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Doenças gengivais não induzidas por biofilme

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Turma 93 da Foufal
Periodontia
Universidade Federal de Alagoas - UFAL
Doenças gengivais não induzidas por 
biofilme
1 – Desordens Genéticas
Fibromatose Gengival Hereditária
• Definição
Crescimento fibroso acentuado do tecido gengival
• Causas
Mutação nos genes Son of Sevenless
• Características Clínicas
Fibrose gengival generalizada, alargamento de tuberosidades, livre
anterior/ gengiva inserida e retromolar almofadadas
• Diagnóstico
Histopatologia da biópsia excisional
2 – Infecções Específicas 
2.1 – Infecções bacterianas 
Doença Necrosante Periodontal
 Definição :
Abrange a gengivite necrosantes (NG) ; Periodontite necrosante (NP) ; estomatite necrosante (SN)
São graves lesões inflamatórias
 Causa :
Infecções bacterianas em pacientes com fatores de riscos subjacentes específicos (falta de higiene oral,
estresse, má nutrição , comprometimento do estado imunológico)
 Clínico:
Necrose das papilas, pode resultar em destruição tecidual com formação de cratera
 Diagnóstico :
Com perca de inserção o diagnóstico será de NP, lesões com ulcetacoes >1,0 cm da margem gengival –
diagnóstico clinico.
2 – Infecções Específicas 
2.1 – Infecções bacterianas 
Gonorreia
 Definição :
Infecção bateriana não associada a placa
 Causa :
Neisseria Gonorrhoeae
 Clínico :
Lesões inespecíficas com úlceras ardência em mucosa e pseudomembrana
branca com ou sem sintomas.
 Diagnóstico :
Identificação microbiológica de patógeno
2 – Infecções Específicas 
2.1 – Infecções bacterianas 
Síflis
 Definição:
infecções bacterianas não associada a placa
 Causa:
Treponema pallidum
 Característica clínica:
Vermelho ardente, edemaciado e muitas vezes doloros ou ulcerações,
assintomáticos ou manchas mucosas ou atípicas gengivite inflamada não ulcerada.
 Diagnostico :
Características clínicas combinadas comexame de campo escuro deesfregaço. As
reações sorológicas sãopresente após algumas semanas.
2 – Infecções Específicas 
2.1 – Infecções bacterianas 
Tuberculose
 Definição:
Doença infecto contagiosa e endêmica 
 Causa:
Mycobacterium tuberculosis
 Característica clinica:
Proliferação nodular ou papilar de tecidos gengival inflamado
 Diagnostico :
Biopsia mostrando granuloma com células gigantes multinucleadas
2 – Infecções Específicas 
2.1 – Infecções bacterianas 
Gengivite Estreptocócica
 Definição:
Infecção direta
 Causa:
Strains of streptococcus
 Característica clinica:
Gengivite aguda não associada a placa
 Diagnostico:
Biopsia combinada com exame microbiologico
2 – Infecções Específicas
2.2 – Infecções de Origem viral
Doença mão-pé-boca-boca
 Definição
Vesícula contagiosa comum.
 Causa
Coxsackie virus A 6, A 10 e A 16
 Características Clínicas
Pequenas vesículas que após a ruptura deixam úlceras revestidas com
fibrina
 Diagnóstico:
Características clínicas com lesões de pele e mucosa oral
2 – Infecções Específicas
2.2 – Infecções de Origem viral
Gengivostomatite Herpética Primária
 Causa
Tipos de vírus herpes simplex 1 e 2
 Características Clínicas
Gengivostomatite com quadro de grave manifestações
como dor, gengivite, ulcerações, edema e estomatite.
