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temas CONTEMPORÂNEOS PSICO ATIVIDADE 2

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· Pergunta 1
1 em 1 pontos
	
	
	
	“Maria Luiza Marcílio (1998) descreve que o início da proteção à criança abandonada no Brasil surgiu no período colonial. A responsabilidade por esses cuidados era das Câmaras Municipais, que por meio de convênios, delegavam serviços especiais de proteção à criança a outras instituições, sobretudo às Santas Casas de Misericórdia. Não diferentemente da situação indígena, os filhos de escravos negros também engrossavam a população de crianças órfãs e abandonadas, principalmente após a Lei do entre Livre. A escravidão no Brasil teve três grandes marcos: a Lei do Ventre Livre, a do Sexagenário e a da Abolição. A lei do Ventre Livre determinou que crianças, filhas de escravos, tornar-se-iam pessoas livres após a maioridade, no entanto, permaneceriam sob a guarda dos senhores de engenho até completarem dezoito anos.  Neste período, comumente, esses filhos de escravos eram abandonados e acabavam acolhidos em instituições de caridade. Após a Abolição da escravatura, a miséria e a pobreza alimentaram este grupo de crianças institucionalizadas.”
Fonte: ALMEIDA, T. L. Hupomnêmata: registro de histórias de vida de adolescentes em acolhimento institucional como escrita de si. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas-Unicamp, Campinas, 2011.
Analise as seguintes sentenças:
I - No Brasil, as primeiras creches, asilos e orfanatos foram criados com caráter assistencialista.
II - O objetivo de auxiliar as mulheres que trabalhavam fora de casa e as viúvas desamparadas.
III – As câmaras municipais se encarregavam pela profissionalização nessa área. 
IV – Desde o início, as instituições eram utilizadas por todos os tipos de famílias, por se tratar de um recurso que auxiliava as mulheres que trabalhavam fora de casa.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
I e II.
	Resposta Correta:
	b. 
I e II.
	Feedback da resposta:
	Paschoal e Machado (2009) apontam que no Brasil, diferentemente de países Europeus, as primeiras creches, asilos e orfanatos foram criados com caráter assistencialista, com o objetivo de auxiliar as mulheres que trabalhavam fora de casa e as viúvas desamparadas. Não havia profissionalização nessa área e o uso desse recurso era visto com desconfiança. Famílias com condições socioeconômicas mais favoráveis inicialmente não usavam esse recurso, pois mantinham a estrutura de patriarcado, em que a mulher permanece no lar (WAGNER; VIEIRA; MACIEL, 2017, p. 83).
	
	
	
· Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	De acordo com Azevedo e Guerra (1989) a omissão em termos de prover as necessidades físicas e emocionais de crianças ou adolescentes configura-se quando os pais (ou responsáveis) falham em termos de alimentar, de vestir adequadamente seus filhos etc.., e quando tal falha não é resultado de condições de vida além de seu controle.
Fonte: AZEVEDO, M.A.; GUERRA, V.N.A. Crianças Vitimizadas: a síndrome do pequeno poder. São Paulo: Iglu, 1989.
A falta de cuidados ou a incapacidade da família em prover os cuidados básicos necessários à uma criança pode ser considerada como omissão ou até negligência como previsto na legislação brasileira. A partir desta premissa, considere as seguintes afirmativas:
I – A negligência pode ocorrer afetivamente, quando a criança não é atendida em suas necessidades emocionais.
II – Quando a família estabelece um alto grau de expectativa em relação ao desempenho da criança.
III – Pode ocorrer por falta de encaminhamento da criança à escola.
Estão corretas as afirmativas descritas na alternativa:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
I e III apenas.
	Resposta Correta:
	b. 
I e III apenas.
	Feedback da resposta:
	Nesse sentido, as novas configurações familiares conservam algumas das antigas funções de cuidado e provisão, muitas vezes fragmentadas e pouco compartilhadas entre os diversos membros da família. Se por um lado, essa família tem contemplado certas necessidades básicas dos envolvidos, por outro, tem negligenciado em muitos casos as funções consideradas principais pelos filhos, ou seja, o apoio e as relações afetivas. Muitas famílias, ou membros dessas, têm se preocupado, sobretudo, com seu papel de provedor dos cuidados, terceirizando a vida e a convivência com as crianças e os adolescentes, sob o preço de colocar em jogo seu vínculo afetivo.
	
