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TCC - Educação Inclusão

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA
SILVA, Alessandra Selva e[footnoteRef:1] [1: Professor Orientador no Centro Universitário Internacional UNINTER.] 
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo desencadear uma reflexão sobre a educação inclusiva na escola, considerando a educação inclusiva como um modelo educacional referendado por políticas pública cada vez mais presente na realidade escolar. A reflexão é no sentido de pensar nas mudanças necessárias desde a educação, para a primeira etapa da educação básica e período crítico no processo de desenvolvimento e aprendizagem de crianças com deficiência. A construção da escola inclusiva implica em pensar em seus espaços, tempos, profissionais, recursos pedagógicos voltados para a possibilidade de acesso, permanência e desenvolvimento pleno de alunos com deficiências, alunos desses que, em virtude de suas particularidades, apresentam necessidades educacionais que são especiais. O trabalho aborda, entre outros aspectos, a necessidade de se repensar a prática pedagógica como elemento fundamental de inclusão escolar na educação. A prática pedagógica inclusiva deverá se constituir pela junção do conhecimento adquirido pelo professor ao longo de sua trajetória e da disponibilidade em buscar novas formas de fazer considerando a diversidade dos alunos e as suas características individuais. 
Palavras-chave: Inclusão. Educação. Escola regular.
1- INTRODUÇÃO 
A expectativa de todo ser humano é de se apropriar de conhecimento sistematizado, que é produzido no espaço escolar. Contudo, a impossibilidade de acesso a esse tipo de conhecimento restringe a ação e a identificação do sujeito no seu grupo social. A escola pode contribuir significativamente atendendo às diversidades e proporcionando educação a todos; constituindo-se no atual desafio, ou seja, na consolidação da escola inclusiva. 
A escola deve assumir um novo papel social, mudando os paradigmas e analisando os problemas de forma a buscar uma interação entre o Ensino Regular e a Educação Especial.
De forma a consolidar a teoria vygotskyana. 
De que o meio é o maior facilitador para a aquisição do conhecimento; onde o processo de aprendizagem resulta da interação com outros sujeitos sociais, o que permite ao indivíduo construir sua representação simbólica do mundo. A criança que aprender a conviver com as diferenças aprenderá muito e descobrirá que participar das atividades sociais é partilhar informações e experiências que serão benéficas ao seu desenvolvimento. (VYGOTSKY ano 1983).
A inclusão é um processo inovador dentro da educação, sendo este distorcido é muito polemizado pelos mais diferentes âmbitos educacionais e sociais, mas segundo a constituição todas as crianças com qual quer tipo de especialidade, sendo ela permanente ou temporária , grave ou menos grave, devem ser inseridas no ensino regular, garantindo assim uma educação a todos. Entretanto, ela é uma consequência da qualidade de ensino para todos, porém isso provoca certas exigências tanto para as escolas quantos para os professores.
A educação brasileira, diante disso, é pressionada a buscar novos posicionamentos e a se modernizar, buscando atualizar e se restaurar de acordo com as necessidades dos alunos. 
O objetivo desse trabalho é demostrar que a educação inclusiva é uma realidade nas escolas, é preciso esclarecer que a inclusão deve ser vista como inovação, sendo compreendida pelos profissionais da educação, os quais tem interesse em uma educação para todos, a qual precisa de respeito, bem como a preparação das escolas e dos professores em geral. 
A educação inclusiva apoia os deficientes numa educação especial. A educação especial é o ramo da educação de pessoas deficientes de pessoas com necessidades educativas especiais. A educação inclusiva é para atender as crianças com determinadas necessidades especiais.
 
2- EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA ESCOLA REGULAR
 
2.1- A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL
No Brasil, a política de inclusão escolar e social é reconhecida a partir do direito de todos os alunos matricularem-se na rede regular de ensino, de qualquer estado ou município. Essa política determina que as escolas devam estar aptas a trabalhar com as diferenças. No entanto, o que se observa é que a adaptação desses alunos é muito difícil, o número de brasileiros que apresentam alguma deficiência e buscam as escolas regulares está aumentando. O aumento da chamada educação inclusiva está aumentando a cada ano que passa, procurando se fortalecer e se consolidar. A recomendação para que pessoas com deficiência sejam educadas na rede regular de ensino está prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 1996. 
A inclusão cresce realmente a cada ano e o desafio de garantir uma educação de qualidade para todos também acompanha esse crescimento. O que se busca é uma escola em que os alunos aprendam a conviver com a diferença e se tornem cidadãos solidários. O professor é fundamental nesse processo, pois é ele quem conduzirá sua aula para que essa realidade aconteça. A Educação Inclusiva representa uma aposta pela igualdade e a não discriminação ao garantir para todos, igualmente, o acesso à educação, à participação e à igualdade de deveres e direitos, diminuindo diferenças e contribuindo para a eliminação de preconceitos. (BRASIL, 1996, p. ??).
