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Tríade Neonatal

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GEPAUNP 
Palestrantes – Mv. Msc. Maria Lúcia G. Lourenço (UNESP Botucatu) e 
Mv. Msc. Amanda Resende (UNP) 
Anotações por Renata Nunes. 
. 
 
 
[ 
 Não é considerada uma doença e sim uma síndrome, onde o animal irá apresentar 
sinais clínicos de uma causa base. Onde deve ser avaliado o quadro, estabilizar as 
alterações da tríade e a partir daí diagnosticar e tratar a etiologia da doença. 
! NEONATOS SEMPRE SÃO CONSIDERADOS CRIÍTICOS/ EMERGÊNCIA - ATENDIMENTO IMEDIATO. SÃO PACIENTES 
DELICADOS, SENSÍVEIS ONDE O MANEJO E ABORDAGEM APLICADOS DE FORMA ERRADA PODEM SER DECISIVOS 
A gestação felina e canina dura cerca de 2 meses, um período relativamente curto, onde este feto 
irá desenvolver a maturidade fisiológica intra e extrauterina. 
 A Tríade Neonatal é muito comum na rotina de atendimento aos neonatos. Consiste em um 
distúrbio metabólico que são reflexos da imaturidade do organismo desse indivíduo. 
Independente da etiologia da afecção que o neonato apresente, seu organismo vai resultar em 
TRÍADE. 
 
Pode acontecer precocemente em neonatos com de 2 dias de idade ocasionando na 
mortalidade geralmente por asfixia e hipóxia fetal; 
ou 
Uma mortalidade tardia onde neonatos 2 a 21 dias de idade aproximadamente, 
desenvolvem tríade por não terem ainda mecanismos de termorregulação, estoque 
glicêmico e manutenção hídrica. 
 
 
 
 
hipotermia
desidrataçãohipoglicemia
Tríade Neonatal 
 
! passou de 30 dias de idade já não é mais tão frequente – 
pois o filhote não se enquadra mais como neonato e supõe-se 
que já está mais desenvolvido e independente da mãe. 
GEPAUNP 
Palestrantes – Mv. Msc. Maria Lúcia G. Lourenço (UNESP Botucatu) e 
Mv. Msc. Amanda Resende (UNP) 
Anotações por Renata Nunes. 
. 
 
COMO OCORRE A DESIDRATAÇÃO? 
Qualquer causa que faça o filhote perder liquido e que não haja reposição, toda a hidratação 
deste neonato virá do leite! 
Pode ter inúmeras causas, como animal deprimido e sem reflexos, hipóxia no útero, hipóxia pós 
parto imediato, dentre outras... 
Logo pós parto uma situação bem presente na rotina é: 
Não tem estímulos positivos de respiração ou má adaptação do sistema cardiorrespiratório  
hipóxia  demora a mamar  desidratação 
 
COMO OCORRE A HIPOTERMIA? 
Sistema termorregulador ineficiente, superfície corpórea maior 
Hipotermia  fraqueza muscular  perda do reflexo de sucção  para de mamar  desidrata 
 desnutre – hipoglicemia  acaba gerando um ciclo vicioso 
 
HIPOGLICEMIA 
- Principal fonte de energia vinda do leite já está em falta; 
! A morbidade como o desinteresse da mãe intefere diretamente no desenvolvimento neonatal – 
avaliar a glicemia materna 
- Geralmente associada ao periodo pré parto 
- Possuem ainda imaturidade hepática, estoque baixo de glicogênio - que duram no máximo de 
2 a 3 horas pós nascer 
- consumo alto de glicose para se manter aquecido e sua própria nutrição 
- não consegue realizar gliconeogênese 
- possui a gordura marrom, estoque de mitocôndria nos grandes vasos mas que não serve para 
lhe suprir energeticamente. 
! Fornecimento de glicose pré parto ajuda a minimizar o efeito, podendo 
regularizar glicemia materna 
Trabalho de parto prolongado deve-se avaliar glicemia, cálcio materno e hidratação antes de 
administrar um equibólico como ocitocina 
Parto eutocico, entrega vaginal – esse filhotes logo em seguida estão na mãe mamando tem 
menos riscos 
GEPAUNP 
Palestrantes – Mv. Msc. Maria Lúcia G. Lourenço (UNESP Botucatu) e 
Mv. Msc. Amanda Resende (UNP) 
Anotações por Renata Nunes. 
. 
 