 Diagnósticos
Poucas ou muitas vesículas, que ao romper podem
coalescer e deixar úlceras revestidas com fibrina,
frequentemente extensão irregular Google imagens, 
2019
2 – Infecções Específicas
2.2 – Infecções de Origem viral
Herpes Simplex Recorrente Intraoral
 Causa
Tipos de vírus herpes simplex 1 e 2
 Características Clínicas
Aglomerado de pequenas úlceras dolorosas em gengiva e
palato duro
 Diagnósticos
Lesões características combinadas com histórico do paciente
Google imagens, 
2019
2 – Infecções Específicas
2.2 – Infecções de Origem viral
Varicella
 Causa
Vírus daVaricella Zoster
 Características Clínicas
Úlceras dolorosas unilaterais precedidas por
vesículas. As lesões coalescem para formar úlceras
irregulares
 Diagnóstico
Afeta segundo ou terceiro ramo do nervo
trigêmeo
2 – Infecções Específicas
2.2 – Infecções de Origem viral
Papiloma de células escamosas, condiloma 
acuminado, verruga vulgar e hiperplasia 
epitelial focal
 Definição
Lesões na mucosa oral causadas pelo HPV.
 Causa
PapilomaVírus Humano (HPV)
 Características Clínicas
Papilomatose exofítica assintomática, lesões verrucosas ou
planas
 Diagnóstico
Histopatologia das lesões removidas
2 – Infecções Específicas
2.3 – Infecções de Origem Fúngica
Candidose
 Definição:
 Infecção causada por um microorganismo comum na 
cavidade oral que também é um patógeno oportunista.
 Causa:
 Candida spp. (albicans).
 Caractrísticas clínicas
 A característica clínica mais comum é vermelhidão na 
gengiva inserida, normalmente com superfície granulosa. 
Lesões nodulares também podem ocorrer em casos mais 
incomuns.
 Dianóstico
 Cultura, esfregaço e biópsia.
2 – Infecções Específicas
2.3 – Infecções de Origem Fúngica
Histoplasmosis
 Definição
 Infecção causada pela inalação de esporos de um fungo 
que é encontrado frequentemente em fezes de pássaros 
e de morcegos
 Causa:
 Histoplasma capsulatum.
 Características clínicas:
 Lesões nodulares, papilares ou granulomatosas com 
perda de tecido, ulceração e dor.
 Dianóstico:
 Caracteristicas clinicas, exame histopatológico e 
cultura.
2 – Infecções Específicas
2.3 – Infecções de Origem Fúngica
Aspergilose 
 Definição
 A aspergilose é uma infecção que pode surgir após respirar esporos de 
mofo.
 Causa:
 Aspergillus spp.
 Características clínicas:
 Normalmente secundárias à infecções mais graves, em estágios mais graves pode ocorrer 
destruição dos processos alveolares e dos músculos faciais ao redor.
 Dianóstico:
 Caracteristicas clínicas, exame histopatológico e cultura.
3 – Condições e lesões inflamatórias e imunes
Definição
Agem nos tecidos gengivais para proteger contra o ataque microbiano e impedem os 
microrganismos de se disseminarem ou invadirem os tecidos, sendo, em alguns casos, 
prejudiciais ao periodonto.
REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE
Definição: Reação alérgica ao entrar em contato com a substância, normalmente 
hipersensibilidade tipo IV. Para mais pode ocorrer em apresentações clínicas variáveis, 
como formas eritematosa, erosiva e liquenóide.
Causa: Contato com o alérgeno.
Característica Clínica: Boca ardente também pode ser uma manifestação
GENGIVITE PLASMOCITÁRIA
Definição: Condição inflamatória que normalmente ocorre na região gengival 
anterior da maxila
Característica Clínica: Eritema generalizado e edema da gengiva adjacente, 
ocasionalmente acompanhado por queilite ou glossite.
(Imagem 1)
ERITEMA MULTIFORME
Definição: Reação de hipersensibilidade imunomediada por linfócitos T
Características Clínicas: Aparecimento de lesões do tipo alvo na pele 
frequentemente acompanhada por erosões ou bolhas envolvendo as mucosas 
bucal, genital, e ou ocular;
Causa: Infecção ou medicação
(Imagem 2)
IMAGEM 1
IMAGEM 2
REAÇÕES AUTOIMUNES
Definição: Reação alérgica ao entrar em contato com a substância, normalmente
hipersensibilidade tipo IV. Para mais pode ocorrer em apresentações clínicas variáveis,
como formas eritematosa, erosiva e liquenóide.