 Esse é um processo que se desenvolverá a partir de desafios a fim de satisfazer as necessidades de aprendizagem de todos os educandos em escolas de ensino regular. A escola deve ser um lugar onde essas crianças desenvolvam a sua autoconfiança para que possam falar sobre seus desejos sozinhas sem que outra pessoa diga isso por elas, construindo um futuro dentro de suas ocupações sociais juntamente com seus colegas.
 Percebe-se que atitudes discriminatórias persistem na sociedade devido à falta de informação e a pouca convivência com o diferente. A resposta educativa à diversidade e a igualdade em educação é, sem dúvida, um dos desafios mais importantes da atualidade.
 Concretizar realmente a inclusão é um grande desafio, pois envolve mudanças na concepção de sociedade, de homem, de educação e de escola. Tais mudanças não são tão simples e fáceis já que as pessoas beneficiadas foram historicamente injustiçadas, marginalizadas e excluídas da sociedade, e, em consequência, da escola. 
Alcançar os objetivos da prática educativa requer mudanças nas concepções, nas atitudes e no envolvimento de todo o quadro docente e principalmente das instituições governamentais.
Destaque-se por outro lado, que, já em 1989, portanto um ano depois da promulgação da Constituição, foi sancionada a Lei 7.853, de 24 de outubro, dispondo sobre o apoio ás pessoas portadores de deficiência, sua interação social, e assegurando o pleno exercício dos direitos individuais e sociais destas pessoas. Em 1993, o governo editou o Decretou 914, de 6 de setembro, em que instituiu a Política Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Assim, a partir da Constituição, estavam definidos os marcos normativos. Para uma ação consistente de criação e diversificação de espaços educativos no âmbito da Educação Especial. No que pesem os reconhecidos avanços, há que se registraras necessidade de ações mais concretaras por parte do Governo Federal, de Estados e Munícipios, a fim de que, articuladamente, desenvolvam estruturas operacionais rotineiras no parque escolar nacional, voltadas para uma efetiva atividade educativa regular de educação especial. (BRASIL, 1989, p 426, 427). 
2.2- A IMPORTÂNCIA DO DOCENTE NA ESCOLA INCLUSIVA
É importante, primeiramente, salientar que o papel do docente neste novo cenário da educação é decisivo para a construção de uma escola inclusiva. A formação docente é entendida, nesse estudo, é necessária, também que na essência desta formação esteja bem clara a ideia de que a inclusão dos alunos com necessidades especiais nas escolas regulares deve se dar com vistas a uma efetiva aprendizagem e não meramente no sentido de promover sua socialização, por uma gama de condições que possibilitama qualquer sujeito, independente das necessidades específicas que apresentem transitar, relacionar-se, comunicar-se em todos ambientes com segurança, autonomia e independência. 
Portanto, o desenvolvimento da acessibilidade no seu conceito macro e a proposta da inclusão tem correlação direta. Para que se consiga de fato fazer inclusão, as barreiras devem ser quebradas conforme as necessidades apresentadas. As instituições de ensino devem promover as condições de acessibilidade aos ambientes, aos seus recursos pedagógicos, à comunicação, à informação e ao diálogo sobre a valorização das diferenças de acordo com as áreas de acessibilidade, compreendendo da prevenção à eliminação de barreiras ambientais, de preconceitos. 
Deve remeter à adequação de códigos comunicacionais, técnicas, teorias, abordagens, métodos, materiais, aparelhos, equipamentos, utensílios, tecnologias assistidas. Geralmente o conceito de acessibilidade está associado apenas à barreira física e, como soluções para eliminá-la, em síntese, bastaria á construção de rampas, as quais, muitas vezes, encontram-se fora das especificações técnica fica claro que os conceitos de inclusão e acessibilidade são indissociáveis, sendo que um depende do outro para acontecer de fato. 
 A inclusão, para sua efetivação, está na dependência direta do rompimento e quebra de todas as barreiras que impedem a acessibilidade, sejam elas físicas atitudinais ou comunicacionais.
 Nas instituições escolares, a equipe de gestão deve estar sensibilizada e consciente sobre o real papel da escola e, em todos os níveis, desenvolver a inclusão como principio norteador da educação. No Brasil.
Decreto 3.956/01 promulgou a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Pessoas Portadoras de Deficiência. Por esta Convenção, todas as pessoas têm os Mesmos direitos humanos e as mesmas liberdades fundamentais. Em Decorrência, todos os alunos devem estar nas escolas comuns. (BRASIL, 1989, p 427).
