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PORTFOLIO - LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO

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14
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – 100%
NATÁLIA DA SILVA CERQUEIRA
Letramentos e Alfabetização
GURUPI/TO
2020
NATÁLIA DA SILVA CERQUEIRA
Letramentos e Alfabetização
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Educação e Artes • Letramentos e Alfabetização• Literatura Infantojuvenil • Ludicidade e Educação • Práticas Pedagógicas em Pedagogia: Práticas de Alfabetização e Letramento • Educação Ambiental. Tatiane Mota Santos Jardim, Mari Clair Moro Nascimento, Andessa Aparecida Lopes, Natalia da Silva Buganca, Luciane Guimaraes Batistella Bianchini;
 Tutora eletrônica: Nathalia Alves da Silva e 
 Tutora de sala:  Flávia Alves Zafanelli Deves
GURUPI/TO
2020
Sumário
1 INTRODUÇÃO---------------------------------------------------------------------------------4
2 DESENVOLVIMENTO-------------------------------------------------------------------5 à 7
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS----------------------------------------------------------------13
1-INTRODUÇÃO
 Pensando neste assunto Alfabetização e Letramento desenvolvi o projeto de ensino em educação, como forma de discutir com os docentes nesta área que possam ter um olhar especial sobre o assunto no processo de alfabetizar crianças das séries iniciais. Onde vale lembrar que: uma escola bem organizada e gerida é aquela que cria e assegura condições organizacionais, operacionais e pedagógico-didáticas que permitam o bom desempenho dos professores em sala de aula, de modo que os alunos sejam bem-sucedidos em suas aprendizagens. (LIBÂNEO, 2005, p.301)
 O que Libâneo trás com este conhecimento é que a gestão escolar atua no sistema administrativo e pedagógico, onde diante de uma proposta de ensino, nos ajuda a pôr em pratica o conteúdo proposto juntamente com o projeto político-pedagógico e a implantação do mesmo em Reuniões Pedagógicas ou individual com cada docente conforme sua necessidade, assim todo grupo terá acesso e acompanhamento para o desenvolvimento do projeto.
 Pois ao abordar questões relacionadas ao processo de alfabetização e letramento, entende-se que são processos indissociáveis que devem caminhar juntos, sendo que alfabetizado é aquele aluno que conhece o código escrito, sabe ler e escrever entendendo e utilizando na vida prática este conhecimento. Pois uma das maiores riquezas de um país é a educação do seu povo e que uma boa educação começa nas séries iniciais com uma alfabetização de qualidade.
 Alfabetizar, sem dúvida, é abrir oportunidades e deve ser uma ação responsável, que exige comprometimento, estudo e atualização constante. Por isso, ser professor alfabetizador hoje não é tarefa fácil, mas é maravilhosa.
Alfabetização e Letramento, tem como objetivo contribuir para a construção de um espaço privilegiado de aprofundamento e acesso ao conhecimento das questões relativas à alfabetização e ao letramento, proporcionando aos professores do Ensino Fundamental a possibilidade de discutir e refletir sobre metodologias, didática e prática de alfabetização e letramento. Trata-se de um profissional comprometido com uma educação de qualidade, voltada à inclusão de todos, considerando a importância do domínio das habilidades de leitura e escrita.
2. DESENVOLVIMENTO
 A alfabetização é um campo aberto, no qual o conflito entre teorias é fundamental para o progresso do conhecimento. Mas é importante levar em conta a compreensão sobre as visões de mundo, de homem e de sociedade que as sustentam para o professor possa decidir de um modo mais crítico e consciente, sobre os quais, os ajudarão a concretizar os fins de uma educação formada da cidadania de nossos aprendizes.
 Atualmente parece que de novo estamos vivenciando uma nova situação, no que se refere à alfabetização, o que prenuncia o questionário a que vem sendo submetidos os quadros conceituais e suas práticas ao longo da desse seu processo na história. Estamos diante de um quadro que aponta problemas resultantes de alfabetização de crianças no contexto escolar, insatisfações e inseguranças entre alfabetizadores os que evidenciam uma perplexidade na persistência do fracasso escolar em alfabetizar.
