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Trabalho e subjetividade

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CENTRO UNIVERSITÁRIO 
FACULDADE DE PSICOLOGIA 
DISCIPLINA: TRABALHO E SUBJETIVIDADE 
 
 
 
 
 
 
CRISTIANE BOBSIN BASSANI 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª: Renata Blanco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTO ALEGRE 
Junho de 2020 
ENTREVISTA 
 
Profissão: Administrador 
Tempo de empresa: 6 anos 
Área de atuação: Planejamento 
 
1. Você sabe quais são e está de acordo com os valores, missão e visão de sua empresa? 
Em que momentos/circunstâncias você vê esses itens sendo aplicados? 
R: Sim. Trabalho no setor de educação e, de modo geral, a empresa onde eu atuo presa 
por promover o ensino e disseminar o conhecimento transformando vidas ao mesmo 
tempo em que contribui para a construção de uma sociedade cada vez melhor. Fazer 
parte do setor de educação é extremamente gratificante, pois a medida que 
acompanhamos o impacto que nós causamos na vida dos estudantes, percebemos que 
se trata de um propósito verdadeiramente nobre. Muitas das vezes ao oferecermos um 
incentivo comercial de desconto, por exemplo, não estamos apenas vendendo um curso 
mas, sim, facilitando o acesso ao ensino superior a alguém que, dentro do seu ciclo 
familiar, será a primeira pessoa a cursar uma graduação. 
2. Em sua opinião, o que é qualidade de vida? Você considera ter qualidade de vida no seu 
trabalho? 
R: Qualidade de vida, na minha percepção, é quando conseguimos conciliar o nosso 
trabalho com as demais atividades do nosso dia a dia. Precisamos destinar boa parte 
da nossa energia no trabalho, mas é sempre importante lembrar que devemos guardar 
parte dela para outras atividades. Sabemos que hoje em dia não é fácil desconectarmos 
de nossos empregos pois vivemos a era da informação e, se não tomarmos cuidado, a 
tecnologia e os meios de comunicação podem acabar sendo inimigos da nossa saúde 
mental. Eu, particularmente, considero-me com uma boa qualidade de vida. Há dias 
em que preciso investir maior grau de energia para entregar uma determinada 
demanda, porém, no meu setor temos flexibilidade e autonomia para realizar 
compensações em outros momentos. Gosto muito do que faço e posso afirmar que tenho 
meus momentos de lazer, família, descanso etc. 
3. De que forma você coopera com o trabalho em equipe e ajuda aos demais 
colaboradores? 
R: Dentro da minha equipe sou visto, pelos meus colegas, como uma referência. O 
trabalho em equipe é de suma importância quando visamos o alcance dos objetivos 
previamente estabelecidos. Procuro, na medida do possível, me colocar à disposição 
de todos. Prezo pela transparência na comunicação e sempre estou disposto a ouvir. 
Saber ouvir é um ponto fundamental quando falamos de trabalho em equipe e devemos 
dar voz a todos os membros do grupo com o intuito de encontrarmos as melhores 
soluções para os problemas. 
4. Como se dá a gestão de conflitos e diversidades de opiniões em seu setor na empresa? 
R: A gestão de conflitos dentro do meu setor é bem controlada, principalmente pelo fato 
de sermos uma equipe pequena e de profissionais maduros. Temos um gestor que é 
muito aberto ao diálogo e que propicia um ambiente de clima agradável para execução 
de nossas atividades. Todos nós temos voz, somos ouvidos e podemos expressar nossas 
opiniões sem que sejamos repreendidos. 
5. Em sua empresa existem programas de reconhecimento, atingimento de metas e critérios 
para promoção? Como qual(is)? 
R: Existem, sim. Temos programas de reconhecimento internos todos os anos, onde 
podemos apresentar projetos que atingiram resultados satisfatórios em linha com os 
objetivos da organização. Normalmente recebemos algum tipo de bonificação quando 
atingimos metas oficiais da companhia. A respeito de critérios para promoções, temos 
um sistema interno de avaliação de desempenho no qual definimos metas individuais e 
coletivas que são acompanhadas semestralmente. Recebemos feedback duas vezes ao 
ano e somos avaliados dentro desta plataforma. Para conquistarmos uma promoção, 
devemos atingir uma determinada nota e, normalmente, ter completado pelo menos 6 
meses no cargo atual. 
6. Como é seu grau de autonomia na tomada de decisão e responsabilidade sob as suas 
demandas? 
R: Conforme respondido anteriormente, somos uma equipe com alto grau de 
maturidade. Por conta disso, temos autonomia para execução das nossas atividades 
bem como na tomada de decisão. De qualquer forma, procuramos presar pelo diálogo 
e, mesmo sabendo que temos esta autonomia, gostamos de escutar as opiniões uns dos 
outros, buscando as melhores alternativas para a resolução de qualquer demanda e/ou 
dificuldade. 
 