Junto a isso, deve desenvolver estratégias e níveis de acessibilidade que contemplem a diversidade. É preciso entender que a acessibilidade é a garantia do direito de ser, ir e vir de todo indivíduo e que desenvolver essas condições é fazer a inclusão acontecer. Quando se amplia esse papel, as dimensões da acessibilidade são desenvolvidas de modo a desencadear ações nesse sentido descrevem que na acessibilidade são eliminadas as barreiras ambientais e físicas nos recintos internos e externo. 
Neste sentido, o cidadão com ou sem deficiência deve exercer o seu direito de exigir acessibilidade, pois a cidadania sugere a luta por condições de igualdade, considerando as diferenças em acessar essas mesmas condições. As formas de exigir essas condições podem ser desde as mais simples até as mais complexas. Partindo da conscientização e da discussão de valores como respeito, diversidade e convivência,
Um caminho a ser seguido é através do diagnóstico de realidades onde as barreiras de acessibilidade estão presentes o dos direitos morais e legais. 
Portanto, é dever de todos, com ou sem uma necessidade especial, lutar por direitos que contemplem a todos, inclusive suas diferenças, pois com isso se terá um mundo plural e de valores universais sólidos.
O conhecimento da legislação, neste caso, é fundamental, para que se exija o cumprimento dos direitos das pessoas com necessidades especiais, e também para que se promova a convivência dos princípios da inclusão no seu sentido amplo, através da sensibilização, conscientização e garantia das condições para inclusão de todos que são tolhidos em seus direitos. 
2.3- A METODOLOGIA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
A questão metodológica também ganha significativo espaço nesta discussão quando se trilha caminhos pedagógicos diferenciados, pode-se então promover a construção do conhecimento acessível a todos, sendo que o desafio de aprender com as diferenças possibilita a construção de um paradigma educacional flexível à inovação compartilham do mesmo princípio, defendendo que as escolas devem desenvolver estratégias pedagógicas diferenciadas que possibilitem a oportunidade e aprendizagem de todos. 
2.4- A AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
O momento da avaliação também é de grande importância neste processo. O aluno deve ser percebido numa perspectiva qualitativa e não com uma variação quantitativa. Isso significa entendê-lo enfatizando as suas potencialidades, os seus valores, as suas relações e as suas experiências, ao invés de olhá-lo somente no aspecto da dificuldade. 
Tomando como respaldo a teoria de Vygotsky (1983).
 
Na perspectiva sócio-histórica em que o conhecimento se processa não somente por uma dotação biológica, ou por ações especificas sobre os objetos, mas pela dinâmica social, interação Inter e intrapessoais. Tomar esse posicionamento diante da inclusão escolar implica em compreendê-la como um processo em que as relações sociais são fundamentais. (VYGOTSKY, 1983).
Estas têm grande importância para o sujeito, pois dão sentido e significado a sua vida e à relação com o mundo, possibilitando o ser autônomo, participativo e ativo na construção da sua própria história e do mundo em que vive, ou seja, permitindo a construção da sua identidade. 
Entretanto, o que se percebe na sociedade e principalmente na maioria das escolas é uma proposta pedagógica em que, sob o pretexto de estar preparando para o futuro, há o predomínio do conteúdo muitas vezes descontextualizado, valorização do aspecto cognitivo e ênfase na exposição oral, na repetição e na memorização, a importância de valorizar e formar educadores criativos e comprometidos com o processo de inclusão escolar, ressaltando que esse posicionamento exige uma disponibilidade de troca com o outro, aprendizado constante e a ressignificação de conceitos e valores. 
A exclusão não ocorre somente quando há segregação, discriminação, preconceito, mas também pode ocorrer quando há um discurso de igualdade, postulando acesso igual àqueles que são diferentes.
 Cabem aos profissionais inseridos na educação observar quem são os seus alunos e como é possível estabelecer pressupostos de igualdade, com condições de acessibilidade, quando todos são diferentes uma escola regular sem foco para desenvolver a inclusão corre o pior de todos os riscos, pois pode, ao incluir um aluno, excluí-lo. 
Quando os princípios da educação inclusiva são realmente implementados os resultados podem ser a transformação das escolas regulares em unidades inclusivas, do mesmo modo que as escolas especializadas tornam-se parceiras de apoio e capacitação. Um dos benefícios que a inclusão traz à comunidade escolar é viver a experiência da diferença.
2.5- A INCLUSÃO NA ESCOLA REGULAR É DIREITOS DE TODOS
A inclusão possibilita aos que são discriminados pela deficiência, pela classe social ou pela cor, que assim exerçam a sua cidadania e ocupem o seu espaço na sociedade. Não se pode ter um lugar no mundo sem considerar o do outro, respeitando o que ele é ou que ele pode ser. Essas possibilidades de resultados demonstram o quão importante se constitui o movimento por uma educação para todos, ou seja, o movimento em prol da inclusão escolar. Na LDB art.58.
