ocupacional (BELLUSCI, 2003) e consequentemente depressão, tendo em vista que fatores estressantes podem estar diretamente ligados a episódios depressivos.
Percebe-se então que, para o serviço bombeiro militar, é fundamental que se tenha boa saúde mental. Portanto, bombeiros são altamente suscetíveis a desenvolverem essas doenças, e se não forem tratados, podem se tornar incapazes para o exercício da profissão.
Partindo desse breve conhecimento somado à experiência de 12 anos de serviço nesta corporação, esta profissional da área sentiu-se motivada a pesquisar a respeito do tema e a identificar casos de estresse ocupacional e sintomas sugestivos de depressão nos militares do 1º SGBM/ 1º GBM, local onde serve atualmente convivendo diretamente com os militares deste sub grupamento e com as situações acima citadas.
CAPÍTULO I
2.2. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Bombeiros militares são submetidos rotineiramente a vários fatores estressantes em situação de emergência para salvar a vida de outras pessoas. Por isso, é essencial que estes profissionais tenham boa saúde mental a fim de manter o equilíbrio emocional para executar as tarefas com alta capacidade e qualidade.
Entretanto, não há na corporação acompanhamento psicológico regular capaz de identificar estresse e sintomas de depressão nos bombeiros, e se necessário, de tratá-los, evitando assim que este se torne incapaz de exercer sua função. 
Afastamentos para tratamento psiquiátrico, bem como casos de suicídio existentes na corporação sugerem que se faz necessário investigar a real situação psicológica dos militares, buscando encontrar meios de minimizar os efeitos que a profissão causa na vida dos mesmos.
2.3. HIPÓTESE	
As situações estressantes vivenciadas pelos bombeiros contribuem para o desenvolvimento da depressão. É necessário acompanhamento psicológico regular aos militares.
2.4. JUSTIFICATIVA
Bombeiros Militares fazem parte do grupo de profissionais que, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), está entre os que apresentam maior índice de estresse ocupacional, tendo em vista sua atuação em situações de emergência. Considerando que eventos estressantes podem estar diretamente ligados a doenças psiquiátricas como depressão, torna-se relevante investigar a atual situação psicológica dos militares da corporação.
Este trabalho se justifica principalmente pela intenção de encontrar meios de minimizar os males psicológicos que a profissão pode causar na vida dos militares, e que se faz relevante para a corporação pois profissionais psicologicamente saudáveis tendem a prestar um melhor atendimento à população, elevando o nome da corporação e contribuindo significativamente para a liderança no ranking das profissões mais confiáveis no Brasil e no mundo. 
Esta pesquisa pretende também mostrar que cuidar da saúde psicológica dos militares pode refletir diretamente na diminuição do número de afastamentos para tratamento psiquiátrico, que resulta na falta de efetivo necessário para compor as viaturas que fazem parte do socorro, problema constante na corporação.
3. OBJETIVOS 
3.1. Objetivo geral
Identificar estresse ocupacional e sintomas sugestivos de depressão nos bombeiros militares do 1º SGBM/ 1º GBM.
3.2. Objetivos Específicos
· Conceituar estresse, estresse ocupacional e depressão com base nas literaturas disponíveis;
· Identificar, através de questionário específico, o número de casos de estresse ocupacional e sintomas sugestivos de depressão entre os bombeiros militares do 1º SGBM/1º GBM durante o tempo de efetivo serviço dos mesmos;
· Identificar, através de questionário específico, o número de afastamentos causados por atestados psiquiátricos nos militares do 1º SGBM/ 1º GBM;
· Analisar se há correlação entre os casos de estresse ocupacional e sintomas sugestivos de depressão com o número de afastamentos por atestados psiquiátricos obtidos pelos resultados dos questionários específicos;
· Tratar os dados obtidos através de programas de estatística existentes com um nível de significância de 5%;
