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Local: A300 - Presencial - Bloco A - 3º andar / Andar / Polo Tijuca / POLO UVA TIJUCA Acadêmico: EAD-IL70056-20192A Aluno: ALEXANDRE DOS SANTOS PEREIRA LIMA Avaliação: A2- Matrícula: 20183302160 Data: 14 de Junho de 2019 - 08:00 Finalizado Correto Incorreto Anulada Discursiva Objetiva Total: 6,50/10,00 1 Código: 22185 - Enunciado: “A população copta cristã do Egito é a maior comunidade cristã do Oriente Médio. Os cristãos representam cerca de 10% a 20% de uma população de mais de 80 milhões de egípcios, embora as estimativas variem. Cerca de 90% dos coptas pertencem à Igreja Ortodoxa Copta de Alexandria, nativa do país.” Fonte: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Coptas>. A Igreja Copta teve sua formação no século V e, apesar de inicialmente essa não ser a instituição religiosa oficial do Egito, teve uma grande adesão por parte da população local, convertendo reinos que se formaram na parte oriental do continente africano. Sobre os reinos cristãos da África Oriental, demonstre a alternativa correta. a) Durante a Idade Média, os reinos cristãos da África Oriental assim permaneceram, mesmo diante do avanço muçulmano na região, principalmente devido à pratica do Baqt. b) O reino de Axum se manteve cristão até o século XV, pois, na região, não houve ameaça territorial iminente do Islã. c) O cristianismo copta egípcio era considerado uma religião de grande adesão das elites. d) Os reinos de Nobatia, Makuria e Alodia adotaram o cristianismo ortodoxo de Bizâncio. e) Axum rapidamente se converteu ao islamismo, principalmente devido às pressões territoriais dos muçulmanos que se instalaram na região próxima ao reino em questão. Alternativa marcada: e) Axum rapidamente se converteu ao islamismo, principalmente devido às pressões territoriais dos muçulmanos que se instalaram na região próxima ao reino em questão. Justificativa: Resposta correta: Durante a Idade Média, os reinos cristãos da África Oriental assim permaneceram, mesmo diante do avanço muçulmano na região, principalmente devido à pratica do Baqt. O Baqt era um acordo comercial feito entre Estados muçulmanos e aqueles não muçulmanos existentes em área de expansão dos primeiros, o qual possibilitava que os estados não muçulmanos mantivessem sua integridade. Distratores: O cristianismo copta egípcio era considerado uma religião de grande adesão das elites. Errada. O cristianismo copta egípcio teve grande disseminação entre as camadas mais populares, enquanto a Igreja Ortodoxa Bizantina tinha maior adesão das elites. Axum rapidamente se converteu ao islamismo, principalmente devido às pressões territoriais dos muçulmanos que se instalaram na região próxima ao reino em questão. Errada. Apesar das pressões sofridas pela expansão do Islã na região oriental do continente africano, Axum permaneceu cristão até o século XV. Os reinos de Nobatia, Makuria e Alodia adotaram o cristianismo ortodoxo de Bizâncio. Errada. Apenas o reino de Makuria adotou o cristianismo ortodoxo, apesar de tê-lo feito por um curto período de tempo, antes de adotar o cristianismo copta. Os reinos de Nobatia e Alodia adotaram o cristianismo copta egípcio. O reino de Axum se manteve cristão até o século XV, pois, na região, não houve ameaça territorial iminente do Islã. Errada. O reino de Axum se manteve cristão até o século XV, apesar de a região ter sofrido pressão territorial do Islã, com o estabelecimento do Sultanato de Ifat. 0,00/ 0,50 2 Código: 22011 - Enunciado: O que é a seleção natural? “Seleção natural faz parte do processo de evolução dos seres vivos, fazendo com que estes sejam capazes de se adaptar aos ambientes onde habitam. [...] A seleção natural compõe a Teoria da Evolução das Espécies, também conhecida por Darwinismo ou Evolucionismo, juntamente com os processos de mutação, migração e deriva genética. Para que haja o processo de seleção natural em determinado ambiente, são necessários três principais aspectos: variedade de espécies, reprodução diferenciada e