Parto distócico, entrega cesariana – mais complicado e maior chance de intercorrências por 
conta da manipulação, exposição a protocolo anestésico e a espera do retorno materno da 
anestesia e começar a mamada. Muitas vezes vem de um quadro de angustia fetal 
 Ideal fazer nos mais fraquinhos a dosagem e reposição de glicose 
 Pode haver indução hiperglicemia | utilização empírica 
 Retenção tubular de glicose acima do normal  Glicosúria  Desidratação 
 Não tem mecanismo desenvolvido de concentração urinária (poliurico) 
 ABAIXO DE 92 JÁ É CRITICO PRO FILHOTE 
 
DIABETES GESTACIONAL 
- fêmeas que desenvolvem diabetes durante a gravidez, geralmente terão filhotes maiores e 
perigo de parto distócico. 
- não é tão comum o diagnostico como em humanos por conta da ausência de exames que 
acompanhem toda a gravidez. 
 
O QUE PODE-SE AVALIAR QUANDO CHEGAR UM FILHOTE EM TRÍADE? 
- A queixa principal do tutor na maioria das vezes é a letargia do filhote, rejeição da mãe e a 
interrupção na ingestão do leite materno, hiporexia ou anorexia. 
- Avaliar os reflexos: sucção, reposicionamento - decúbito dorsal  ventral, reflexo da procura 
- Em relação a parâmetros para checar a desidratação, pode-se observar o ressecamento da 
mucosa oral e língua, além de verificar se houve perda de peso 
! Não dá pra avaliar pelo turgor cutâneo, um neonato que demonstra desidratação 
pelo turgor está tão crítico que rapidamente irá evoluir para CHOQUE. 
Pra entrar em choque hipovolemico, não precisa apresentar uma desidratação severa (12 a 13%) 
A composição corporal de um filhote é de 82% de líquido – em sua maior parte extracelular 
!! Orientar aos tutores que deve ser feito o acompanhamento do ganho ou perca de 
peso dos filhotes - a partir das 12, 24, diariamente até completarem 15 dias 
O ideal é que o ganho esteja dentro de 2 a 4g de kg/ peso antecipado de adulto 
Caso o animal não esteja ganhando peso  Retorno ao veterinario 
 Poucos exames pré natais realizados que poderiam evitar um neonato enfermo na 
ninhada. 
 O ideal seria acompanhamento da mãezinha com DOPPLER FETAL, USG 
ABDOMINAL, GLICEMIA, HEMOGRAMA E BIOQUIMICO 
 Retardo de crescimento uterino 
GEPAUNP 
Palestrantes – Mv. Msc. Maria Lúcia G. Lourenço (UNESP Botucatu) e 
Mv. Msc. Amanda Resende (UNP) 
Anotações por Renata Nunes. 
. 
 
 Usg 30 dias, 40 dias, 50 dias e termino da gestação – saberia o que esperar da 
ninhada e precaver/intermediar possíveis problemas. 
No puerpério, a fêmea irá se encontrar em balanço energético negativo por conta da supressão das 
necessidades do filhote 
TRATAMENTO 
Diagnosticar a causa base 
Pode ser: um traumatismo, infecção síndrome do leite toxico, mastite subclínica, alterações 
congênitas, costume de visualizar defeitos congênitos macroscópicos (fenda palatina, 
hidrocefalia, lábio leporino) mas podem ser ocultos ou microscópicos. 
EQUILIBRIO SEMPRE E CONHECER A FISIOLOGIA! 
1. Verificar se está em tríade – avaliar temperatura e glicemia 
2. De forma gradual e etapas 
3. Via de acesso – jugular ou intraóssea, preservar uma via para coleta | cefálica ou safena 
mais difícil, 
a via intraóssea exige maior expertise, treino. Tudo que faz IV pode ser feito IO 
 
4. Aquecimento de 1ºC por hora | sendo que o aquecimento deve ser proporcional a 
temperatura ótima do filhote.  aquecer rápido demais pode levar a vasodilatação e 
alterações hemodinâmicas 
 O filhote só atinge 38/ 39°C quando deixa de ser neonato as 4 semanas 
 Diluições administradas aquecidas com 1º acima da temperatura corpórea do 
paciente, exemplo se o animal está com 34°C deve ser fornecida a 35°C 
 
5. Fornecer soluções com base nos resultados da glicemia | Glicose 5%, glicose em bolos 
de fluido se estiver hipoglicêmico (4ml/ 100g de peso) | glicose 12,5% 
 