 Neste contexto, vem surgindo nos discursos teóricos a palavra letramento como uma proposta para superar tais fracassos, usando termos como alfabetizar ou letrar alfabetizando, apontados como o caminho para a superação dos problemas enfrentados nesta etapa de escolarização.
 No início da escolarização, uma pesquisa revela que, até os anos 80, o objetivo maior era a alfabetização isto é, enfatizava-se fundamentalmente a aprendizagem do sistema convencional da escrita. Em torno desse objetivo principal, métodos de alfabetização alteram-se em um movimento pendular: ora a opção pelo princípio da síntese, segundo o qual alfabetização deve partir das unidades maiores _ a palavra, a frase, o texto (método fônico, método silábico); ora a opção pelo princípio da analise segundo o qual a palavra, a frase, o texto – em direção as unidades menores (método da palavração, da sentenciação global). 
 Em ambas as opções, porém a meta sempre foi à aprendizagem do sistema alfabético e ortográfico da escrita; embora se possa identificar na segunda opção uma preocupação também com o sentido veiculado pelo código. Seja no nível do texto (global, seja no nível da palavra, ou da sentença da palavração, sentenciação) os textos foram postos a serviço da aprendizagem do sistema de escrita. Visto que, palavras são intencionalmente selecionados para servir a sua decomposição em sílabas e fonemas.
 Assim, pode se dizer que até os anos 80, a alfabetização escolar no Brasil caracterizou por uma alternância entre método sintético e métodos analíticos, mas sempre com o mesmo pressuposto – o de a criança para aprender o sistema de escrita, dependeria de estímulos externos cuidadosamente selecionados ou artificialmente construídos – e sempre com mesmo objetivo o domínio desse sistema, considerado condição, pré-requisito para que a criança desenvolvesse habilidades de uso da leitura e da escrita, isto é, primeiro aprender a ler e a escrever, para só depois, ler textos, livros, escrever histórias, cartas, etc.
 Nos anos 80, a perspectiva psicogenética da aprendizagem da língua escrita divulgada entre nós, sobretudo pela atuação formativa de Emília Ferreiro, sob a denominação de construtivismo, trouxe uma significativa mudança de pressupostos e objetivos na área de alfabetização, porque alterou fundamentalmente a concepção efetivas de leitura e de escrita. 
 Essa mudança permitiu identificar e explicar o processo através do qual a criança torna-se alfabética; por outro lado, e como consequência disso, sugeriu as condições em que mais adequadamente se desenvolve esse processo, revelando o papel fundamental de uma interação intensa e diversificada da criança com práticas e matérias reais de leitura e escrita a fim de que ocorra o processo de conceitualização da língua.
 No entanto, o foco no processo de conceitualização da língua escrita pela criança e a importância de sua interação com práticas de leituras e de escrita como meio para provocar e motivar esse processo tem subestimado, na pratica escolar da aprendizagem inicial da língua escrita, o ensino sistemático das relações entre a fala e a escrita de que ocupa a alfabetização. 
 Como consequência de o construtivismo ter evidenciado processos espontâneos de compreensão da escrita pela criança, ter condenado os métodos que enfatizam o ensinodireto e explicito do sistema de escrita e, sendo fundamentalmente uma teoria psicológica, não ter proposto uma metodologia de ensino, os professores foram levados a supor que, apesar de sua natureza convencional e com frequência arbitrária, as relações entre a fala e a escrita seriam construídas pela criança de forma incidental e assistemática, como decorrência natural de sua interação com inúmeras variedades práticas de leitura e de escrita, ou seja, através de atividades de letramento, prevalecendo, pois, estas sobre as atividades de alfabetização.
 É, sobretudo essa ausência de ensino direto, explicito e sistemático da transferência da cadeia sonora da fala para a forma gráfica da escrita que tem motivado as críticas que atualmente vem sendo feitas ao construtivismo. Além disso, é ela que explica porque vêm surgindo, surpreendentemente, propostas de retorno a um método fônico como solução para os problemas que se enfrentam na aprendizagem inicial da língua escrita pelas crianças.
