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Qualidade na Construção Civil

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Contents
Contextualização	2
Definição de Qualidade	2
Qualidade na Construção Civil	3
Qualidade de Projeto	3
Qualidade de Construção	4
Qualidade da Edificação	4
Gestão da Qualidade na Construção Civil	4
ISO 9001	5
PBQP-H	6
SiAC	6
SiMAC	7
SiNAT	7
Tecnologia da Informação	8
Qualidade em HIS	8
Contextualização
Diante do cenário econômico do país, que se reerguia de crises inflacionárias e participava de novas dinâmicas do mercado, habilidade da empresa em racionalizar seus processos de produção, reduzir seus custos, aumentar sua produtividade e satisfazer as exigências dos clientes foram fatores para obtenção de lucratividade. Neste novo ambiente, os clientes aumentam as exigências em relação à qualidade das obras nos seus editais de concorrência e algumas empresas do Estado passam a exercer seu poder de compra, exigindo requisitos da qualidade para materiais, projetos e obras (SOUZA; ABIKO, 1997).
No aspecto legal, entra em vigência o Código de Defesa do Consumidor que estabelece urna série de regras para as relações entre produtores e consumidores (BRASIL, 1990). O Código impõe sanções pesadas aos projetistas, fabricantes e construtores, no caso de o produto apresentar falhas em uso ou vícios de construção e veda à colocação no mercado de produtos e serviços em desacordo com as normas técnicas brasileiras elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (SOUZA; ABIKO, 1997).
No aspecto institucional, entra em vigor o Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade PBQP, cujo objetivo é apoiar o esforço brasileiro de modernidade, através da promoção da qualidade e produtividade com vistas em aumentar a competitividade de bens e serviços produzidos no país (SOUZA; ABIKO, 1997). O setor da construção civil tem participação ativa no PBQP, e várias ações setoriais são deflagradas nas áreas de normalização técnica, gestão da qualidade, certificação da qualidade e inovação tecnológica (PBQP, 1992). 
Quanto à perspectiva acadêmica, se observa um interesse crescente de autores na fomentação de conhecimento, não apenas no âmbito nacional, mas também fora do país, destacando Picchi, Lantelme e Melhado, sem desmerecer a contribuição de diversos outros. Instituições acadêmicas são importantes na criação no desenvolvimento do conhecimento, e na sua consolidação junto ao mercado e à esferas do governo, abordando além das Universidades, vale-se exaltar o papel do Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído - ANTAC como contribuinte neste tema no país.
Destacam-se ainda, neste período, as ações das entidades de classe do setor da construção civil, que têm pautado sua atuação através de programas setoriais de melhoria da qualidade, tanto nos segmentos produtores de materiais quanto nos segmentos de empresas construtoras, com forte ênfase na conscientização setorial para a qualidade e produtividade (SOUZA; ABIKO, 1997).
A qualidade é um importante critério para qualquer atividade empresarial, obtendo um um espaço de destaque e interesse cada vez maior na indústria da construção civil (THOMAZ, 2001). No entanto, seu conceito costuma ser de difícil assimilação devido sua constante mudança de significados de acordo com o objetivo à atender (BICALHO, 2009), sendo ainda um conceito dinâmico que varia durante o tempo (PICCHI, 1993). 
Definição de Qualidade
Picchi (1993) reúne os principais conceitos de qualidade de forma sistêmica, categorizando-os no âmbito de sua extensão em camadas. O autor reconhece que a qualidade parte do atendimento à requisitos até a capacidade de entusiasmar o cliente, no sentido de atender às suas expectativas. Neste contexto a qualidade é objeto de uma relação direta dos interesses dos consumidores e da comunidade. Especificações acima das expectativas podem levar a gastos que não necessariamente trarão retorno para os consumidores (MEIRA; ARAÚJO, 2016).
Figure 1: Conceito de qualidade (PICCHI, 1993)
Qualidade na Construção Civil
O ambiente de produção na construção civil apresenta relações complexas entre seus agentes, coexistindo a dispersão de responsabilidades e barreiras que dificultam a tomada de decisões conjuntas. 
