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Interpretação de Textos ESAF Aula 01

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CURSO ON-LINE – INTERPRETAÇÃO DE TEXTO – ESAF 
 
PROFESSOR: ODIOMBAR RODRIGUES 
 
 
 
LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO - ESAF 
 
Módulo 01 
 
Prof. Odiombar Rodrigues 
 
Apresentação 
 
Na aula de demonstração apresentamos as razões para estudar interpretação de 
texto e algumas sugestões para o estudo. Agora, iniciamos a parte mais consistente do 
curso que compreende cinco módulos, assim completamos os seis módulos de nosso 
programa. A aula zero é aberta a todos os visitantes do site e tem por função apresentar 
o curso e seus fundamentos teóricos. As aulas de um a cinco são destinadas ao estudo 
teórico-prático da interpretação de texto. 
 
 
Abordagens do texto 
 
Ler, compreender e interpretar um texto é uma atividade que envolve muito mais 
do que a decifração de caracteres de linguagem, pois depende da intencionalidade do 
autor e da capacidade do leitor em compreender a mensagem. A leitura é, pois, um 
processo de interação social que depende, também, do contexto em que o texto foi 
produzido e lido. Digamos que estes três fatores são fundamentais: autor – mensagem – 
leitor. 
 
Outro aspecto importante para a interpretação de texto é o perigo que ronda o 
leitor ao imaginar que esta é uma tarefa subjetiva. Dispomos de recursos teóricos 
objetivos para evitarmos totalmente os “achismos”. Sempre que estamos diante de um 
texto, devemos ter a consciência de que cada um exige conhecimento técnico capaz de 
intermediar as relações autor/leitor. A prática da leitura, aliada ao conhecimento prévio, 
é que nos dá segurança para alcançarmos o sucesso nas provas de concursos. 
 
Como primeiro passo, vamos estabelecer uma classificação da postura que 
podemos assumir diante de um texto. Para interpretarmos bem, devemos ter clareza 
quanto à complexidade que a prova envolve, pois, dependendo do enunciado da 
questão, assim será a nossa ação interpretativa. 
 
Muitas vezes, as pessoas fazem confusão entre compreensão e interpretação de 
texto. Distinguirmos estes dois níveis de abordagem é fundamental para que 
 
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PROFESSOR: ODIOMBAR RODRIGUES 
 
consigamos ter uma visão mais clara do que a banca pede. Agora vamos verificar os 
vários níveis de abordagem de texto. 
 
Para abordarmos um texto, é importante que o consideremos como um objeto, 
pois assim temos condições de distanciamento para melhor observação. Sobre o texto 
podemos desenvolver quatro ações básicas: compreensão, interpretação, análise e 
crítica. 
 
A compreensão ocorre no nível do enunciado, ou seja, depende do que está 
escrito, expresso no texto. Neste nível de abordagem, devemos manter-nos nos limites 
do texto, no sentido de não fazermos nenhuma extensão do que está dito. É a forma 
mais simples de abordagem. Nos concursos, costuma aparecer em questões que tratam 
de sinônimos, substituições de termos, mudanças de estrutura frasal, sem que se altere o 
sentido. 
 
A interpretação é o nível que mais surge em concursos, pois possibilita avaliar o 
grau de desempenho do concursando em questões de leitura. A interpretação depende de 
nossa capacidade de aproximação com o texto, quanto melhor interpretamos, mais 
próximos chegamos de seu sentido. Na interpretação, há necessidade de 
desenvolvermos um raciocínio sobre o texto e descobrirmos suas relações. 
 
A análise é o nível em que avaliamos o texto, tendo como parâmetro algum 
campo teórico. Assim, a análise é uma postura bem objetiva, pois depende de nossa 
capacidade de estabelecermos relações entre a teoria e o texto, verificando as suas 
relações. Este nível não se faz presente em provas de concurso, pois exigiria o 
estabelecimento prévio de alguma classificação. 
 
A crítica é o campo dos valores. Neste nível a nossa função é emitir juízo de 
valor sobre o texto, podemos dizer que este é um nível avaliativo. Também não é 
comum surgir em questões de concursos. 
 
Pelo que expomos, podemos deduzir que, para nós, a compreensão e a 
interpretação são os dois campos mais importantes. Por esta razão, o nosso curso ficará 
restrito a atividades de compreensão e interpretação de texto, deixando de lado a análise 
e a crítica. Isto não significa considerarmos estes dois níveis como menos importantes, 
mas apenas considerá-los dispensáveis para os nossos propósitos. 
 
 
 
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A interpretação está presente em questões que apresentam, no enunciado, termos 
como: “idéia central”, “objetivo do texto”, “intenção do autor”, “inferência” e tantos 
outros que tenham por objetivo avaliar a capacidade do sujeito para descobrir a 
intencionalidade do texto. 
 
A compreensão está presente, em especial, em questões que exigem avaliações 
como: “dê continuidade à frase”, “avalie a sequência correta de acordo com o texto” 
“examine a referência de um termo” e tantos outros modos de perceber se o candidato 
tem condições de reconhecer as relações internas do texto. As questões de compreensão 
envolvem, em geral, aspectos do léxico, da morfologia e da sintaxe. 
 
Não podemos estabelecer esta tipologia como absoluta, mas ela é muito útil para 
auxiliar-nos na identificação dos procedimentos exigidos pela ordem da questão. O que 
se pode, também, observar é que esta classificação tem certa hierarquia, pois ninguém 
conseguirá interpretar, sem antes ter compreendido plenamente o texto. Podemos, 
assim, dizer que o nível de compreensão antecede o de interpretação. 
 
 
Tipologia textual 
 
No módulo zero estudamos o conceito de texto, agora podemos avançar em 
nosso caminho, classificando os tipos de texto. Desde o ensino fundamental, você já 
estuda que temos três grandes classes de textos: descrição, narração e dissertação. Os 
teóricos propõem outras classificações, porém para o nosso propósito esta é suficiente. 
O que necessitamos é uma forma rápida para você entender o texto e poder dar uma 
resposta correta na prova. Por isso, não cabem aqui discussões teóricas. 
 
Estes três tipos de texto correspondem aos modos pelos quais percebemos o 
mundo, ou seja: vemos os objetos (descrição); observamos uma ação (narração) ou 
refletimos sobre uma situação (dissertação). Não há como imaginar que estes três 
modos possam estar sempre isolados, mas é fácil percebermos que eles surgem de 
forma concomitante, apenas com a predominância de um ou outro. 
 
Qualquer um destes tipos pode estar presente no texto literário ou não literário. 
As provas de concursos públicos costumam usar textos não literários, pois são mais 
adequados à finalidade da prova que é avaliar o seu grau de conhecimento da 
comunicação linguística. 
 