	
	
· Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	“O homem não se considera criminoso, porque ainda existe a cultura do ‘um tapinha não dói’. Muitas vezes a mulher tem a ilusão de que o homem não vai fazer de novo, porque ele aparece com flores e bombons, porém, logo o ciclo da violência recomeça e segue por anos. Isso sem falar dos ex-maridos, que não se conformam com o fato de terem sido deixados. Existe também o problema da culpabilização da mulher. Ela foi educada para ser amável. Quando apanha, é porque fez algo errado. A mulher não se considera um sujeito. A situação é muito complicada, um problema de saúde pública. É fundamental fomentar processos de educação formal e não-formal, de modo a contribuir para a construção da cidadania, o conhecimento dos direitos fundamentais, da pluralidade, da igualdade sexual e o respeito à diversidade”, completa”.
Fonte: G1. Ação. Violência contra a mulher se combate com educação e autonomia feminina. Publicada em 16 de dez. de 2013. Disponível em: < http://redeglobo.globo.com/acao/noticia/2013/11/violencia-contra-mulher-se-combate-com-educacao-e-autonomia-feminina.html>, acesso em 02 de dez. de 2017.
O excerto propõe que ações na educação formal podem contribuir no combate à violência contra a mulher. Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. A atuação do psicólogo em situações como essa devem visar à prevenção, ou seja, propor ações que visem discutir os padrões sociais de feminilidades e masculinidades, buscando a reflexão sobre a “naturalização” da agressividade masculinidade e da passividade feminina, bem como, problematizar ações machistas que acontecem no cotidiano que ainda não se configuram como violência, mas que criam um ambiente favorável a desvalorização feminina.
PORQUE
II. A ação preventiva, ao invés da ação punitiva, pode ser compreendida como um ponto de partida para o crescimento individual e de uma comunidade, pois favorece a reflexão e o despertar de uma consciência crítica da sociedade, dos seus valores, dos comportamentos e das suas diferenças. Portanto, concretizar ações preventivas é investir a médio ou longo prazo na cidadania, na igualdade e na garantia de direitos humanos.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
	Resposta Correta:
	b. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
	Feedback da resposta:
	Nesse sentido, o papel do psicólogo no sistema de garantias de direitos, junto ao de outros profissionais, passa a ser o de um protetor e um viabilizador de direitos, devendo ter conhecimento da legislação, buscando o fortalecimento de práticas e espaços de debate, na direção da autonomia e do protagonismo dos usuários (AZEVEDO ROSSINI, 2012). A ação preventiva, ao invés da ação punitiva, pode ser compreendida como um ponto de partida para o crescimento individual e de uma comunidade, pois favorece a reflexão e o despertar de uma consciência crítica da sociedade, dos seus valores, dos comportamentos e das suas diferenças. Portanto, concretizar ações preventivas é investir a médio ou longo prazo na cidadania, na igualdade e na garantia de direitos humanos. Dessa forma, a prevenção se materializa na adoção de uma atitude responsável direcionada às pessoas e suas famílias. Com esse propósito, um trabalho preventivo desenvolver-se-á no fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.
	