O empreendimento de construção é uma estrutura organizacional complexa e que difere substancialmente da organização industrial da produção seriada. Uma das diferenças é a fragmentação em fases e etapas, cujos objetivos não são um único (MELHADO, 2000). Deste modo, ao ser abordada sobre um empreendimento, é adequado que a qualidade atenda aos requisitos individuais de cada fase e etapas, para que ao todo se atinja uma qualidade estimada para o projeto como um todo.
Qualidade de Projeto
As características de execução, uso, operação e manutenção são condicionadas pela qualidade do projeto e podem representar ganhos significativos de rentabilidade (FOSSATI; ROMAN, 2006). Apesar desta afirmativa, a etapa de projeto é considerada um dos gargalos para evolução do setor em busca de um caráter mais industrial (MELHADO, 1997) apresentando-se com uma alta variabilidade e improvisação (CASTELLS; HEINECK, 2001). Esta etapa ainda se comporta como uma atividade desvinculada do processo de produção da edificação, não acompanhando as atualizações durante a execução da obra (FOSSATI; ROMAN, 2006). 
A qualidade do projeto-produto passa a ser indireta a partir da qualidade do projeto (ANDERY, 2003). Segundo alguns autores a garantia de qualidade neste processo é entendida como inseparável da gestão da qualidade na empresa de projeto (ANDERY, 2003). Logo entende-se que a qualificação das empresas de projeto deve ser realizada como fator estratégico buscando o desempenho do processo produtivo. Os projetos devem ser tratados como investimento, no qual os retornos se darão como maior eficiência da produção e na melhor qualidade dos produtos (FABRÍCIO; MELHADO, 1998). 
Apesar de se compreender a importância da qualidade do projeto, as únicas normativas que abordam este tema são apresentadas pela ABNT em consonância com a ISO de forma muito generalizada, trazendo diretrizes de documentação e informações que não consideram a especificidade do mercado nacional. Entende-se que o principal regulador da qualidade do projeto no país recai sobre as mãos do contratante, e indiretamente sobre a dinâmica do mercado e sua competitividade.
Qualidade de Construção
A execução de uma obra engloba diversas etapas, desde locação e fundação até cobertura e limpeza. Cada uma dessas etapas se desenvolve mediante a realização de vários serviços cuja qualidade de seus produtos devem ser controlados através de procedimentos sistematizados (PICCHI; AGOPYAN, 1993).
Na aquisição de materiais a qualidade tem caráter multifuncional, envolvendo diversos setores da construtora, devendo permitir o trabalho integrado desses setores, de maneira a garantir a satisfação dos clientes em relação à qualidade dos materiais adquiridos (SOUZA; ABIKO, 1997). A qualidade na aquisição de suprimentos deve ser composta por Especificações técnicas para compra; Controle de recebimento; Seleção e avaliação dos fornecedores; 
Qualidade da Edificação
Projetos idealizados para os edifícios de apartamentos não tem atendido de maneira satisfatória às reais necessidades dos usuários, destacando assim a premência de uma ampla revisão no processo de criação e de gestão do processo de projeto (VILLA, 2009). 
A Avalição Pós-ocupação (APO) é um instrumento importante na determinação da qualidade destas edificações. Este instrumento tem sido amplamente estudado por acadêmicos (ABIKO; ORNSTEIN, 2002), e mais recentemente aplicado pelo mercado ao reconhecer a importância do feedback dos usuários, e na utilidade destas informações como uma ferramenta de melhoria nos processos produtivos. Deste modo, autores propõem a fomentação de bancos de dados alimentados por APOs, e uma participação mais efetiva do arquiteto neste processo (VILLA, 2009).
Pesquisas no âmbito das HIS sobre qualidade é um dos tópicos que tem sido abordado com frequência. As características como o processo de construção, contratação e obaixo valor dessas habitações tem contribuído para a baixa satisfação do cliente.
Gestão da Qualidade na Construção Civil
Nos últimos anos um grupo significativo de empresas no país têm adotado programas de gestão e garantia da qualidade com a intenção de atender à parâmetros exigidos de mercado. Acadêmicos e profissionais da construção civil desenvolveram estes programas como adaptações ao setor de requisitos da norma ISO 9001, como o Sistema de Avaliação de Conformidade (SiAC) no âmbito do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade na Construção Habitacional, PBQP-H (BICALHO, 2009). 