Causa: Contato com o alérgeno.
Característica Clínica: Boca ardente também pode ser uma manifestação
PÊNFIGO VULGAR
Definição: Doença autoimune vesiculobolhosa de peles e membranas mucosas
caracterizada por auto anticorpos contra principalmente desmogleinas dos
queratinócitos, com perda de adesão intercelular
Característica Clínica: bolhas intra-epiteliais em pele e membranas mucosas, devido a
auto anticorpos dirigidos contra antígenos de proteínas associadas a desmogleina 3,
apresentam lesões da mucosa oral, incluindo gengivais, podendo preceder
envolvimento da pele. Além disso, podem se manifestar com gengivite descamativa;
lesões precoces só aparecem raramente como um extenso eritema e erosões.
(Imagem 3)
PENFIGOIDE
Definição: distúrbios mucocutâneos causadas por auto-anticorposem relação a
antigénios de membrana basal, resultando na separação do epitélio do tecido
conjuntivo.
Característica Clínica: lesões descamativas da mucosa apresentando-se como áreas
intensamente eritematosas
(Imagem 4)
IMAGEM 3
IMAGEM 4
LÍQUEN PLANO
Definição: doença inflamatória crônica mediada por células T de etiologia
desconhecida, mas acredita-se que resulte de uma resposta imune anormal,
diagnosticado com base na presença de estrias de Wickham que produzem um padrão
de linhas irradiantes.
Características Clínicas:
➢Reticular: presença de pápulas lineares brancacentas que se entrelaçam e formam
um padrão de estriações reticulares em uma mucosa de coloração normal ou
levemente eritematosa. (Imagem 5)
➢Erosiva ou atróficas: área eritematosa, com variações de matizes avermelhados, a
depender da espessura epitelial e da intensidade do quadro inflamatório. (Imagem
6)
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
Definição: doença sistêmica reumática heterogênea autoimune
Características Clínicas: manifestações clínicas extremamente variadas e uma
patogênese diversa. Os sintomas são febre, emagrecimento, perda de apetite,
fraqueza e desânimo. Outros, específicos de cada órgão como hipertensão e/ou
problemas renais, dor articular e manchas na pele.
LÚPUS ERITEMATOSO DISCOIDE
Definição: doença crônica, autoimune que afeta o tecido conjuntivo. mais comum
em mulheres adultas; atinge geralmente áreas da pele expostas a luz solar, sendo mais
comum no rosto.
Características Clínicas: manchas arredondadas e avermelhadas com bordas bem
definidas, geralmente evoluem com vermelhidão e pigmentação nas bordas, seu
centro tende a ficar mais claro, como uma cicatriz atrofiada.
Diagnóstico (de ambas as formas do lúpus): Exame físico; exames de anticorpos,
incluindo teste de anticorpos antinucleares; hemograma completo.
IMAGEM 5 IMAGEM 6
MANIFESTAÇÕES ORAIS DO LÚPUS
GRANULOMATOSE OROFACIAL
Definição: qualquer condição caracterizada pela formação de múltiplos
nódulos ou granulomas nos tecidos moles.
Diagnóstico: O diagnóstico diferencial da região orofacial inclui um amplo
espectro de doenças. Na ausência de diagnóstico de doença de Crohn ou
sarcoidose, a doença é rotulada como granulomatose orofacial.