 
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Reconhecer o tipo de texto é muito importante para que você possa reconhecer 
suas características e, com isso, selecionar as alternativas corretas quanto à classificação 
do texto ou sua estrutura. Vamos a cada uma destas classificações: 
 
1. Descrição: descrever é apresentar, através da palavra, um objeto, uma pessoa 
ou um lugar. Na descrição o autor expõe as características do ser descrito, 
principalmente através de pormenores que o identifiquem. A descrição ocorre através 
do uso de palavras que possam criar na mente do leitor uma imagem o mais fiel possível 
do objeto descrito. Nas descrições de pessoas, o autor pode fazer um retrato de seu 
aspecto físico ou de sua natureza interior. 
 
Um elemento caracterizador da descrição é o fato de que nela não há evolução 
temporal. A imagem é estática, como se fosse umafotografia. Quando o mesmo objeto 
nos é apresentado em épocas diferentes, o que temos são descrições sucessivas que, 
coordenadas, apresentam-nos uma evolução do ser descrito pela comparação entre 
diferentes imagens. 
 
Com certa frequência, a descrição aparece em textos técnicos, por possibilitar o 
detalhamento de objetos. Quando um texto descritivo se faz presente em uma prova de 
concurso, com muita propriedade, a banca busca avaliar a percepção de detalhes, por 
parte do concorrente. 
 
2. Narração: O texto narrativo tem por finalidade relatar um acontecimento, por 
isso seu núcleo central é a ação. Alguns elementos são básicos: o fato, a personagem, o 
tempo-espaço e o narrador. Cada um deles tem função própria dentro da narrativa. O 
fato é a ação desenvolvida que tomamos conhecimento através do narrador. A 
personagem desenvolve a ação dentro do tempo e do espaço. Para nós, leitores, a 
narrativa é como uma presentificação de algo que não conhecíamos. 
 
A narrativa é o foco central de textos literários como romances, contos ou 
novelas. Lá, o modo como o autor dispõe os fatos é fundamental para que possamos 
acompanhar o desenrolar da ação. Nada pode ser exigido do texto narrativo literário 
quanto à relação da ação com a realidade, pois a literatura é o campo da ficção. Por 
outro lado, não se pode estabelecer como pura ficção todo o texto literário. 
 
Para nós que estamos lidando com questões de concurso, é importante ter 
conhecimento de que o texto narrativo pode estar presente nas provas como elemento 
 
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adequado para avaliar questões de lógica narrativa, questões de ordem temporal ou 
espacial. Podemos resolver muitas questões pela atenção aos elementos da narrativa. 
 
3. Dissertação: Os textos dissertativos têm por função principal expor alguma 
idéia, com a finalidade de nos dar ciência de algum conhecimento ou convencer-nos de 
algum argumento. Baseados nisso é que podemos classificar os textos dissertativos em: 
dissertativo-expositivo e dissertativo-argumentativo. Ambos são frequentes em provas, 
pois são fundamentais para avaliar conhecimentos sobre temas importantes. O primeiro 
serve para expor uma idéia, sem intenção direta de nos convencer, enquanto o segundo 
visa apresentar argumentos com a finalidade de nos envolver em seus propósitos. 
 
O texto dissertativo geralmente tem uma tese expressa no primeiro parágrafo, 
seguida por argumentos nos parágrafos seguintes e com uma conclusão convincente no 
último. Apoiados nesta estrutura de texto, podemos responder a questões que nos 
solicitem “tese”, “idéia central” ou outras expressões usadas pelas bancas para designar 
a intencionalidade do autor. 
 
Já expusemos os fundamentos básicos da tipologia textual, não é nossa intenção 
aprofundar muito o conhecimento teórico. Passemos ao nosso assunto seguinte: 
Inferência. 
 
 
Inferência 
 
Quando lemos um texto, desenvolvemos a “produção dos sentidos” que consiste 
numa interação entre o autor do texto e o leitor. As minhas experiências de vida são 
decisivas para a leitura, bem como as do autor o foram para a construção do texto. Não 
podemos imaginar que estejamos livres para deduzir qualquer sentido. O autor, ao 
construir o texto, deixou alguns elementos marcadores para a leitura, assim, nós 
construímos o sentido dentro de um conjunto de possibilidades que o texto autoriza. 
 
Estas possibilidades são ativadas na memória do leitor de maneira que ele as 
relacione com o texto e com o seu conhecimento. A inferência é, pois, a “ideia” que 
temos sobre o assunto do texto e que estão “permitidas” pela sua construção. Portanto, 
inferir é estabelecer relações entre o que o leitor percebe e o que o texto autoriza. Na 
inferência não há “adivinhação” nem liberdade total para a construção do sentido. 
 
 
 
 
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Partindo desse pressuposto teórico, podemos dizer que a inferência é um 
processo de “negociação” entre o leitor e o autor, através do texto. As questões que 
tratam da inferência são elaboradas de modo a testar o candidato sobre a sua capacidade 
de estabelecer relações entre o seu mundo e o texto, mantendo-se dentro dos limites das 
interpretações “autorizadas”. 
 
Os teóricos apontam dois tipos de inferências: as locais e as globais. Inferências 
locais são aquelas que mantêm um vínculo com o parágrafo, portanto dizem respeito ao 
que está explícito no texto. Já, as inferências globais dizem respeito ao texto como um 
todo. Em provas de concursos, quando a inferência é local, em geral, a questão já define 
esta situação, porém quando a inferência é global, devemos buscar a resposta na 
intencionalidade do texto. 
 
Importante, também, observar que a inferência pode dar-se através de dois 
processos: pela recuperação ou pela geração de conhecimento. Quando entramos num 
processo de inferência, nós podemos recuperar (ação da memória) um conhecimento ou 
podemos gerar (ação da lógica) um conhecimento. No caso da recuperação, 
necessitamos de um acervo de conhecimentos armazenados em nossa memória, ou seja, 
é a nossa vivência e as nossas leituras que incrementam esta nossa capacidade. No caso 
da geração, é o exercício constante de nossa capacidade reflexiva que amplia o nosso 
desempenho. Não necessitamos dizer que as nossas leituras, com senso crítico, são as 
maiores fornecedoras de soluções para as questões de provas. 
 
 
 Questões de Revisão 
 Questão 1 
 Em relação ao texto, assinale a opção correta. (Esaf – MF/2009) 
1 A OAB nacional está pedindo ao Supremo Tribunal Federal uma súmula 
2 vinculante que discipline o uso do segredo de Justiça, prerrogativa que tem sido 
 
3 utilizada por juízes nem sempre em defesa do interesse público, mas, em alguns casos, 
 
4 na proteção a suspeitos de falcatruas. A legislação brasileira diz que o instrumento só 
 
5 pode ser decretado em dois casos excepcionais previstos: um, quando há risco de 
 
6 exposição pública de questões privadas do investigado ou réu, como relacionamentos 
 
7 amorosos e doenças; e, outro, quando o processo contém documentos sigilosos, como 
 
 
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8 extratos bancários ou escutas telefônicas. Mas, na prática, tem sido diferente: por 
 
9 motivos nem sempre claros, especialmente em processo que envolvem autoridades, 
 
10 alguns juízes privam a sociedade de saber a verdade. Os atos públicos, em especial os 
 
11 que envolvem procedimentos judiciais, têm como regra básica a transparência, a 
 
12 publicidade sem restrições e o acesso dos cidadãos. O contrário – ou seja, o sigilo – é 
 
13 sempre a exceção. (Zero Hora, 27/02/2009) 
 
a) O emprego do subjuntivo em “discipline” (linha 2) justifica-se por se tratar 
de uma informação categórica, de uma afirmação indiscutível. 
b) A palavra “falcatruas” (linha 4) está sendo empregada com o sentido de 
ações honestas e confere ao texto um traço de formalidade. 
c) A expressão “o instrumento” (linha 4) retoma o antecedente “defesa do 
interesse público”. (linha 3). 
d) O sinal de dois-pontos após “previstos” (linha 5) justifica-se por marcar a 
introdução de um diálogo. 
e) A forma verbal “têm” (linha 11) está no plural porque concorda com “Os 
atos públicos” (linha 10). 
 