Em 1997 se iniciou as certificações de sistemas da qualidade em empresas de construção civil no Brasil, no entanto as organizações de projeto começaram a implementar sistemas de gestão da qualidade a partir de 1999. Continua crescente a quantidade de empresas neste setor que veem na implantação de sistemas de gestão da qualidade uma alternativa para a melhoria dos produtos e serviços oferecidos (FOSSATI; ROMAN, 2006). 
Os resultados destes programas são consistentes, no entanto ainda se critica a sua baixa efetividade em empresas de construção de pequeno porte no país , as quais compreendem a grande maioria da totalidade (IBGE, 2016). Isto é justificado devido a problemas durante a implementação dos programas (PALADINI, 2000). Com base em um estudo realizado com pequenas empresas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná entre 1994 e 1998 se identificou que o programas falham por (PALADINI, 2000):
a) prometer resolver todos os problemas das micro e pequenas empresas, criando expectativas não atendidas;
b) centrar-se em conceitos e estratégias simplificados para passar a ideia de que são fáceis de implantar;
c) priorizar o processo de implantação e omitir esforços na manutenção e consolidação do SGQ, criando a ideia de que o primeiro processo é rentável para as instituições que os oferecem;
d) massificar a questão da qualidade, impondo os mesmos conceitos e estratégias a quaisquer empresas cujo único traço em comum é seu porte.
Buscando solucionar esses problemas, avaliações de metodologias de programas, bem como sua implementação foram pesquisadas e implementadas no mercado (FOSSATI; ROMAN, 2006). Também se percebe que características as certificações de qualidade influem de maneira significativa em aspetos organizacionais como, por exemplo, nível de formalização de cargos e funções, treinamento e cultura organizacional (FANTONI et al, 2016). Fantoni et al. (2016) coletam informações de 211 empresas, as quais corroboram com a obrigação imposta pelos SGQ em treinar seus funcionários, sendo este um dos fatores para o sucesso do sistema de gestão. Também é possível presumir que as empresas sem certificação privilegiam a produção em detrimento a oferecer mais horas de treinamento para os funcionários.
Em adição a melhoria na criação e implementação destes programas, o país também tem investido na atualização de normativas que devem contribuir na regulamentação e no entendimento uniforme dos índices de qualidade e desempenho de uma edificação (SANTOS et al., 2016). De modo a atender todo o ciclo de vida dos empreendimentos, do estudo de viabilidade à manutenção, a Norma de Desempenho, NBR 15575, foi publicada em 2008, criando parâmetros e critérios de desempenho nas habitações que envolve: habitabilidade, sustentabilidade e segurança (ABNT 2008). Esta norma sofreu uma atualização em 2013, agora também aplicada em edifícios habitacionais, tornando-se um marco na regulamentação do desempenho e melhoria da qualidade no setor (CBIC, 2013).
Os usuários estão cada vez mais bem informados e terão um instrumento contundente, amparado pela Lei de Defesa do Consumidor (BRASIL, 1990), para exigir desempenho dos imóveis (BLANCO, 2010).
ISO 9001
A publicação da série ISO 9000 em 1987, mundialmente, e em 1990, no Brasil, marcou o início da sua difusão nacional, sendo seu representante oficial responsável pela articulação da participação no país no ISO/TC 176 é o Comitê Brasileiro da Qualidade, por meio da ABNT/CB 25.
O objetivo da ISO 9001 é manter a melhoria constante das práticas para suprir as necessidades do cliente, colaborando no alcance do maior nível de satisfação na ponta da cadeia de consumo (DEGANI; MELHADO; CARDOSO, 2002). Essas normas geram procedimentos os quais procuram a criação de um eficaz sistema de gestão da qualidade – SGQ, por meio da definição de um padrão.