· Sugerir meios de diminuir a incidência de estresse ocupacional em bombeiros militares, bem como reduzir o número de afastamentos dos mesmos para tratamentos psiquiátricos, como a depressão.
3. METODOLOGIA 
Para atingir os objetivos descritos neste projeto de pesquisa, será realizado um levantamento quantitativo dos casos de afastamentos por atestados psiquiátricos e dos casos de estresse ocupacional e sintomas sugestivos de depressão, através de questionários específicos. Utilizar-se-á também de consultas teóricas sobre o tema, correlacionando as informações obtidas com aquelas que condizem com a realidade da profissão bombeiro militar.
4. PROCEDIMENTOS
Primeiramente, serão abordados os principais pontos relativos ao título deste trabalho, retirando da pesquisa somente as informações que condizem com a realidade da profissão bombeiro militar, construindo assim, a revisão de literatura.
Em seguida será realizado um levantamento quantitativo, através de questionários específicos, sobre os casos de estresse ocupacional e sintomas sugestivos de depressão, e também dos afastamentos por atestados psiquiátricos. Diante dessas informações, será analisado se há correlação entre os resultados obtidos dos questionários. Os dados obtidos serão analisados através de programas de estatística existentes, com um nível de significância de 5%.
Por fim, será investigada uma forma de minimizar os problemas encontrados nos militares com base nas informações obtidas neste trabalho.
5. REVISÃO DA LITERATURA
5.1. Corpo de Bombeiros
Em 02 de julho de 1856 teve início, no Rio de Janeiro, a história do Corpo de Bombeiros no Brasil, quando o imperador Dom Pedro II instituiu através do decreto imperial nº 1775, o Corpo Provisório de Bombeiros da Corte. O primeiro serviço contra incêndios orientava medidas de socorro e supervisionava os trabalhos de salvamento e extinção do fogo (GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, 2018).
Os equipamentos eram rudimentares, mas a cidade já não se mobilizava desordenadamente, pois aos poucos foi se organizando o núcleo oficial do Corpo de Bombeiros (GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, 2018).
Naquela época, o sinal de fogo era dado por tiros de peças do Morro do Castelo, onde uma bandeira vermelha era içada. Em seguida, o toque era convencionado do sino da Igreja de São Francisco de Paula, indicando o lugar do sinistro (CBMMS, 2018).
A corporação passou a ter organização militar somente em 1880, onde foram concedidos postos e insígnias aos seus componentes. Alguns anos após, foram fornecidos equipamentos mais sofisticados e viaturas mecânicas (GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, 2018). 
O CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul), destinado inicialmente à extinção de incêndio e ao salvamento, foi criado em 19 de agostode 1964 através da lei nº 2184, publicada no Diário Oficial nº 14.53 do Estado de Mato Grosso em 25 de agosto do mesmo ano. Subordinado à Polícia Militar, teve a mesma origem do CBMMT (Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso), pois ambos formavam um mesmo Estado até 1977. A desvinculação da Polícia Militar ocorreu somente em 05 de outubro de 1989 (GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, 2018).
Em Mato Grosso do Sul o Corpo de Bombeiros Militar iniciou suas atividades em 25 de setembro de 1.970 na Av. Costa e Silva, nº 901, na Vila Progresso, com a instalação do 2º GI (2º Grupamento de Incêndio). Na época o grupamento dispunha de apenas 33 bombeiros, 01 pick-up para salvamento e 03 caminhões tanques para atender toda a Capital (GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, 2018). 
Não havia telefone para receber as ocorrências. Os Bombeiros eram acionados através da Rádio Cultura, onde as pessoas telefonavam para a emissora e a mesma informava os Bombeiros no “ar”, e assim, a guarnição se deslocava para a ocorrência. Posteriormente o quartel do 1º Grupamento de Incêndio passou a atender pelo telefone 4-7777 (GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, 2018). 