hereditariedade. Por exemplo, em um ambiente específico, apenas as espécies que possuem as condições ideais de sobrevivência conseguirão se reproduzir e transmitir para os seus descendentes as mesmas características genéticas e fenotípicas que garantam a perpetuação da espécie naquela região. No entanto, as espécies que não possuem os fenótipos adequados para sobreviver neste ambiente, não conseguirão se reproduzir e morrerão, sendo lentamente extintas. O conjunto de aspectos favoráveis de um organismo, a partir das transmissões de gerações para gerações, pode ocasionar o surgimento de uma nova espécie, que evoluiu para ser totalmente apta ao ambiente em que vive.” Fonte: <https://www.significados.com.br/selecao-natural/>. Tomando por base a ideia da seleção natural entre as espécies, podemos dizer que: O homo erectus foi precedido pelo homo neanderthalis. PORQUE As condições para a sobrevivência do homo erectus necessitaram que, nessa espécie, fosse desenvolvida a postura ereta, o crânio maior e seu cérebro mais desenvolvido que o de seu antecessor. Comparando a relação causal entre as duas sentenças acima, conclui-se que: a) As duas afirmativas são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. b) A primeira afirmativa é falsa, e a segunda é verdadeira. c) A primeira afirmativa é falsa, e a segunda, apesar de verdadeira, não justifica a primeira. d) As duas afirmativas são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira. e) A primeira afirmativa é verdadeira, e a segunda é falsa. Alternativa marcada: d) As duas afirmativas são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira. Justificativa: Resposta correta: A primeira afirmativa é falsa, e a segunda, apesar de verdadeira, não justifica a primeira. A segunda afirmativa é correta, pois o homo erectus recebeu esse nome por causa de sua postura. E, sobre o crânio maior e o cérebro mais desenvolvido, em uma perspectiva evolutiva, todas as espécies de homo sofrem aumento em relação ao seu antecessor. Distrator: A primeira afirmativa está errada porque o homo neanderthalis é que foi precedido pelo homo 0,00/ 1,50 erectus. Apesar de o gênero homo ser o mesmo, as espécies sapiens, erectus e habilis são distintas. Logo, não há como falarmos em uma relação causal direta de seleção natural entre duas espécies diferentes. 3 Código: 22017 - Enunciado: A ciência da história, ou o materialismo histórico, novo campo científico aberto por Marx, tem alguns conceitos fundamentais. Dentre eles, figuram os de modo de produção, o de formação social e de transição de um modo de produção a outro. Todos se interligam e, ao mesmo tempo, dentro de cada um deles, há uma série de outros conceitos fundamentais. Fonte: BARROS, Cesar Mangolin. O conceito de modo de produção. Disponível em: <https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/934137/mod_resource/content/1/elementos%20b%C3%A1sicos0_MODO_DE_PRODU%C3%87%C3%83O.pdf>. Sobre os conceitos de modo de produção próprios das sociedades pré-capitalistas, diferencie o Modo de Produção Primitivo (MPP) do Modo de Produção Asiático (MPA). a) No MPP, o trabalho agrícola era realizado para produzir excedentes. No MPA, o trabalho agrícola era para atender as necessidades de alimentação de toda a coletividade. b) No MPP, toda a caça e coleta era dividida igualitariamente entre todos os membros da comunidade. No MPA, o excedente da produção agrícola era destinado ao atendimento das necessidades das elites. c) No MPP, os membros da comunidade tinham que prestar serviços temporários para as chefias das aldeias. No MPA, eram os escravos quem prestavam serviços nas obras do Estado. d) No MPP, o solo pertencia ao Estado, que era o responsável pela divisão igualitária da produção para todos os membros da comunidade. Já no MPA, a propriedade do solo era privada, devendo apenas a produção ser dividida entre todos os membros da comunidade. e) No MPP, o uso da moeda era restrito. No MPA, havia ampla utilização demoedas. Alternativa marcada: b) No MPP, toda a caça e coleta era dividida