Características Clínicas: presença de nódulos ou granulomas
(Imagem 7)
DOENÇA DE CROHN
Definição: doença que envolve todo o trato gastrointestinal da boca até o
ânus. As lesões bucais são consideradas uma importante manifestação
extraintestinal
Diagnóstico: exame clínico, histórico do paciente, exames de sangue e
exames de imagem
Características Clínicas: “mucosa com aspecto de pedra da calçada”, úlceras
lineares profundas, hiperplasia gengival, aftas orais, queilite angular,
eritema perioral, entre outras
(Imagem 8)
SARCOIDOSE
Definição: doença granulomatosa multissistêmica de etiologia
desconhecida que geralmente apresenta adenopatias hilares bilaterais,
infiltrações pulmonares e lesões oculares e cutâneas.
Diagnóstico:
Características clínicas: lesões máculo-papulosas, nodulares, em placas,
eritêmato-acastanhadas, única ou múltiplas
IMAGEM 7
IMAGEM 8
IMAGEM 9
4 – Processos Reativos 
Epulide
• Epulide é um termo frequentemente aplicado a processos exofíticos originários da gengiva. O termo é 
inespecífico e a histopatologia é a base de um diagnóstico mais específico. Vários destes processos são 
lesões reativas, isto é, proliferação não neoplásicacom aparência clínica muito semelhante à neoplasia 
benignaproliferações tóxicas.
• Geralmente não há sintomas, emborapensa-se que os processos reativos representam um 
exageroresposta tecidual comprovada à irritação ou trauma local limitado, e eles são classificados de 
acordo com sua histologia.
• Epulides verdadeiros inclui :
1. Epulide fibroso (Hiperplasia fibrosa)
2. Granuloma fibroblástico calcificante
3. Granuloma piogênico (epulis vascular)
4. Granuloma periférico de células gigantes (ou central)
4 – Processos Reativos 
Hiperplasia Fibrosa 
 Definição:
Massas rosa exofíticas comuns de superfície lisa deconsistência fibrosa ligada à 
gengiva. 
 Causa:
Traumas decorrentes de ação de próteses dentárias removíveis, mal adaptadas, hábito 
de morder a mucosa e menos comumente acúmulo de biofilme dental
 Características clinicas:
O tamanho varia de pequenos a grandes processos tumorais com um diâmetro 
devários com lesões associadas a prótese: nódulo, geralmente bilobulados no fundo 
do de saco de vestíbulo com fissura central em contato direto com borda da 
prótesePodem apresentar formato achatado ( pólipos fibroepiteliais)
Lesões não associadas a prótese: apresentam-se na mucosa jugal, na linha de mordida.
 Diagnóstico: 
Biópsia e remoção de fatores irritativos causaiis ( substituição ou ajuste da prótese) 
orientação para abandono do hábito de morder a mucosa ou controle do biofilme e 
cálculos dentais
4 – Processos Reativos 
Granuloma Fibroblastico Calcificante
(Epules fibróide ossificante, fibroma ossificante periférico) Ocorre 
exclusivamente na gengiva. A lesão, embora geralmente menor que 1,5cm 
de diâmetro, pode atingir um tamanho maior e raramente causararação dos 
dentes adjacentes e reabsorção do canal cristalveolar.
 Causa: 
Proliferação de células mesenquimais com capacidade de deposição de 
colágeno, matriz óssea e estrutura mineralizadas semelhantes ao cemento
 Diagnóstico: 
Radiografias periapicais, exame anatomopatológico
 Características clinicas: 
Pápulas ou nódulos sesseis ou pediculados, de consistência filme, coloração 
geralmente semelhante a da mucosa normal e crescimento lento, por vezes 
exibindo áreas de ulceração com sintomatologia dolorosa
4 – Processos Reativos 
Granuloma Piogênico
 Definição:
O granuloma piogênico (granuloma telangiectático, pré-granuloma de Nancy, tumor na gravidez, 
epulis vascular) é bastante comum e mostra uma forte predileção pela gengiva,responsável por 75% de 
todos os casos . Quando ocorredurante a gravidez, a influência dos hormônios sexuais femininoS pode 
resultar em um comportamento biológico distinto de outros granulomas.
 Causa:
Acúmulo de biofilme bacteriano ou cálculo dental, para lesões em gengiva, ou traumatismo, para 
aquelas em outros sítios. 