A inauguração oficial do quartel na Avenida Costa e Silva ocorreu no dia 6 de março de 1.971, recebendo o nome de 2º Pelotão da Companhia Independente de Bombeiros (GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, 2018).
Conforme publicação do Boletim Interno nº 045, de 08.03.71, página 183, do 2º BPM, o Exmº Sr. Governador do Estado de Mato Grosso, inaugurou no dia 06.03.71, o Quartel do Corpo de Bombeiros, que inicialmente foi denominado “Núcleo de Formação de Bombeiros, depois para 2º Destacamento do Corpo de Bombeiros, em 01 Abr 75, veio a denominar-se 2º Grupamento de Incêndio, em janeiro de 1979, com a criação do Estado de Mato Grosso do Sul, passou a denominar-se 1º Grupamento de Incêndio. Com a aprovação do Decreto nº 7.982, de 26 de outubro de 1994, passou finalmente ao atual 1º Grupamento de Bombeiros-1º GB (CBMMS, 2018).
Atualmente temos na capital o 1º GBM (1º Grupamento de Bombeiros Militar) subdividido em dois sub grupamentos, o 1º SGBM (1º Sub Grupamento de Bombeiros Militar) e o 2º SGBM (2º Sub Grupamento de Bombeiros Militar) responsáveis pelo atendimento da área sul da capital e também pelos municípios de Terenos e Nova Alvorada do Sul, com 05 (cinco) unidades na capital: Costa e Silva, Guanandi, Moreninha, Tijuca e Aeroporto, e o 6° GBM (6º Grupamento de Bombeiros Militar), também subdividido em dois Sub grupamentos, o 1º SGBM (1º Sub Grupamento de Bombeiros Militar) conhecido como “Quartel Central” e o 2º SGBM (2º Sub Grupamento de Bombeiros Militar) conhecido como “Quartel Coronel Antonino”, responsáveis pelo atendimento da área norte da capital (GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, 2018).
Com data comemorativa em 02 de julho e com a missão de “Vidas Alheias e Riquezas a Salvar, o Corpo de Bombeiros Militar é uma instituição que de acordo com o Art. 144, § 5º da Constituição Federal, além das atribuições definidas em lei, executa atividades de Defesa Civil, e conforme o Art. 50 da Constituição Estadual, é uma instituição permanente, regular e autônoma que, além das atribuições definidas em lei, executa atividades de defesa civil, de prevenção e de combate a incêndios, de busca, de salvamento e de socorro público, através de intervenções operacionais (GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, 2018).
A Portaria 2048 (2002) diz que para ser bombeiro militar, entre outros requisitos, o indivíduo necessita de capacidade mental para a atividade; equilíbrio emocional e autocontrole.
No imaginário social, a palavra “bombeiro”, na maioria das vezes, aparece carregada de um sentido de heroísmo e salvação. De fato, ao ser tarefa de um bombeiro todo e qualquer tipo de salvamento – entre eles, o combate e resgate de vítimas em incêndios, primeiros socorros e resgate em situação de acidentes de trânsito, buscas e salvamentos terrestres e aquáticos, ajuda em situações de calamidades como destelhamentos e desabamentos, salvamento em altura, captura de animais, corte de árvores, vistorias contra incêndios, palestras preventivas, e até mesmo partos de emergência a caminho do hospital - fica subjacente ao título um certo brilho de "super-herói", um “super-homem” invencível, a solução nas piores tragédias, quando tudo está perdido (MONTEIRO et al., 2007, p.560 apud OCAMPOS, 2017, p.11).
Lipp (2004, apud OCAMPOS, 2017, p. 11) afirma que mesmo que um indivíduo tenha decidido ser bombeiro, ele nem sempre dimensiona os fatores de risco e os fatores de estresse que podem surgir no cotidiano do seu trabalho, e o trabalho com urgências e emergências podem desequilibrá-lo profissionalmente ao longo da sua carreira.
Muitas vezes, é durante a formação de um bombeiro que este começa a mensurar a dimensão do seu comprometimento com a sociedade, e dos riscos físicos e psicológicos que ele pode sofrer ao longo da sua profissão. O risco da profissão e o comprometimento que a mesma exige se torna explícito no juramento que todo bombeiro faz ao se formar, quando diz “mesmo com o risco da própria vida”.
De acordo com o que diz Aguiar (2007), profissionais da segurança pública possuem cultura própria, jargões como “o homem é superior ao tempo”, “tristeza, é coisa de fraco”, que prejudicam a auto-estima dos militares que necessitam de suporte emocional para enfrentar as adversidades, dificultando a busca de ajuda decorrente do preconceito existente.