ANÁLISE DOS DADOS 
 
A qualidade de vida no trabalho é um dos novos desafios para a contemporaneidade. 
Ela afeta diretamente a vida dos indivíduos e consequentemente os resultados das organizações. 
É de fundamental importância, para o bom desempenho no trabalho, observar como está a 
qualidade de vida do trabalhador. Caso ele não esteja bem de saúde ou com má qualidade de 
vida, poderá haver uma influência negativa na execução de suas demandas. Para Silva e De 
Marchi (1997): “A relação entre saúde e qualidade de vida parece óbvia: o próprio senso comum 
nos diz que ter saúde é a primeira e essencial condição para que alguém possa qualificar sua 
vida como de boa qualidade”. 
A palavra equipe pode ser definida como um conjunto de indivíduos que possuem 
habilidades complementares e que desempenham seus trabalhos de maneira integrada a fim de 
alcançar um dado projeto pelo qual todos são responsáveis (CHIAVENATO, 2004). Não é nada 
fácil para um ser humano viver de forma isolada, mas sim em constante interação com as outras 
pessoas. Para Chiavenato (2010), o trabalho em equipe dos indivíduos nas organizações é 
fundamental para o alcance dos objetivos e metas, tanto individuais quanto organizacionais. 
 De acordo com Longo (2014, p.82) “as equipes fazem sucesso porque garantem um 
ambiente onde as fraquezas podem ser equilibradas e as fortalezas individuais, multiplicadas”. 
O autor ressalta que as equipes podem ser vistas também como uma espécie de defesa em 
oposição às restrições individuais, como a falta de interesse, por exemplo, ou interesses 
particulares. 
Conforme explica a teoria da expectativa de Victor Vroom, as pessoas se motivam a 
trabalhar em ocasiões em que seus esforços levam a recompensas, possuindo a expectativa de 
que um nível maior de esforço levará a resultados superiores (MEGGINSON; MOSLEY; 
PIETRI JR, 1998). Quando os indivíduos são reconhecidos pelas suas capacidades, 
competências, empenho e resultados, há boas chances de que se desenvolvam como 
colaboradores voltados a encontrar novos métodos de encarar desafios, que vencem as 
dificuldades e estão constantemente dedicando-se a prováveis oportunidades que venham a 
aparecer (DEEPROSE, 1995). 
Em dadas circunstâncias um indivíduo pode demonstrar alto grau de eficiência e, desta 
forma, o líder pode lhe conceder maior autonomia. Porém, se o liderado cometer erros com 
certa frequência, o líder pode, temporariamente, proporcionar-lhe maior liberdade pessoal e 
menor autonomia de trabalho (CHIAVENATO, 2005). A participação dos colaboradores nas 
tomadas de decisões é capaz de elevar a confiança dos mesmos fazendo com que se sintam mais 
importantes dentro da organização. 
Bergamini (2008), ressalta que desempenhar a tarefa de um líder não é algo simples pois 
uma organização possui diferentes tipos de membros, com traços específicos, demandando 
certas habilidades, tais como: disciplina, respeito, paciência, compromisso e humildade. 
Partindo-se do conceito apontado por Chiavenato (2004), a comunicação é prezada como uma 
peça chave no quesito liderança. De acordo com o mesmo autor, a conduta e a performance dos 
liderados são afetadas pela clareza e pela exatidão da comunicação, e a dificuldade no ato de 
transmitir informações à equipe acabasendo um defeito que afeta a liderança. 
White defende que: 
A liderança envolve a cabeça e o coração e é tanto analítica quanto 
interpessoal. Ter discernimento para saber quando ser sangue-frio, racional e decisivo 
e quando ser sangue-quente, amável e participativo, é um grande desafio pessoal 
(WHITE, 2007, p.3). 
REFERÊNCIAS 
 
BERGAMINI, Cecília Whitaker. Motivação nas organizações. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2004. 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de vendas: uma abordagem introdutória. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2005. 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à administração de recursos humanos. 4. ed. São 
Paulo: Manole, 2010. 
 
DEEPROSE, Donna. Como valorizar e recompensar seus funcionários. Rio de Janeiro: 
Campus, 1995. 
 
LONGO, Rafael. O livro dos negócios. 1. ed. São Paulo: Globo Livros, 2014. 
 
MEGGINSON, Leon C; MOSLEY, Donald C; PIETRI JUNIOR, Paul H. Administração: 
conceitos e aplicações. 4. ed. São Paulo: Harbra, 1998. 
 
SILVA, M. A. D., & MARCHI, R. Saúde e qualidade de vida no trabalho. Rio de Janeiro: 
Best Seller. 1997. 
 
WHITE, B. J. A natureza da liderança. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

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