PBQP-H
O Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat – PBQP-H é um programa da Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano, ligada à Secretaria de Política Urbana. A sua meta é organizar o setor da construção civil em torno de duas questões principais: melhoria da qualidade do habitat e modernização produtiva (MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2014a). Os objetivos específicos do PBQP-H são: 
a) Estimular o inter-relacionamento entre os agentes do setor;
b) Coletar e disponibilizar informações do setor e do PBQP-H;
c) Fomentar a garantia da qualidade de materiais, componentes e sistemas construtivos;
d) Incentivar o desenvolvimento e a implementação de instrumentos e mecanismos de garantia da qualidade de projetos e obras;
e) Estruturar e animar a criação de programas específicos, visando a formação e a requalificação de mão-de-obra em todos os níveis;
f) Promover o aperfeiçoamento da estrutura de elaboração e difusão de normas técnicas, códigos de práticas e códigos de edificações;
g) Combater a não-conformidade internacional de materiais, componentes e sistemas construtivos;
h) Apoiar a introdução de inovações tecnológicas;
i) Promover a melhoria da qualidade de gestão nas diversas formas de projetos e obras habitacionais;
j) Promover a articulação internacional com ênfase no Cone Sul.
A estrutura do PBQP-H é formada por projetos que incorporam diversas ações. Cada projeto contribui diretamente para o desenvolvimento do Programa, buscando, de alguma forma, trabalhar aspectos específicos da qualidade na construção civil (MEIRA; ARAÚJO, 2016). Para conduzir o processo de gestão e articulação com a sociedade e setor privado foram criadas Coordenações, o Fórum de Representantes Estaduais, um Comitê Consultivo e um Grupo de Assessoramento (PBQP-H, 2018).
As empresas que são estimuladas a participar do PBPQ-h pois ganham mais chance de se destacar. Entre as vantagens, valem citar a aprovação de projetos e financiamentos junto à Caixa Econômica Federal (CEF) e outras instituições de crédito privadas; a habilitação da construtora para participação em licitações municipais e/ou estaduais; A participação no programa “Minha Casa, Minha Vida”; A obtenção de benefícios junto ao BNDES; e o estabelecimento de padrões de qualidade dos projetos e empreendimentos imobiliários (PBQP-H, 2018).
No entanto barreiras são encontradas na assimilação das diretrizes do programa, dificultando o acesso aos resultados propostos por sua implementação. Bauer e Brandli (2005) realizaram uma pesquisa com 36 empresas do setor da construção civil que agem como construtoras, e constataram que dentre diversas dificuldades elencadas, as mais representativas a foram a burocracia do sistema (30,6%), o controle dos serviços (19,4%), o plano de qualidade da obra (12,5%) e a designação pessoal (11%), respectivamente por ordem de importância. Se aponta que a burocracia é uma das grandes barreiras, presente nos procedimentos de controle de serviços, materiais, fornecedores, clientes, entre outros. Esta dificuldade está atrelada à falta sistemática que as empresas de construção têm em elaborar padrões e documentar seus procedimentos (BAUER; BRADLI, 2005).
SiAC
Instituído em 15 de março de 2005, no âmbito do PBQP-h, o Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil (SiAC) define as diretrizes do regimento geral e do regimento específico para a especialidade técnica e a execução de obras. (SIENGE)
Um dos projetos propulsores do PBQP-H e é o resultado da revisão e ampliação do antigo SiQ (Sistema de Qualificação de Empresas de Serviços e Obras).O SiAC tem como objetivo avaliar a conformidade do sistema de gestão da qualidade das empresas de serviços e obras, considerando as características específicas da atuação dessas empresas no setor da construção civil, e baseando-se na série de normas ISO 9000 (MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2014a).
Em 2012 o regimento do SiaC mudanças importantes, como o uso de apenas dois níveis de adesão ao programa, B, e A para requisitos mais rigorosos. Em 2017 o projeto foi reformulado integrando novas normas, contemplando a ABNT NBR 15.575:2013 (ABNT, 2013), norma técnica de requisitos e critérios de desempenho para edificações habitacionais, principalmente nos aspectos de segurança estrutural, sustentabilidade da construção e habitabilidade; a atualização da ISO 9001:2015 (ABNT, 2015), norma de qualidade internacional publicada em setembro de 2015, e a NBR 17021-1:2016 (ABNT, 2016) – Avaliação da Conformidade – Requisitos para Organismos que Fornecem Auditoria e Certificação de Sistemas de Gestão. Estes foram implementados em sua completude em 2018 junto a Portaria nº 383, de 14 de junho de 2018 (CBIC, 2018b).