	
	
· Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	Na compreensão da psicanalista Elisabeth Roudinesco (2003), a família tem sido a cada vez reinventada sobrenovas bases. A autora levanta o paradoxo de que a família se encontra atualmente em “desordem”, porém ela segue sendo “amada, sonhada e desejada por homens, mulheres e crianças de todas as idades, de todas as orientações sexuais e de todas as condições”, tornando-se a única importância com garantia de proteção ao qual ninguém quer abrir mão. (Roudinesco 2003, p. 198).
Fonte: FELIPPI, G.; ITAQUI, L. G.. Transformações dos Laços Vinculares na Família: Uma Perspectiva Psicanalítica http://pepsic.bvsalud.org/pdf/penf/v19n1/v19n1a09.pdf. Acesso em 24 de ago de 2018.
Roudinesco apresenta três períodos na evolução da família, de acordo com as ideias da autora assinale V para verdadeiro e F para falso:
(   ) A família contemporânea era considerada uma célula estável e submetida a uma autoridade patriarcal, assegurava a transmissão de um patrimônio;
(   ) A família moderna, valoriza a divisão do trabalho entre os cônjuges, apontando para uma divisão de tarefas;
(    ) A família moderna une dois indivíduos em busca de realização.
(   ) Com a família contemporânea a transmissão da autoridade vai se tornando cada vez mais frágil, o que impulsiona o aumento no número de divórcios, separações e recomposições conjugais.
(   ) O momento no qual passa a prevalecer a democracia como aspecto central dos laços conjugais é no surgimento da família moderna.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
F, V, F, V, F.
	Resposta Correta:
	b. 
F, V, F, V, F.
	Feedback da resposta:
	A família tradicional, considerada uma célula estável e submetida a uma autoridade patriarcal, assegurava a transmissão de um patrimônio;
A família moderna, que aparece entre o fim do século XVIII e início do XX, representando uma ruptura com o modelo tradicional de família ao apontar a reciprocidade dos sentimentos. Esse modelo valoriza a divisão do trabalho entre os cônjuges, apontando para uma divisão de tarefas. “A atribuição da autoridade torna-se, então, motivo de uma divisão incessante entre o Estado e os pais, de um lado, e entre os pais e as mães, de outro” (ROUDINESCO, 2003, p. 19);
A família contemporânea, que aparece em meados dos anos 1960 e une dois indivíduos em busca de realização. Nesse período, a transmissão da autoridade vai se tornando cada vez mais frágil, o que impulsiona o aumento no número de divórcios, separações e recomposições conjugais. Nesse momento, passa a prevalecer a democracia como aspecto central dos laços conjugais.
	
	
	
· Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	O excesso de cuidados não é saudável da mesma forma que a ausência parcial ou total também serão nocivas ao desenvolvimento da criança. De acordo com Winnicott (1971), o ambiente facilitador é essencial para o desenvolvimento da criança. É neste espaço físico e emocional que a criança se constituirá como indivíduo dotado de desejos, percepções e outras subjetividades.     É a partir dos cuidados maternos iniciais que a criança se constituirá como sujeito. A ação materna inicial é composta por três funções básicas, o holding, o handling e a apresentação do objeto. O primeiro, o holding, é a capacidade da mãe de sustentar, acolher o bebê em seu colo, físico e psíquico, permitindo que esta criança se sinta segura. O handling diz respeito ao manuseio da criança, são os cuidados com o corpo e no reconhecimento simbólico deste corpo. E a terceira função que é a apresentação do objeto, ou seja, a mãe será responsável pelo intermédio da relação do bebê com o ambiente. Irá apresentar os elementos mundo a ele.
Fonte: WINNICOTT, D. W.  A criança e seu mundo. Rio de Janeiro, Zahar, 1971.
De acordo com as ideias de Winnicott
I – Os fenômenos familiares, subjetivos e culturais em constante transformação, exercem forte papel na formação da criança.
II – As instituições educacionais têm um importante papel na formação social da criança.
III – A escola contempla todas as necessidades de formação de uma criança.
IV – O Psicólogo deve utilizar recursos e técnicas de sua ciência sem considerar contextos familiares, afinal as teorias são aplicáveis a todos.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
I e II apenas.
	Resposta Correta:
	b. 
I e II apenas.
	Feedback da resposta:
	“Como já afirmara Winnicott (1985), não há nada que um pediatra e psicanalista possa afirmar sobre uma criança que uma mãe já não o tenha visto ou sentido de alguma forma. Em outras palavras, é necessário colocar em questão se os valores, o discurso e o vínculo da família, em relação à criança, estão sobrepostos ou desautorizados pelo discurso médico, científico e especializado sobre a criança. Uma atuação comprometida e ética demandará questionamentos acerca dos fenômenos familiares, subjetivos e culturais em constante transformação, muito mais do que certezas acabadas e aplicadas sobre os modos de viver. A escola, que é um apoio, mas não uma alternativa para o lar da criança, pode fornecer oportunidade para uma profunda relação pessoal com outras pessoas que não os pais.
	
