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TRABALHO DE HISTÓRIA DOS REINOS E POVOS AFRICANOS

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TRABALHO DE HISTÓRIA DOS REINOS E POVOS AFRICANOS
Universidade Veiga de Almeida
Matéria: História dos reinos e povos africanos
Por: Bernardo Miguel Medina Gomez Soutinho
Rio de Janeiro 2021
A consolidação da narrativa da África como berço da humanidade.
A África é considerada o berço da humanidade e da civilização porque podemos verificar que vários ancestrais pertencentes a várias espécies do gênero Australopithecus e às espécies primitivas do gênero Homo que o caminho evolutivo conduz o Homo sapiens ao homem moderno. Hoje é consenso entre cientistas que esse processo evolutivo teve seu começo na África. 
O Homo erectus, autor de importantes avanços na manufatura de ferramentas, teria saído da África há quase dois milhões de anos, iniciando o povoamento do mundo, em ondas migratórias rumo à Ásia e à Europa. E a comunidade científica, acredita ainda que o homem moderno também evoluiu na África e saiu de lá, há mais ou menos150 mil anos, em uma segunda onda migratória através da Eurásia. Isso é comprovado pelas ossadas fósseis, restos da manufatura de ferramentas e da arte primitiva encontrada no continente africano. 
E além, das evidências acima, pesquisas genéticas indicam uma origem comum do homem moderno na África. Assim a transformação de formas arcaicas do Homo Sapiens em formas modernas teria ocorrido primeiramente na África, o que nos levaria a concluir que todos os humanos de hoje são descendentes de africanos. Eles se espalharam pela Eurásia dando início a um processo de intercâmbios genéticos, que continua até hoje. Esses intercâmbios teriam provocado novas características às populações locais. 
 
A problematização da historiografia relativa à Antiguidade e a relevância das sociedades africanas que habitaram o continente durante tal período.
A historiografia relativa as sociedades africanas da antiguidade são algo um tanto quanto complicadas, pois para conhecermos mais sobre estas sociedades, é necessárias informações, mas as informações obtidas a partir da investigação e da interpretação do material proveniente das pesquisas nos sítios arqueológicos não são sempre precisas, mais ainda sim são de extrema importância para o conhecimento do passado, nos permitindo conhecer mais sobre sociedades que não detêm a prática da escrita (ágrafas), como das que detêm tal prática. As sociedades Africanas mais conhecidas da época eram, Cartago, o Egito, o reino de Kush e o reino de Axum.
Cartago foi um grande império possuindo até territórios na Europa, chegou até a entrar em conflito com a Grécia e mais tarde com Roma.
O Egito foi um reino conhecido e respeitado em todo o mundo antigo, possuiu uma história riquíssima, sendo um dos povos antigos mais conhecidos e estudados até hoje.
O reino de Kush foi formado após o mesmo se desvincular do Egito, não se possui muitas informações sobre este reino mas sabemos que muitos Faraós egípcios possuíam ascendência Kushita.
O reino de Axum era politeísta mas eventualmente passou a ser católico após ter um de seus reis convertidos. 
 
 
Os processos históricos que levaram à consolidação do discurso de que o continente africano serviu como local fornecedor de mão de obra para suprir as lógicas dos escravismos árabe e europeu - baseados em ideias mercadológicas e raciológicas.
Diversas sociedades se formaram no continente africano a partir do período Neolítico, portanto conviveram nessa terra diversos povos com os mais diversos tipos de organização social, muitos desses povos já utilizavam a mão de obra escrava como recurso.
Com a expansão do islã nas terras do continente africano e fortemente influenciado pelos impérios bizantinos e persas houve um aumento das práticas escravistas pelo continente, esse fato ocorreu devido a uma imposição mercantil ás práticas escravistas que até então ocorriam no continente, que a partir desse momento passaram a integrar uma rede de comércio internacional.
O império muçulmano passou a impor práticas a estados africanos para regular, dominar e perpetuar a escravização das populações continentais, a escravidão era justificada conforme os preceitos islâmicos, ou seja, o escravizado era o indivíduo nascido nessa condição ou o infiel capturado por meio da jihad.
Desde muitos séculos antes da colonização do continente africano os europeus mantinham relações comerciais com a África, quando os portugueses chegaram a Ceuta eles começaram a capturar e escravizar a população local, sobre o pretexto de que estes povos eram muçulmanos e portanto inimigos da fé católica.
No início os portugueses tentaram capturar populações autóctones como escravos, mas perceberam que era mais lucrativo entrar nas redes de comércio escravo já existente, com o início da colonização das ilhas de Cabo Verde, São Tomé e Príncipe houve um aumento na necessidade de mão de obra escrava, o que fez com que eles procurassem parcerias com ainda mais povos autóctones que já praticavam esse comércio, também praticaram do comércio escravista no continente africano: espanhóis, ingleses, franceses e holandeses. 
Havia grandes similaridade nos padrões comerciais do tráfico de escravos, entre europeus e muçulmanos, principalmente quando analisarmos as seguintes características das práticas deles: demanda de escravos domésticos para a Europa; demanda de escravos para atender plantações de cana-de-açúcar nas ilhas do Mediterrâneo e depois nas Américas; o desenvolvimento de rotas comerciais baseadas em redes estabelecidas com estados africanos autóctones, principalmente, ao longo da costa ocidental africana.
As repercussões continentais resultantes tanto das presenças dos colonizadores muçulmanos e europeus, assim como, da migração forçada das populações africanas, com destaque para sua representatividade na formação sociocultural brasileira, visto que o Brasil foi um dos principais destinos de tais populações.
Devido à grande demanda de escravos por parte dos colonizadores muçulmanos e europeus muitas das tribos autóctones que habitavam as áreas colonizadas se reorganizaram para suprir a demanda do tráfico de escravos. Por isso essas tribos passaram a viver sobrea constante ameaça de guerra regionais e da dominação por parte das populações vizinhas, por isso os estados mais organizados se militarizavam na medida em que iam cada vez mais se transformando gradativamente em sociedades escravocratas, o aumento das exportações de escravos fez com que a economia política africana sofresse mudanças. Fazendo com que a África fosse parcialmente incorporada na economia planetária, mas isso não significou nenhuma mudança em seu status ela continuava na periferia da economia mundial. 
A maior parte dos escravos vendidos para os portugueses desde sua chegada na África foi usada para mão de obra nas suas colônias, em especial as produtoras de açúcar e as americanas. O Brasil sendo as duas recebia uma grande parte dos escravos comprados na África, visto que ele necessitava de escravos para a mão de obra agrícola no plantio de cana e como servos trabalhando para os senhores em suas casas.
Apesar de serem escravos parte da cultura e costumes dos Africanos para cá trazidos acabou se misturando a cultura dos indígenas e dos portugueses que aqui viviam, o que eventualmente acabou criando uma nova e diferente cultura e sociedade.

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