 
Questão 2 
 
Assinale a opção que está incorreta em relação às estruturas linguísticas do texto 
a seguir. (Esaf-MF/2009) 
 
1 O presidente Barack Obama pode ver frustradas todas as sua políticas, mas já se 
 
2 sabe que pelo menos ele tentou seriamente pô-las em prática. O orçamento apresentado 
 
3 pela nova administração chamou a atenção por vários fatores pouco comuns no 
4 cotidiano do jogo de poder americano. O mais importante deles é algo simples: o 
 
5 presidente está empenhado em cumprir suas promessas de campanha. As consequências 
 
6 desse fato são igualmente relevantes. Obama quer acabar com a era do perdão de 
 
7 impostos para os mais ricos, que produziu nos últimos anos de explosão do crescimento 
 
8 econômico e de hipertrofia do sistema financeiro uma migração da renda da nação para 
 
9 os milionários. O sistema de saúde americano é parte desse problema, e impostos 
 
10 maiores para os ricos levarão dinheiro para a tentativa de se estabelecer uma cobertura 
 
11 mais ampla e mais equitativa. 
 
 
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12 Se não fosse pouco tentar metas tão ambiciosas, Obama acrescentou ao 
 
13 orçamento a intenção de cobrar impostos sobre as empresas que mais poluem, a criação 
 
14 de um esquema para o comércio de carbono e o investimento de bilhões de dólares em 
 
15 energias alternativas. (Valor Econômico, 3/3/2009) 
 
a) Em “pô-las” (linha 2), o pronome “-las” retoma o antecedente “todas as 
políticas” (linha 2). 
b) Em “O mais importante deles” (linha 4), “deles” se refere ao antecedente 
“fatores” (linha 3). 
c) Em “As consequências desse fato” (linhas 5-6), a expressão “desse fato” 
retoma o antecedente “o presidente está empenhado em cumprir suas 
promessas de campanha” (linhas 4-5). 
d) A expressão “desse problema” (linha 9) se refere à seguinte informação 
antecedente: “explosão do crescimento econômico (linhas 7-8). 
e) A expressão “metas tão ambiciosas (linha 12) retoma e comenta informações 
apresentadas nos períodos anteriores. 
 
 
 Questão 3 
 Assinale a proposição falsa a respeito do vocabulário do texto. (Esaf –
 MF/2009). 
1 Sem uma pesquisa sistemática sobre o assunto, parece, à primeira vista, que os
2 jornais cariocas são mais prolíficos em notícias de crime do que os paulistas. É
 
3 alarmante a escalada da anomia em seu território. 
 
4 Em menos de uma semana, invadiram-se duas instalações militares para roubar 
 
5 armas, com êxito absoluto. Os tiroteios são cotidianos nas vias de acesso ao centro 
 
6 urbano e mesmo nesse centro, onde quadrilhas organizam “bondes” para tomar de 
 
7 assalto pedestres e motoristas. Nem mesmo membros das famigeradas “milícias” estão 
 
8 inteiramente a salvo: na semana passada, roubou-se a moto de um miliciano 
9 encarregado de vigiar uma rua num subúrbio. Ou seja, as quadrilhas vitimizam-se 
 
10 mutuamente, do mesmo modo como costuma acontecer com as batalhas pelo controle 
 
11 de pontos de droga. (Muniz Sodré, Ruas de presas e de caçadores, 17/03/2009, (com 
 
12 cortes, em: Observatório da Imprensa. 
 
 
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a) O adjetivo “prolíficos” (linha 2) quer dizer: que produzem ou geram muito. 
 
b) O termo “anomia” (linha 3) , no contexto, significa: ausência de leis, 
situação em que não se reconhecem regras de conduta. 
c) O termo “bondes” (linha 6), no contexto, está sendo empregado no sentido 
de “veículo de transporte coletivo urbano e suburbano, que se move sobre 
trilhos”. 
d) A expressão “tomar de assalto” (linhas 6-7) tem mais força semântica do que 
“assaltar”. 
e) O adjetivo “famigeradas” (linha 7) se aplica também a pessoas “famosas, 
célebres, muito conhecidas”, como em: “famigeradas atrizes das telenovelas 
brasileiras. 
 
 
Questão 4 
 
Assinale a opção que corresponde a erro gramatical ou de grafia. (Esaf – 
MF/2009) 
 
A economia brasileira entrou na crise internacional em melhores condições do 
que (1) no passado, mas a exportação caiu, a atividade recuou desde o (2) fim de 2008 e 
o desemprego tem (3) crescido. As primeiras tentativas de reativar a economia por meio 
de facilidades fiscais deram resultado modesto, mas já (4) afetaram a arrecadação 
tributária. Além disso, o manejo da política orçamentária foi limitado pelo aumento de 
gastos com pessoal. É preciso continuar usando os estímulos fiscais, mas com melhor 
planejamento e com mais esforço de contensão (5) das despesas improdutivas. (O 
 
Estado de São Paulo, 3/3/2009). 
a) 1 c) 3 e) 5
b) 2 d) 4 
 
 
 
Questão 5 
 
Os trechos a seguir constituem um texto adaptado de Zero Hora, 28/02/2009, 
mas estão desordenados. Ordene-os nos parênteses conforme a posição no texto final e 
indique a opção correspondente. (Esaf – MF/2009) 
 
 
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( ) A emergência e a multiplicação desses planos e desses pacotes de estímulo 
estão preocupando até mesmo o diretor-gerente do Fundo Monetário 
Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, para quem essas manifestações 
desconexas e parciais não representam soluções e, ao contrário, podem tornar=se 
parte da crise. 
 
( ) A questão do protecionismo, tema central nos debates sobre o comércio 
internacional nas últimas décadas, ganha agora uma renovada atualidade em 
decorrência das medidas que, nos países ricos e nas nações em desenvolvimento, 
os governos têm adotado para enfrentar os efeitos da crise global. 
 