 Cabe salientar, porém, que não é retornando a um passado já superado e negando avanços teóricos incontentáveis que esses problemas serão esclarecidos e resolvidos.
Por outro lado, ignorar ou recusar a crítica aos atuais pressupostos teóricos e a insuficiência das práticas que deles tem decorrido resultará certamente em mantê-los inalterados e persistentes.
 Nesta perspectiva, surge letramento, que, segundo Kleiman não está ainda dicionarizada define letramento como um contraponto ao conceito de alfabetização, segundo ela os dois conceitos se alternam e se completam.
 A alfabetização e o letramento são, no estado atual do conhecimento sobre a aprendizagem inicial da língua escrita, indissociáveis simultâneos e interdependentes.
PROPOSTA DIDATICA 
Cronograma de Atividades do Projeto de Intervenção ATIVIDADES 
Elaboração da Proposta do Projeto de Intervenção 
Reunião para exposição do projeto com professores, monitores, estagiários e pais de alunos 
Primeira etapa: Diagnóstico dos alunos 
Segunda etapa: preparação de material didático (jogos, atividades, cartazes, textos, etc.) 
Terceira etapa: reagrupamento dos alunos 
Quarta etapa: execução do projeto de intervenção 
SUGESTÕES DAS LETRAS DAS CANTIGAS DE RODAS PARA SEREM TRABALHADAS 
PROPOSTA DE TRABALHO:  ATIREI O PAU NO GATO 
VERSÃO ORIGINAL 
ATIREI O PÁU NO GATO TÔ TÔ 
MAS O GATO TÔ TÔ 
NÃO MORREU REU REU 
DONA CHICA CÁ ADMIROU-SE 
SE DO BERRO, DO BERRO QUE O 
GATO DEU MIAU !!!!!! 
2ª VERSÃO 
NÃO ATIRE O PAU NO GATO, TO…
PORQUE ISSO, SO…SO NÃO SE FAZ, FAZ, FAZ… 
JESUS CRISTO, TO…TO 
NOS ENSINA, NA…NA 
A AMAR, A AMAR OS ANIMAIS AMÉM! 
3ª VERSÃO 
NÃO ATIRE O PAU NO GATO, TO…
PORQUE ISSO, SO…SO 
NÃO SE FAZ, FAZ, FAZ… 
O GATINHO – NHO…NHO 
É NOSSO AMIGO – GO-GO 
NÃO DEVEMOS NÃO DEVEMOS 
MALTARATAR OS ANIMAIS MIAU! 
PROPOSTA DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA DA MÚSICA: ATIREI O PAU NO GATO 
1. Colocar a letra na 1ª versão no quadro; 
2. Colocar o CD para as crianças ouvirem e cantar com elas; 
3. Questionar: sobre o que fala a cantiga? Se é correto o que está sendo tocado na música? Se eles conhecem outras maneiras de cantar essa mesma cantiga? 
4. Realizar a leitura coletiva apontando as palavras e cantando com as crianças; 
5. Colocar a letra na 2ª versão no quadro.
6. Colocar a letra na 3ª versão no quadro.; 
7. Fazer também com as crianças a leitura coletiva da cantiga na 2ª e 3ª versões; 
8. Discutir: De qual das três versões gostaram mais? O que mudou em relação a 1ª forma como a música foi cantada? O que essa nova versão nos ensina? 
9. Pedir às crianças que brinquem em duplas cantando a musica nas três formas; 
10. Fazer desenhos ilustrando: a 1ª , 2ª e 3ª versão da cantiga atirei o pau no gato; 
11. Pedir que leiam sem cantar, ir apontando enquanto elas lêem; 
12. Destacar as palavra: GATO e realizar atividades: (1º oralmente e várias vezes, depois com atividade impressa) fazer com cada palavra em uma aula a depender do nível da turma. 
Ex.: GATO Quais são as letras utilizadas para escrever a palavra? 