 Diagnóstico:
Biópsia, geralmente excisional, além da remoção dos fatores irritativos causais, como biofilme e 
cálculos dentais, para as lesões gengivais. Nas demais localizações, deve-se remover o traumatismo 
associado.exame anatomopatológico.
 Características clinicas:
Lesões apresentam-se como pápulas ou nódulos sésseis ou pediculados, de consistência firme e 
coloração geralmente avermelhada, podendo exibir sangramento ao toque e áreas de ulceração, bem 
como sintomatologia dolorosa Frequentemente, as lesões gengivais surgem a partir da papila 
interdental vestibular, podendo se estender para a face lingual ou palatina Algumas lesões exibem 
crescimento rápido, podendo ser confundidas com neoplasias malignas.
4 – Processos Reativos 
Granuloma Periférico de Células Gigantes
 Definição:
Granuloma periférico de células gigantes (epulis de células gigantes, periférico granuloma reparativo de 
células gigantes) geralmente se desenvolve a partir gengiva marginal. O inchaço pode ser séssil ou 
pedunculada, às vezes ulcerada, e a aparência pode se assemelham a granulomas piogênicos.
 Causa:
Presença de numerosas células gigantes multinucleadas em meio a células mononucleares. As células gigantes 
exibem características de osteoclastos e, entre as células mononucleares, podem-se encontrar células 
osteoblásticas e precursoras de osteoclastos.
 Fatores irritativos locais podem estar associados
 Diagnóstico:
Biópsia e remoção dos possíveis fatores irritativos causais. exame anatomopatológico
 Características clinicas:
As lesões ocorrem exclusivamente na gengiva ou mucosa do rebordo alveolar edêntulopápula ou 
nódulo, séssil ou pediculado, de consistência firme, exibindo coloração geralmente azul-arroxeada, 
podendo mostrar áreas de ulceração. As lesõesgeralmente apresentam crescimento lento e, em 
alguns casos, o exame radiográfico pode mostrar reabsorção do osso alveolar subjacente, geralmente 
em forma de taça
5 – Neoplasias
5.1 – Pré-malígno
Leucoplasia
➢ Definição: é uma lesão pré-maligna que se apresenta de duas formas, a forma proliferativa (aumenta de 
tamanho) possui 70 a 100% de risco de se transformar em um carcinoma de células escamosas. Já a forma 
localizada (não aumenta de tamanho) possui 3 a 15% de se transformar em câncer.
➢ Causa: A maioria das lesões são decorrentes do tabagismo ou do uso do álcolol sendo que a associação dos dois 
potencializa o surgimento das lesões. Acredita-se que ela é formada por irritação crônica dos tecidos bucais seja 
através de irritação mecânica, dentes quebrados ou parcialmente destruídos pela cárie e próteses mal adaptadas 
ou irritantes químicos como os supracitados.
(O álcool interfere na permeabilidade da membrana plasmática das células, fazendo com que as substâncias tóxicas do tabaco entrem com 
maior facilidade nas células e assim interferindo em suas características genéticas, e com o tempo essas células sofram uma mutação e 
desenvolvem as células cancerígenas).
➢ Características clinicas: mancha ou placa branca com bordas irregulares, não removível por simples 
raspagem, com revestimento liso, ondulado ou superfície verrucosa.
➢ Diagnostico: Principalmente clínico, por sua aparência. Uma biópsia deve ser feita para investigar se sofreu 
transformação maligna.
(A leucoplasia pilosa, é uma doença muito diferente, que está associada a infecção por vírus (Eppstein-Barr ou HPV 16 ou 18) em pessoas 
com severa imunodeficiência, e não é considerada uma lesão pré-maligna).
5 – Neoplasias
5.1 – Pré-malígno
Eritroplasia
➢ Definição: é uma placa avermelhada em que não é possível 
diagnosticar clínica ou patologicamente como qualquer outra 
condição.
➢ Causa: pode estar associado a líquen plano.