Os Organismos de Avaliação da Conformidade (OACs), responsáveis pelas auditorias de certificação, terão um prazo de transição de 365 dias, contados a partir da data da publicação da Portaria n° 383/2018, para atender às novas exigências do PBQP-h. Assim, a partir de 15 de junho de 2019, as auditorias e a emissão de certificados poderão ser feitas somente de acordo com o novo regimento do SiAC (PBQP-H, 2018b)
A partir dessa reformulação houveram evoluções na formalidade na participação do programa, e melhorias no controle do desempenho dos participantes. Ressalta-se a criação do Perfil de Desempenho da Edificação (PDE), documento que registra os requisitos dos usuários e os respectivos níveis de desempenho que devem ser atendidos na habitação; o Plano de Controle Tecnológico, documento referente ao controle da qualidade da obra, buscando relacionar meios e responsáveis pelas verificações e ensaios de materiais e serviços em uma obra (MOBUSS, 2017).
O projeto ainda possui parceria com o INMETRO, que disponibiliza um Programa de Credenciamento específico, de forma que os Certificados de Conformidade para diversos níveis só terão validade se emitidos por Organismos de Certificação de Obras credenciados pelo INMETRO e autorizados pela Comissão Nacional do SiAC (MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2018). 
O Sistema busca contribuir para a evolução dos patamares de qualidade do setor, envolvendo especialidades técnicas de execução de obras, serviços especializados de execução de obras, gerenciamento de obras e de empreendimentos e elaboração de projetos (MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2018). Percebe-se que as empresas certificadas no SiaC mantêm processos estruturados para análise crítica e validação de projetos (COTTA; ANDERY, 2018), possivelmente tenham menos dificuldades em considerar e tratar os requisitos de desempenho (OTERO; SPOSTO, 2014).
Para participar do programa a empresa inicialmente deve ser classificada no nível de adesão, através de um simples cadastro pelo preenchimento da declaração de adesão ao programa. Após aprovação a empresa terá um prazo de 12 meses para solicitar mudança de nível para A ou B, com a devida contratação de um organismo certificador que realizará uma auditoria. O nível B requer o comprometimento de aproximadamente 80% dos requisitos impostos pelo programa, enquanto o nível A requer atendimento a 100% destes itens. A validade máxima do programa é de 3 anos, onde ao final deste prazo a empresa em nível B deve se certificar como nível A, enquanto a empresa já pertencente ao nível A deve renovar seu certificado. Anualmente são realizadas auditorias para verificação do rendimento da empresa no que tange o programa (MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2018).
De acordo com o Ministério das Cidades (PBQP-H, 2015), o programa está se consolidando como um fator de diferenciação no mercado. Já são mais de 3000 construtoras ativas, demonstrando o alto grau de aceitação e credibilidade que o programa conquista no seguimento de obras e serviços de construção.
SiMAC
A não-conformidade técnica de materiais e componentes da construção civil resulta em habitações e obras civis de baixa qualidade, afetando o cidadão, as empresas e o habitat urbano como um todo. Desperdício, baixa produtividade, poluição urbana e déficit habitacional fazem parte de um cenário, que o Sistema de Qualificação de Empresas de Materiais, Componentes e Sistemas Construtivos se propõe a transformar, em parceria com o setor privado (MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2014).
O Sistema de Qualificação de Empresas de Materiais, Componentes e Sistemas Construtivos - SiMaC tem como finalidade a qualificação de empresas que fabricam, importam e distribuem materiais, componentes e sistemas construtivos atuantes no setor da Construção Civil (MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2014). O projeto ataca esses fins através de diversos instrumentos, como pelos Planos Setoriais de Qualidade, que é um instrumento da política industrial brasileira, consistindo em espaço de estabelecimento de compromissos setoriais MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2014). 
Se observa também a participação da ANTAC junto aos projetos do PBQP-H, participando neste em particular no fornecimento de subsídios  e revisão dos parâmetros técnicos das Diretrizes para Avaliação Técnica de Produtos Inovadores, nos Documentos de Avaliação Técnica (DATEC) e nas Fichas de Avaliação de Desempenho (FADs) de produtos convencionais (CBIC, 2018a). 