5.2. ESTRESSE
“Stress”, palavra de origem francesa, surgiu no meio científico entre os anos de 1.100 e 1.500. Também assimilada pela língua inglesa, deriva da palavra “destresse”, que significa "ser colocado sob aperto ou pressão” (MORAES et al., 1995). AGUIAR 2007
.Na definição de Lazarus e Folkman (1984), o estresse psicológio é um termo cuja aplicação vai além da dimensão biológica, enfatizando a relação entre a pessoa e o ambiente, considerando as características pessoais, mas também a natureza do evento ambiental. 
Segundo Lazarus e Launier (1978), o estresse é definido como qualquer evento que ultrapasse a capacidade de adaptação de uma pessoa ou sistema social que demande do ambiente externo ou interno. 
Fontana (1994) conceituou o estresse como uma exigência sobre a capacidade de adaptação do corpo e da mente, podendo apresentar características boas e ruins ao mesmo tempo. AGUIAR 2007
O estresse não pode ser considerado como algo "bom ou mau", ou como algo que prejudica o desempenho, é a maneira como reagimos aos agentes estressores que faz a diferença, não é considerado uma doença, mas uma reação do organismo a uma dada situação. Os agentes do estresse agem de maneira diferenciada em cada pessoa, em decorrência de sua individualidade, características de personalidade, aspectos socioculturais e educacionais, que influenciam na freqüência e intensidade do estresse, tendo caráter subjetivo. (AGUIAR, 2007)
O stress pode ser entendido como uma resposta física ou psicológica do organismo, causada pelas alterações psicofisiológicas que ocorrem quando um indivíduo se confronta com uma situação que o irrite, amedronte, excite, confunda, ou até mesmo que a faça extremamente feliz. (Lipp & Malagris, 2001, p.477). (Malagris & Fiorito, 2006)
Inicialmente, pode ser difícil aceitar que uma situação agradável possa provocar stress e desencadear uma série de reações psicofisiológicas, como se fossem eventos ruins. Mas a explicação é simples, e tem relação com a necessidade de adaptação em momentos de mudança, seja ela para pior ou para melhor. Resumindo, o que vai determinar se um evento é ou não estressante é a forma como eles são interpretados (Straub, 2005). e as interpretações dependem das experiências de vida de cada um (Lipp & Rocha, 1996) (Malagris & Fiorito, 2006). Uma situação estressante para um, pode não ser uma situação estressante para outro.
Bauk (1985, p.28), analisando os resultados de suas pesquisas relacionadas ao estresse, chegou a seguinte conclusão: Nossa vida é essencialmente um contínuo processo deadaptação, onde o segredo da saúde e da felicidade está na nossa capacidade de ajustamento às condições deste mundo. AGUIAR 2007
Ainda sobre o estresse, Selye (1965) descobriu que este processo é constituído de três fases. São eles: alerta, resistência e exaustão. A primeira fase, de alerta, acontece quando o indivíduo se depara com o fator estressante, momento em que se desequilibra emocionalmente, apresentando sintomas característicos como sudorese excessiva, taquicardia, respiração ofegante e picos de hipertensão. 
A segunda fase, de resistência, caracteriza-se por uma tentativa de recuperação do organismo após ter sofrido o desequilíbrio. Nessa fase ocorre um gasto de energia que pode causar cansaço excessivo, problemas de memória e dúvidas quanto a si próprio (Lipp & Malagris, 2001). Quando o equilíbrio não é recuperado, ocorre a exaustão, fase em que os sintomas do alerta ressurgem com maior intensidade, ocorrendo um grande comprometimento físico que se manifesta na forma de doenças (Lipp & Novaes, 1996).
Apesar de Selye ter identificado apenas três fases de stress, em estudos posteriores Lipp (2000; 2003) identificou, clínica e estatisticamente, uma outra fase do stress e a denominou de quase-exaustão, anterior a fase de exaustão. Esta fase ocorre quando o indivíduo não mais consegue adaptar-se ou resistir ao estressor, ocorrendo o enfraquecimento do organismo, podendo resultar no surgimento de doenças. A produtividade do indivíduo cai, mas não tanto quanto na fase de exaustão, em que ele não consegue mais trabalhar, pois se torna incapaz de se concentrar e produzir, e as doenças podem se estabelecer de maneira mais grave (Lipp, 1998; Lipp, 2004c; Lipp & Malagris, 2001). (Malagris & Fiorito, 2006)