igualitariamente entre todos os membros da comunidade. No MPA, o excedente da produção agrícola era destinado ao atendimento das necessidades das elites. Justificativa: Resposta correta: No MPP, toda a caça e coleta era dividida igualitariamente entre todos os membros da comunidade. No MPA, o excedente da produção agrícola era destinado ao atendimento das necessidades das elites. Correta, porque as sociedades cuja organização poderia ser entendida como MPP ainda não estavam sedentarizadas (eram caçadores- coletores), seguiam um modo de vida comunal, sem existência de propriedade privada. Logo, a produção era dividida entre todos os membros do grupo. Já no MPA, a produção agrícola era controlada pelo Estado, que obrigava uma parcela da população à servidão coletiva nos campos agrícolas, assim como nas grandes obras públicas. E, por ser um Estado centralizado, controlava toda a produção e distribuição, sendo o excedente da produção dirigido para a manutenção das elites. Distratores: No MPP, o solo pertencia ao Estado, que era o responsável pela divisão igualitária da produção para todos os membros da comunidade. Já no MPA, a propriedade do solo era privada, devendo apenas a produção ser dividida entre todos os membros da comunidade. Errada, pois não havia propriedade privada nas sociedades, que podem ser classificadas como organizadas a partir do MPP. Já nas sociedades que têm sua organização baseada no MPA, as terras pertenciam ao Estado, e a produção resultante dos trabalhos coletivos era destinada, em parte, para atender às necessidades alimentícias dos cidadãos; devendo o excedente ser destinado à manutenção das elites. No MPP, o trabalho agrícola era realizado para produzir excedentes. No MPA, o trabalho agrícola era para atender as necessidades de alimentação de toda a coletividade. Errada, pois, no MPP, não havia realização de trabalho agrícola, já que as sociedades ainda não estavam sedentarizadas. Dessa forma, a produção a ser dividida entre os membros do grupo era o resultado das coletas e das caças. No MPA, a maior parte do resultado dos campos cultivados graças à servidão coletiva de membros da comunidade destinava-se à manutenção das elites. No MPP, o uso da moeda era restrito. No MPA, havia ampla utilização de moedas. Errada, pois, nas sociedades cuja organização pode ser considerada como MPP, não havia uso e circulação de moeda. Já nas sociedades que podemos classificar como organizadas sob o MPA, nem sempre havia a utilização de moedas. E, quando havia, não era a prática mais corrente. No MPP, os membros da comunidade tinham que prestar serviços temporários para as chefias das aldeias. No MPA, eram os escravos quem prestavam serviços nas obras do Estado. Errada, porque as sociedades organizadas no MPP ainda não estavam hierarquizadas em chefaturas. Já naquelas que estavam organizadas sob o MPA, os trabalhos nas obras do Estado eram realizados pela própria comunidade, não sendo uma atribuição exclusiva dos escravos. 0,50/ 0,50 4 Código: 22010 - Enunciado: Homem Primata (Titãs) Desde os primórdios Até hoje em dia O homem ainda faz O que o macaco fazia Eu não trabalhava Eu não sabia Que o homem criava E também destruía O trecho da música acima faz uma comparação entre os primórdios da organização social humana e a contemporaneidade. Assim sendo, na canção em questão, aparecem referenciados tanto o período temporal denominado Pré-História quanto a ideia de uma ancestralidade em comum entre o homem (gênero Homo) e os símios. A partir de seus conhecimentos sobre a temática, analise as afirmativas a seguir: É do Período Paleolítico que datam todos os gêneros pertencentes à família dos hominídeos. Sobre o Período Mesolítico, é correto afirmar que este não é unanimidade entre todos os pesquisadores. E, quando tal divisão temporal é aceita, refere-se ao período de transição entre as sociedades nômades e o modo de produção primitivo. Sobre o Período Neolítico, podemos dizer que houve uma implementação nas técnicas agrícolas, ocasionando a acumulação de excedentes, os