➢ Características clinicas: lesão vermelha, brilhante, 
frequentemente demarcada, com a superfície abaixo da mucosa 
circundante.
➢ Diagnóstico: clínico e histopatológico, descartando outros 
diagnósticos.
5 – Neoplasias
5.2 – Malígno
➢ Características clinicas- gengiva frequentemente apresenta massas
exofíticas indolores, manchas de cor vermelho e branco ou ulcerações não
cicatrizantes envolvendo a gengiva queratinizada.
➢ Diagnostico: Clínico e histopatológico.
Carcinoma de Células Escamosas 
➢ Definição: câncer causado por um crescimento descontrolado de células escamosas 
anormais.
➢ Causa: a exposição crônica à luz solar, uso frequente de câmaras de bronzeamento 
artificial e possuir feridas na pele, já que o câncer pode aparecer em queimaduras, 
cicatrizes, úlceras, feridas mais antigas e em partes do corpo previamente expostas a 
raios-X ou a outros químicos.
5 – Neoplasias
5.2 – Malígno
➢ Causa: não existe uma causa única para todos os tipos de leucemia. Cada tipo de 
leucemia possui sua própria causa. Suspeita-se de ser causada por fatores diversos, dentro 
deles: herança genética, desencadeamento após contaminação por certos tipos de vírus, 
radiação, exposição à agentes mutagênicos, tratamento quimioterápico entre outros.
➢ Características clínicas: várias alterações, incluindo a palidez da mucosa oral, dor, 
petéquias e equimose, sangramento gengival e inchaço gengival devido à célula 
leucêmica, ulcerações e necrose na gengiva e mobilidade dentária, Imunossupressão 
devido a transformação maligna de produção de leucócitos na medula óssea, disfagia, 
paralisia facial e parestesia do rosto, lábios, língua e queixo e trismo pode ocorrer
➢ Diagnóstico: análise diferencial de células sanguíneas de sangue venoso, de osso e 
biópsia da medula
Leucemia 
Definição: câncer que se 
caracteriza pela proliferação 
descontrolada de células 
precursoras (blastos) dos 
glóbulos brancos na medula 
óssea e no sangue.
5 – Neoplasias
5.2 – Malígno
➢ Causa: é o resultado da desordem de células linfáticas
➢ Características clínicas: Inchaço gengival inespecífico pode ser a primeira 
manifestação de linfoma não-Hodgkin, mimetizando um abscesso periodontal ou 
granuloma piogênico.
➢ Diagnóstico: geralmente é feito através de biópsia de linfonodo (ou órgão 
acometido).
Linfoma
➢ Definição: é um câncer que começa nas células do sistema 
linfático. Existem dois tipos de linfomas, linfoma de 
Hodgkin e linfoma não-Hodgkin. Eles diferem entre si pelos 
tipos de células encontradas à microscopia, pelo comportamento 
biológico e pela resposta à terapia.
5 – Neoplasias
5.2 – Malígno
➢ Causa: é o linfoma associado a Epstein-barr vírus, um aumento de 
incidência é visto em pacientes imunocomprometidos.
➢ Características clínicas: inchaço dos gânglios linfáticos, em 
muitos casos verifica-se aumento de tamanho indolor dos gânglios 
linfáticos do pescoço e as pessoas podem sentir-se cansadas ou com 
prurido.
➢ Diagnóstico: Histopatologia da biópsia.
Linfoma de Hodgkin
Definição: câncer da parte linfática 
do sistema imunológico.
6- Doenças endócrinas, metabólicas e nutricionais
6.1 Deficiência de Vitaminas
DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D
 Definição
A insuficiência de vitamina D pode levar ao raquitismo que é uma doença 
generalizada do tecido ósseo.
 Causa
Os efeitos do raquitismo sobre os dentes incluem anomalias do 
desenvolvimento da dentina e do esmalte, erupc ̧a ̃o retardada e ma ́ posiça ̃o
dos dentes nas arcadas.