As ações de combate a não-conformidade insere-se num contexto de adaptações pelas quais passa a economia brasileira, relacionadas à estabilização monetária, ao rearranjo dos agentes econômicos e ao processo de ajuste de preços relativos, onde observamos as seguintes tendências nos segmentos produtores de materiais de construção, como na deterioração da qualidade dos produtos e na crescimento da atividade de não-conformidade (PBQP-H, 2018a).
Essa transformação já apresenta resultados: antes da implantação do Sistema, o percentual médio de não-conformidade dos materiais e componentes da construção civil habitacional estava em torno de 50%. Com a implementação dos Programas Setoriais da Qualidade (PSQs), conseguiu-se reduzir este percentual para aproximadamente 20%, sendo que alguns segmentos já atingiram níveis próximos a 100% de conformidade (PBQP-H, 2018a).
O SiMaC é composto pela Coordenação Geral, Grupo de Assessoramento Técnico – GAT; Comitê Nacional de Desenvolvimento Tecnológico da Habitação - CTECH; Comissão Nacional do Sistema de Qualificação de Empresas de Materiais, Componentes e Sistemas Construtivos – CN-SiMaC; Programas Setoriais da Qualidade de Empresas de Materiais, Componentes e Sistemas Construtivos – PSQs; o Fórum dos Gerentes de Programas Setoriais da Qualidade, e pela Secretaria Executiva da CN-SiMaC (MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2014).
SiNAT
O Sistema Nacional de Avaliação Técnica é uma iniciativa de mobilização da comunidade técnica nacional para dar suporte à operacionalização de um conjunto de procedimentos reconhecido por toda a cadeia produtiva da construção civil, com o objetivo de avaliar novos produtos utilizados nos processos de construção. A meta que mobiliza a comunidade técnica é o estímulo à inovação tecnológica, aumentando o leque de alternativas tecnológicas disponíveis para a produção habitacional, sem aumentar, todavia, o risco de insucesso no processo de inovação. Em resumo, busca-se aumentar a competitividade do setor produtivo (PBQP-H, 2018a).
O escopo do SINAT pode ser sintetizado na harmonização de procedimentos para a avaliação de novos produtos para a construção, quando não existem normas técnicas prescritivas específicas aplicáveis ao produto. A harmonização de procedimentos é necessária para assegurar que todos os aspectos relevantes ao comportamento em uso de um produto de construção sejam considerados no processo de avaliação. Também é necessária a harmonização de procedimentos para que haja uma convergência de resultados da avaliação de um mesmoproduto, quando submetido a processos de avaliação por instituições avaliadoras distintas, ou por uma única instituição avaliadora em tempos diferentes (PBQP-H, 2018a).
Tecnologia da Informação
O grande volume de documentos gerados, o tempo desprendido na coleta de dados, retrabalhos e a insegurança na informação associados aos métodos tradicionais usados na gestão da qualidade não condizem com a realidade vivida em um mundo globalizado, na qual toma-se como premissa a sustentabilidade e a otimização de tempo, recursos e o meio ambiente. (KIMOTO et al., 2005). 
Neste sentido, fazem-se necessárias novas tecnologias e metodologias para troca da informação em tempo real, com destaque ao uso da Tecnologia da Informação e Comunicação, uma aliada em potencial como ferramenta de gestão, coleta de informação e automação na gestão da qualidade como um todo. (NASCIMENTO; SANTOS, 2008).
No Brasil está se investindo bastante em novas tecnologias que facilitam a troca de informação, e consequentemente o gerenciamento em tempo real. Aliado ao aspecto da velocidade, os dados providos nestes sistemas possuem características que promovem melhor acessibilidade e segurança. A tecnologia do Building Information Modelling (BIM) tem auxiliado eficientemente em critérios como custo, prazo e qualidade nas obras de construção civil. As tecnologia BIM trazem diversas ferramentas, dentre elas as que permitem visualizar o modelo em perspectivas 3d, garantindo a diminuição de erros, principalmente quando indexadas a operações de identificação de conflitos entre elementos, objetos e projetos (EASTMAN et al.,2008).