quais proporcionaram trocas comerciais. Está correto o que se afirma em: a) I, II e III. b) I e III. c) Somente a I. d) Somente a III. e) Somente a II. 0,50/ 0,50 Alternativa marcada: d) Somente a III. Justificativa: Resposta correta: Somente a III. A afirmativa III está correta, pois, no Período Neolítico, o domínio sobre os períodos de chuva e estiagem, as técnicas de irrigação e o invento do arado-semeador aumentaram significativamente a produção agrícola. Com isso, as populações aumentaram, e as primeiras trocas comerciais começaram a surgir a partir dos excedentes gerados pelas melhores colheitas. Distratores: A afirmativa I está errada, porque o Paleolítico (300.000 a 12.000) recebe esse nome por causa de uma técnica de polir pedra desenvolvida pelo ser humano. Logo, ele está relacionado ao aparecimento dos hominíneos (gênero homo), e não dos hominídeos (que compõem vários gêneros, como o homem, os gorilas, os chipanzés e os orangotangos), cuja primeira espécie data de mais ou menos sete milhões de anos. A afirmativa II também está errada, porque, apesar de a existência de uma fase intermediária entre o Paleolítico e o Neolítico, o Mesolítico, não ser consensual para todos os pesquisadores, é falsa a afirmativa de que as sociedades nômades passam para o modo de produção primitivo. Elas já estão sob tal organização. 5 Código: 22218 - Enunciado: "A África Centro-ocidental, desde o século XVI, já era habitada por uma variedade de povos organizados em aldeias, confederações e reinos, com uma movimentação populacional intensificada e um tráfico intenso de escravos. Mas esta variedade é difícil de ser reconstruída devido à ausência de fontes escritas e à constante mistura entre aqueles povos. Com o passar dos anos, eles acabaram por constituir uma unidade lingüística e puderam ser organizados em uma mesma família à qual os estudiosos denominaram banto [...] O banto, porém, não é nenhuma língua ou povo específico, mas um macrogrupo com características lingüísticas e culturais semelhantes [...] A primeira organização foi do tipo familiar, sendo que os clãs formavam unidades residenciais e lingüísticas [..] Formava-se, assim, uma etnia, com base em uma comunidade lingüística e instituições similares. Outros fatores também contribuíram para que a unidade de língua fosse sendo disseminada e propagada, como foi o caso do processo de expansão territorial, da língua e dos costumes, o que se deu fundamentalmente pelos casamentos e alianças matrimoniais [...]. Toda e qualquer pessoa era, antes de mais nada, pertencente a uma família e a um clã [...]. Posteriormente, com o aumento da população, da agricultura, foram sendo formadas vilas e cidades, levando a confederações e reinos. No que tange à política, pode-se constatar que no mundo banto o poder era concentrado nas mãos dos chefes religiosos e militares [...] o poder do rei estava diretamente ligado ao poder religioso, ainda quando o rei tivesse ganho sua posição pelo uso da força militar e, posteriormente, pelo controle do tráfico de escravos, mas, acima de tudo, o papel religioso era o que justificava o seu direito de governar." Fonte: OLIVEIRA, Elisângela Magela; SILVA, Floriana Rosa da. O macrogrupo banto: etnia e escravidão, um pouco de cultura africana. Caminhos de Geografia, [S.l.], v. 7, n. 18, set. 2006. p. 70 Disponível em: <http://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/15418/8716 (http://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/15418/8716)>. O texto apresentado refere-se ao grupo linguístico banto, configurado por uma multiplicidade de sociedades as quais possuem características culturais e linguísticas em comum. Sobre os grupos banto organizados em formações estatais entre os séculos VI e XV na África Oriental, analise as sentenças a seguir. I. Um dos grandesEstados africanos formados entre os séculos XII e XV, o Império do Zimbábue era majoritariamente constituído por grupos do tronco linguístico banto, tendo adotado o islamismo como religião oficial por volta do século XV. II. Sobre