( ) Exemplos dessas medidas pontuais e restritas são, entre outras, a proposta 
subordinada ao slogan buy American, pela qual os consumidores dos Estados 
Unidos são convocados a comprar produtos locais, e as que o governo de Buenos 
Aires está adotando para proteger a indústria argentina contra a presença de 
produtos estrangeiros, mesmo do Mercosul. Alguns dos itens brasileiros só 
entram na Argentina pagando taxas que vão a 413%. 
 
( ) A ausência de medidas planetárias para enfrentar esse problema que tem tal 
dimensão estimula soluções parciais e limitadas, que se multiplicam de país para 
país, que levam à adoção de pacotes de estímulos distintos e que acabam por dar 
força a tentativas quase nacionalistas de defesa de interesses. 
 
( ) Para ele, esse é o risco de uma política de “empobrecer o vizinho”, que é a 
que transparece das decisões de países importantes, a começar pelos da União 
Européia, dos Estados Unidos e do Japão. A globalização que ocorreu nas 
últimas três décadas, mesmo que agora surja como um fenômeno em retração 
por causa da crise é ainda um elemento fundamental para o entendimento do 
interrelacionamento econômico e financeiro internacional e para avaliar os 
efeitos devastadores e abrangentes da atual crise. 
a) 2,3,5,1,4 c) 1,5,4,3,2 e) 5,2,1,4,3
b) 3,4,2,5,1 d) 4,1,3,2,5 
 
 
 
Questão 6 
 
 
 
 
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Duas pesquisas mostram que as políticas sociais e de combate à fome, 
implementadas pelo governo federal, começam a apresentar resultados concretos na 
melhoria das condições de vida do povo brasileiro. Um estudo da Fundação Getúlio 
Vargas-FGV, intitulado “Miséria em queda”, baseado em dados da Pesquisa Nacional 
por Amostragem de Domicílio (PNAD), do IBGE, confirmou que a miséria no Brasil 
caiu em 2004, e atingiu o nível mais baixo desde 1992. O número de pessoas que estão 
abaixo da linhada pobreza passou de 28,26% da população, em 2003, para 25,08% em 
2004. Em 1992, esse percentual era de 35,87%. É considerado abaixo da linha da 
pobreza quem pertence a uma família com renda inferior a R$ 115 mensais, valor 
considerado o mínimo para garantir a alimentação de uma família. O estudo da FGV 
mostrou que o índice de miséria no Brasil caiu 8% de 2003 para 2004, deixando o país 
com a menor proporção de miseráveis desde 1992. (Adaptado de Em Questão, nº 379, 
30/11/2005) 
 
Assinale a opção que não constitui continuação coesa e coerente para o texto 
acima. (Esaf – MPOG/2006) 
 
a) A cobertura destes dois programas alcança os bolsões de pobreza das zonas 
mais distantes dos grandes centros, reduzindo bastante a miséria no país. 
 
b) O coordenador do estudo da FGV atribuiu a queda da pobreza ao 
crescimento econômico do país e listou fatores como estabilidade da 
inflação, reajuste do salário mínimo, recuperação do mercado de trabalho, 
aumento da geração de empregos formais e, ainda, o aumento da presença do 
Estado na economia, com uma maior transferência de renda para a 
sociedade. 
c) O aumento da taxa de escolarização da população tem sido fundamental para 
a redução da desigualdade entre ricos e pobres. 
d) Há uma nova geração de programas sociais que está fazendo a sociedade 
brasileira enxergar que é preciso dar mais a quem tem menos e entre os 
exemplos estão o programa Bolsa Família e o programa de aposentadoria 
rural. 
e) A redução da taxa de pobreza foi fortemente influenciada pela queda da 
distância entre os ricos e pobres no Brasil, registrada em três anos 
 
 
 
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consecutivos. Somente em 2004, a desigualdade caiu duas vezes mais do que 
no ano anterior. 
 
 
Questão 7 
 
Em março de 2005, o acordo com o FMI não foi renovado, resultado do sucesso 
do ajuste na economia promovido pelo governo federal nesses dois anos, que, entre 
outras coisas, permitiu a queda da relação dívida pública/PIB por dois anos seguidos, ao 
mesmo tempo em que a distribuição de renda melhorava e se criavam 100.000 
empregos formais por mês. Com a economia continuando a se fortalecer nos meses 
seguintes (mais exportações, menos inflação), a decisão de quitar integralmente a 
dívida, com o Fundo de forma antecipada pôde ser tomada com toda a segurança, 
trazendo benefícios para a melhora da imagem do país e a diminuição do custo de 
captação de dívida pública. (Adaptado de Em Questão, 387 – 26/12/2005) 
 
Assinale a opção que não completa o período abaixo de acordo com as idéias do 
texto acima. (Esaf – MPOG/2006) 
 
Foi possível dispensar a renovação do acordo com o FMI em decorrência de: 
 
a) Sucesso do reajuste na economia promovido pelo governo federal. 
 
b) Queda da dívida pública/PIB por dois anos seguidos. 
 
c) Melhoria da distribuição de renda e criação de 100.000 empregos por mês. 
 
d) Fortalecimento da economia – mais exportações e menos inflação. 
 
e) Melhora da imagem do país no exterior. 
 
 
 
Questões 8 e 9 
 
Leia o texto abaixo para responder às questões 8 e 9. (Esaf – MPOG/2006) 
 
1 O Brasil tem potencial para se transformar em um dos maiores produtores de 
 
2 biodiesel do mundo e um grande exportador. Os Estados Unidos e alguns países da 
 
3 Europa já são consumidores do biodiesel. A União Européia definiu como meta que, até 
 
4 2005, 2% dos combustíveis utilizados devem ser renováveis e, em 2010, esse valor 
 
5 deverá ser de 5,75%. Como o continente não tem área de cultivo suficiente nem 
6 capacidade industrial instalada para atingir esses patamares, surgem oportunidades de 
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7 exportação do combustível pelo Brasil. O biodiesel ainda vai contribuir para melhorar a 
 
8 qualidade do ar nas grandes cidades pela redução do uso de combustíveis derivados de 
 
9 petróleo. O uso de fontes energéticas renováveis e que não poluam o meio ambiente faz 
 
10 parte do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), uma das diretrizes do 
11 Protocolo de Quioto. 
 
 
 
Assinale a opção incorreta em relação ao texto. 
 
a) A substituição de “se transformar” (linha 1) por ser transformado mantém a 
correção gramatical do período. 
b) A redação Foi definida como meta pela União Européia que (linha 3) 
mantém a correção gramatical do período. 
c) Entre o período iniciado por Como o continente (linha 5) e o período 
anterior, subtende-se uma relação que pode ser representada por Entretanto. 
d) Ao substituir “pela” (linha 8) pela estrutura por meio da prejudica-se a 
correção gramatical do período. 
e) A inserção de que é antes de uma das diretrizes (linha 10) mantém a coesão 
e a coerência do período. 
 