Qual a 1ª letra?_________________ 
Qual a última letra?__________ 
Quantas sílabas?___________ 
Qual a 1ª sílaba?__________ 
Qual a última sílaba?_________ 
Qual a 2ª sílaba?________ 
Quantas letras? _________
 Quantas sílabas?___________ 
De que outros modos podemos escrever essa mesma palavra? ____________________ , _____________________ e ____________ 
13. Pedir para que as individualmente escrevam a palavra na lousa (mesmo olhando se for o caso). 
14. Pedir para que montem a palavra na sua mesa com o alfabeto móvel. 
15. Estudar as famílias silábicas da palavra GATO no 4 tipos de letras: GA/GO/GU/GÃO e TA/TE/ TI/ TO TU TÃO. 
16. formar palavras usando o alfabeto móvel (com as silabas que aparecem na palavra: GATO 
17. Criar coletivamente frases com a palavra; realizar a leitura das frases coletivamente com os alunos, explicando sobre a questão da segmentação e pontuação e pedir para que os alunos escrevam as frases no quadro. 
18. Cantar novamente a letra da cantiga com as crianças acompanhando apontando no cartaz; 
19. Fatiar a letra da cantiga em tiras e pedir que os alunos montem a letra no papel metro ou cartolina dado por você e depois leiam para você (pode ser de grupo, dupla ou individual) a depender do nível da turma; 
20. Pedir para que os alunos ditem a letra da cantiga e a professora escreve no quadro e faz com eles a leitura coletiva 
21. Pedir para que os alunos copiem a letra da cantiga no caderno (orientar sobre o uso do caderno da direita para a esquerda, na linha, margens) 
22. Fazer o ditado das palavras da cantiga; 
23. Fazer palavra cruzada com e sem bando de dados para as crianças; 
24. Fazer a letra da cantiga com lacunas para que as crianças reflitam sobre as palavras que faltam e completem; 
25. Colocar o CD novamente e cantar acompanhando no cartaz 
26. Fatiar a letra da cantiga em palavras e pedir que os alunos em dupla montem a letra em um cartaz ilustrando e leiam para a turma. 
27. Colocar o CD e pedir que as crianças cantem brincando umas com as outras. 
28. Recorte e colagem do animal (gato) cada aluno faz o seu. 
PROPOSTA DE TRABALHO:  
PIRULITO QUE BATE BATE 
PIRULITO QUE BATE BATE 
PIRULITO QUE JÁ BATEU 
QUEM GOSTA DE MIM É ELA 
QUEM GOSTA DELA SOU EU
 PIRULITO QUE BATE BATE 
 PIRULITO QUE JÁ BATEU 
 A MENINA QUE EU GOSTAVA 
 NÃO GOSTAVA COMO EU 
SEQUÊNCIA DIDÁTICA 
Letra da cantiga: Pirulito que bate-bate 
1. Colocar a letra no papel AP em letras garrafais; 
2. Colocar o CD para a crianças ouvirem e cantar com elas; 
3. Questionar: se gostaram? Sobre o que fala? 
4. Realizar a leitura coletiva apontando as palavras e cantando com as crianças; 
5. Pedir às crianças que brinquem em duplas cantando a musica; 
6. Pedir que leiam sem cantar, ir apontando enquanto elas lêem; 
7. Destacar as palavras: PIRULITO, BATE, EU, ELA, DELA, MENINA, COMO, SOU e realizar atividades: (1º oralmente e várias vezes, depois com atividade impressa) fazer com cada palavra em uma aula a depender do nível da turma. 
Ex.: PIRULITO 
Quais são as letras utilizadas para escrever a palavra? 
Qual a 1ª letra?_________________ 
Qual a última letra?__________ 
Quantas sílabas?___________ 
Qual a 1ª sílaba?__________
 Qual a última sílaba?_________ 
Qual a 2ª sílaba?________ 
Qual a 3ª sílaba?________ 
Quantas letras? _________ 
De que outros modos podemos escrever essa mesma palavra? ____________________ e _________________ 
8. Pedir para que as individualmente escrevam a palavra na lousa ( mesmo olhando se for o caso).
 9. Pedir para que montem a palavra na sua mesa com o alfabeto móvel. 
10. Criar coletivamente frases com a palavra; realizar a leitura das frases coletivamente com os alunos, explicando sobre a questão da segmentação e pontuação e pedir para que os alunos escrevam as frases no quadro. 