	
	
· Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	“O psicólogo escolar como mediador, deve ter competências e habilidades interpessoais imprescindíveis para desenvolver um trabalho eficaz e manter boas relações com os demais profissionais que contribuem para o processo de inclusão de pessoas com necessidades especiais. Também faz parte da função desse mediador, saber respeitar e compreender as dificuldades de todos, ter disponibilidade para aprender, ser flexível para se adequar à dinâmica do âmbito escolar que estará se inserindo”.
Fonte: PEGO, V. O. R.; DIAS, A. M. S.; MORAIS, R. R. S.; PEIXOTO, S. P. L. O psicólogo escolar como mediador no processo educacional inclusivo. Cadernos de graduação - Ciências humanas e sociais: Maceió, v. 2, n.2, Nov., 2014. p. 185-198. Disponível em: < https://periodicos.set.edu.br/index.php/fitshumanas/article/viewFile/1865/1071>. Acesso em 03 de dez. de 2017.
Com base em uma perspectiva crítica, analise as afirmativas sobre as possibilidades de atuação do psicólogo, assinale V para verdadeiro e F para falso:
(   ) Atuação com a equipe pedagógica, visando evitar o estigma dos alunos com dificuldades, por meio da integração de informações (oriundas da família, pares e comunidade) sobre o desenvolvimento das crianças e sobre os eventos que as influenciam, buscando uma aproximação com as famílias.
(   ) Atuação com as famílias, propondo reflexões sobre as dificuldades enfrentadas pelos filhos, criando estratégias para possibilitar o sucesso da criança. Para tanto, o psicólogo precisa investigar condições de vulnerabilidade dessa família que, por sua vez, afetam o desenvolvimento da criança e fazer a devida contextualização à dinâmica escolar.
(   ) Atuação no processo educativo, garantindo que as singularidades das crianças sejam levadas em consideração na efetivação do trabalho pedagógico, por meio das ações já expostas e também pela integração  com as redes de apoio e de assistência.
(   ) Atuação com a rede, secretaria de saúde, assistência e segurança pública, por meio da disseminação de informações sobre a família e a criança que possam ser relevantes para o enquadramento da família nestes serviços ou para solução de desvios à lei.
Agora assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
V – V – V – F.
	Resposta Correta:
	e. 
V – V – V – F.
	Feedback da resposta:
	Quando pensamos na inclusão da pessoa com deficiência – seja no ambiente escolar ou no universo do trabalho - os recursos de acessibilidade são uma das maneiras de ultrapassar as barreiras impostas pela deficiência, possibilitando que o indivíduo interaja com o meio favorecendo, assim, sua autonomia. É a possibilidade de uma inclusão não excludente, onde a condição de diferente em suas possibilidades, da pessoa com deficiência, é respeitada. O recurso assistivo proporcionará a acessibilidade aos espaços, aos materiais didáticos e a todos os equipamentos disponíveis no ambienteA psicologia, nesse contexto, tem o papel fundamental de propiciar a inclusão da pessoacom deficiência nas diferentes instituições (como, p. ex., intervindo junto à escola na inclusão escolar de crianças e adolescentes, ou facilitando processos junto às organizações em ações de empregabilidade das pessoas com deficiência ou necessidades especiais). Ademais, pode trabalhar em diferentes frentes propiciando essas ações inclusivas, como: • Nas equipes de saúde; • No aconselhamento genético; • No acompanhamento familiar; • Nos equipamentos das áreas de Saúde, Educação, Assistência Social, Cultura, etc.; • Nos processos clínicos.
	