a organização político-social do Império do Zimbábue, podemos dizer que a população pagava tributos aos chefes, que eram, ao mesmo tempo, seus líderes religiosos. Essas chefaturas estavam vinculadas a um poder central, que se localizava no "Grande Zimbábue", cidade fortificada que centralizava as atividades políticas, religiosas e econômicas da região. III. Provavelmente, o Império do Zimbábue passou por um colapso alimentício e comercial no final do século XV, motivado por conflitos advindos do avanço do Islã na região. Agora, determine a alternativa que contém as sentenças corretas. a) Apenas a sentença III está correta. b) Apenas a sentença II está correta. c) As sentenças II e III estão corretas. d) As sentenças I e III estão corretas. e) Apenas a sentença I está correta. Alternativa marcada: d) As sentenças I e III estão corretas. Justificativa: Resposta correta: Apenas a sentença II está correta. Correta, pois o Império do Zimbábue estava baseado na organização de chefaturas vinculadas a um poder central (que se mantinha a partir dos tributos recebidos dos estados menores e do controle das rotas comerciais que se desenvolviam na região) que se localizava na cidade fortificada conhecida como 'Grande Zimbábue', daí o nome de tal Estado. Tanto os chefes quanto o Mwene Mutapa (monarca central) tinham seu prestígio e poder baseados no culto aos ancestrais divinizados. Distratores: A sentença I está errada, pois, apesar de o Império do Zimbábue ter sido majoritariamente constituído por grupos do tronco linguístico banto, e ter se desenvolvido entre os séculos XII e XV, não adotaram o islamismo como religião oficial, permanecendo praticantes das religiosidades animistas tradicionais. A sentença III está errada porque, apesar de pesquisadores terem levantado a hipótese de que o Império do Zimbábue passou por um colapso alimentício e comercial no final do século XV, este não foi motivado por conflitos advindos do avanço do Islã na região. Ao contrário, tal colapso poderia estar ligado à própria desagregação interna desse Império. 0,00/ 1,50 6 Código: 34413 - Enunciado: Fonte: https://www.ricardocosta.com/artigo/expansao-arabe-na-africa-e-os-imperios-negros-de- gana-mali-e-songai-secs-vii-xviEssa imagem é parte de um documento intitulado Atlas Catalão, datado de 1375 e cuja produção foi atribuída ao judeu maiorquino Abraão Cresques. A cena retratada pelo mapa em questão refere-se ao continente africano, e, vemos dois personagens em destaque: à esquerda, há um personagem montado em um camelo e trajando vestimentas características dos muçulmanos; enquanto que, à direita, há um personagem sentado em um trono dourado, trajando vestimentas de monarca e segurando um cetro e uma pepita de ouro.Com base na avaliação da cena apresentada, relacionada ao contexto histórico da região Ocidental do continente africano durante a Idade Média, esclareça a sentença correta em relação ao tema retratado. 1,50/ 1,50 a) A figura à esquerda faz referência a um soldado em luta pela jihad. Já a figura da direita faz referência aos reinos africanos que se converteram ao cristianismo. b) A figura da esquerda retrata um árabe muçulmano. A da direita retrata um monarca europeu, em clara alusão ao domínio destes sobre o território da África Ocidental durante a Idade Média. c) A figura da esquerda retrata os comerciantes bérberes e/ou tuaregues, que eram os atravessadores comerciais do deserto do Saara, utilizando-se da tração do camelo. A figura da direita retrata o monarca do Mali, Mansa Musa, e faz uma alusão aos proeminentes reinos africanos da região ocidental, os quais controlavam as minas de ouro locais. d) A figura à esquerda retrata um muçulmano. A figura à direita, um rei da cristandade ocidental. Logo, a cena representa a batalha entre árabes e europeus pelo domínio da região ocidental da África, durante a Idade Média. e) A figura da esquerda retrata um árabe muçulmano. A da direita retrata algum rei mítico do imaginário europeu, visto que, na região em questão, não houve a presença de