Entende-se por educação especial, para efeitos desta lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educando de necessidades especiais. Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para entender ás peculiaridades da clientela de educação especial. O atendimento educacional será feitos em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições especificas dos alunos, se não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular. A oferta de educação especial, é dever constitucional do estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a Educação Infantil. (BRASIL, ano 1988, p 425).
A escola é o lugar onde a criança adquirir habilidades, se desenvolve e o educador deve criar e propor possibilidades para quea criança se desenvolva socialmente e psicologicamente. E inclusão é um elemento de fundamental importância, uma vez que movimenta e mobiliza, contribuindo para a transformação e interação. 
Sabe-se, que vivemos em um pais com varias raças diferentes, com varias formas de falar, com vários tipos de deficiência, mesmo assim somos todos iguais.
Em âmbito de políticas sociais e econômicas, fazendo com que a realidade do princípio da educação seja, realmente, responsabilidade de todos. Os profissionais da área da educação precisam estar atentos para as particularidades da aprendizagem de cada aluno com deficiência, respeitando-os e atendendo-os como cidadãos capazes, detentores dos mesmos direitos de todos os demais alunos dentro de uma sociedade igualitária. 
É fundamental que se compreenda que a inclusão de qualquer cidadão com deficiência ou não é condicionada pelo seu contexto de vida, ou seja, dependem das condições sociais, econômicas e culturais da família, pois na escola, com todos os seus segmentos: funcionários, educadores, orientação, direção e também os órgãos governamentais. 
Na esfera social é imprescindível destacar a necessidade de serem revistas a concepção sobre o aluno com deficiência e o papel da escola, seja pelas pessoas individualmente, pela família, por grupos organizados para resguardo da cidadania, pelos serviços estruturados, pelas campanhas de esclarecimento da população, etc., e, ainda é preciso redimensionar as diretrizes norteadoras da ação dos investimentos financeiros, a partir da visão dinâmica das condições da pessoa com deficiência. 
O aluno com deficiência não deve ser estigmatizado como aquele que não aprende e que não tem nada a ensinar. Em uma sociedade que se diz democrática, deve-se defender uma educação de qualidade e igualitária, que o aluno é capaz. A escola pode se desenvolver na criança varias capacidades, habilidades, através da música, jogos, histórias, teatros entre outros. Sendo assim, o professor ao receber uma criança especial pode criar um ambiente educativo que propicie a realização de atividades em que a criança procura explicar o mundo em que vive.
METODOLOGIA
Esse estudo tem como base uma pesquisa bibliográfica, visando alcançar objetivos propostos. No decorrer da pesquisa será feita uma revisão para descrever os méritos que abordam a importância da inclusão para as crianças, e as contribuições para quebrar as barreiras da inclusão no processo de ensino e aprendizagem. 
Observei que apesar do reconhecimento de todos os envolvidos com a escolarização dos alunos, com as necessidades especiais para efetivar a inclusão escolar, os obstáculos ainda existem e precisam ser enfrentados. 
Nesse trabalho usei o método da pesquisa em livros para torna-la mais enriquecedora, visando alcançar o os objetivos propostos. 
A Educação Inclusiva representa uma aposta pela igualdade e a não discriminação ao garantir para todos, igualmente, o acesso à educação, à participação e á igualdade de deveres e direitos, diminuindo diferenças e contribuindo para a eliminação de preconceitos.
 Esse é um processo que se desenvolverá a partir de desafios a fim de satisfazer as necessidades de aprendizagem de todos os educandos em escolas de ensino regular.
 A escola deve ser um lugar onde essas crianças desenvolvam a sua autoconfiança para que possam falar sobre seus desejos sozinhas, sem que outra pessoa diga isso por elas, construindo um futuro dentro de suas ocupações sociais, juntamente com seus colegas. A verdadeira transformação da escola acontecerá quando realmente criarmos condições para que TODOS os alunos possam atuar efetivamente nesse espaço educativo.
Para Mittler (2001), “a escola inclusiva só começa com uma radical reforma da escola, com a mudança do sistema existente e repensando-se inteiramente o currículo para alcança as necessidades de todas as crianças”.
REFERÊNCIAS
 
CARNEIRO, Moaci Alves. LDB fácil: leitura crítico-compreensivo, artigo a artigo/ Moaci Alves Carneiro. 19. ed.- Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
IVIC, Ivan. Lev Semionovich Vygotzky / Ivan Ivic; Edgar Pereira Coelho (org.) – Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2010. 140p.: il.- (Coleção Educadores).

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