 
Assinale a opção que não está de acordo com as informações do texto. 
 
a) O fato de o biodiesel poluir o meio ambiente é um fator que diminui as 
chances de exportação brasileira. 
b) O fato de os Estados Unidos e parte da Europa já serem consumidores de 
biodiesel favorece as exportações brasileiras. 
c) A meta definida pela União Européia quanto à utilização de combustíveis 
renováveis é favorável às exportações brasileiras. 
d) O fato de o continente europeu não contar com área de cultivo suficiente 
nem capacidade industrial de produção de combustíveis nos níveis 
requeridos favorece as exportações brasileiras. 
e) As exportações brasileiras são favorecidas pelas diretrizes do Protocolo de 
Quioto que propugnam pelo uso de fontes energéticas renováveis. 
 
 
 
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Questão 10 
 
Assinale a opção em que há emprego indevido de palavra. (Esaf – MPOG/2006) 
 
a) O desmatamento nos nove estados da Amazônia Brasileira caiu 31% no 
período 2004/2005, passando de 27.200 km
2
 para 18.900 km
2
. 
b) A redução da derrubada da floresta foi anunciada pelo Ministério do Meio 
Ambiente, com base em levantamentos realizados por satélite sob a 
orientação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). 
c) A última queda no índice havia ocorrido entre 1996-1997, onde o volume de 
floresta abatida caiu 27%. 
d) Os dados apontam queda acentuada do desmate nas áreas próximas à rodovia 
Cuiabá-Santarém (BR 163), onde houve maior intervenção do Governo 
Federal por meio do “Plano de Ação Para prevenção e Controle de 
Monitoramento da Amazônia”, que os dados sobre desmatamento são 
apresentados no mesmo ano em que são levantados. 
e) Os números também indicam leve crescimento do desmatamento apenas no 
sudeste do Pará e no sul do Amazonas. É a primeira vez, em 17 anos de 
monitoramento da Amazônia, que os dados sobre desmatamento são 
apresentados no mesmo em que são levantados. 
 
 
GABARITO 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E D C E D A E D A C 
 
 
COMENTÁRIOS 
 
Consideramos que o comentário das questões é o momento mais importante de 
nosso curso, pois nele temos a oportunidade de trazer para a prática os conteúdos 
teóricos e, ao mesmo tempo, estabelecermos relações com questões gramaticais que 
estão envolvidas em cada questão. Como sabemos, as provas da Esaf são elaboradas a 
partir do texto e atingem os conteúdos gramaticais apenas nos pontos que são de uso 
frequente na linguagem. 
 
A correção das questões segue a mesma ordem apresentada no módulo zero, pois 
este é o padrão que nos permite manter a unidade do conteúdo do curso e sistematizar os 
 
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ensinamentos, de modo a facilitar a consulta. Não se esqueça de que cada grupo de 
questões envolve os ensinamentos daquele módulo e traz questões com conteúdos 
variados, pois as provas da Esaf não são divididas por área de conhecimento linguístico, 
mas por unidades ligadas aos textos. Por essa razão, em nossos comentários, 
estendemos as explicações para assuntos que são correlatos aos tratados na questão em 
estudo, permitindo estabelecer uma rede de conhecimentos que mantém uma relação de 
semelhança. 
 
Vamos às questões comentadas. 
 
Questão 1 
 
Esta questão envolve diversos conteúdos, mas todos dependem de 
reconhecermos as estruturas linguísticas do texto. Vejamos cada uma das alternativas, 
começando pela “e” que é a correta. 
 
A alternativa “e” exige o reconhecimento da forma verbal “têm” como plural, 
em virtude do sujeito ser a expressão Os atos públicos. Observe que no mesmo texto, 
este verbo aparece no singular prerrogativa que tem (linha 2). Fácil entender a forma 
tem como singular e têm (com acento) como plural. 
 
O mesmo ocorre em contém (linha 7), forma singular e contêm forma plural. 
Alguém pode estranhar estes dois pares: tem/têm e contém/contêm, pois no singular uma 
forma é acentuada e a outra não. Nada mais lógico, pois contém possui acento por ser 
paroxítona terminada em em, assim como também, alguém etc. O tem (singular) não 
pode ter acento por ser monossílabo. 
 
A alternativa “a” aborda um assunto muito importante: os modos verbais 
(indicativo, subjuntivo, imperativo e formas nominais). Sabemos que eles atribuem 
sentido à frase (modalização), sendo o indicativo a expressão da certeza, o subjuntivo a 
probabilidade ou desejo, o imperativo a ordem ou súplica e as formas nominais 
participam da natureza dos nomes. Independente do texto, a alternativa “a” já se 
manifesta errada por afirmar que discipline é subjuntivo e expressa uma informação 
categórica, indiscutível. Ser categórico (certeza, indiscutível) é atributo do indicativo e 
não do subjuntivo. 
 
A letra “b” trabalha com sinonímia, ligando falcatruas a ações honestas. Nada 
mais errado, pois todos sabem que o termo falcatrua significa trapaça, desonestidade. 
 
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Esta alternativa qualquer um descarta, pois o termo é da linguagem coloquial e o 
significado é de domínio comum. 
 
A “c” apenas solicita a conferência de quem é o referente de o instrumento. Nos 
casos de substituições, basta tomarmos um elemento pelo outro para nos certificarmos 
do acerto ou do erro. Vejamos a frase do texto: A legislação brasileira diz que a defesa 
do interesse público (o instrumento) só pode ser...Feita a substituição, constatamos que 
é impossível, portanto a alternativa é errada. Agora se a substituição for A legislação 
brasileira diz que o segredo de justiça (o instrumento) só pode ser...a frase fica plena de 
sentido. Este jogo de substituições é muito importante e faz parte de nosso estudo no 
módulo dois. 
 
Os dois pontos podem ser usados para indicar o início de diálogo, citação ou 
enumeração, mas, aqui no caso, não há diálogo o que há é uma enumeração. Portanto o 
emprego dos dois pontos está correto, mas a razão é enumeração e não diálogo como 
propõe a alternativa “d”. 
 
 
 
Questão 2 
 
Esta é uma questão muito simples, pois todas têm por fundamento teórico a 
referência. Para tornar mais fácil, vamos transcrever as frases. 
 
A alternativa “d” merece a nossa atenção inicial, pois é a exigida pelo enunciado 
da questão. Como sabemos a solicitação é a alternativa incorreta, portanto a substituição 
que não pode ser efetuada. O “problema” apresentado é o perdão de impostos para os 
mais ricos e não a explosão do crescimento econômico que é uma consequência do 
perdão de impostos. Nos demais casos, basta proceder a substituição que podemos 
constatar que são corretas. 
 
Na alternativa “a” temos: O presidente Barack Obama pode ver frustradas todas 
as suas políticas, mas já se sabe que pelo menos ele tentou seriamente por todas as suas 
políticas (pô-las) em prática. 
 
O orçamento apresentado pela nova administração chamou a atenção por 
vários fatores (...). O fator mais importante (deles) é....Feita a substituição o sentido 
permanece inalterado, portanto a alternativa “b” é correta e não serve como resposta. 
 