Analisando o que concluíram os variados autores citados neste trabalho, podemos concluir que o estresse pode aparecer em qualquer pessoa, independente de raça, cor, gênero, orientação sexual, religião, etc, e também por diferentes motivos, sejam eles bons ou ruins. Mas é importante explicar que, quando o estresse surge em decorrência de fatores relacionados exclusivamente ao trabalho dessas pessoas, este será denominado de Estresse Ocupacional.
5.3. ESTRESSE OCUPACIONAL
O interesse pelo estudo do estresse no trabalho tem aumentado significativamente nos últimos anos. A razão para o crescimento nas pesquisas sobre este assunto é resultante do impacto negativo do estresse ocupacional na saúde e no bem-estar dos empregados e, conseqüentemente, no funcionamento e na efetividade das organizações. (PASCHOAL & TAMAYO, 2004).
Reinhold (1989, apud SARDÁ JR. et al., 2004, p.38) conceitua o estresse ocupacional como um estado desagradável resultante de aspectos do trabalho considerados ameaçador à auto-estima e ao bem estar do indivíduo. Empresas que submetem seus trabalhadores a fatores estressantes como excesso de atividades, longa jornada de trabalho, pressões, medo de perder o emprego, entre outros, podem contribuir para o adoecimento e absenteísmo. (AGUIAR, 2007)
Durante sua pesquisa, Aguiar (2007) descobriu que a Organização Mundial de Saúde – OMS, por considerar o estresse uma epidemia global, desenvolve programas que favorecem ações de proteção à saúde do trabalhador, por meio da Organização Internacional do Trabalho – OIT, voltada ao estresse ocupacional.
Segundo Paschoal e Tamayo (2005, p. 173), “muitos esforços têm sido alocados para investigar variáveis que influenciam o estresse ocupacional, fenômeno constantemente associado à saúde do trabalhador e ao desempenho organizacional”. “Em meio à multiplicidade de pesquisas, nota-se que o termo estresse ocupacional tem sido utilizado de modo pouco consistente, havendo desentendimentos sobre seu significado e formas de medição” (PASCHOAL & TAMAYO, 2004). 
As definições de estresse ocupacional dividem-se de acordo com três aspectos: (1) estímulos estressores: estresse ocupacional refere- se aos estímulos do ambiente de trabalho que exigem respostas adaptativas por parte do empregado e que excedem a sua habilidade de enfrentamento (coping); estes estímulos são comumente chamados de estressores organizacionais; (2) respostas aos eventos estressores: estresse ocupacional refere-se às respostas (psicológicas, fisiológicas e comportamentais) que os indivíduos emitem quando expostos a fatores do trabalho que excedem sua habilidade de enfrentamento; (3) estímulos estressores - respostas: estresse ocupacional refere-se ao processo geral em que demandas do trabalho têm impacto nos empregados. De acordo com a definição priorizada, portanto, os estudos podem se basear nos estressores organizacionais, nas respostas do indivíduo a esses estressores ou nas diversas variáveis presentes no processo estressor - resposta. (JEX, 1998 APUD PASCHOAL & TAMAYO, 2004)
“O estresse ocupacional pode ser definido, portanto, como um processo em que o indivíduo percebe demandas do trabalho como estressores, os quais, ao exceder sua habilidade de enfrentamento, provocam no sujeito reações negativas. (PASCHOAL & TAMAYO, 2004)
Limongi-França e Rodrigues (2005 apud Ocampos, 2012) fazem referência quanto à necessidade de certo grau de estresse para provocar a motivação necessária, porém têm que atingir a medida certa para obter o equilíbrio, do contrário, com pressão intensa ou de forma apática, os resultados serão com baixo índice de desempenho. 