nenhum reino/império que pudesse ter sido conhecido pelo ocidente, à época. Alternativa marcada: c) A figura da esquerda retrata os comerciantes bérberes e/ou tuaregues, que eram os atravessadores comerciais do deserto do Saara, utilizando-se da tração do camelo. A figura da direita retrata o monarca do Mali, Mansa Musa, e faz uma alusão aos proeminentes reinos africanos da região ocidental, os quais controlavam as minas de ouro locais. Justificativa: Resposta correta:A figura da esquerda retrata os comerciantes bérberes e/ou tuaregues, que eram os atravessadores comerciais do deserto do Saara, utilizando-se da tração do camelo. A figura da direita retrata o monarca do Mali, Mansa Musa, e faz uma alusão aos proeminentes reinos africanos da região ocidental, os quais controlavam as minas de ouro locais. Está correta, porque o Atlas Catalão retratava o mundo conhecido à época, a partir da percepção europeia. Dessa forma, o trecho da imagem em questão apresenta a visão que se tinha da organização social do continente, ressaltando a presença dos comerciantes muçulmanos (bérberes e/ou tuaregues que se converteram ao islamismo) e a existência dos reinos dourados continentais, a partir da representação do Mansa Musa. Distratores: A figura à esquerda faz referência a um soldado em luta pela jihad. Já, a figura da direita faz referência aos reinos africanos que se converteram ao cristianismo. Está errada, porque figura à esquerda, apesar de retratar um mercador muçulmano,não faz referência a um soldado em luta pela jihad. Já a figura da direita faz referência aos reinos africanos, sim. No entanto, ao retratar o Mansa Musa, não está fazendo alusão aos reinos africanos que adotaram o cristianismo como religião.A figura da esquerda retrata um árabe muçulmano. A da direita retrata um monarca europeu, em clara alusão ao domínio destes sobre o território da África Ocidental durante a Idade Média. Está errada, porque, apesar de a figura da esquerda retratar um mercador muçulmano, a da direita retrata um monarca africano,o Mansa Musa. A figura da esquerda retrata um árabe muçulmano. A da direita retrata algum rei mítico do imaginário europeu, visto que, na região em questão, não houve a presença de nenhum reino/império que possa ter sido conhecido pelo ocidente, à época. Está errada, porque apesar da figura da esquerda retratar um mercador muçulmano, a da direita retrata um rei africano que existiu, Mansa Musa, cuja fama era conhecida pelos reinos europeus medievais. A figura à esquerda retrata um muçulmano. A figura à direita, um rei da cristandade ocidental. Logo, a cena representa a batalha entre árabes e europeus pelo domínio da região ocidental da África, durante a Idade Média. Está errada, porque apesar de a figura à esquerda retratar um mercador muçulmano, a da direita retrata um monarca africano, mostrando a maneira pela qual a cristandade medieval ocidental compreendia a população que habitava o continente em questão. 7 Código: 22012 - Enunciado: Leia os textos a seguir: “Do latim regnum, reino é aquele território cujos habitantes estão sujeitos a um rei. Trata-se de um Estado regido por uma monarquia, que é uma forma de governo em que o cargo supremo é unipessoal (uma única pessoa), vitalício e, de um modo geral, hereditário.” Fonte: <http://conceito.de/reino#ixzz4gVUHtjPg (http://conceito.de/reino#ixzz4gVUHtjPg)>. “[...] a palavra Estado é um conceito político que designa uma forma de organização social soberana e coercitiva. Desta forma, o Estado é o conjunto das instituições que possuem a autoridade e a potestade para regular o funcionamento da sociedade dentro de um determinado território.” Fonte:<http://conceito.de/estado#ixzz4gVUpUJDu (http://conceito.de/estado#ixzz4gVUpUJDu)>. “Império é uma palavra que indica um Estado que é governado por um imperador. Também pode indicar um território vasto de uma só nação, independentemente do seu formato de governo. A palavra império, que deriva do latim imperium, remete a predomínio, autoridade ou poder de uma instituição política