	
	
· Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	“Os psicólogos também, como agentes educacionais não podem se manter ingênuos. Basta de ingenuidade! Promover a saúde tem sido apresentado como objetivo para a prática dos psicólogos nas escolas. Não se pode, no entanto, esquecer que esta busca tem duas dimensões importantes, como afirma Contini (2001), a ética e a política. A dimensão ética[...] se compõe pela solidariedade ao outro e com o outro...a outra dimensão política do compromisso com a transformação social”. Ao direcionar estas duas dimensões, ética e política, frente à realidade tão antagônica de miséria de muitos e riqueza de poucos em nosso país [...]. Não é possível ficar indiferente frente a esta realidade tão dramática (Contini, 2001, pp. 164-165)”. 
Fonte: (BOCK, A. M. B. Psicologia da Educação: Cumplicidade ideológica. Em: MEIRA, M. E. M.; ANTUNES, M. (orgs.). Psicologia Escolar: Teorias Críticas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
O texto acima invoca uma postura ativa e transformadora por parte do psicólogo. Diante disso, qual papel poderia assumir o psicólogo na escola para ser capaz de sair da indiferença frente às mudanças necessárias ao processo educativo e instituição escolar? Analise as afirmativas a seguir:
I.O psicólogo escolar deve articular conhecimentos psicológicos nas atividades escolares por meio de análises e intervenções, referentes ao desenvolvimento humano, às relações interpessoais e à integração família-comunidade-escola, para promover o desenvolvimento integral do ser.
II. O psicólogo escolar deve atuar no âmbito da educação formal realizando pesquisas, diagnóstico e intervenção preventiva ou corretiva em grupo e individualmente.
III. Cabe ao psicólogo uma reflexão crítica e um posicionamento ético que leve em conta a transmissão de valores e a construção dos vínculos familiares.
IV. O psicólogo está na escola com a finalidade de planejar programas educacionais voltados às crianças e, ao se envolver na elaboração dos programas educacionais, assumir a responsabilidade do professor por seus problemas em sala de aula.
É correto, APENAS, o que afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
I, II e III.
	Resposta Correta:
	b. 
I, II e III.
	Feedback da resposta:
	O Conselho Federal de Psicologia aponta como uma das atribuições profissionais do psicólogo no Brasil a "atuação junto a organizações comunitárias, em equipe multiprofissional no diagnóstico, planejamento, execução e avaliação de programas comunitários, no âmbito da saúde, lazer, educação, trabalho e segurança" (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2007, p. 27). Nesse sentido, a resolução n° 13/2007, do Conselho Federal de Psicologia, complementa tal determinação definindo como atribuição do Psicólogo Escolar articular conhecimentos psicológicos nas atividades escolares por meio de análises e intervenções, “referentes ao desenvolvimento humano, às relações interpessoais e à integração família-comunidade-escola, para promover o desenvolvimento integral do ser" (2007, p. 34). A resolução n.º 13/2007 preconiza que o psicólogo “atua no âmbito da educação formal realizando pesquisas, diagnóstico e intervenção preventiva ou corretiva em grupo e individualmente” (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2007, p. 18). A resolução n.º 13/2007 preconiza que o psicólogo deve envolver, “em sua análise e intervenção, todos os segmentos do sistema educacional que participam do processo de ensino-aprendizagem. Nessa tarefa, considera as características do corpo docente, do currículo, das normas da instituição, do material didático, do corpo discente e demais elementos do sistema”. É necessário, portanto, o desenvolvimento de estudos e a análise constante das relações entre o homem e o “ambiente físico, material, social e cultural quanto ao processo ensino-aprendizagem e produtividade educacional” (2007, p. 18). Diante do cenário contemporâneo em que temos instituições que acolhem e se responsabilizam pelos cuidados da criança, cabe ao psicólogo uma reflexão crítica e um posicionamento ético que leve em conta a transmissão de valores e a construção dos vínculos familiares.
	