 
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... o presidente está empenhado em cumprir suas promessas de campanha. As 
consequências do empenho do presidente em cumprir suas promessas de campanha 
(desse fato) são igualmente relevantes. Portanto a letra “c”, também não pode ser aceita. 
 
 
A alternativa “e” oferece certa dificuldade, pois metas ambiciosas não retoma 
uma expressão, como nos casos anteriores, mas representa um conjunto de ações 
propostas ao longo do parágrafo anterior (acabar com a era do perdão de impostos; 
aumentar o imposto para o ricos; promover uma distribuição de renda...). Assim a 
alternativa é correta. 
 
Nesta primeira questão que trabalhamos com substituição, tomamos um caminho 
longo que é reescrever as frases. Nos casos seguintes seremos mais sucintos, apenas 
indicando os termos substituídos. 
 
 
Questão 3 
 
Esta questão trabalha com vocabulário, o que significa ser simples para aqueles 
que lêem bastante e têm cuidado com a linguagem. Numa de nossas intervenções na 
parte aberta do site do Ponto dos Concursos, abordamos a importância da leitura para 
quem está se preparando para concurso público, consulte o texto. 
 
Sabemos que a alternativa correta é a “c”. No texto a frase ...quadrilhas 
organizam bondes para tomar de assalto pedestres e motoristas. Neste contexto a 
palavra “bonde” significa grupo de assaltantes e não veículo de transporte. O que está 
valendo é o sentido conotativo e não denotativo. 
 
Na alternativa “a” o termo prolífico tem, realmente, o sentido de produzir muito, 
em abundância, gerar muito. O termo, em sua origem latina (prolificu), tem o sentido de 
capacidade de gerar muito (procriar), no texto ele está no sentido conotativo, ou seja, 
produzir intelectualmente. 
 
Outro termo de pouco uso surge na letra “b”; anomia que significa “ausência de 
regras, de leis”. Às vezes, encontramos um termo que nos parece muito desconhecido, 
mas no momento em que prestamos atenção, verificamos que não nos é tão estranho 
assim. Anomia, parece muito estranho, mas “anomalia” ou “anônimo” são termos muito 
conhecidos, como são da mesma família (cognatos), mantêm relação de sentido. 
 
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Quando estamos diante de um termo desconhecido, um modo de resolver a 
questão é procurar termos conhecidos e semelhantes. Com o significado dos termos que 
nos são familiares, às vezes, podemos deduzir o significado do termo desconhecido. 
 
A expressão tomar de assalto significa assaltar e não há diferença de significado 
entre os dois termos, portanto a letra “d” não pode ser aceita. 
 
Quanto à letra “e”, temos um pequeno problema. A afirmativa diz que a palavra 
famigeradas pode ser aplicada com o sentido de famosas, célebres, muito conhecidas, 
isto é verdade, mas o sentido é de maldade. O exemplo que segue deixa dúvida, pois 
fala em atrizes de telenovelas e não explicita que são as vilãs, as “mocinhas” nunca 
serão famigeradas. Fazendo esta ressalva, a alternativa é correta. 
 
 
 
Questão 4 
 
Sempre digo que asbancas de concursos têm seus momentos de maldade. Aqui a 
Esaf encontrou uma oportunidade de praticar uma maldadezinha. O enunciado pede o 
erro gramatical ou de grafia. O gabarito aponta a alternativa “e” como a errada e, nesta 
alternativa, está a palavra contensão com “s”, portanto a banca está exigindo 
“contenção” com “ç”. Na parte aberta do site do Ponto dos Concursos, já comentamos 
esta questão, aqui faremos uma exposição mais rápida. Os dicionários registram as duas 
formas (contensão e contenção) e apontam duas origens distintas. Contenção deriva de 
“contentio, onis, que significa esforço físico, no sentido original, ou luta, contenda no 
sentido figurado. A palavra contensão, como está na questão, tem o sentido de esforço 
intelectual e deriva do adjetivo “tensus” mais o prefixo “cum” (com> com). Resumindo, 
ambas apontam para o sentido de esforço, mas contenção é físico, enquanto que 
contensão é mais intelectual. Seguindo este raciocínio eu posso construir as frases: 
 
a. Construí um muro de contenção na divisa lateral do terreno. 
 
b. As pessoas aparentam uma contensão dos sentimentos para o público. 
 
Este uso, assim diferenciado, revela preocupação com a etimologia e revela uma 
posição muito formal diante da linguagem. Há autores e dicionaristas que consideram as 
duas opções como flutuação, dentro da língua. Pelo visto, a Esaf quer que façamos a 
distinção, portanto seja feita a sua vontade! O item “e” é errado!!!. Vamos ao exame das 
outras opções. 
 
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Na letra “a” temos uma frase comparativa: melhores condições do que no 
passado... Não dá para interpretar de outro modo, portanto é correta. 
 
A expressão desde o fim de 2008...,. nada apresenta de irregular, portanto é 
correta. Quanto à palavrinha “fim” podemos fazer um comentário, aproveitando a 
oportunidade. 
 
É comum ouvirmos expressões como “fim de semana” ou “final de semana”. A 
alternância entre “fim/final” é irrelevante, mas.... Alguns puristas da linguagem 
diferenciam as duas palavras, pois fim é substantivo e final é adjetivo. Vejamos: 
 
a) Vi o fim do jogo pela televisão.” 
 
b) O jogo final da copa foi no Maracanã”. 
 
Agora podemos tentar a substituição: 
 
c) Vi o final do jogo pela televisão. 
 
d) O jogo fim da copa foi no Maracanã. 
 
Observe que a letra “d” ficou com o sentido prejudicado, pois aproxima-se da 
ideia de “fim da copa” (a copa termina) e não o jogo final da copa. A diferença é sutil, 
mas existe. Para sistematizar este assunto podemos buscar os pares antônimos: 
fim/início (subst); final/inicial (adj). No contexto em que posso usar “início”, posso 
usar, também, “fim”. Assim como, quando posso usar “inicial”, posso usar final. 
 
a) Passarei o início de semana na praia. (subst) 
 
b) Passarei o fim de semana na praia. (subst) 
 
Mas: 
 
c) O investimento inicial foi de 3 bilhões de Reais. (adj) 
 
d) O custo final foi de 5 bilhões de Reais. (adj) 
 
Concordo com você, é muito detalhe, é rigorismo extremado, não tem sentido 
fazer este tipo de diferenciação, mas........ a Esaf descobriu “contenção e contensão” 
custa apelar para “fim e final”? O conhecimento fica à sua disposição!!!!!! 
 
Depois deste mergulho pelos meandros da gramática, vamos à próxima 
alternativa para análise. Mais uma vez volta a distinção entre tem (sing) e têm (plural). 
O sujeito é o desemprego, portanto singular. A forma verbal está correta: tem. 
 