11. Cantar novamente a letra da cantiga com as crianças acompanhando apontandono cartaz. 
12. Fatiar a letra da cantiga em tiras e pedir que os alunos montem a letra no papel metro ou cartolina dado por você e depois leiam para você (pode ser de grupo, dupla ou individual) a depender do nível da turma. 
13. Pedir para que os alunos ditem a letra da cantiga e a professora escreve no quadro e faz com eles a leitura coletiva. 
14. Pedir para que os alunos copiem a letra da cantiga no caderno (orientar sobre o uso do caderno da direita para a esquerda, na linha, margens) 
15. Fazer o ditado das palavras da cantiga. 
16. Fazer palavra cruzada com e sem bando de dados para as crianças; 
17. Fazer a letra da cantiga com lacunas para que as crianças reflitam sobre as palavras que faltam e completem. 
18. Colocar o CD novamente e cantar acompanhando no cartaz. 
19. Fatiar a letra da cantiga em palavras e pedir que os alunos em dupla montem a letra em um cartaz ilustrando e leiam para a turma. 
20. Colocar o CD e pedir que as crianças cantem brincando umas com as outras.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Percebe-se que quando se discute qual é a melhor maneira de ensinar, a ler e escreve busca um método mais práticos que venha suprir tal necessidade de alfabetizar. Existem vários métodos para ensinar escrever. 
 O que ocorre é que quando o professor lança mão de um método para alfabetizar não leva em conta se esse método realmente vai suprir a necessidade do aluno a ser alfabetizado, centra-se apenas no ato de codificar e decodificar os sinais e os sons, como diz Paulo Freire:
 Deve levar o aluno a refletir sua vida no mundo, não deixando se levar pela a educação bancária que aplica o conhecimento, a educação deve se esforçar para desmascarar a realidade para que o aluno possa interferir de forma crítica na sua realidade, a “educação é uma forma de intervenção no mundo ‘(Freire, 2000)’”.
 Atualmente a educação está caminhando para alfabetizar letrando. No processo de alfabetizar e letrar é imprescindível que os educadores tenham claros tais conceitos, pois alfabetização é um processo especifico e indispensável de apropriação do sistema da escrita, a conquista dos princípios alfabético e ortográfico que possibilita ao educando ler e escrever com autonomia e letramento é o processo de inserção e participação na cultura escrita, processo este que tem inicia quando a criança começa a conviver com as diferentes manifestações da escrita na sociedade e se prolonga por toda a vida, com a crescente possibilidade de participação nas práticas sociais que envolvem a língua escrita.
 Este trabalho considera que alfabetização e letramento são processos distintos, cada especificidade, mas complementares e inseparáveis, ambos indispensáveis para a aquisição da leitura e da escrita pelos alunos. Neste sentido não se trata de escolher entre alfabetizar ou letrar, trata-se de conciliar esses dois processos assegurando aos alunos a apropriação do sistema alfabético – ortográfico e condições possibilitadoras do uso da língua nas práticas sociais de leitura e escrita, percebe-se que a ação pedagógica mais adequada e produtiva é aquela que contempla, de maneira articulada e simultânea, a alfabetização e o letramento.
 É preciso mudar o aprender, e isto demanda tempo, talvez muito tempo, que não acontece de uma hora pra outra, porque requer forças de muitos segmentos, segmentos estes que na maioria extrapolam o ambiente escolar. Como o social, econômico, tecnológico, político e muitos caminham alheios aos objetivos da educação.
 O desafio da escola atual está em sua contribuição à redefinição dos saberes e dos valores aptos a participar dos processos de construção de novos cenários, num mundo ao mesmo tempo global e intercultural.

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