	
	
· Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	Platão afirma que “Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz.” (...)  texto do filósofo ateniense (c. 427 a.C.-347 a.C.), discípulo de Sócrates, por ela ser cristalina em sua mensagem: às crianças é compreensível a ignorância, que será substituída por conhecimento ao longo do desenvolvimento, mas, dos adultos, se espera compreensão dos fatos da vida e capacidade de enfrentá-los com maturidade. É o ciclo natural da existência: o mais experiente cuida daquele que está dando os primeiros passos na vida, suprindo suas necessidades básicas, físicas e emocionais.
Fonte: A terceirização e a medicalização da infância. Por: Maria Cristina Ramos Britto. https://www.contioutra.com/a-terceirizacao-e-a-medicalizacao-da-infancia/. Acesso em 24 de ago de 2018.
Analise as seguintes sentenças:
I - Muitas vezes, os discursos técnicos se sobrepõem ao discurso familiar.
II - As instituições incidem discursos técnicos sobre as crianças.
III - Donald Winnicott (1985), afirma que a “mãe suficientemente boa” se refere necessariamente à mãe biológica, portanto, as instituições não podem exercer este papel.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I e II.
	Resposta Correta:
	a. 
I e II.
	Feedback da resposta:
	Ao terceirizar os cuidados de uma criança, a família leva junto a possibilidade de transmitir marcas de desejo e dá abertura, ao mesmo tempo, para que outros discursos técnicos, científicos e pedagógicos incidam e atravessem essa criança. Essas são algumas das marcas principais do legado das instituições contemporâneas: o aumento da incidência de discursos técnicos e de especialistas sobre a criança. Tal fenômeno não caracteriza somente cenários negativos, mas convoca à constante reflexão sobre seus efeitos. Donald Winnicott (1985), pediatra e psicanalista inglês, já afirmara suas proposições acerca do papel da escola e das famílias, da “mãe suficientemente boa” especialmente – que é um conceito que não se refere necessariamente à mãe biológica, mas ao cuidador principal da criança.
	
	
	
· Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	Observe a imagem abaixo:
Fonte: MADEIRO, C. IBGE: Guarda compartilhada de filhos dobra em 2011, mas ainda representa só 5,4% do total. Publicado pelo portal UOL, em Maceió em 17/12/2012. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/12/17/ibge-guarda-compartilhada-de-filhos-dobra-em-2011-mas-ainda-representa-so-54-do-total.htm, acesso em 31/05/2018.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. Pode-se supor, com base na pesquisa do IBGE, que a Justiça brasileira ainda supõe que a mãe deve ser a responsável prioritária pela criação dos filhos. Em função do instinto materno, podemos supor que a mulher seja naturalmente mais preparada que o homem para exercer esse papel. 
PORQUE
II. O gênero é uma espécie de imitação persistente, que passa como real. Ou seja, a repetição de atos, gestos, discursos, de modo estilizado, que produz esse efeito e a crença na existência essencial dos gêneros. É dessa maneira que os corpos adquirem aparências de gêneros.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é umaproposição verdadeira.
	Resposta Correta:
	e. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	Feedback da resposta:
	A partir do momento que o gênero passa a ser compreendido como independente do sexo, ele se torna um artifício provisório (BUTLER, 2003). Nessa perspectiva, é a repetição de atos, gestos, discursos, de modo estilizado, que produz esse efeito e a crença na existência essencial dos gêneros. É dessa maneira que os corpos adquirem aparências de gêneros. “A repetição imitativa pode ocorrer como paródia, como citação ou como iteração, organizando atos performativos que criam a ilusão de substância, unidade, coerência e identidade” (DUNKER, 2017, p. 3). Como afirma Butler (2003, p. 28), “gênero é uma espécie de imitação persistente, que passa como real”. Veremos a seguir como se constituíram as diferentes categorias de identidade de gênero no contexto brasileiro.
	