 
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A alternativa “d” mostra uma frase adversativa ....deram resultado modesto mas 
já afetaram a arrecadação tributária. O resultado foi modesto mas (porém, todavia..) já 
(imediatamente) afetou a arrecadação. Não há nada de errado na construção. 
 
 
Questão 5 
 
Questões com ordenação de períodos para a construção de parágrafos são muito 
comuns nas provas da Esaf. A regra é sempre a mesma, prestar atenção nos elementos 
de ligação entre os parágrafos, ou seja, na última frase de um e a inicial do outro. 
Sabemos que o segundo parágrafo é o inicial do texto. Examinando-o, percebemos que 
não há nenhum elemento que aponte para um referente anterior, portanto ele pode ser o 
início do texto. 
 
Examinando o final do parágrafo temos: medidas que (...) os governos têm 
adotado para enfrentar os efeitos da crise global. Vejamos que o quarto parágrafo fala 
em: A ausência de medidas planetárias para enfrentar esse problema (os efeitos da 
crise global) que tem tal dimensão estimula soluções ... 
 
Novamente, vamos ao mesmo procedimento, copiar o final do parágrafo quatro e 
procurar continuação para ele: ....acabam por dar força a tentativas quase nacionalistas 
de defesa de interesses. Agora resta checar os parágrafos um, três e cinco. Os parágrafos 
um e cinco não fazem sentido, mas o três solicita um referente que está claro no final do 
parágrafo quatro. Observe: Exemplos dessas medidas pontuais e restritas (tentativas 
quase nacionalistas de defesa de interesses) são..... 
 
Procedendo da mesma forma, você pode ordenar o primeiro parágrafo como 
continuação do terceiro e por fim o parágrafo cinco. Assim temos a sequência 4, 1, 3, 2, 
5 que corresponde à letra “d”. 
 
Este tipo de questão não é difícil, mas exige muitas leitura, o que significa um 
gasto de tempo muito grande. O raciocínio que desenvolvemos aqui tem finalidade 
didática, na situação de prova, você sublinha, rapidamente, os elementos iniciais e finais 
de cada parágrafo e, guiado por eles, monta o texto. Não é difícil, mas exige treino. 
 
 
 
Questão 6 
 
 
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Esta questão seis é do mesmo tipo da anterior, apenas com a diferença que você 
busca a alternativa que não serve como continuação para o texto e, portanto, todas as 
outras são finais possíveis. Esta ficou muito fácil, pois o texto fala em “pesquisas” 
enquanto que a alternativa “a” fala em “programas”, portanto já é possível descobrir que 
ela não pode concluir o texto, pois aborda um assunto (programas) que não está presente 
no texto. 
 
Vamos examinar as outras alternativas para percebermos que qualquer uma 
delas poderia dar continuidade ao texto. Na “b” há um comentário sobre a pesquisa da 
FGV que pode encerrar o texto de forma pertinente. Como o texto fala na questão da 
desigualdade e no valor da educação, a alternativa “c” pode servir de conclusão. 
 
Depois de apresentar os dados estatísticos, o texto encerra com a afirmativa de 
que o país está menos pobre, devido a algumas ações. Portanto a letra “d” nomeia 
algumas novas ações que podem contribuir para a obtenção de bons resultados, portanto 
é correta também. 
 
Por fim a alternativa “e” retoma o assunto da redução dos níveis de pobreza e 
por isso pode encerrar o texto. Como se vê, não são questões difíceis, mas exigem uma 
atenção muito grande. 
 
 
Questão 7 
 
Esta questão sete tem uma peculiaridade. Ela solicita que encontremos uma 
alternativa que não complete o período dado, por isso não adianta examinar as relações 
entre a frase e as alternativas, pois a exigência é referente ao texto. Para demonstrar com 
clareza uma questão como esta, necessitamos transcrever o texto todo. É um caminho 
longo, mas didaticamente é proveitoso. Ao copiarmos o texto, vamos eliminar algumas 
partes secundárias e transformá-lo num esquema, a fim de visualizar melhor as suas 
relações. 
 
a) (...) o acordo com o FMI não foi renovado (resultado do sucesso do 
ajuste naeconomia) ...) 
b) (o ajuste ) permitiu: 
 
� a queda da relação dívida pública/PIB por dois anos seguidos,(...) 
 
� a distribuição de renda (...) 
 
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� (criação de ) 100.000 empregos formais por mês. 
 
d) Com a economia continuando a se fortalecer (...) (mais exportações, 
menos inflação), (...) (quitou-se a dívida antecipadamente (...) 
e) (Isto trouxe) benefícios: (ou seja, consequências) 
 
� melhora da imagem do país e a 
 
� diminuição do custo de captação de dívida pública. 
 
Todas as alternativas tem coerência com o texto, mas só a última não atende à 
ordem da questão. A ordem fala em foi possível dispensar a renovação do acordo com 
o FMI em decorrência de (causa). A última alternativa mostra a consequência (melhora 
da imagem do país..). Como você pode ver, é uma questão de lógica. A questão pede a 
única alternativa que não é causa, portanto a letra “e” é a escolhida por apresentar 
consequência e não causa. Fácil, não? 
 
 
 
Questão 8 
 
A questão oito é autêntico “pega ratão”! A ordem pede que Assinale a opção 
incorreta em relação ao texto. Todas as alternativas são de verificação de substituição, 
avaliando a coesão ou coerência após a troca de um termo pelo outro. Nas alternativas 
“a”, “b”, “c” e “e” a sugestão de troca mantém o sentido original da frase. Na “d” somos 
induzidos a descobrir o “porquê” da mudança de sentido ao substituir “pela” por “por 
meio da”. O fato é que não há mudança de sentido, o que torna a alternativa errada, 
satisfazendo o solicitado pela ordem da questão. O problema é que quando nos damos 
conta desta armadilha, já perdemos muito tempo! 
 
Este tipo de questão é frequente em provas de concurso, elas não pretendem 
avaliar o conhecimento linguístico do concurseiro, mas a sua capacidade de raciocínio. 
Um recurso para nos livrarmos desta armadilha é termos muito cuidado com questões 
que pedem a alternativa errada. 
 
 
 
Questão 9 
 
Parece que depois de aplicar uma rasteira na questão anterior, a Esaf tenta se 
redimir ao trazer uma questão fácil como esta. Ela é de compreensão e não de 
interpretação, pois todas as alternativas lidam diretamente com o texto. 
 
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A alternativa “a” é a única que não tem respaldo no texto, pois ela afirma que o 
biodiesel polui o meio ambiente, enquanto o texto expressa: O biodiesel ainda vai 
contribuir para melhorar a qualidade do ar nas grandes cidades... Como vimos ela 
contraria frontalmente o enunciado do texto. Só para clarear mais o assunto, vamos 
examinar as demais alternativas: 
 
Surgem oportunidades de exportação do combustível pelo Brasil, porque: 
 
� (...) Os Estados Unidos e alguns países da Europa já são consumidores 
do biodiesel, o texto está de acordo com a alternativa “b”. 
� A União Européia definiu como meta que, até 2005, 2% dos 
combustíveis utilizados devem ser, alternativa “c”. 
� o continente (europeu) não tem área de cultivo suficiente nem capacidade 
industrial instalada para atingir esses patamares, alternativa “d”. 
 