Qualidade em HIS
As empresas construtoras precisam controlar a qualidade dos processos de maneira competente especialmente no segmento de habitação de interesse social devido às características diferenciadas destes empreendimentos com limitadas margens de lucro (BERR; FORMOSO, 2012). Alguma das características destas edificações é a adoção de sistemas construtivos rápidos e econômicos, além da elaboração de projetos padronizados. Concorda-se que é um grande desafio é produzir com custos relativamente baixos, mantendo-se, portanto, a qualidade e o desempenho dessas edificações (SILVA; BARROS, 2012). 
Neste âmbito, a Caixa Econômica Federal (Caixa) atua como agente de políticas habitacionais do Governo Federal, coletando informações sobre a qualidade das habitações, de maneira a apoiar as ações de aprovação e controle dos empreendimentos.
Dificuldades na obtenção de qualidade nas HIS são fortemente ligadas a barreiras tecnológicas e organizacionais das empresas, tais como dificuldades de implementação dos sistemas de gestão da qualidade (SGQ), ineficácia dos mecanismos de fiscalização e acompanhamento da execução das obras (REIS; MELHADO, 1998; JESUS, 2004) e falhas no gerenciamento dos canteiros (JESUS, 2004).
Estudos relacionam reclamações ao real desempenho das habitações ao longo da vida útil (STONE-ROMERO; STONE; GREWAL, 1997). Se relata também a existência de diversos estudos sobre a elevada incidência de manifestações patológicas nas edificações devido falhas na gestão da qualidade de EHIS no Brasil, tanto na etapa de projeto como de execução em forma (RODRIGUES; MONTEIRO; SANTOS, 2016; STUCKERT; JÚNIOR, 2016).
O controle da implementação de um sistema de qualidade é realizado através da coleta e análise de indicadores de desempenho (SOUZA; ABIKO, 1997). No entanto são encontradas ainda dificuldades no nível tático de avaliação da qualidade pelo órgão fiscalizador, causados por critérios de interpretação do avaliador. Entre um dos problemas destaca-se a dificuldade em diferenciar a conduta de coleta para a aferição da qualidade de um processo e de um produto final, apesar da CAIXA avaliar o andamento acima apenas do produto final (BERR; FORMOSO, 2012). Assim, estabelecer uma conduta de aferição da qualidade com o foco nos processos em execução poderia eliminar problemas de conformidade ocultos sob processos subsequentes (BERR; FORMOSO, 2012).
Como já abordado, existem diferentes perspectivas em relação às quais a qualidade de um produto pode ser avaliada, no entanto percebe-se que poucos se investe no foco do cliente para estas habitações. Assim, parece existir uma lacuna de conhecimento relacionada à necessidade de se avaliar a qualidade das edificações de forma multidimensional, vinculando a percepção do usuário final do produto a outras dimensões da qualidade (BERR et al., 2015). 
REFERÊNCIAS
ABIKO, Alex; ORNSTEIN, Sheila (ed). Inserção Urbana e Avaliação Pós-ocupação da Habitação de Interesse Social. São Paulo: FAUUSP, 2002. (Coletânea Habitare/FINEP, 1).
 BERR, L. R. et al. Indicador de falhas de qualidade baseado na percepção dos usuários de Habitação de Interesse Social. Ambiente Construído, v. 15, n. 4, p. 19–35, 2015. 
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 9001:2008 - Sistema de gestão da qualidade: requisitos. Rio de Janeiro, 2008.
ABNT - NBR ISO 9001:2015 - sistema de gestão da qualidade: requisitos. Rio de Janeiro, 2015.
ABNT NBR ISO/IEC 17021-1:2016 - Avaliação da conformidade – Requisitos para organismos que fornecem auditoria e certificação de sistemas de gestão. Rio de Janeiro. 2016.
ABNT. NBR ISO 15575:2013 - Sistemas de gestão da qualidade - Fundamentos e vocabulário. Rio de Janeiro, 2015. 
ABNT. NBR ISO 9000:2015 - Sistemas de gestão da qualidade - Fundamentos e vocabulário. Rio de Janeiro, 2015. 
ALEXANDRE, I. F. Manifestações Patológicas em Empreendimentos Habitacionais de Baixa Renda Executados em Alvenaria Estrutural: uma análise da relação de causa e efeito. Porto Alegre, 2008. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidae Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2008.
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