6. Estimular a micção pós reposição volêmica | ele está separado da mãe e não tem ela 
para estimular 
 
7. BOLHAS no equipo !  Óbito por embolia, por mínimo que seja. 
 
 
8. Se o animal não estiver muito deprimido (reflexos diminuídos porém não estão 
ausentes), pode ser utilizada a via SC, pois a absorção será lenta. O paciente irá 
recuperar e o risco dos extremos é menor (hipotermia, hipertermia, hiperhidratado e 
desidratado) 
! fluidoterapia enriquecida com 12,5% glicose não pode ser administrada pela via SC – 
NECROSE 
 
GEPAUNP 
Palestrantes– Mv. Msc. Maria Lúcia G. Lourenço (UNESP Botucatu) e 
Mv. Msc. Amanda Resende (UNP) 
Anotações por Renata Nunes. 
. 
 
9. CHOQUE HIPOVOLÊMICO E HIPÓXIA NÃO TEM SINAIS CLÍNICOS DE 
MECANISMO DE COMPENSAÇÃO – É uma linha tênue muito rápida, do choque pro 
óbito. Sempre nesses casos utilizar - Via Intravenosa ou Via intravenosa. 
10. Neonato não é um adulto em miniatura 
11. Temperatura 
TEMPERATURA IDEAL – deve ser avaliada de acordo a idade do paciente 
Primeiras horas  Nasce com a temperatura materna – 38° C 
1° semana  35°C 
2° semana  Entre 36° a 36,5° C 
 
3 semana  37°C 
 
4° semana  Deixa de ser neonato e passa a atingir os parâmetros de filhote entre 38 
e 39° 
 
Nem sempre todos os sinais estão presentes 
! NEONATO HIPOTÉRMICO NADA por via oral, diminuição do trânsito gastrointestinal 
- íleo paralitico, resultado o leite vai fermentar. Outra complicação pode ser 
regurgitação e aspiração dessa ingesta por via oral por conta do relaxamento dos 
esfíncteres cardia e pilórico. 
1 gota sublingual ok 
 Todo bolus de glicose concentrada deve ser seguido por outro com baixa concentração, 
senão pode haver descarga insulínica  efeito rebote 
MELHOR FORMA DE AQUECER 
- Vai depender da estrutura do local. Pode ser utilizado: 
- Aquecedor de ambiente 
- Incubadora  IDEAL porque controla a temperatura (29 – 30°) e também porque 
regulariza a umidade 
- Secador de cabelo – distância mínima e verificar a temperatura pela sua mão, se 
estiver quente pra você, com toda certeza estará quente pro neonato 
- Luvas ou Garrafa pets aquecidas 
- Colchoes térmicos  pode ocorrer queimaduras, pois alguns não tem ainda reflexo 
definido de reação. Além de que muitos colchões não tem uma regulação da emperatura 
adequada e distribuição por todo o colchão. Podendo concentrar a temperatura somente 
onde o neonato ou nem o próprio animal conseguir fazer peso suficiente para ativar o 
mecanismo de aquecimento do colchão. 
 
QUANTO TEMPO O NEONATO PODE FICAR SEM MAMAR PÓS PARTO SEM TER PROBLEMAS DE 
GLICEMIA ? JEJUM do neonato 2 horas, mais que isso induz a tríade 
 
TERAPÊUTICA – tomar cuidado com intoxicação 
GEPAUNP 
Palestrantes – Mv. Msc. Maria Lúcia G. Lourenço (UNESP Botucatu) e 
Mv. Msc. Amanda Resende (UNP) 
Anotações por Renata Nunes. 
. 
 
Pode ocorrer inúmeros quadros que sejam necessários a administração de antibióticos 
como - sepse neonatal, onfaloflebite , dermatite, conjuntivite com coleção de pus  e 
muitas delas são ocasionadas pela falha na transferência da imunidade passivar / 
colostro inadequado. 
Quando se deparar com um quadro assim recorra aos antibióticos mais antigos do 
mundo – penicilina e cefalosporinas – GESTANTES E FILHOTES 
Deve sempre tomar cuidado com administração dos fármacos, pois são de metabolismo 
hepático e excreção renal  neonato imaturidade dos sistemas 
Para isso se recomenda redução da dose de 30 a 50% do que seria para um animal adulto e 
aumentar intervalo entre doses 
NÃO  Antifúngico, corticoide, quinolonas, AINE – neonatos 
Analgésico  dipirona, redução de dose

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