� O uso de fontes energéticas renováveis e que não poluam o meio 
ambiente faz parte do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), 
uma das diretrizes do Protocolo de Quioto, alternativa “e”. 
 
 
Questão 10 
 
Esta é mais uma questão de vocabulário. As provas da Esaf são pródigas em 
questões que conferem vocabulário, tanto em relação ao significado (questões 1, 3, 4,) 
como em relação ao emprego. Esta questão dez avalia o uso de “onde” que muitas vezes 
as pessoas empregam erradamente. 
 
Na alternativa “c” surge a frase A última queda do índice havia ocorrido entre 
1996-1997, onde o volume de floresta abatida caiu 27%. Claramente temos nesta frase 
a idéia de tempo e não lugar, portanto o correto seria (...) 1996-1997, quando o volume 
(...). Observe que as demais alternativas estão plenamente corretas quanto ao emprego 
de palavras. Interessante observar que na alternativa “d” a questão volta a usar a palavra 
“onde”, porém com o emprego correto, pois se refere a lugar. (...) à rodovia Cuiabá-
Santarém (Br 163), onde houve (...). 
 
Vamos aproveitar a oportunidade e repassar o uso desta palavra em outros 
contextos. É comum a confusão entre “onde” e “aonde”. Fácil resolver o problema. 
“Onde” é um advérbio de lugar, usado com verbos estáticos (que não indicam 
 
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movimento), enquanto “aonde” é o mesmo advérbio acrescido da preposição “a” (que 
significa “para”), usado com verbos que indicam movimento (ir, chegar, levar). Assim, 
sempre que pudermos substituir “onde” por “para onde” é sinal que a palavra a ser 
empregada deve ser “aonde”. Vejamos alguns exemplos: 
 
� Não sei aonde foram os alunos após a aula. 
 
� Não sei onde estavam os alunos após a aula. 
 
� Os meus sonhos me levam aonde sou feliz. 
 
� Os meus sonhos estão onde sou feliz. 
 
Tudo muito fácil! 
 
Encerramos aqui está correção dos exercícios. Sei que as explicações ficaram 
longas, mas o importante é que não reste dúvidas sobre as interpretações, bem como não 
seria justo deixar de comentar outros casos semelhantes a fim de estabelecer conexão 
entre os assuntos. Estudar linguagem é puxar o fio da trama, lembram de quando 
conceituamos texto? A linguagem é um “tecido” e não uma “colcha de retalhos”. Às 
vezes as pessoas fragmentam a linguagem para estudá-la como se fosse possível 
compreender cada classe, cada flexão ou cada emprego de forma isolada. 
 
Vamos encerrar por aqui. Não deixem de enviar comentários, principalmente 
sobre o modo como as questão são comentadas, pois isto é um diferencial de nosso 
curso e é muito importante ter a opinião de cada um de vocês. 
 
 
Revisão 
 
Esta revisão visa retomar os assuntos teóricos a fim de fixá-los melhor. Serve, 
também, como uma referência rápida para localizar algum tema que você queira reler, 
pois ficam aqui registrados os conteúdos de cada módulo, destacados com itálico. 
 
Abordamos três temas: abordagens do texto, tipologia textual e inferência. Com 
certeza, estes são assuntos que deveremos retomar em outras partes do curso, pois são 
de muita importância e nossa fundamentação teórica é muito resumida, pois no nosso 
caso damos prioridade à prática de resolução de questões. 
 
No final do módulo, acrescentamos questões para revisão. É importante você 
respondê-las, conferir o gabarito e tomar conhecimento dos comentários, pois, assim, 
você consegue ampliar a sua prática. 
 
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Avalie bem o seu desempenho, pois é muito importante ter em mente todo o 
progresso que você vai adquirindo. No módulo 00 você já teve a primeira oportunidade 
de conferir seu esforço, agora faça nova medida e compare. No final de nosso curso 
você deve ter percebido significativa melhora em seu desempenho. Isto será a nossa 
recompensa. 
 
 Minutos Acertos Desempenho 
� ( ) Menos de 2 � ( ) Mais de 80% � ( ) Excelente 
� ( ) 2 a 3 � ( ) Entre 60 e 80 % � ( ) Ótimo 
� ( ) 3 a 4 � ( ) Menos de 60 % � ( ) Bom 
� ( ) Acima de 4 � ( ) Regular 
 � ( ) Insuficiente 
 
Antes de encerrarmos, quero fazer uma observação. As questões que usamos, 
são tiradas de provas de concursos públicos, produzidas pela ESAF. Isto significa que 
não nos cabe discutir o acerto ou erro da resposta, pois a banca definea sua opção pelo 
gabarito publicado. Às vezes, podemos ter alguma divergência, mas deve prevalecer o 
ponto de vista da banca que é a referência para o seu concurso. 
 
 
Conclusão 
 
Chegamos ao final de nosso segundo módulo, espero que você tenha gostado de 
nosso trabalho e tenha adquirido conhecimento para fortalecer o seu desempenho na 
prova. A interpretação de texto é importante, mas exige de nós uma dedicação especial 
para a leitura, pois lendo e refletindo sobre os textos conseguiremos formar um universo 
de conhecimento que decidirá a nossa sorte nas provas. 
 
Você está acompanhando nossas discussões, portanto deve estar com uma 
opinião já consolidada sobre o curso. Ficaríamos muito contentes se você nos relatasse a 
sua experiência até aqui e apresentasse as sugestões que julga procedentes. A sua 
contribuição é muito importante para nós. Não deixe de usar o nosso e-mail e participar 
das discussões no fórum! 
 
odiombar@pontodosconcursos.com.br 
 
Até o próximo encontro. 
 
Odiombar 
 
 
 
 
 
 
 
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CURSO ON-LINE – INTERPRETAÇÃO DE TEXTO – ESAF 
 
PROFESSOR: ODIOMBAR RODRIGUES 
 
Vocabulário: 
 
Anomia (a.no.mi.a) sf (anomo+ia1) 1 Ausência de lei ou regra; anarquia. 2 Estado da 
sociedade no qual os padrões normativos de conduta e crença têm enfraquecido ou 
desaparecido. 3 Condição semelhante em um indivíduo, comumente caracterizada 
por desorientação pessoal, ansiedade e isolamento social. 4 Med Perda da faculdade 
de dar nome aos objetos ou coisas ou de reconhecer e lembrar seus nomes. (Dic. 
Michaelis) 
 
Prolífico (pro.lí.fi.co) adj (lat prolificu) 1 Capaz de procriar, de gerar. 2 Que procria 
abundantemente: O coelho é animal prolífico. 3 Fecundo, fértil, produtivo: 
Imaginação prolífica. Sup abs sint: prolificentíssimo. Antôn: estéril. (Dic. Michaelis) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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