O estresse era adequado quando o homem da idade da pedra enfrentava uma alcatéia de lobos, mas não o é mais quando um trabalhador, nos dias de hoje, tenta se ajustar ao rodízio de turnos, a tarefas fragmentadas, etc. Se este stress for contínuo, freqüentemente se torna mal-adaptativo, podendo até mesmo provocar doenças. Selye (1936, apud ROSSI, 2005, p.169)
Pioneira do assunto no Brasil, a psicóloga Lipp (1996) considera que o estresse está em todos os contextos e nos diferentes níveis hierárquicos. Porém, estudos e pesquisas realizados por ela indicam que em algumas atividades a vulnerabilidade é maior, como é o caso da atividade militar. (AGUIAR, 2007)
Conforme diz Aguiar (2007), as instituições militares, como é o caso do Corpo de Bombeiros, estão fundamentadas em dois pilares básicos: a Hierarquia e a Disciplina, caracterizadas por princípios e normas próprias que norteiam a vida na caserna. Ao longo da profissão, novos valores e comportamentos vão sendo adquiridos. 
Em sua atuação, os militares passam a conviver diretamente com a violência e com as tragédias na vida de outras pessoas, tendo o dever de intervir. As novas experiências muitas vezes interferem nas características e vivências de sua vida anterior à esta profissão, podendo gerar conflitos internos decorrentes deste processo de adaptação à vida de militar. (AGUIAR, 2007)
Bombeiros Militares, além de suas atribuições específicas destinadas a “vidas alheias e riquezas a salvar”, constantemente presenciam ou se envolvem em situações em que tem o dever de atuar como polícia, efetuando prisões, mesmo quando desarmados, de autores de crimes diversos quando estes não abandonam o local da ocorrência, como em acidentes de trânsito com motorista alcoolizado, autor de violência doméstica, de vítimas portando drogas, arma de fogo, arma branca ou veículos com queixa de furto, além de sofrerem com desacatos e desobediências que não devem ser tolerados por um representante do Estado no exercício de sua função. 
Crimes como estes descritos acima necessitam de intervenção imediata por parte de qualquer militar, incluindo bombeiros, alterando totalmente a sua rotina de trabalho e a função para o qual foi designado, podendo ser considerado como um fator extremamente estressante.
Outro fator que pode se tornar estressante diz respeito ao relacionamento interpessoal entre os próprios colegas de trabalho, seja eles de mesmo nível hierárquico, superiores ou subordinados. Quando dessas interações surgem conflitos, o resultado também pode se tornar uma fonte estressora. (Glowinkowski & Cooper, 1987; Jex, 1998). Paschoal e tamayo, 2004
No que diz respeito ao desenvolvimento da carreira, Glowinkowskie Cooper (1987) destacaram a falta de perspectivas de promoções e ascensão profissional como sendo mais um importante fator que gera estresse nos trabalhadores.
Conforme observaram Paschoal & Tamayo (2004): “Muitas das respostas psicológicas enfocadas nos estudos sobre estresse ocupacional têm consistido na insatisfação no trabalho, na ansiedade e na depressão”. Wang e Patten (2001 apud PASCHOAL & TAMAYO, 2004) verificaram que quanto maior o estresse ocupacional, mais sintomas de depressão os indivíduos apresentam.
5.4. DEPRESSÃO
O termo depressão tem sido utilizado para indicar tanto um estado afetivo normal, como a tristeza, quanto um sintoma, uma síndrome ou uma ou várias doenças. A tristeza caracteriza-se por uma resposta humana às situações de perda, derrota, desapontamentos, entre outras (DEL PORTO, 1999).
Enquanto sintoma, a depressão pode surgir em quadros clínicos como transtorno de estresse pós-traumático, demência, esquizofrenia, alcoolismo, etc. Enquanto síndrome, a depressão apresenta além das alterações de humor, as alterações cognitivas, psicomotoras e vegetativas, como o sono e o apetite. Por fim, enquanto doença, têm sido classificada de várias formas, o que depende do período histórico, da preferência do autor e até mesmo do ponto de vista do mesmo (DEL PORTO, 1999).
Para o diagnóstico da depressão são considerados sintomas psíquicos, fisiológicos, e evidências comportamentais. Apesar de ser a característica mais comum dos estados depressivos, nem sempre os pacientes relatam sentir tristeza ou vazio (DEL PORTO, 1999).
6. CRONOGRAMA
		ANO 
 ETAPAS
	