	
	
· Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	“O projeto de lei 6583/13, de autoria do deputado Anderson Ferreira (PR-PE), é um conjunto de 15 artigos que "institui o Estatuto da Família e dispõe sobre os direitos da família, e as diretrizes das políticas públicas voltadas para valorização e apoiamento à entidade familiar". Em tramitação na Casa desde 2013, o projeto apresenta, logo no artigo 2º, a definição de família: "define-se entidade familiar como o núcleo social formado a partir da união estável, ou ainda por comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes." A proposta está de acordo com o que diz a Constituição Federal de 1988, mas vai de encontro a uma decisão do Supremo Tribunal Federal brasileiro de 2011. O art. 226 da Constituição reconhece "a união estável entre o homem e a mulher" e "a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes" como família. A regulamentação do artigo, sancionada em 1996, manteve os termos. No entanto, em 2011, ministros do STF reconheceram por unanimidade a união entre pessoas do mesmo sexo como família, igualando direitos e deveres de casais heterossexuais e homossexuais”.
Fonte: MARANHÃO, F. Afinal, para que serve o Estatuto da Família? Publicada por UOL Notícias Cotidiano em 02/10/2015. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2015/10/02/afinal-para-que-serve-o-estatuto-da-familia.htm, acesso em 25/08/2018.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. O projeto não se sustenta teoricamente uma vez que família não é um fenômeno substancialmente natural, nem fundamentalmente biológico. A partir de uma perspectiva histórica, a família se configura como uma expressão da cultura sobre a natureza. 
PORQUE
II. Os Direitos humanos são comuns a todos os seres humanos sem distinção alguma de cor da pele, sexo, etnia, “faixa etária, incapacidade física ou mental, nível socioeconômico ou classe social, nível de instrução, religião, opinião política, orientação sexual.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
	Resposta Correta:
	e. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
	Feedback da resposta:
	Apesar de estarem ambas corretas, as assertivas versam sobre conceitos diferentes.
	
	
	
Terça-feira, 16 de Junho de 2020 16h22min09s BRT
·
 
Pergunta 1
 
1 em 1 pontos
 
 
 
 
“Maria Luiza Marcílio (1998) descreve que o início da proteção à criança abandonada no Brasil surgiu no período colonial. A r
esponsabilidade por esses cuidados era das 
Câmaras Municipais, que por meio de convênios, delegavam serviços especiais de proteção 
à criança a outras instituições, sobretudo às Santas Casas de Misericórdia. Não 
diferentemente da situação indígena, os filhos de escravos negros também engrossavam a população de crianças órfãs e abandona
das, principalmente após a Lei do entre 
Livre. A es
cravidão no Brasil teve três grandes marcos: a Lei do Ventre Livre, a do Sexagenário e a da Abolição. A lei do Ventre Livre d
eterminou que crianças, filhas de 
escravos, tornar
-
se
-
iam pessoas livres após a maioridade, no entanto, permaneceriam sob a guarda 
dos senhores de engenho até completarem dezoito anos.
 
 
Neste período, 
comumente, esses filhos de escravos eram abandonados e acabavam acolhidos em instituições de caridade. Após a Abolição da esc
ravatura, a miséria e a pobreza 
alimentaram este grupo de cri
anças institucionalizadas.”
 