 Características
Na radiografia a ca ̂mara pulpar e o canal radicular apresentam-se largos. 
Os cornos pulpares estendem-se até a junc ̧a ̃o amelo – dentina ́ria. 
 Diagnóstico
Abcessos espontâneos, hipoplasia acentuada do amarelado para 
amarronzado do esmalte denta ́rio, ma ́ oclusa ̃o e doenc ̧as periodontais 
crônicas.
6- Doenças endócrinas, metabólicas e nutricionais
6.1 Deficiência de Vitaminas
DEFICIÊNCIA DE VITAMINA C (ESCORBUTO)
 Definição
O ácido ascórbico (vitamina C) é necessário para vários 
processos metabólicos no tecido conjuntivo, bem como na 
formação de catecolaminas. 
 Causa
Alterações no tecido conjuntivo metabolismo devido à falta 
de ácido ascórbico.
 Características
Na saúde gengival, a concentração de ácido ascórbico no 
fluido gengival gengival é maior do que no plasma
 Diagnóstico
Clinicamente, o escorbuto é caracterizado por sangramento 
gengival, ulceração, inchaço e dor, bem como por resposta 
imune deprimida.
 Definição: São consideradas traumáticas, uma vez que se originam devido a uma
irritação mecânica química, física e térmica existindo portando uma relação causa-efeito.
 Causas:
1. Injúria Química (clorexidina, cocaína, detergente do dentifrícios)
2. Injúria Física (abrasividade dos dentifrícios, força excessiva da escovação, má
adaptação das próteses móveis)
3. Injúria Térmica (café quente, pizza e queijo derretido)
 Características clínicas: caracterizam-se por úlceras superficiais, únicas, 
envoltas por eritema e membrana removível amarelada. Bordas brancas e 
hiperceratose podem ser observadas também em alguns casos.
 Diagnóstico: é feito através das informações colhidas na anamnese e exame
clínico
7 – Lesões traumáticas 7 – Lesões traumáticas
8 – Pigmentação Gengival
Melanose de Fumantes
 Definição
São pigmentações que ocorrem geralmente na gengiva vestibular 
anterior de pacientes fumantes inveterados.
 Causas
O uso frequente de fumo
 Características clínicas
Pigmentações por melanina leves e difusas de cor acastanhada.
 Diagnóstico
Observação clínica de manchas associadas ao relato de fumo pelo 
paciente
8 – Pigmentação Gengival
Pigmentações Relacionadas a Drogas
 Definição
Pigmentações causadas pelo uso de drogas ( medicamentos) que 
estimulam a produção de melanina pelos melanócitos.
 Causas
Acúmulo de melanina, depósitos de drogas ou metabólitos de drogas, 
síntese de pigmentos devido a influência de drogas ou deposição de 
metais, seguindo danos em vasos.
 Características clínicas
Variáveis e geralmente apresentammelanoses difusas
 Diagnóstico
Apresentação clínica dessas manchas associadas ao relato do paciente.
8 – Pigmentação Gengival
Pigmentações por Amálgama
 Definição
É a incorporação do amálgama na mucosa oral, resultando em 
pigmentações clinicamente evidentes
 Causas
Contaminação pelo pó do amálgama, presente nos fluidos orais em áreas 
de prévia abrasão. Pedaços de amálgama em sítios de exodontia e 
endodontia.
 Características clinicas
Máculas raramente elevadas que podem apresentar coloração preta, azul 
ou cinza. As bordas podem ser bem definidas, irregulares ou difusas.
 Diagnóstico
Observação clínica das pigmentações
Referências
 HOLMSTRUP, Palle; PLEMONS, Jacqueline; MEYLE, Joerg. Non–plaque‐induced
gingival diseases. Journal of clinical periodontology, v. 45, p. S28-S43, 2018.
 ZANGRANDO, Mariana Schutzer Ragghianti et al. Fibromatose gengival hereditária: 
relato de caso clínico. Revista Periodontia, v. 18, n. 3, p. 40-45, 2008.

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