sobre outros.” Fonte: <https://www.significados.com.br/imperio/ (https://www.significados.com.br/imperio/)>. Utilizando-se das definições apresentadas, relacione tais conceitos às sociedades que habitavam o continente africano durante a Antiguidade, como o Egito Faraônico, Cartago, Kush e Axum. Resposta: Justificativa: Expectativa de resposta: As sociedades Cartago, Egito, Kush e Axum estavam organizadas em forma de Estado, uma vez que todas eram hierarquizadas, com a formação de um grupo dominante (nobreza, sacerdotes, funcionários do governo) que legitimava o poder central (monarca) sobre a população que habitava um determinado território. O poder centralizador soberano exercia seu poder coercitivo mediante a atuação dos exércitos, que também atuavam protegendo as fronteiras territoriais. Ainda, todas essas sociedades contavam com uma estrutura tributária e de serviços comunitários aplicável às populações que viviam sob sua jurisdição territorial. O Egito, Kush e Axum podem ser considerados reinos também, pois todos tinham um território estabelecido no qual governava um monarca. No Egito, tinha-se uma monarquia teocrática, pois o faraó era considerado uma divindade, cujo poder era passado hereditariamente. No caso de Kush, tínhamos uma monarquia também sobre bases teocráticas. No entanto, nem sempre esta era passada de maneira hereditária, devendo o próximo rei ser escolhido pelos sacerdotes. No caso de Axum, também temos um monarca que transmitia o poder pela hereditariedade. Só Cartago não pode ser considerado reino, pois seu governo era exercido por um tipo de senado. Todas as sociedades formaram impérios, independentemente do formato de governo, pois todas adotaram uma política expansionista territorial: Cartago, pelo Norte da África, Sudoeste da Europa e Bacia do Mediterrâneo; o Egito faraônico e Kush, pelo vale do Nilo. Axum se expandiu pelos territórios da Península Arábica, Norte da Etiópia e parte da antiga Pérsia. 2,50/ 2,50 8 Código: 22219 - Enunciado: “Segundo Al-Bakri, comerciante árabe de Córdoba (século XI), o rei de Gana usava túnicas bordadas a ouro, colares e pulseiras de ouro — e os arreios dos cavalos e as coleiras dos cachorros do rei eram de ouro.” TURCI, E. África Ocidental: impérios de Gana e Mali — e as cidades iorubás. Uol Educação, São Paulo, 26 jul. 2010. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/africa-ocidental-imperios-de-gana-e-mali---e-as-cidades- 1,50/ 1,50 iorubas.htm/>. O relato apresentado trata da visão de um autor muçulmano sobre a sociedade de Gana, que se desenvolveu na porção ocidental do continente africano entre os séculos VII e XV. Sobre a narrativa em questão, explique como se processaram as relações entre esse reino e as populações muçulmanas que estiveram pela região. Resposta: Justificativa: Expectativa de resposta: O Reino de Gana localizou-se na região saheliana compreendida na Bacia do Rio Níger, entre os séculos VIII e XI. O Reino de Gana manteve relações comerciais com os muçulmanos que integravam as rotas comerciais transaarianas, principalmente por meio do contato com os mercadores bérberes/turegues. Gana não adotou a religião islâmica oficialmente, mantendo suas práticas religiosas e culturais tradicionais. As populações soninquês que formaram o Reino de Gana e não se converteram ao islamismo, ao ter seu território conquistado pelos almorávidas berberes, por volta do século XI, tiveram que se assentar na parte sul do antigo reino. Essas populações, por sua vez, foram absorvidas pelo Império de Mali. (https://strtec.s3.amazonaws.com/ilumno/processamento/imagens_corrigidas/2019/06/14/c7749818- 8ea3-11e9-9710-0242ac110007.jpg? Signature=BntYEKpOwm4ElOGW%2BHYaBrI2QUo%3D&Expires=1560713743&AWSAccessKeyId=AKIAJ5OVDHP63TNWC3PQ) (https://strtec.s3.amazonaws.com/ilumno/processamento/imagens_corrigidas/2019/06/14/c9575e9a- 8ea3-11e9-9710-0242ac110007.jpg? Signature=%2BW8rUpxxcYG6x4koNPcG7BssebM%3D&Expires=1560713743&AWSAccessKeyId=AKIAJ5OVDHP63TNWC3PQ)
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