Fonte: ALMEIDA, T. L. Hupomnêmata: registro de histórias de vida de adolescentes em acolhimento institucional como escrita de
 
si. Dissertação (Mestrado) 
–
 
Faculdade 
de Educação, Universidade Estadual de Campinas
-
Unicamp, Campina
s, 2011.
 
Analise as seguintes sentenças:
 
I 
-
 
No Brasil, as primeiras creches, asilos e orfanatos foram criados com caráter assistencialista.
 
II 
-
 
O objetivo de auxiliar as mulheres que trabalhavam fora de casa e as viúvas desamparadas.
 
III 
–
 
As câmaras mun
icipais se encarregavam pela profissionalização nessa área.
 
 
IV 
–
 
Desde o início, as instituições eram utilizadas por todos os tipos de famílias, por se tratar de um recurso que auxiliava as 
mulheres que trabalhavam fora de casa.
 
É correto o que se afirma 
em:
 
 
 
 
 
Resposta Selecionada:
 
b.
 
 
I
 
e
 
II.
 
 
Resposta Correta:
 
b.
 
 
I
 
e
 
II.
 
 
 
Feedback da 
resposta:
 
Paschoal e Machado (2009) apontam que no Brasil, diferentemente de países Europeus, as primeiras creches, asilos e orfanatos 
foram criados com 
caráter assistencialista, com o objetivo de auxiliar as mulheres que trabalhavam fora de casa e as viúvas desampa
radas. Não havia profissionalização 
nessa área e o uso desse recurso era visto com desconfiança. Famílias com condições socioeconômicas mais favoráveis inicialme
nte não usavam esse 
recurso, pois mantinham a estrutura de patriarcado, em que a mulher permane
ce no lar (WAGNER; VIEIRA; MACIEL, 2017, p. 83).
 
 
 
 
 
 
·
 
Pergunta 2
 
1 em 1 pontos
 
 
 
 
De acordo com Azevedo e Guerra (1989) a omissão em termos de prover as necessidades físicas e emocionais de crianças ou adole
scentes configura
-
se quando os pais (ou 
responsáveis) falham em termos de alimentar, de vestir adequadamente seus filhos etc.., e q
uando tal falha não é resultado de condições de vida além de seu controle.
 
Fonte: AZEVEDO, M.A.; GUERRA, V.N.A. Crianças Vitimizadas: a síndrome do pequeno poder. São Paulo: Iglu, 1989.
 
A falta de cuidados ou a incapacidade da família em prover os cuidados básicos necessários à uma criança pode ser considerada
 
como omissão ou até negligência como 
previsto na legislação brasileira. A partir desta premissa, considere as seguintes afirmativa
s:
 
I 
–
 
A negligência pode ocorrer afetivamente, quando a criança não é atendida em suas necessidades emocionais.
 
II 
–
 
Quando a família estabelece um alto grau de expectativa em relação ao desempenho da criança.
 
III 
–
 
Pode ocorrer por falta de encaminhament
o da criança à escola.
 
Estão corretas as afirmativas descritas na alternativa:
 
 
 
 
 
Resposta Selecionada:
 
b.
 
 
I
 
e
 
III
 
apenas.
 
Resposta Correta:
 
b.
 
 
I
 
e
 
III
 
apenas.
 
Feedback 
da resposta:
 
Nesse sentido, as novas configurações familiares conservam algumas das antigas funções de cuidado e provisão, muitas vezes fr
agmentadas e pouco 
compartilhadas entre os diversos membros da família. Se por um lado, essa família tem contemplado certas necessi
dades básicas dos envolvidos, por 
outro, tem negligenciado em muitos casos as funções consideradas principais pelos filhos, ou seja, o apoio e as relações afet
ivas. Muitas famílias, ou 
membros dessas, têm se preocupado, sobretudo, com seu papel de provedor
 
dos cuidados, terceirizando a vida e a convivência com as crianças e os 
adolescentes, sob o preço de colocar em jogo seu vínculo afetivo.

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