 J
	
 F
	
M
	
A
	
M
	
J
	
J
	
A
	
S
	
O
	
N
	
D
	Definição da área temática a ser estudada
	
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Revisão da Literatura
	
	
	x
	X
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	Pesquisa de Campo
	
	
	
	X
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	x
	
	
	
	
	
	
	Registro escrito da pesquisa
	
	
	
	X
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	x
	
	
	
	
	
	
	Entrega do relatório
	
	
	
	
	
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CONCLUSÃO
Elemento obrigatório, abrangem apenas a bibliografia citada no texto, mesmo que mencionadas em rodapé, seguem a NBR 6023/2002. Caso haja necessidade de referenciar material bibliográfico não citado, esse pode aparecer em seqüência sob o título de Bibliografia Recomendada. 
Sua página é contada, numerada, não tem indicativo numérico e o título deve ser centralizado.
FAVOR CONSULTAR A NBR 6023
7. REFERÊNCIAS
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BELLUSCI, S. M. Doenças profissionais ou do trabalho. 5. ed. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2003.
DEL PORTO, J. A. Conceito e diagnóstico. Revista Brasileira de Psiquiatria, São Paulo, v.21, s.1, p. 6, 1999.
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL. Corpo de Bombeiros
Militar do Mato Grosso do Sul: histórico. Disponível em: http://www.bombeiros.ms.gov.br/. Acesso em 11 de março de 2018.
LAZARUS, R. S.; FOLKMAN, S. Copingandadaptation. In: GENTRY, W. D. (Ed.). Handbookofbehavioral medicine. New York: The Guilford Press, 1984. p. 282-325.
LAZARUS, R. S.; LAUNIER, S. Stress relatedtransactionbetweenpersonand
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psychology. New York: Plenum, 1978, p.287-327.
LIPP, M. E. N. Stress emocional: esboço da teoria de “temas de vida. In: LIPP, M. E. N. (Org.). O stress no Brasil: pesquisas avançadas. Campinas: Papirus, 2004. p. 17-30.
MONTEIRO, J.K.; MAUS, D.; MACHADO, F.R.; PESENTI, C.; BOTTEGA, D.;
CARNIEL, L. B. Bombeiros: um olhar sobre a qualidade de vida no trabalho.
Psicologia Ciência e Profissão, Brasília, DF, v. 27, n. 3, p. 554-565, 2007.
OCAMPOS, Marcelo Sampaio, Estresse Ocupacional e Identificação de Sintomas de Depressão em Bombeiros de Campo Grande – MS. 2017. 52f. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande/MS, Brasil, 2017.
PASCHOAL, T.; TAMAYO, A. Impacto dos valores laborais e da interferência família:trabalho no estresse ocupacional. Psicologia: Teoria e Pesquisa. Brasília, v.21, n.2, p. 173-180, maio/ago., 2005.
PASCHOAL, T.; TAMAYO, A. Validação da escala de estresse no trabalho. Estudosde Psicologia. Natal, v. 9, n.1, p. 44-52, jan./abr. 2004.

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